Esta miniatura é da marca Vitesse.
Os irmãos franceses Panizzi venceram por duas vezes consecutivas o Campeonato Francês de Ralis. Gilles Panizzi era o piloto e o seu irmão Hervé era o co-piloto. O Peugeot 306 Maxi foi o carro que utilizaram para conquistar esses dois títulos. A miniatura que hoje apresento é o Peugeot 306 Maxi dos irmãos Panizzi na versão do Rali do Corte Inglês (rali integrante do Campeonato Europeu de 1998), cuja prova venceram. Esta miniatura da Vitesse está muito bem detalhada, quer no exterior como no interior, e os seus decalques ainda se encontram em boas condições, apesar dos anos que já têm (tenho esta miniatura à uns 10 anos).
O Peugeot 306 Maxi apenas dispunha de tracção dianteira, com uma caixa sequencial de 7 velocidades. Pesava 960 kg e tinha uma potência de 280 cv às 8700 rpm. O motor, de posição dianteira, era um 4 cilindros de 1998 cc.Gilles Panizzi nasceu a 19 de Setembro de 1965 em França. Estreou-se no mundial de ralis em 1990 no Rali de Monte Carlo com um Lancia Delta Integrale. Venceu 7 ralis; a sua primeira vitória aconteceu no Rali da Córsega de 2000 com um Peugeot 206 WRC. Como disse anteriormente, Panizzi sagrou-se campeão francês em duas ocasiões (1996 e 1997) com o Peugeot 306 Maxi. A particularidade do Peugeot 306 Maxi era o facto de ser um Kit Car. E o que eram os Kit Car?
Os Kit Car foram carros de uma categoria secundária dos ralis que há 9 anos atrás chegaram a fazer sombra aos WRC. Começo por explicar, um pouco resumidamente, que os Kit Car eram carros de ralis que apenas dispunham de duas rodas motrizes, as dianteiras, tinham uma cilindrada máxima de 2 litros, não podiam ter turbocompressor e tinham de respeitar um peso mínimo de 960 quilos. Os motores podiam ser preparados sem limitações, bem como muitos dos outros componentes. Assim bastava às marcas ter um modelo de tracção dianteira com um motor de 2 litros do qual fabricassem 2500 unidades para que pudesse ser desenvolvido como Kit Car.
Os irmãos franceses Panizzi venceram por duas vezes consecutivas o Campeonato Francês de Ralis. Gilles Panizzi era o piloto e o seu irmão Hervé era o co-piloto. O Peugeot 306 Maxi foi o carro que utilizaram para conquistar esses dois títulos. A miniatura que hoje apresento é o Peugeot 306 Maxi dos irmãos Panizzi na versão do Rali do Corte Inglês (rali integrante do Campeonato Europeu de 1998), cuja prova venceram. Esta miniatura da Vitesse está muito bem detalhada, quer no exterior como no interior, e os seus decalques ainda se encontram em boas condições, apesar dos anos que já têm (tenho esta miniatura à uns 10 anos).
O Peugeot 306 Maxi apenas dispunha de tracção dianteira, com uma caixa sequencial de 7 velocidades. Pesava 960 kg e tinha uma potência de 280 cv às 8700 rpm. O motor, de posição dianteira, era um 4 cilindros de 1998 cc.Gilles Panizzi nasceu a 19 de Setembro de 1965 em França. Estreou-se no mundial de ralis em 1990 no Rali de Monte Carlo com um Lancia Delta Integrale. Venceu 7 ralis; a sua primeira vitória aconteceu no Rali da Córsega de 2000 com um Peugeot 206 WRC. Como disse anteriormente, Panizzi sagrou-se campeão francês em duas ocasiões (1996 e 1997) com o Peugeot 306 Maxi. A particularidade do Peugeot 306 Maxi era o facto de ser um Kit Car. E o que eram os Kit Car?
Os Kit Car foram carros de uma categoria secundária dos ralis que há 9 anos atrás chegaram a fazer sombra aos WRC. Começo por explicar, um pouco resumidamente, que os Kit Car eram carros de ralis que apenas dispunham de duas rodas motrizes, as dianteiras, tinham uma cilindrada máxima de 2 litros, não podiam ter turbocompressor e tinham de respeitar um peso mínimo de 960 quilos. Os motores podiam ser preparados sem limitações, bem como muitos dos outros componentes. Assim bastava às marcas ter um modelo de tracção dianteira com um motor de 2 litros do qual fabricassem 2500 unidades para que pudesse ser desenvolvido como Kit Car.
Temos que recuar até 1993 para encontrar a origem dos Kit Car. A responsabilidade foi da Renault, que descontente por não conseguir vencer nos campeonatos nacionais, nomeadamente o de França, resolveu pedir à FIA a criação de uma nova categoria nos ralis baseada nos modelos de grande série e que permitisse às marcas que não dispunham de modelos de tracção às quatro rodas motrizes, e sem os grandes custos envolvidos nos carros do Grupo A, competir com algumas hipóteses nos campeonatos nacionais. Obviamente o primeiro modelo de um Kit Car foi o da Renault, o Clio Maxi. No Rali de Monte Carlo de 1995 o francês Jean Ragnotti terminou no sétimo lugar com um Clio Maxi. Depois da Renault, outras marcas surgiram com os seus modelos Kit Car: Peugeot, Seat, Skoda, Ford, Volkswagen e Nissan. E assim nos anos seguintes os Kit Car passaram a participar nos ralis do campeonato mundial mas sem colocarem em dúvida o domínio dos carros do Grupo A. Posteriormente os Kit Car serviram de inspiração para a FIA criar os carros do WRC que substituíram os do Grupo A em 1997. E nesse mesmo ano os Kit Car causaram os primeiros sustos aos modelos WRC dominantes. Gilles Panizzi num Peugeot 306 Maxi chegou a liderar o Rali da Catalunha de 1997 à frente dos WRC. Acabou por ficar no 3º lugar mas ficava o aviso que estes pequenos carros podiam criar algumas dificuldades às marcas dominantes. No Rali da Córsega, Gilles Panizzi volta a surpreender e repete o terceiro lugar da Catalunha. Ora ficou provado que um carro mais leve (960 kg) apenas de tracção dianteira, de motor aspirado e com uma preparação livre podia fazer frente aos WRC (mais pesados 1230 kg, com motor turbo e de quatro rodas motrizes) nos ralis de asfalto. A concretização destes pressupostos estaria para vir nos anos seguintes, conforme vou explicar no próximo post.