23 junho 2009

Mitsubishi Lancer Evolution VII - F. Peres - J. Silva (Rali de Portugal de 2004)



Esta miniatura pertence à colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
Fernando Peres participou no Rali de Portugal de 2004 com um Mitsubishi Lancer Evo VII mas nada pode fazer face ao vencedor Armindo Araújo no Citroen Saxo Kit Car. Fernando Peres teve um furo que lhe condicionou a prova e no final apenas conseguiu o terceiro lugar, atrás de Araújo e de Pedro Leal (Subaru).
A miniatura é o Mitsubishi Lancer Evo VII de Fernando Peres no Rali de Portugal de 2004.
O Mitsubishi Lancer Evo VII surgiu em 2001 e teve ainda mais duas versões: o Mistubishi Lancer Evo VII WRC2 (uns meses mais tarde) e em 2002 surge o Mitsubishi Lancer Evo VII FQ-300. Não sei qual é a versão que está representada em miniatura.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2004
Os três ralis que se seguiram podiam ter representado a recuperação de Peter Solberg (norueguês) no campeonato caso Sébastien Loeb não tivesse obtido bons resultados, isto é, Solberg venceu essas três provas e Loeb classificou em segundo lugar nesses ralis. No Rali do Japão (nova prova do WRC) e no Rali de Gales o pódio foi o mesmo: 1º Solberg (Subaru), 2º Loeb (Citroen) e 3º Markko Martin (Ford). No Rali da Sardenha, que substituía o San Remo, Solberg vence o terceiro rali consecutivo, com Loeb em segundo e Carlos Sainz (Citroen) em terceiro. Assim com 3 segundos lugares Loeb evitou que Solberg, com 3 vitórias, não recuperasse mais do que 6 pontos.
Na Volta à Córsega Loeb teve a sua primeira oportunidade de vencer o campeonato e não o deixou de o fazer. A duas provas do final da época Loeb sagrava-se campeão ao terminar em segundo lugar, atrás do Ford de Markko Martin. A Citroen também se sagrava virtual campeã na Córsega.
Com duas provas para disputar e com os títulos entregues, o campeonato perdeu interesse. O Rali da Catalunha representou a retirada de Carlos Sainz dos ralis. A vitória foi para Martin, seguido do finlandês Marcus Gronholm (Peugeot) e de Sainz (Citroen). Na última prova do ano, o Rali da Austrália, Sébastien Loeb fechou o campeonato da melhor maneira, com uma vitória.
Loeb venceu o seu primeiro título com 118 pontos (seis vitórias), Solberg foi o vice-campeão com 82 pontos (cinco vitórias). A Citroen renovou o título com 194 pontos (sete vitórias) e a Ford foi a segunda classificada com 143 pontos (três vitórias). A Subaru venceu cinco ralis e a Peugeot apenas um.

18 junho 2009

Mitsubishi Lancer Evolution VI - R. Teodósio - P. Primaz (Rali de Portugal de 2004)


Esta miniatura pertence à colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
Ricardo Teodósio esteve presente no Rali de Portugal de 2004, que novamente apenas contava para o nacional de ralis, com o Mitsubishi Lancer Evolution VI e era um dos candidatos à vitória no Grupo Produção. Na luta pela vitória absoluta, o Citroen SAxo Kit Car e Armindo Araújo não deram hipótese à concorrência, liderando do primeiro ao último troço.
A miniatura representa o Mitsubishi Lancer Evolution VI de Ricardo Teodósio no Rali de Portugal de 2004. Contudo Ricardo Teodósio não foi feliz nesta prova porque foi obrigado a desistir ao não conseguir efectuar a mudança da caixa de velocidades do seu carro.
Outros posts sobre o Mitsubishi Lancer Evolution VI: ver aqui e aqui.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2004Dando sequência ao domínio no último rali, Peter Solberg (norueguês) e o seu Subaru Impreza WRC conseguiram vencer de forma convincente no sempre difícil Rali da Acrópole. Sébastien Loeb (francês) terminou em segundo lugar com o Citroen Xsara WRC.
No Rali da Turquia Loeb venceu mas ainda apanhou um susto no último troço visto que ficou sem uma roda acabando o rali com o carro sobre três rodas. O finlandês Marcus Gronholm, da Peugeot, foi o segundo classificado. Solberg foi o terceiro.
Carlos Sainz (espanhol) conseguiu, no Rali da Argentina, a sua 26ª e última vitória na carreira. O seu colega de equipa, Loeb, não conseguiu fazer frente ao espanhol e ficou em segundo lugar. Foi a primeira e única dobradinha da Citroen na presente temporada.
Finalmente no Rali dos Mil Lagos o Peugeot 307 WRC venceu o seu primeiro rali. Marcus Gronholm foi o piloto que conseguiu esse feito para a marca francesa. Markko Martin (estónio) conseguiu o segundo lugar para Ford.
O Rali da Alemanha serviu para Loeb consolidar a sua liderança no campeonato. O francês da Citroen dominou a prova completamente e aproveito o facto da concorrência ter ficado fora de combate. A segunda posição foi para François Duval (belga) com o Ford Focus WRC.
Depois de decorridos 10 ralis, Loeb liderava entre os pilotos enquanto que no mundial de marcas era a citroen quem líderava.
(continua)

