Esta miniatura pertence à colecção American Cars (fascículo nº 2) da Planeta DeAgostini.
O Dodge Charger de 1972 representou o fim da versão muscle cars do modelo Charger que ficava agora com uma versão de coupé de luxo. O elevado consumo de combustível numa época em que os combustíveis subiam para preços nunca vistos teve uma grande influência no fim deste tipo de carros.
Assim o Charger de 1972 vinha equipado com um motor dianteiro longitudinal a gasolina, de 8 cilindros em V, com 7204 cc que debitava 360 cv de potência, atingindo os 228 km/h de velocidade máxima. O Dodge Charger era um carro com mais de 5 metros de comprimento (5,21 m) e com quase 2 metros de largura (1,95 m). Pesava 1721 kg e a capacidade do depósito era de 79 litros. Uma das características do Charger era a opção entre uma dianteira com faróis retráteis ou com faróis visíveis. As versões do Doddge Charger de 1972 variavam entre Charger Coupé, Charger Coupé Hartop, Charger SE, Charger Rallye Coupé e Charger Rallye. O Dodge Charger que tinha sido apresentado em 1966 e em 197 ia já na terceira geração (1971 a 1974).
E agora um pouco da história da marca Dodge: os fundadores foram dois irmãos, John e Horace Dodge, que em 1900 criaram a empresa Dodge Brothers para produzir e fornecer peças à recente indústria automóvel. O crescimento da empresa e a boa fama dos componentes que forneciam levaram a que os irmãos Dodge se aventurassem com fabricantes de automóveis. O primeiro modelo surgiu em 1914: o Model 30, que foi um sucesso de vendas. Quando Jonh morreu em janeiro de 1920, o seu irmão Horace entrou em depressão e devido ao álcool acabaria por morrer em dezembro desse mesmo ano, vítima de uma cirrose. As viúvas passaram a responsabilidade da gestão da empresa a Frederick Haynes, que era colaborador dos irmãos Dodge quase desde o início. Em 1925 a empresa foi adquirida por Dillon, Read and Co., uma empresa de investimentos que indicou como gestor o banqueiro E. G. Wilmer, que manteve Haynes como presidente. Ainda nesse ano a Dodge adquiriu 51% das acções do fabricante de camiões Graham Brothers. Três anos mais tarde, a Chrysler Corporation compraria a marca Dodge.
Fonte: fascículo nº2 da colecção American Cars que acompanha a miniatura.
Video da miniatura do McLaren M23 de Emerson Fittipaldi no GP de Espanha de 1974. Fittipaldi viria a sagrar-se campeão em 1974 com 3 vitórias (GP’s do Brasil, Bélgica e Canadá) obtendo 55 pontos. Esta miniatura pertence à colecção da Altaya “Lendas Brasileiras do Automobilismo” (Fasc. Nº 9).
NOTA: o vídeo tem um erro meu; menciono que o Emerson Fittipaldi venceu o GP de Espanha de 1974 com o McLaren M23 quando na realidade ficou em 3º lugar. Desde já agradeço ao Gattamelata que me chamou à atenção do erro.
NOTA: Faz hoje 15 anos que iniciei o blog 4 Rodinhas, precisamente a 5 de Setembro de 2006. Quinze anos se passaram e o blog continua, com menos postagens mas com a mesma paixão pelo colecionismo, neste caso de miniaturas automóveis à escala 1/43. Grande abraço a todos os que ao longo destes anos por aqui passaram. Bem haja.
Esta miniatura pertence à colecção da Salvat Formula 1 The Car Collection (Fasc. Nº 2).
A Mercedes regressou à Formula 1 em 2010, precisamente 55 anos desde a sua última temporada em 1955, e passados 4 anos, em 2014 sagrava-se campeã mundial e o seu piloto Lewis Hamilton (inglês) vencia o campeonato pela segunda vez (Hamilton tinha sido campeão em 2008 pela McLaren).
