Esta miniatura é da marca Minichamps.
Em 1982, o piloto finlandês Keke Rosberg conseguiu, com o Williams FW08 sem turbo e num conturbado campeonato, sagrar-se Campeão do Mundo com apenas uma vitória.
O Williams FW08, concebido por Patrick Head e Niel Oatley, seguia a linhas orientadoras dos modelos anteriores. O Williams FW08, que era mais leve que o FW07B e utilizava o motor Ford Cosworth, estreava no quinto GP do ano (Bélgica) quando já existia a noção de que no futuro quem não tivesse um motor turbo iria ficar para trás. Rosberg diria que “é uma frustração não dispor de um motor turbo, mas não posso me queixar. Afinal, um automóvel Cosworth pode ser competitivo em quase todos os circuitos, inclusive os mais rápidos, como considero ter demonstrado, ao colocar o FW08 na pole-position do GP da Grã-Bretanha, em Brands Hatch”.
Keke Rosberg foi contratado pela Williams para a temporada de 1982, substituindo o australiano Alan Jones (Campeão do Mundo em 1980), que abandonou a Formula 1 no final de 1981. Rosberg iria ser companheiro de Carlos Reutemann (argentino). Mas, Reutemann (que seria o primeiro piloto da Williams para 1982) resolve abandonar, inesperadamente, a Formula 1 após a segunda prova do ano, no Brasil. Desta forma Rosberg assume o papel de primeiro piloto na Williams quase sem nada ter feito para isso. A Williams depois contrata Derek Daly para formar equipa com Rosberg.
Keke Rosberg tinha começado a carreira na Formula 1 em 1978 na Theodore (GP da Africa do Sul). Ainda nesse ano guiou para a ATS, muda para a Wolf e termina o ano na ATS novamente. Em 1979 faz 8 GP’s pela Wolf. Os resultados destas participações foram muito fracos. Para o ano de 1980, Rosberg consegue um contrato para a Fittipaldi, equipa de Emerson Fittipaldi. Logo na primeira corrida do ano, na Argentina, Rosberg consegue o seu melhor resultado do ano, um terceiro lugar. Foi o primeiro pódio de Rosberg e da Fittipaldi (Emerson conseguiria nesse ano outro terceiro lugar). Apenas volta a pontuar uma vez mais em 1980. Em 1981 mantêm-se na Fittipaldi mas os resultados são piores e não pontua. A Williams contrata Rosberg em 1982, onde se mantêm durante quatro anos, até 1985. Em 1986 corre pela McLaren, tendo como colega Alain Prost, mas a motivação já não era a mesma e Rosberg apercebeu-se que tinha feito a troca na pior altura porque a Williams já era então a força dominante. Batido constantemente por Prost, Rosberg resolve por um ponto final à sua carreira na Formula 1 no fim de 1986. Não foi um virtuoso mas a sua forma de pilotar era espectacular, embora por vezes ineficaz. Ainda me lembro de algumas corridas de 1985 em que Rosberg abusava do seu estilo de pilotar do tipo “de berma à berma”. Campeão do Mundo em 1982, venceu 5 GP’s e obteve 5 pole-postions e 3 melhores voltas.
Em 1982, o piloto finlandês Keke Rosberg conseguiu, com o Williams FW08 sem turbo e num conturbado campeonato, sagrar-se Campeão do Mundo com apenas uma vitória.
O Williams FW08, concebido por Patrick Head e Niel Oatley, seguia a linhas orientadoras dos modelos anteriores. O Williams FW08, que era mais leve que o FW07B e utilizava o motor Ford Cosworth, estreava no quinto GP do ano (Bélgica) quando já existia a noção de que no futuro quem não tivesse um motor turbo iria ficar para trás. Rosberg diria que “é uma frustração não dispor de um motor turbo, mas não posso me queixar. Afinal, um automóvel Cosworth pode ser competitivo em quase todos os circuitos, inclusive os mais rápidos, como considero ter demonstrado, ao colocar o FW08 na pole-position do GP da Grã-Bretanha, em Brands Hatch”.
Keke Rosberg foi contratado pela Williams para a temporada de 1982, substituindo o australiano Alan Jones (Campeão do Mundo em 1980), que abandonou a Formula 1 no final de 1981. Rosberg iria ser companheiro de Carlos Reutemann (argentino). Mas, Reutemann (que seria o primeiro piloto da Williams para 1982) resolve abandonar, inesperadamente, a Formula 1 após a segunda prova do ano, no Brasil. Desta forma Rosberg assume o papel de primeiro piloto na Williams quase sem nada ter feito para isso. A Williams depois contrata Derek Daly para formar equipa com Rosberg.
