Esta miniatura é da marca Onyx.
O Minardi M189 de Pierluigi Martini de 1989 foi a terceira miniatura que adquiri, juntamente com o Lotus 101 e o Ferrari 250 LM, na tal papelaria que já referi nos posts sobre essas duas miniaturas.
A equipa Minardi partiu, em 1989, para a sua quinta temporada na Formula 1 com o carro do ano anterior. Os engenheiros responsáveis pelo novo Minardi M189 foram Aldo Costa e Nigel Cowperthwaite mas o M189 só ficou pronto para a 4ª corrida do ano, no México. O motor foi o mesmo do ano anterior, o Ford Cosworth. Assim como se manteve o fornecedor dos pneus, a Pirelli. Quanto aos pilotos, manteve-se a mesma dupla de pilotos de 1988, o italiano Pierluigi Martini e o espanhol Luís Perez Sala. Apenas com uma pequena alteração, o piloto italiano Paolo Barilla substituiu Martini no GP do Japão.
Em 1988, a Minardi tinha conseguido os primeiros pontos do seu historial. E seria no ano de 1989 que a Minardi obteria um pequeno momento de glória na sua história. Foi no GP de Portugal que Pierluigi Martini e a Minardi chegaram pela primeira vez à liderança de um GP, foi apenas uma volta. Até 2005, ano em que a Minardi “fechou as portas”, nunca mais nenhum Minardi voltou a liderar uma corrida na Formula 1, nem Martini voltaria a ocupar o primeiro lugar durante um GP.
A Minardi ficou em 10º lugar com 6 pontos, Pierluigi Martini ficou em 14º lugar com 5 pontos e Luis Perez Sala foi o 26º com 1 ponto.
Pierluigi Martini nasceu a 23 de Abril de 1961. Martini participou em 118 GP na Formula 1. Estreou-se na Formula 1 no GP do Brasil em 1985 juntamente com a sua equipa de sempre, a Minardi. É o piloto da Minardi com mais Gp’s. Martini fez 102 corridas pela Minardi e 16 pela Dallara. Conseguiu 18 pontos (16 pela Minardi e 2 pela Dallara). Os melhores resultados foram dois quartos lugares. Não fez nenhuma pole-position mas partiu uma vez da segunda posição da grelha de partida (EUA em 1990). A última corrida aconteceu em 1995 no GP da Alemanha.
1989 – O Campeonato (continuação)
No GP da Alemanha, Ayrton Senna (McLaren) vence mas o seu colega de equipa e rival Alain Prost fica na segunda posição, minimizando as perdas para o brasileiro.
No GP da Hungria, Nigel Mansell (Ferrari) volta a vencer, depois da vitória no primeiro GP do campeonato. Senna fica em segundo lugar e Prost é apenas o quarto.
A McLaren obteve a sua quarta dobradinha da temporada ao vencer na Bélgica. Senna foi o primeiro e Prost o segundo. Senna vinha a recuperar a desvantagem pontual para Prost mas os GP’s seguintes seriam fatais para as aspirações do brasileiro na tentativa de chegar ao título.
Efectivamente, os dois GP’s seguintes, Itália e Portugal, foram nefastos para Senna que somou duas desistências, enquanto o seu rival, Prost, conseguiu uma vitória (Itália) e um segundo lugar (Portugal). O austríaco Gerhard Berger (Ferrari), que ainda não tinha pontuado até essa altura, conseguiu um segundo lugar em Itália e venceu o GP de Portugal. Ayrton Senna desistiu em Portugal devido a um polémico acidente entre Nigel Mansell… e isto após ter sido mostrada a bandeira preta a Mansell, que se manteve em pista várias voltas até ao momento em que provocou um acidente quando tentava ultrapassar Senna… Nesta altura as relações entre Senna e Prost já tinham atingido um tal ponto de saturação que o francês já tinha manifestado a sua intenção de deixar a McLaren no fim do campeonato e já se sabia que iria para a Ferrari para fazer equipa com Mansell, enquanto que Berger fazia o caminho contrário, rumo à McLaren.
Devido a estes acontecimentos, Ayrton Senna via-se obrigado a vencer as restantes corridas para se sagrar campeão pela segunda vez. Senna venceu o GP de Espanha, Berger foi o segundo e Prost o terceiro.