O modelo da Mercedes que foi utilizado neste ano de 2010 foi o Mercedes F1 W05 Hybrid, desenhado por Paddy Lowe, Aldo Costa e Mike Elliot. O motor era obviamente Mercedes estava colocado na posição posterior, longitudinal. O motor Mercedes PU106A Hybrid V6 turbo, com 4 válvulas por cilindro, debitava 760 cavalos de potência às 15000 rpm. A caixa
de velocidades semiautomática era Mercedes com 8 velocidades. e os pneus eram da Pirelli. Para a temporada de 2014 estabeleceram-se novas regras que impunham a propulsão híbrida, mediante unidades de potência compostas de motores térmicos turbo e sistemas de recuperação de energia. Durante a temporada, cada carro poderia usar no máximo cinco unidades de propulsão, portanto, cada uma delas deveria ter pelo menos 4000 quilómetros de duração. A
parte elétrica da unidade de potência era formada por um sistema de recuperação de energia chamado ERS (Energy Recorery System), acoplado ao KERS, que já era utilizado desde 2009. O ERS era uma fonte suplementar de energia. O seu funcionamento era complexo: a unidade ERS absorvia o calor dissipado pelo turbocompressor nos gases de descarga por um aparelho elétrico conhecido como Heat Motor Generator Unit. Essa energia era transformada em eletricidade e armazenada em baterias, deixando-a disponível para utilização por um sistema complementar chamado Kinetic Motor Generator Unit. Este, por sua vez, estava conectado com o sistema de transmissão para liberar a potência suplementar, sem novas dispersões. O KERS recuperava a energia liberada como calor nas travagens. A adoção desses sistemas também determinou a presença de novos dispositivos eletrónicos capazes de administrar a travagem das rodas traseiras, pois a maior potência das unidades ERS utilizadas até então havia dificultado consideravelmente a regulação da força gerada na travagem. In fascículo nº 2 pág. 3 e 4.
A equipa de pilotos da Mercedes manteve-se inalterada relativamente ao ano anterior: Nico Rosberg (alemão) ia para a sua quinta temporada na equipa enquanto Lewis Hamilton iniciava a sua segunda temporada na equipa alemã.
A miniatura apresentada representa o Mercedes F1 W05 Hybrid com o qual Lewis Hamilton se sagrou campeão em 2014.
O campeonato de Formula 1 de 2014 mostrou que a Mercedes foi a equipa que melhor compreendeu e melhor se adaptou às novas regras. As seis primeiras provas foram palco de
seis vitórias da Mercedes (Rosberg venceu na abertura do campeonato na Austrália e na sexta prova no Mónaco enquanto Hamilton venceu as quatro provas entre esse dois GP’s: Malásia, Bahrein, China e Espanha). A primeira vitória de um não Mercedes aconteceu ao sétimo GP, no Canadá, e foi para o australiano Daniel Ricciardo da Red Bull. Aliás, Ricciardo, que venceu também na Hungria e Bélgica, seria o único piloto desse ano a vencer provas para além dos pilotos da Mercedes. Hamilton venceu os GP’s da Grã-Bretanha, Itália, Singapura, Japão, Rússia, Estados Unidos e Abu Dabi. Rosberg venceu na Áustria, Alemanha e Brasil. Foi um campeonato sem grande história com 16 vitórias para a Mercedes (11 para Hamilton e 5 para Rosberg) e 3 vitórias para a Red Bull, todas por Ricciardo. Naturalmente Lewis Hamilton sagrou-se campeão com 384 pontos seguido do seu colega de equipa Nico Rosberg com 318 pontos. Daniel Ricciardo ficou em terceiro lugar com 238 pontos. A Mercedes venceu o campeonato com 701 pontos seguida da Red Bull com 405 pontos.
Lewis Hamilton nasceu a 7 de Janeiro de 1985 no Reino Unido. a Grã-Bretanha. Hamilton desde muito cedo se dedicou ao automobilismo,
tendo iniciado no kart onde mostrou todo o seu potencial. Ron Dennis viu em Lewis Hamilton um futuro campeão e financiou a sua carreira desde essa altura. A sua formação passou a ser gerida pelo patrão da McLaren que o levou até à estreia na Formula 1 no GP da Austrália de 2007 pela McLaren. A primeira vitória surgiu ainda nesse ano no GP do Canadá. No final do ano termina o campeonato na segunda posição, depois de luta intensa com o seu colega de equipa, o espanhol Fernando Alonso e o finlandês da Ferrari
Kimi Raikonen, que se sagraria campeão do mundo nesse ano. Em 2008, na sua segunda temporada na F1, Hamilton sagra-se campeão do mundo. Nos quatro anos seguinte mantem-se na McLaren mas não consegue melhor que quatro ou quinto lugar nesses campeonatos. Em 2013 Lewis Hamilton muda-se para a Mercedes e lá se mantêm até hoje. Nestas oito temporadas que Lewis Hamilton leva na Mercedes já se sagrou 6 vezes campeão do mundo. Atualmente vai na nona época e encontra-se em segundo lugar no campeonato de 2021. Lewis Hamilton já participou em 276 GP’s, têm 99 vitórias, 100 pole-positions e 56 voltas mais rápidas. Já se sagrou campeão por 7 vezes (2008 pela McLaren, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020 pela Mercedes).