16 junho 2009

Citroen C2 Sport - M. Fuster - J. V. Medina (Rali Rias Baixas de 2004)



Esta miniatura pertence à colecção RallyCar Collection.
A Citroen apresentou o novo utilitário, o C2, substituto do Saxo, no Salão de Frankfurt de 2003 e no ano seguinte o Citroen C2 já estava a ser utilizado nos ralis. O conceito utilizado era o mesmo do Saxo Super 1600. Assim o Citroen C2 Sport debitava uma potência de 155 cavalos, com um motor de 1587 cc e apenas 950 kg de peso. Com esta fórmula (categoria júnior) a Citroen mantinha o programa de formação de pilotos, do qual o resultado mais visível é o francês Sébastien Loeb.
A miniatura hoje apresentada representa o Citroen C2 Sport de Miguel Fuster (espanhol) no Rali Rias Baixas de 2004. Foi neste rali que se estreou o Citroen C2 Sport. Miguel Fuster, campeão espanhol de 2003, não conseguiu fazer melhor do que o terceiro lugar final. Tudo se ficou a dever a uma má escolha de pneus no inicio do rali. Fuster perdeu algum tempo para os primeiros mas corrigido o erro conseguiu recuperar até à terceira posição.
Campeonato do Mundo de Ralis de 2004
A temporada de 2004 começou com a impressão que esse ano seria quase impossível bater a Citroen e Sébastien Loeb. Os dois ralis iniciais, Monte Carlo e Suécia, foram palco da excelente forma de Loeb. O piloto francês da Citroen dominou a concorrência a obteve duas vitórias concludentes: Loeb não cometeu erros. Markko Martin (estónio), piloto da Ford, terminou em segundo lugar no Monte Carlo. Na Suécia, o segundo classificado foi Marcus Gronholm (finlandês) num Peugeot 307 WRC. A vitória de Loeb na Suécia foi a primeira de um piloto não-nórdico.
No Rali do México, que pela primeira vez fazia parte do WRC, e que a partir de agora havia a obrigatoriedade de escolher antecipadamente os pneus que se iriam utilizar, vimos o domínio Peter Solberg (norueguês) no novo Subaru Impreza WRC mas que infelizmente não venceu porque foi penalizado devido ao seu carro não ter arrancado à saída do parque fechado. Gronholm e Loeb também tiveram problemas e isto significou que a Ford conseguisse uma inesperada vitória, com Martin e François Duval (belga) em primeiro e segundo lugar respectivamente.
O Rali da Nova Zelândia serviu para mostrar que o novo Subaru era de facto um carro a ter em conta e que o domínio no México não tinha sido um acaso. A luta entre Solberg e Gronholm durou até ao final do rali, tendo os dois pilotos alternado na liderança várias vezes. Mas quem saiu vencedor foi a Subaru e Peter Solberg com Gronholm em segundo lugar. Markko Martin com o terceiro lugar obtido liderava o campeonato.
No Rali do Chipre, Marcus Gronholm teria obtido a primeira vitória do Peugeot 307 WRC mas o finlandês acabou por ser desclassificado por irregularidades na bomba de água. Assim a vitória foi para Loeb, seguido de Martin (Ford) e do espanhol Carlos Sainz (Citroen). Com esta vitória, Loeb assumiu a liderança no campeonato. No Mundial de Marcas era a Ford que liderava.
(continua)