A duas corridas para o fim do campeonato, no GP do Japão, aconteceu aquilo que todos já sabem e que fez gastar rios de tinta. Senna fez a pole-position mas foi Prost quem assumiu a liderança da corrida. Os dois McLarens andaram sempre juntos, a diferença entre eles não chegou a ser mais do que 5 segundos. Até que à 46ª volta, Senna, ao chegar á ultima chicane do circuito, tenta passar Prost mas o francês fecha a porta e os dois McLarens colidem e ficam parados nas escapatória da pista. Prost abandona o seu McLaren enquanto o brasileiro ficou à espera dos comissários, que ao empurrarem o carro para o tirarem da situação perigosa em que se encontrava, aproveita o balanço e põe o motor a trabalhar e parte novamente para a pista. Entretanto o italiano Alessandro Naninni (Benetton) tinha assumido a liderança mas Senna ainda foi a tempo de parar nas boxes para reparar o bico o carro, recuperar a primeira posição e cortar a linha de chegada na liderança. Contudo, Senna foi desclassificado porque deveria ter entrado na pista pelo local onde saiu e não ter seguido em frente. E com isto, gerou-se a controvérsia... que dura até hoje! A manobra de Prost foi premeditada ou não? Acho que ninguém sabe até hoje, os fãs de Senna dizem uma coisa e os fãs de Prost dizem o contrário…o que ficou definido nesse momento foi a conquista do título por parte de Alain Prost. Foi o seu tri-campeonato. Bem, já me esquecia, Alessandro Naninni foi declarado o vencedor e assim venceu pela primeira vez na Formula 1. Riccardo Patrese e Thierry Boutsen, ambos em Williams, ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
O GP da Austrália serviu para cumprir calendário. Com os títulos já decididos, a corrida foi disputada debaixo de chuva e foi novamente Thierry Boutsen (Williams) quem saiu vencedor, tal como no Canadá. Nannini foi o segundo e Patrese o terceiro.
Prost venceu o campeonato com 76 pontos (4 vitórias) e Senna ficou em segundo lugar com 60 pontos (7 vitórias). A McLaren venceu o campeonato de construtores com 141 pontos (11 vitórias) seguida da Williams com 77 pontos (2 vitorias)
Os pilotos do Minardi M189 em 1989 foram: Pierluigi Martini, Luís Perez Sala e Paollo Barilla.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 0
O Minardi M189 de Pierluigi Martini de 1989 foi a terceira miniatura que adquiri, juntamente com o Lotus 101 e o Ferrari 250 LM, na tal papelaria que já referi nos posts sobre essas duas miniaturas.
A equipa Minardi partiu, em 1989, para a sua quinta temporada na Formula 1 com o carro do ano anterior. Os engenheiros responsáveis pelo novo Minardi M189 foram Aldo Costa e Nigel Cowperthwaite mas o M189 só ficou pronto para a 4ª corrida do ano, no México. O motor foi o mesmo do ano anterior, o Ford Cosworth. Assim como se manteve o fornecedor dos pneus, a Pirelli. Quanto aos pilotos, manteve-se a mesma dupla de pilotos de 1988, o italiano Pierluigi Martini e o espanhol Luís Perez Sala. Apenas com uma pequena alteração, o piloto italiano Paolo Barilla substituiu Martini no GP do Japão.
Em 1988, a Minardi tinha conseguido os primeiros pontos do seu historial. E seria no ano de 1989 que a Minardi obteria um pequeno momento de glória na sua história. Foi no GP de Portugal que Pierluigi Martini e a Minardi chegaram pela primeira vez à liderança de um GP, foi apenas uma volta. Até 2005, ano em que a Minardi “fechou as portas”, nunca mais nenhum Minardi voltou a liderar uma corrida na Formula 1, nem Martini voltaria a ocupar o primeiro lugar durante um GP.
A Minardi ficou em 10º lugar com 6 pontos, Pierluigi Martini ficou em 14º lugar com 5 pontos e Luis Perez Sala foi o 26º com 1 ponto.
Pierluigi Martini nasceu a 23 de Abril de 1961. Martini participou em 118 GP na Formula 1. Estreou-se na Formula 1 no GP do Brasil em 1985 juntamente com a sua equipa de sempre, a Minardi. É o piloto da Minardi com mais Gp’s. Martini fez 102 corridas pela Minardi e 16 pela Dallara. Conseguiu 18 pontos (16 pela Minardi e 2 pela Dallara). Os melhores resultados foram dois quartos lugares. Não fez nenhuma pole-position mas partiu uma vez da segunda posição da grelha de partida (EUA em 1990). A última corrida aconteceu em 1995 no GP da Alemanha.