Keke Rosberg tinha começado a carreira na Formula 1 em 1978 na Theodore (GP da Africa do Sul). Ainda nesse ano guiou para a ATS, muda para a Wolf e termina o ano na ATS novamente. Em 1979 faz 8 GP’s pela Wolf. Os resultados destas participações foram muito fracos. Para o ano de 1980, Rosberg consegue um contrato para a Fittipaldi, equipa de Emerson Fittipaldi. Logo na primeira corrida do ano, na Argentina, Rosberg consegue o seu melhor resultado do ano, um terceiro lugar. Foi o primeiro pódio de Rosberg e da Fittipaldi (Emerson conseguiria nesse ano outro terceiro lugar). Apenas volta a pontuar uma vez mais em 1980. Em 1981 mantêm-se na Fittipaldi mas os resultados são piores e não pontua. A Williams contrata Rosberg em 1982, onde se mantêm durante quatro anos, até 1985. Em 1986 corre pela McLaren, tendo como colega Alain Prost, mas a motivação já não era a mesma e Rosberg apercebeu-se que tinha feito a troca na pior altura porque a Williams já era então a força dominante. Batido constantemente por Prost, Rosberg resolve por um ponto final à sua carreira na Formula 1 no fim de 1986. Não foi um virtuoso mas a sua forma de pilotar era espectacular, embora por vezes ineficaz. Ainda me lembro de algumas corridas de 1985 em que Rosberg abusava do seu estilo de pilotar do tipo “de berma à berma”. Campeão do Mundo em 1982, venceu 5 GP’s e obteve 5 pole-postions e 3 melhores voltas.
No GP da Áustria, a Brabham provou que a táctica das paragens nas boxes podia funcionar com sucesso. Riccardo Patrese (italiano), que liderou metade da corrida, conseguiu manter essa liderança durante a paragem nas boxes. Mas o seu Brabham BMW sofreu uma quebra no motor. Alain Prost (francês) assumiu a liderança mas o seu Renault acabou por ter problemas a cinco voltas do fim. Elio de Angelis (italiano) fica na primeira posição mas com Rosberg (Williams) colado à traseira do Lotus do italiano, fazendo tudo para o ultrapassar. Foi um dos mais emocionantes finais de corrida. De Angelis bateu Rosberg por 0,125 segundos. Foi a primeira vitória de Elio de Angelis na Formula 1. A Lotus ao fim de quatro anos voltava a vencer um GP.
O GP da Suíça voltou à Formula 1 depois de 28 anos de ausência. Mas a prova realizou-se em Dijon (França) porque a Suíça tinha proibido as corridas de automóveis no país devido ao acidente ocorrido nas 24 Horas de Le Mans em 1955.
O GP da Suíça foi dominado por Prost (Renault) mas na penúltima volta foi ultrapassado por Rosberg (Williams), que venceu a corrida. Prost foi segundo e Lauda o terceiro. Rosberg venceu a sua primeira corrida na Formula 1 e assumia a liderança no campeonato.
A Ferrari contrata Mário Andretti (ítalo-americano) para fazer as duas últimas corridas do ano. No GP de Itália Andretti faz a pole-position mas apenas termina em terceiro lugar. O francês René Arnoux (Renault) domina e vence a prova italiana. Arnoux já tinha assinado pela Ferrari para o ano de 1983. Patrick Tambay (Ferrari) ficou em segundo lugar.
Ao chegar à última corrida do ano, em Las Vegas (EUA), Keke Rosberg (Williams) era o primeiro com 42 pontos e Watson era o terceiro com 33 pontos. Didier Pironi (belga) era o segundo com 39 pontos mas desde que sofreu o acidente no GP da Alemanha que estava afastado das corridas sem previsão de retorno, como tal, não podia lutar pelo título. Então apenas Rosberg e Watson tinha hipóteses de conquistar o título, com vantagem para o finlandês da Williams. Para Watson a tarefa era difícil, Rosberg não podia pontuar e Watson tinha que vencer o GP.
Nas marcas, a Ferrari ainda podia ser alcançada pela McLaren mas tinha que terminar nas duas primeira posições, o que se previa também difícil.
Keke Rosberg fez uma prova cautelosa terminado em quinto lugar e sagrou-se Campeão do Mundo. Watson apenas consegue o segundo lugar. A surpresa veio da Tyrrell. Michele Alboreto (italiano) consegue a vitória após muitas voltas de domínio de Prost (Renault). Alboreto vence pela primeira vez na Formula 1 e a equipa de Ken Tyrrell voltava às vitórias quatro anos depois.
Rosberg foi o primeiro com 44 pontos, seguido de Watson e Pironi com 39 pontos. A Ferrari sagrou-se campeã com 74 pontos e a McLaren ficou em segundo lugar com 69 pontos. A Williams terminou o campeonato na quarta posição com 58 pontos.
O campeão de 1982 foi o que conquistou menos pontos na história da Formula 1 e apenas venceu uma vez. Foi também o campeonato que teve mais pilotos a vencer GP’s. Onze: com duas vitórias (Prost, Watson, Pironi, Arnoux e Lauda), com uma vitória (Patrese, Piquet, Rosberg, Tambay, De Angelis e Alboreto). Sete equipas venceram Gp’s: McLaren (4), Renault (4), Ferrari (3), Brabham (2), Lotus (1), Williams (1) e Tyrrell (1).
Os pilotos do Williams FW08 em 1982 foram: Keke Rosberg e Derek Daly.
Vitórias: 1 (K. Rosberg: 1)
Pole-position: 1 (K. Rosberg: 1)
Melhor volta : 0