Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo - Os Carros Míticos – Fasc. nº 46.
A Fiat esteve ou está quase sempre envolvida nos ralis, umas vezes empenhada em vencer nas categorias principais das provas como foi com o Fiat 131, outras vezes indirectamente com a outra marca do grupo (Lancia) e em outras ocasiões apenas numa determinada categoria que não a principal. Houve, no passado, outras situações em que a Fiat colocou, ao mesmo tempo, no Mundial de Ralis não só equipas com carros para atacar o objectivo principal como equipas com carros de menor expressão competitiva para competir com veículos de igual capacidade de marcas rivais (Ford, Renault, Peugeot e Volkswagen). Um desses momentos da Fiat foi em finais da década de 70 com o Fiat Ritmo do Grupo 2.
O Fiat Ritmo, lançado no Salão de Turim de 1978, serviu de base para a marca italiana desenvolver uma versão de competição para os ralis e assim disputar o Grupo 2 contra o Ford Fiesta, o Renault 5 Alpine, o Volkswagen Golf GTi e o Peugeot 104 ZS. Como sempre a Fiat deixou ao cargo da Abarth para desenvolver a versão de competição.O Fiat Ritmo marcou na marca o momento em que se deixou de designar os modelos por números optando pelos nomes. Outra mudança verificada relaciona-se com a sua estética que era diferente do que se concebia na altura pela Fiat: “mais radical com novas linhas, muito diferentes das formas clássicas da marca italiana”. In fasc. nº 46 da colecção Rallye Monte-Carlo.
Apesar de ser diferente do que se concebia na marca italiana, o Fiat Ritmo teve a sua carroçaria montada sobre a plataforma do 128. O motor era um 4 cilindros em linha, colocado na frente em posição transversal, com 1498 cc. A versão desportiva debitava 165 cv às 7600 rpm. A tracção era dianteira com uma caixa de 5 velocidades. Como era um veículo de tracção dianteira mais leve e mais manobrável adaptava-se bastante bem em condições de aderência precárias.
A estreia do Fiat Ritmo aconteceu na Volta à Itália de 1978, com o objectivo de preparar o carro para o Rali de Monte Carlo de 1979. Como curiosidade, nesta estreia do Ritmo participaram piloto da F1, como Riccardo Patrese e Jody Scheckter. Patrese venceu o Grupo 2 e terminou em quinto da classificação geral. In fasc. nº 46 da colecção Rallye Monte-Carlo.
A miniatura representa o Fiat Ritmo do Grupo 2 no Rali de Monte Carlo de 1979. O piloto foi o italiano Attilio Bettega; um outro Ritmo foi entregue ao sueco Per Eklund.
A luta pela vitória no Grupo 2 incluía também os Renault Alpine e os Ford Fiesta, veículos com menos de 1600 cc e de tracção dianteira. Infelizmente para os homens da Fiat os dois Ritmo não terminaram esta edição do Monte Carlo. Attilio Bettega desde o início se viu confrontado com problemas de aquecimento no motor e acabou por abandonar com a junta da cabeça queimada, por outro lado o seu colega de equipa, Per Eklund, andou muito perto do líder do Grupo 2 (Guy Fréquelin num Renault 5 Alpine) mas também acabou por ser vítima de problemas no motor que ditaram a sua desistência. Attilio Bettega voltaria participar no Rali de Monte Carlo de 1980 e de 1981 com o Fiat Ritmo: em 1980 terminou a prova em 6º lugar e em 2º do Grupo 2 (o vencedor do Grupo 2 foi Per Eklund num Volksvagen Golf), em 1981 não terminou o rali.
Attilio Bettega nasceu em Itália a 19 de Fevereiro de 1953. A sua estreia foi em 1972 mas a primeira prova do mundial foi no Rali de Sanremo de 1978 com um Lancia Stratos. Bettega sempre esteve ligado ao Grupo Fiat, como tal ao longo da sua carreira apenas conduziu carros da Fiat e da Lancia: Fiat 131, Fiat Ritmo, Lancia Stratos e Lancia 037. Attilio Bettega nunca venceu nenhum rali do mundial mas era tido como uma das esperanças do desporto automóvel italiano e mundial. Participou em apenas 26 ralis do mundial tendo obtido como melhor resultado um segundo lugar no Rali de Sanremo de 1984 ao volante do Lancia 037. Foi, também, ao volante de um Lancia 037 que Attilio Bettega viria a sofrer um grave acidente na Volta à Córsega de 1985 que infelizmente o vitimaria a 2 de Maio de 1985. Para além do segundo lugar obtido no Sanremo de 1984, Attilio Bettega registou na sua curta carreira mais 5 terceiros lugares. A sua melhor classificação no Campeonato do Mundo foi o 5º lugar em 1984 com 49 pontos.