Os pilotos do Mercedes F1 W05 Hybrid em 2014 foram: #6 Nico Rosberg e #44 Lewis Hamilton.
Esta miniatura pertence à colecção da Altaya “Lendas Brasileiras do Automobilismo” (Fasc. Nº 9).
O McLaren M23 foi desenhado por Gordon Coppuck que se inspirou na forma em cunha iniciada pelos Lotus 72 em 1970, tendo introduzido melhorias em relação à aerodinâmica e refrigeração. O Mclaren M23 foi evoluindo ao longo dos anos em que esteve em competição. O projecto era tão bom que o carro esteve em actividade desde 1973 até 1978. O motor era o Ford Cosworth DFV V8 com 2993 cc de 450 cv de potência. O Mclaren M23 fez a sua estreia em 1973 no GP da Africa do Sul com Denny Hulme (neo-zelandês) a obter a pole-position e a terminar a corrida em 5º lugar. A última corrida do M23 foi em 1978 no GP de Itália com o brasileiro Nelson Piquet ao volante, que terminou na 9ª posição. O Mclaren M23 venceu 16 GP’s (6 por James Hunt, 5 por Emerson Fittipaldi, 2 por Denny Hulme, 2 por Peter Revson e 1 por Jochen Mass); a McLaren venceu com o M23 dois títulos de pilotos (1974 e 1976) e um título de construtores (1974).
A miniatura apresentada representa o McLaren M23 de Emerson Fittipaldi no GP de Espanha de 1974. Fittipaldi viria a sagrar-se campeão em 1974 com 3 vitórias (GP’s do Brasil, Bélgica e Canadá) obtendo 55 pontos.
O campeonato de 1974 começou com uma vitória do piloto neozelandês Denny Hulme em McLaren. A Ferrari, que finalmente dava sinais de querer sair do período negro que atravessou nos dois anos anteriores, consegue o segundo e terceiro lugar através da nova dupla de pilotos, Niki Lauda (austríaco) e Clay Regazzoni (suíço). No GP do Brasil, a McLaren volta a vencer, desta feita é Emerson Fittipaldi (brasileiro) que vence o GP do seu país. O piloto argentino, Carlos Reutmann, vence o GP da Africa do Sul com o Brabham. Niki Lauda (Ferrari) vence o seu primeiro GP na Formula 1 no GP da Espanha, seguido pelo seu colega Regazzoni. A Ferrari já não vencia desde o GP da Alemanha de 1972. Emerson Fittipaldi (McLaren) regressa às vitórias no GP da Bélgica. O rapidíssimo sueco Ronnie Peterson dá à Lotus a sua primeira vitória do ano no GP do Mónaco. Jody Scheckter (sul-africano) vence o seu primeiro GP da carreira na Suécia com um Tyrrell. No GP da Holanda, Lauda (Ferrari) consegue a sua segunda vitória do ano e da carreira. Nos GP da França e da Grã-Bretanha, vitórias para R. Peterson (Lotus) e J. Scheckter (Tyrrell), respectivamente. Emerson Fittipaldi (McLaren) fica em segundo lugar na Grã-Bretanha. No GP da Alemanha, Clay Regazzoni (Ferrari) obtêm aquela que foi a sua única vitória neste ano. Estavam então decorridos onze GP’s, faltavam quatro para o final do campeonato. A classificação era a seguinte: 1º Regazzoni com 44 pontos, 2º Scheckter com 41 pontos, 3º Lauda com 38 pontos e 4º Fittipaldi com 37 pontos. Nos construtores: 1º Ferrari com 57 pontos, 2º McLaren com 49 pontos e 3º Tyrrell com 44 pontos.
No GP da Áustria, Carlos Reutmann (Brabham) vence e dos quatro primeiros classificados do campeonato apenas Regazzoni pontua, termina a prova em quinto lugar. Na Itália, R. Peterson (Lotus) consegue a sua terceira vitória do ano e Fittipaldi (McLaren) é segundo classificado. No GP do Canadá Fittipaldi dá um passo decisivo em direcção ao título, que ao vencer a prova canadiana iguala Regazzoni no campeonato. À partida para a última prova do ano, o GP dos EUA, ainda havia três pilotos com aspirações ao título: Fittipaldi (52 pontos), Regazzoni (52 pontos) e Scheckter (45 pontos). O vencedor da prova foi Reutmann (Brabham) e o título foi conquistado por Emerson Fittipaldi que termina em quarto lugar. Nem Regazzoni nem Scheckter conseguem pontuar. Fittipaldi é campeão com 55 pontos (3 vitórias), o segundo foi Regazzoni com 52 pontos (1 vitória) e o terceiro foi Scheckter com 45 pontos (2 vitórias). A McLaren que nunca tinha conseguido vencer nenhum dos títulos (pilotos e construtores) vence também o de construtores com 73 pontos (4 vitórias) e a Ferrari fica em segundo lugar com 65 pontos (3 vitórias).
