Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo – Os Carros Míticos (fasc. nº 51).
O francês Henri Pescarolo foi um piloto bastante eclético tendo participado em várias categorias do desporto automóvel ao longo da sua carreira: desde a Formula 1, passando pelo Sportprotótipos (ver post sobre o Matra MS 670B das 24 Horas de Le Mans de 1973), correndo no Dakar e até nos ralis.
Em 1966 Henri Perscarolo participa no Rali de Monte Carlo ao volante de um Matra Djet 5 S. Contudo a sorte não sorriu à Matra e a equipa formada por dois Djet 5 S, o de Pescarolo e o de Johnny Servoz-Gavin, foram forçados a abandonar o rali. No ano seguinte a Matra voltou a participar no Monte Carlo e desta vez Pescarolo conseguiu terminar a prova, na 47ª posição; o outro Matra teve que desistir. A miniatura hoje apresentada representa o Matra Djet 5 S de Henri Pescarolo no Rali de Monte Carlo de 1966.
O Matra Djet 5 S dispunha de um motor Renault Gordini de 1108 cc que debitava 70 cv às 4000 rpm. O chassis era de construção tubular; a transmissão era traseira com uma caixa manual de 4 velocidades. O Matra Djet era essencialmente um pequeno coupé cujas características se adaptavam melhor aos circuitos.
Na década de 1950, René Bonnet e Charles Deutsch foram os sócios fundadores da sociedade DB (iniciais dos seus nomes). No início dos anos sessenta a sociedade foi desfeita e em 1962 René Bonnet lançou o Djet I, que era um pequeno coupé equipado com um motor Renault Gordini; o projecto foi desenvolvido em associação com a Renault que fornecia os motores e as caixas de velocidades. Este pequeno desportivo teve sucesso e seguiram-se mais alguns modelos: o Djet II, III e IV. A sociedade Matra, que inicialmente apoiara Bonnet, produzia as carroçarias (de material plástico reforçado com fibra de vidro) dos Djet. Nessa época a Matra produzia principalmente componentes para aerodinâmica e mísseis teleguiados. Em meados de 1964 a empresa de Bonnet encontrava-se em dificuldades financeiras e a Matra assumiu os activos da Bonnet. Deste modo a Matra entrava na indústria e competição automóvel criando uma nova sociedade: a Matra Sports. O Djet V apresentado em 1964 passou a designar-se Matra Djet V, no qual se baseou o Matra Djet V S. No ano seguinte a Matra abandonou a numeração romana e optou pelos algarismos árabes, assim o Matra Djet V S passou a ser Matra Djet 5 S. Em 1966 o emblema de René Bonnet deixou de ser utilizado e a Matra adoptou um novo logótipo, formado por duas flechas estilizadas e cruzadas. Fonte fasc. Nº 51 Rallye Monte-Carlo – Os carros míticos.
O francês Henri Pescarolo foi um piloto bastante eclético tendo participado em várias categorias do desporto automóvel ao longo da sua carreira: desde a Formula 1, passando pelo Sportprotótipos (ver post sobre o Matra MS 670B das 24 Horas de Le Mans de 1973), correndo no Dakar e até nos ralis.
Em 1966 Henri Perscarolo participa no Rali de Monte Carlo ao volante de um Matra Djet 5 S. Contudo a sorte não sorriu à Matra e a equipa formada por dois Djet 5 S, o de Pescarolo e o de Johnny Servoz-Gavin, foram forçados a abandonar o rali. No ano seguinte a Matra voltou a participar no Monte Carlo e desta vez Pescarolo conseguiu terminar a prova, na 47ª posição; o outro Matra teve que desistir. A miniatura hoje apresentada representa o Matra Djet 5 S de Henri Pescarolo no Rali de Monte Carlo de 1966.
O Matra Djet 5 S dispunha de um motor Renault Gordini de 1108 cc que debitava 70 cv às 4000 rpm. O chassis era de construção tubular; a transmissão era traseira com uma caixa manual de 4 velocidades. O Matra Djet era essencialmente um pequeno coupé cujas características se adaptavam melhor aos circuitos.
Na década de 1950, René Bonnet e Charles Deutsch foram os sócios fundadores da sociedade DB (iniciais dos seus nomes). No início dos anos sessenta a sociedade foi desfeita e em 1962 René Bonnet lançou o Djet I, que era um pequeno coupé equipado com um motor Renault Gordini; o projecto foi desenvolvido em associação com a Renault que fornecia os motores e as caixas de velocidades. Este pequeno desportivo teve sucesso e seguiram-se mais alguns modelos: o Djet II, III e IV. A sociedade Matra, que inicialmente apoiara Bonnet, produzia as carroçarias (de material plástico reforçado com fibra de vidro) dos Djet. Nessa época a Matra produzia principalmente componentes para aerodinâmica e mísseis teleguiados. Em meados de 1964 a empresa de Bonnet encontrava-se em dificuldades financeiras e a Matra assumiu os activos da Bonnet. Deste modo a Matra entrava na indústria e competição automóvel criando uma nova sociedade: a Matra Sports. O Djet V apresentado em 1964 passou a designar-se Matra Djet V, no qual se baseou o Matra Djet V S. No ano seguinte a Matra abandonou a numeração romana e optou pelos algarismos árabes, assim o Matra Djet V S passou a ser Matra Djet 5 S. Em 1966 o emblema de René Bonnet deixou de ser utilizado e a Matra adoptou um novo logótipo, formado por duas flechas estilizadas e cruzadas. Fonte fasc. Nº 51 Rallye Monte-Carlo – Os carros míticos.