09 junho 2009

McLaren MP4/14 - Mika Hakkinen (1999)



Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
O McLaren MP4/14, desenhado por Adrian Newey e Neil Oatley, manteve a equipa de Ron Dennis no topo da Formula 1 em 1999 mas foi incapaz de repetir as conquistas do anterior modelo. Efectivamente, após o sucesso da temporada de 1998, a McLaren e Mika Hakkinen (finlandês) apenas conseguiram conquistar o título de pilotos, bem como menos vitórias do que no ano anterior. A temporada de 1999 revelou-se mais difícil do que a anterior, quer pelos erros cometidos, quer porque a Ferrari se encontrava mais competitiva. Mas houve um facto que marcou a época e terá “facilitado” a conquista do título de pilotos por parte de Mika Hakkinen: o acidente de Michael Schumacher (alemão) no GP da Inglaterra, precisamente a meio da época, que afastou o alemão da Ferrari durante vários GP’s devido à fractura de uma perna.
O McLaren MP4/14 dispunha do motor Mercedes FO 110H 3.0L V10, com uma caixa de 6 velocidades sequencial semi-automática. Os pneus eram da Bridestone, que agora equipava todo o plantel da F1 depois do abandono da Goodyear.
A dupla de pilotos era a mesma do ano anterior: Mika Hakkinen e David Coulthard (escocês).A miniatura representa o McLaren MP4/14 com o qual Mika Hakkinen conquistou o Mundial de Pilotos de 1999; o seu segundo título.
Mika Hakkinen nasceu a 28 de Setembro de 1968 na Finlândia. A sua formação como piloto de competição passou pelos karts, Fomula Opel e Formula 3 Britânica. Com a ajuda de outro campeão finlandês, Keke Rosberg, Mika Hakkinen estreia-se na F1 em 1991 no GP dos EUA, na Lotus. Em 1992 manteve-se na Lotus, contudo nesta altura a equipa fundada por Colin Chapman já se encontrava com grandes dificuldades de sobrevivência. Depois da Lotus, Hakkinen assinou um contrato com a McLaren para 1993, no entanto teve que se contentar com a posição de piloto de testes, já que os dois pilotos da McLaren eram Ayrton Senna e Michael Andretti. Contudo as dificuldades sentidas pelo norte-americano em se adaptar à F1 fizeram com que este regressasse aos EUA ainda antes do final da temporada. Assim Hakkinen substituiu Andretti em Setembro de 1993. Com bastante rodagem feita em testes, Hakkinen consegue bater Ayrton Senna na qualificação para o GP de Portugal. Isto atestava o valor do finlandês, mesmo se Senna estivesse desmotivado com um McLaren claramente inferior que o impedia de lutar pelo título. No ano seguinte (1994) Hakkinen torna-se no primeiro piloto da McLaren depois da saída de Senna. No entanto nestes anos seguintes a McLaren passava por uma reestruturação devido à falta de um motor capaz de levar a equipa aos tempos áureos que viveu durante os tempos com a Honda. No último GP de 1995, na Austrália, Hakkinen sofreu um grave acidente que quase o matou. Mas a sua recuperação foi surpreendente e Hakkinen não perdeu as suas qualidades de piloto rápido. Após dois anos com os motores Mercedes, a McLaren começava a dar sinais, em 1997, de querer recuperar a competitividade que a levaria à conquista dos títulos. Hakkinen venceu pela primeira vez na F1 em 1997, no último GP da época. O ano de 1998 foi de glória para Hakkinen: conquistou o título de pilotos. No ano seguinte torna-se bi-Campeão do Mundo. Em 2000 falha a conquista do terceiro título sendo vice-campeão. O ano seguinte, 2001, foi o seu último da carreira mas já sem o brilho dos anteriores, sendo inclusive batido pelo seu colega de equipa David Coulthard.