A Fiat esteve ou está quase sempre envolvida nos ralis, umas vezes empenhada em vencer nas categorias principais das provas como foi com o Fiat 131, outras vezes indirectamente com a outra marca do grupo (Lancia) e em outras ocasiões apenas numa determinada categoria que não a principal. Houve, no passado, outras situações em que a Fiat colocou, ao mesmo tempo, no Mundial de Ralis não só equipas com carros para atacar o objectivo principal como equipas com carros de menor expressão competitiva para competir com veículos de igual capacidade de marcas rivais (Ford, Renault, Peugeot e Volkswagen). Um desses momentos da Fiat foi em finais da década de 70 com o Fiat Ritmo do Grupo 2.
O Fiat Ritmo, lançado no Salão de Turim de 1978, serviu de base para a marca italiana desenvolver uma versão de competição para os ralis e assim disputar o Grupo 2 contra o Ford Fiesta, o Renault 5 Alpine, o Volkswagen Golf GTi e o Peugeot 104 ZS. Como sempre a Fiat deixou ao cargo da Abarth para desenvolver a versão de competição.O Fiat Ritmo marcou na marca o momento em que se deixou de designar os modelos por números optando pelos nomes. Outra mudança verificada relaciona-se com a sua estética que era diferente do que se concebia na altura pela Fiat: “mais radical com novas linhas, muito diferentes das formas clássicas da marca italiana”. In fasc. nº 46 da colecção Rallye Monte-Carlo.
Apesar de ser diferente do que se concebia na marca italiana, o Fiat Ritmo teve a sua carroçaria montada sobre a plataforma do 128. O motor era um 4 cilindros em linha, colocado na frente em posição transversal, com 1498 cc. A versão desportiva debitava 165 cv às 7600 rpm. A tracção era dianteira com uma caixa de 5 velocidades. Como era um veículo de tracção dianteira mais leve e mais manobrável adaptava-se bastante bem em condições de aderência precárias.
A estreia do Fiat Ritmo aconteceu na Volta à Itália de 1978, com o objectivo de preparar o carro para o Rali de Monte Carlo de 1979. Como curiosidade, nesta estreia do Ritmo participaram piloto da F1, como Riccardo Patrese e Jody Scheckter. Patrese venceu o Grupo 2 e terminou em quinto da classificação geral. In fasc. nº 46 da colecção Rallye Monte-Carlo.
A miniatura representa o Fiat Ritmo do Grupo 2 no Rali de Monte Carlo de 1979. O piloto foi o italiano Attilio Bettega; um outro Ritmo foi entregue ao sueco Per Eklund.
A luta pela vitória no Grupo 2 incluía também os Renault Alpine e os Ford Fiesta, veículos com menos de 1600 cc e de tracção dianteira. Infelizmente para os homens da Fiat os dois Ritmo não terminaram esta edição do Monte Carlo. Attilio Bettega desde o início se viu confrontado com problemas de aquecimento no motor e acabou por abandonar com a junta da cabeça queimada, por outro lado o seu colega de equipa, Per Eklund, andou muito perto do líder do Grupo 2 (Guy Fréquelin num Renault 5 Alpine) mas também acabou por ser vítima de problemas no motor que ditaram a sua desistência. Attilio Bettega voltaria participar no Rali de Monte Carlo de 1980 e de 1981 com o Fiat Ritmo: em 1980 terminou a prova em 6º lugar e em 2º do Grupo 2 (o vencedor do Grupo 2 foi Per Eklund num Volksvagen Golf), em 1981 não terminou o rali.
Attilio Bettega nasceu em Itália a 19 de Fevereiro de 1953. A sua estreia foi em 1972 mas a primeira prova do mundial foi no Rali de Sanremo de 1978 com um Lancia Stratos. Bettega sempre esteve ligado ao Grupo Fiat, como tal ao longo da sua carreira apenas conduziu carros da Fiat e da Lancia: Fiat 131, Fiat Ritmo, Lancia Stratos e Lancia 037. Attilio Bettega nunca venceu nenhum rali do mundial mas era tido como uma das esperanças do desporto automóvel italiano e mundial. Participou em apenas 26 ralis do mundial tendo obtido como melhor resultado um segundo lugar no Rali de Sanremo de 1984 ao volante do Lancia 037. Foi, também, ao volante de um Lancia 037 que Attilio Bettega viria a sofrer um grave acidente na Volta à Córsega de 1985 que infelizmente o vitimaria a 2 de Maio de 1985. Para além do segundo lugar obtido no Sanremo de 1984, Attilio Bettega registou na sua curta carreira mais 5 terceiros lugares. A sua melhor classificação no Campeonato do Mundo foi o 5º lugar em 1984 com 49 pontos.