1989 – O Campeonato (continuação)
No GP da Alemanha, Ayrton Senna (McLaren) vence mas o seu colega de equipa e rival Alain Prost fica na segunda posição, minimizando as perdas para o brasileiro.
No GP da Hungria, Nigel Mansell (Ferrari) volta a vencer, depois da vitória no primeiro GP do campeonato. Senna fica em segundo lugar e Prost é apenas o quarto.
A McLaren obteve a sua quarta dobradinha da temporada ao vencer na Bélgica. Senna foi o primeiro e Prost o segundo. Senna vinha a recuperar a desvantagem pontual para Prost mas os GP’s seguintes seriam fatais para as aspirações do brasileiro na tentativa de chegar ao título.
Efectivamente, os dois GP’s seguintes, Itália e Portugal, foram nefastos para Senna que somou duas desistências, enquanto o seu rival, Prost, conseguiu uma vitória (Itália) e um segundo lugar (Portugal). O austríaco Gerhard Berger (Ferrari), que ainda não tinha pontuado até essa altura, conseguiu um segundo lugar em Itália e venceu o GP de Portugal. Ayrton Senna desistiu em Portugal devido a um polémico acidente entre Nigel Mansell… e isto após ter sido mostrada a bandeira preta a Mansell, que se manteve em pista várias voltas até ao momento em que provocou um acidente quando tentava ultrapassar Senna… Nesta altura as relações entre Senna e Prost já tinham atingido um tal ponto de saturação que o francês já tinha manifestado a sua intenção de deixar a McLaren no fim do campeonato e já se sabia que iria para a Ferrari para fazer equipa com Mansell, enquanto que Berger fazia o caminho contrário, rumo à McLaren.
Devido a estes acontecimentos, Ayrton Senna via-se obrigado a vencer as restantes corridas para se sagrar campeão pela segunda vez. Senna venceu o GP de Espanha, Berger foi o segundo e Prost o terceiro.
A duas corridas para o fim do campeonato, no GP do Japão, aconteceu aquilo que todos já sabem e que fez gastar rios de tinta. Senna fez a pole-position mas foi Prost quem assumiu a liderança da corrida. Os dois McLarens andaram sempre juntos, a diferença entre eles não chegou a ser mais do que 5 segundos. Até que à 46ª volta, Senna, ao chegar á ultima chicane do circuito, tenta passar Prost mas o francês fecha a porta e os dois McLarens colidem e ficam parados nas escapatória da pista. Prost abandona o seu McLaren enquanto o brasileiro ficou à espera dos comissários, que ao empurrarem o carro para o tirarem da situação perigosa em que se encontrava, aproveita o balanço e põe o motor a trabalhar e parte novamente para a pista. Entretanto o italiano Alessandro Naninni (Benetton) tinha assumido a liderança mas Senna ainda foi a tempo de parar nas boxes para reparar o bico o carro, recuperar a primeira posição e cortar a linha de chegada na liderança. Contudo, Senna foi desclassificado porque deveria ter entrado na pista pelo local onde saiu e não ter seguido em frente. E com isto, gerou-se a controvérsia... que dura até hoje! A manobra de Prost foi premeditada ou não? Acho que ninguém sabe até hoje, os fãs de Senna dizem uma coisa e os fãs de Prost dizem o contrário…o que ficou definido nesse momento foi a conquista do título por parte de Alain Prost. Foi o seu tri-campeonato. Bem, já me esquecia, Alessandro Naninni foi declarado o vencedor e assim venceu pela primeira vez na Formula 1. Riccardo Patrese e Thierry Boutsen, ambos em Williams, ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
O GP da Austrália serviu para cumprir calendário. Com os títulos já decididos, a corrida foi disputada debaixo de chuva e foi novamente Thierry Boutsen (Williams) quem saiu vencedor, tal como no Canadá. Nannini foi o segundo e Patrese o terceiro.
Prost venceu o campeonato com 76 pontos (4 vitórias) e Senna ficou em segundo lugar com 60 pontos (7 vitórias). A McLaren venceu o campeonato de construtores com 141 pontos (11 vitórias) seguida da Williams com 77 pontos (2 vitorias)
Os pilotos do Minardi M189 em 1989 foram: Pierluigi Martini, Luís Perez Sala e Paollo Barilla.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 0