Emerson Fittipaldi nasceu a 12 de Dezembro de 1946 no Brasil. Emerson Fittipaldi que viria a ser o primeiro campeão brasileiro na Formula, saiu do Brasil para correr na Europa em 1969, tendo participado na Formula Ford, Formula 3 e Formula 2 onde conseguiu obter vitórias que chamaram a atenção e pouco tempo depois estreava-se na Formula 1 pela mão de Colin Chapman. A sua estreia aconteceu no GP da Inglaterra de 1970 num Lotus 49C, onde obteve um oitavo lugar. Ainda nesse ano viu-se promovido a primeiro piloto da Lotus por causa da morte do seu colega de equipa Jochen Rindt (austríaco), que viria a sagrar-se campeão póstumo. A sua primeira vitória aconteceu ainda nesse ano no GP dos EUA com o Lotus 72C. A carreira de Fittipaldi na F1 durou 11
temporadas (de 1970 a 1980), tendo alcançado 14 vitórias, 6 pole-positions e 6 melhores voltas. Correu pela Lotus de 1970 a 1973, tendo sido campeão em 1972 e vice-campeão em 1973; depois mudou para a McLaren, onde venceu o campeonato de 1974 e foi novamente vice-campeão em 1975. Durante muitos anos Emerson Fittipaldi deteve o record do campeão e bi-campeão mais novo da F1. No final de 1975 decide deixar a McLaren e assinou pela Copersucar (equipa brasileira do seu irmão Wilson Fittipaldi). Esta decisão de mudar para a Copersucar terá afetado o resto da carreira de Emerson Fittipaldi na F1 (apesar de ter tido uma oferta, prontamente por ele recusada, da Ferrari em 1976 depois do acidente do austríaco Niki Lauda). Durante o resto da sua carreira, de 1976 a 1980, Fittipaldi corre pela Copersucar (em 1980 a equipa mudou de nome para Fittipaldi) sem que tenha tido grandes resultados; durante esses 5 anos o melhor que conseguiu foram dois pódios: um 2º lugar no GP do Brasil em 1978 (por sinal o melhor ano dele na Copersucar) e um 3º lugar no GP dos EUA de 1980. A partir de 1981 deixa de pilotar e dedica-se apenas a gerir a sua equipa Fittipaldi na F1, tendo a aventura terminado em 1982. Emerson Fittipaldi participou em 144 GP’s (de 1970 a 1973 pela Lotus, com 9 vitórias e um título de Campeão do Mundo; de 1974 a 1975 pela McLaren, com 5 vitórias e um título de Campeão do Mundo; e de 1976 a 1980 pela Copesrsucar/Fittipaldi). Depois da F1, Fittipaldi volta às pistas em 1984 para correr na CART, onde viria a sagrar-se campeão em 1989, tendo vencido as 500 Milhas de Indianapolis nesse ano e em 1993. A sua carreira por terras americanas durou até 1996 até que um acidente lhe ditou o fim das corridas quando estava já com quase 50 anos.
Os pilotos do McLaren M23 em 1974 foram: #5 Emerson Fittipaldi, #6 Denny Hulme, #33 Mike Hailwood, #23 Dave Charlton, #33 David Hobbs e #33 Jochen Mass.
Vitórias: 4 (E. Fittipaldi: 3; D. Hulme: 1)
Pole-Postion: 2 (E. Fittipaldi: 2)
Melhores voltas: 1 (D. Hulme: 1)
NOTA: o vídeo tem um erro meu; menciono que o Emerson Fittipaldi venceu o GP de Espanha de 1974 com o McLaren M23 quando na realidade ficou em 3º lugar. Desde já agradeço ao Gattamelata que me chamou à atenção do erro.
Vídeo do Toyota Celica 2000 GT de Jean-Luc Thérier e Michel Vial vencedores do Rali 1000 Pistes de 1979. A miniatura pertende à colecção Rally Collection (fasc. nº 50).
Vídeo do Arrows A8 (Minichamps) do piloto belga Thierry Boutsen no campeonato do mundo de Formula 1 de 1985. Boutsen terminou o campeonato na 11ª posição, tendo conseguido 11 pontos graças a 1 segundo lugar, 1 quarto e dois sextos lugares. A Arrows terminou no 8º lugar entre os construtores com 14 pontos. http://4rodinhas.blogspot.com/2007/09/arrows-a8-thierry-boutsen-1985.html