Mika Hakkinen esteve na F1 durante os anos de 1991 a 2001 (na Lotus de 1991 a 1993; na McLaren de 1994 a 2001); participou em 161 GP’s; venceu 20 GP’s, obteve 26 pole-position e 25 melhores voltas. Sagrou-se campeão em 1998 e 1999.
1999 – O Campeonato (continuação)
Numa luta pelo título de pilotos que agora se resumia a Mika Hakkinen da McLaren, a Eddie Irvine da Ferrari e a Heinz-Harald Frentzen da Jordan, os GP’s da Áustria e da Alemanha foram vencidos pela equipa italiana e por Eddie Irvine (irlandês), que obteve a pontuação máxima e beneficiou do facto de Mika Hakkinen ter feito apenas 4 pontos, graças ao 3º lugar na Áustria.
Mika Hakkinen recupera alguma desvantagem nos dois GP’s seguintes: vence na Hungria e fica em segundo lugar, atrás do seu colega de equipa Coulthard, na Bélgica. Irvine é terceiro na Hungria e quarto na Bélgica.
No GP de Itália Hakkinen faz um pião e abandona, mas Irvine apenas consegue ficar em sexto lugar, ganhando apenas um ponto a Hakkinen contudo alcançando-o no primeiro lugar do campeonato. A vitória foi para Heinz-Harald Frentzen (alemão) da Jordan. Com apenas 3 corridas para o final do campeonato Frentzen mantinha-se na luta pelo título.
Dos três candidatos ao título, apenas Hakkinen pontuou no GP seguinte, o da Europa, mas apenas logrou conquistar 2 pontos. Nem Irvine nem Frentzen pontuaram. A vitória na corrida foi para Johnny Herbert num Stewart. Foi a primeira e única vitória da equipa de Jackie Stewart na F1.
Para os dois últimos GP’s, a Ferrari fez regressar o recuperado Michael Schumacher com o objectivo de ajudar Eddie Irvine a conquistar o título de pilotos e ajudar a Ferrari a conquistar o título de construtores. No GP da Malásia a Ferrari efectuou uma prova quase perfeita e Michael Schumacher “deu” a vitória a Irvine. Hakkinen apenas foi o terceiro classificado atrás dos homens da Ferrari. No entanto houve polémica: os carros da Ferrari foram desclassificados porque infringiam o Regulamento Técnico mas após recurso da equipa italiana a desclassificação foi anulada.
Para o último GP do ano, no Japão, Mika Hakkinen partiu com uma desvantagem de 4 pontos logo tinha que vencer para se sagrar campeão sem se preocupar com o resultado de Irvine. E foi exactamente o que aconteceu. O finlandês da McLaren esteve intratável durante a prova, liderando-a do princípio ao fim, sagrando-se campeão do mundo pela segunda vez consecutiva.
Mika Hakkinen venceu o campeonato com 76 pontos (5 vitórias) contra os 74 pontos de Irvine (4 vitórias). A Ferrari venceu o campeonato de construtores, que já não vencia desde 1983, com 128 pontos (6 vitórias); o campeonato de pilotos continuava a “fugir-lhes” desde 1979. A McLaren ficou em segundo lugar com 124 pontos (7 vitórias).

