Esta miniatura pertence à colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
Pouco mais haverá a dizer sobre as várias evoluções do Lancia Delta, como tal aconselho a consulta aos vários posts que dediquei ao Delta.
No entanto há sempre informação mais específica que diz respeito a cada Lancia Delta e à equipa que o utilizou. Neste caso é um Lancia Delta HF Integrale “Deltona” que foi utilizado pelo piloto português Jorge Bica no ano de 1993.
Jorge Bica, irmão de Carlos Bica (4 vezes campeão nacional, 1988 a 1991, sempre em Lancia Delta), foi o melhor português no Rali de Portugal de 1993 ao terminar na 8ª posição. Seria também em 1993 que Jorge Bica conquistaria, ao volante do “Deltona”, o seu único título de Campeão Nacional de Ralis.
O Rali de Portugal de 1993 tinha, como sempre, a aliciante disputa entre as equipas nacionais pelo título de melhor português na prova, isto está claro para além da luta entre os pilotos internacionais pela vitória final. E nesta discussão particular entre as equipas nacionais, Jorge Bica assumia-se, com o Lancia Delta, como um dos principais candidatos à conquista do primeiro lugar entre os portugueses. Jorge Bica não teve um rali fácil visto que sofreu alguns problemas mecânicos, que foram sendo resolvidos, mas a oposição não aproveitou esse facto e no final o objectivo foi alcançado. O primeiro lugar entre os pilotos nacionais serviu também para Jorge Bica conquistar o título de campeão nacional de ralis de 1993.
Assim, a miniatura de hoje é alusiva ao Lancia Delta HF Integrale com o qual Jorge Bica conquistou o (8º) lugar de melhor português no Rali de Portugal de 1993. Esta oitava posição foi também a melhor que Jorge Bica conseguiu em todas as suas participações no Rali de Portugal.
(continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1993)
A oitava prova do ano disputou-se na Nova Zelândia e assistiu-se à estreia vitoriosa da Subaru e de Colin McRae (escocês). Efectivamente, a Subaru e Colin McRae vinham fazendo bons ralis prevendo-se que a primeira vitória estaria já no horizonte. Os franceses, François Delecour (Ford) e Didier Auriol (Toyota), ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O finlandês Juha Kankkunen (Toyota) vence os dois ralis seguintes (Mil Lagos e Austrália) sendo Ari Vatanen (finlandês) o segundo classificado em ambos os ralis. Mas no Rali dos Mil Lagos, Ari Vatanen, que estreava o novo Subaru Impreza 555, foi um opositor temível para Kankkunen. Auriol foi o terceiro na Finlândia enquanto que na Austrália foi Delecour que fechou o podio.
Delecour e Kankkunen eram agora os principais candidatos ao título embora o finlandês estivesse em vantagem. Delecour necessitava vencer os dois ralis seguintes, San Remo e Catalunho, e esperar para ver o que acontecia no RAC, prova onde não participaria. Delecour tem um início de rali muito forte mas uma saída de estrada leva-o ao abandono. Assim não aproveitou o facto de Kankkunen não participar no San Remo e ficou quase sem hipóteses para alcançar o título. A vitória foi para um desconhecido, o italiano Gianfranco Cunico em Ford Escort.
No Rali da Catalunha, Kankkunen sentenciou o campeonato ao terminar na terceira posição e sagrar-se campeão mundial pela quarta vez. Delecour dominou e venceu o rali com Auriol na segunda posição.
No RAC, Juha Kankkunen confirma o título conquistado em Espanha e vence de forma categórica a prova inglesa, que foi disputada sobre neve e gelo e sem pneus de pregos.
O campeonato de pilotos ficou assim organizado: 1º Kankkunen (135 pontos e 4 vitórias); 2º Delecour (112 pontos e 3 vitórias); 3º Delecour (92 pontos e 1 vitória).
Nos construtores, a Toyota sagrou-se campeã no RAC com 145 pontos e 7 vitórias, a Ford ficou com o segundo lugar com 145 pontos e 4 vitórias.
Pouco mais haverá a dizer sobre as várias evoluções do Lancia Delta, como tal aconselho a consulta aos vários posts que dediquei ao Delta.
No entanto há sempre informação mais específica que diz respeito a cada Lancia Delta e à equipa que o utilizou. Neste caso é um Lancia Delta HF Integrale “Deltona” que foi utilizado pelo piloto português Jorge Bica no ano de 1993.
Jorge Bica, irmão de Carlos Bica (4 vezes campeão nacional, 1988 a 1991, sempre em Lancia Delta), foi o melhor português no Rali de Portugal de 1993 ao terminar na 8ª posição. Seria também em 1993 que Jorge Bica conquistaria, ao volante do “Deltona”, o seu único título de Campeão Nacional de Ralis.
O Rali de Portugal de 1993 tinha, como sempre, a aliciante disputa entre as equipas nacionais pelo título de melhor português na prova, isto está claro para além da luta entre os pilotos internacionais pela vitória final. E nesta discussão particular entre as equipas nacionais, Jorge Bica assumia-se, com o Lancia Delta, como um dos principais candidatos à conquista do primeiro lugar entre os portugueses. Jorge Bica não teve um rali fácil visto que sofreu alguns problemas mecânicos, que foram sendo resolvidos, mas a oposição não aproveitou esse facto e no final o objectivo foi alcançado. O primeiro lugar entre os pilotos nacionais serviu também para Jorge Bica conquistar o título de campeão nacional de ralis de 1993.
Assim, a miniatura de hoje é alusiva ao Lancia Delta HF Integrale com o qual Jorge Bica conquistou o (8º) lugar de melhor português no Rali de Portugal de 1993. Esta oitava posição foi também a melhor que Jorge Bica conseguiu em todas as suas participações no Rali de Portugal.
(continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1993)
A oitava prova do ano disputou-se na Nova Zelândia e assistiu-se à estreia vitoriosa da Subaru e de Colin McRae (escocês). Efectivamente, a Subaru e Colin McRae vinham fazendo bons ralis prevendo-se que a primeira vitória estaria já no horizonte. Os franceses, François Delecour (Ford) e Didier Auriol (Toyota), ficaram em segundo e terceiro lugar, respectivamente.
O finlandês Juha Kankkunen (Toyota) vence os dois ralis seguintes (Mil Lagos e Austrália) sendo Ari Vatanen (finlandês) o segundo classificado em ambos os ralis. Mas no Rali dos Mil Lagos, Ari Vatanen, que estreava o novo Subaru Impreza 555, foi um opositor temível para Kankkunen. Auriol foi o terceiro na Finlândia enquanto que na Austrália foi Delecour que fechou o podio.
Delecour e Kankkunen eram agora os principais candidatos ao título embora o finlandês estivesse em vantagem. Delecour necessitava vencer os dois ralis seguintes, San Remo e Catalunho, e esperar para ver o que acontecia no RAC, prova onde não participaria. Delecour tem um início de rali muito forte mas uma saída de estrada leva-o ao abandono. Assim não aproveitou o facto de Kankkunen não participar no San Remo e ficou quase sem hipóteses para alcançar o título. A vitória foi para um desconhecido, o italiano Gianfranco Cunico em Ford Escort.
No Rali da Catalunha, Kankkunen sentenciou o campeonato ao terminar na terceira posição e sagrar-se campeão mundial pela quarta vez. Delecour dominou e venceu o rali com Auriol na segunda posição.
No RAC, Juha Kankkunen confirma o título conquistado em Espanha e vence de forma categórica a prova inglesa, que foi disputada sobre neve e gelo e sem pneus de pregos.
O campeonato de pilotos ficou assim organizado: 1º Kankkunen (135 pontos e 4 vitórias); 2º Delecour (112 pontos e 3 vitórias); 3º Delecour (92 pontos e 1 vitória).
Nos construtores, a Toyota sagrou-se campeã no RAC com 145 pontos e 7 vitórias, a Ford ficou com o segundo lugar com 145 pontos e 4 vitórias.