Os pilotos do McLaren MP4/14 em 1999 foram: Mika Hakkinen (#1) e David Coulthard (#2).
Vitórias: 7 (M. Hakkinen: 5; D. Coulthard: 2)
Pole-position: 11 (M. Hakkinen: 11)
Melhor volta: 9 (M. Hakkinen: 6; D. Coulthard: 3)

04 junho 2009

Williams FW21 - Alessandro Zanardi (1999)



Esta miniatura é da marca Minichamps.
Após a conquista dos campeonatos de 1996 e 1997, e depois de um fraco ano de 1998, a Williams iniciava a temporada de 1999 com esperanças de que esta fosse melhor do que a anterior. A equipa técnica continuava a ser liderada por Patrick Head mantendo Gavin Fisher, que tinha substituído Adrien Newey (agora na McLaren) em finais de 1997. No entanto o Williams FW21 para o ano de 1999, da responsabilidade de Head e Fisher, não revelou ser o carro que a equipa de Franck Williams necessitava para voltar às vitórias. O motor continuava a ser o V10 da Renault agora desenvolvidos pela Supertec (a marca francesa tinha deixado a Williams e a F1 em 1997 mas mesmo assim a Williams continuou a utilizar os motores Renault, que em 1998 foram desenvolvidos pela Mecachrome). Esta situação de utilizar um motor já “ultrapassado” deixava a Williams com uma grande desvantagem em relação às outras equipas, principalmente a Ferrari e a McLaren. Mas Franck Williams já tinha delineado um plano para que em 2000 os seus carros fossem motorizados pela BMW.
A dupla de pilotos para 1999 era completamente nova: o alemão Ralf Schumacher (ex-Jordan) e o italiano Alessandro Zanardi, substituíram o canadiano Jacques Villeneuve (agora na BAR) e o alemão Heinz-Harald Fretzen (agora na Jordan).
A temporada de 1999 não foi particularmente feliz para a Williams, já que continuou sem vencer e viu um dos seus pilotos a não conseguir um único ponto. A Williams terminou o campeonato em 5º lugar com 35 pontos, sendo que esses pontos foram todos conquistados por Ralf Schumacher (6º classificado no campeonato). Ralf ainda conseguiu alguns resultados positivos (3 pódios: um segundo lugar e dois terceiros) mas algo incompreensivelmente Zanardi não logrou conquistar um único ponto. A miniatura que apresento representa o Williams FW21 de Alessandro Zanardi no ano de 1999.
Alessandro Zanardi nasceu a 23 de Outubro de 1966 em Itália. Tal como muitos pilotos da sua geração, Zanardi começou pelo kart tendo passado pelas formulas seguintes até chegar à Formula 1. A sua estreia na F1 acontece em 1991 no GP de Espanha pela Jordan. Nesse ano faz os três últimos GP’s da temporada pela equipa de Eddie Jordan. No ano de 1992, Zanardi tem como missão principal ser piloto de testes para a Benetton. Mas durante o ano ainda consegue participar em três GP’s pela Minardi: em duas ocasiões não consegue a qualificação mas consegue participar no GP da Alemanha com a Minardi. Foi a sua única corrida na F1 nesse ano. No ano seguinte Zanardi consegue um contrato para correr pela Lotus e participa em 11 GP’s tendo conquistado um ponto apenas. Este é o único ponto que Zanardi viria a conquista na sua carreira na F1. No GP da Bélgica de 1991 sofre um acidente que o impediu de concluir a temporada, sendo substituído pelo piloto português Pedro Lamy durante o resto do campeonato (4 GP’s). Para o ano de 1994, Zanardi vê o seu lugar ocupado por Lamy e mantêm-se como piloto de testes da Lotus. No entanto após o grave acidente de Lamy nos testes em Silverstone, Zanardi volta a ocupar no lugar e participa em 10 Gp’s, sem conseguir pontuar. Nesta altura a Lotus já lutava para conseguir sobreviver, o que não conseguiu, e Zanardi acabou por ficar sem contrato para 1995. Assim Zanardi direccionou a sua carreira para a América, no campeonato CART., que dominou nos anos de 1997 e 1998, tendo se sagrado bi-campeão. A Williams reconheceu grandes qualidades em Zanardi, e talvez numa tentativa de repetir o êxito que teve com Villeneuve, contratou o italiano para 1999. Alessandro Zanardi regressou à F1 em 1999 mas tudo lhe correu mal na Williams. Não pontuou e acabou por ser dispensado pela Williams. Zanardi regressou então ao CART mas em 2001 sofreu um grave acidente do qual resultou a amputação das duas pernas. Quando se pensava que o automobilismo teria terminado para o piloto italiano, Zanardi num esforço de determinação, recupera e utilizando próteses regressa à competição em 2003, participando desde então nos campeonatos de turismo com sucesso.
1999 – O Campeonato
Depois de um ano de sucesso, a McLaren iniciou a temporada de 1999 da pior forma na defesa dos títulos. No GP da Austrália, nenhum dos dois McLarens conseguiu pontuar sendo que a vitória acabou por ser de Eddie Irvine (irlandês) da Ferrari. Foi a primeira vitória de Irvine na Formula 1. O alemão Michael Schumacher, no outro Ferrari, também não iniciou a época da melhor forma visto que, tal como Mika Hakkinen (campeão em título), também não pontuou. Heinz-Harald Frentzen (Jordan) foi o segundo classificado e Ralf Schumacher o terceiro, em Williams.
No GP do Brasil, os principais candidatos ao título ocuparam as primeiras posições: Hakkinen vence, Schumacher é segundo e Frentzen o terceiro. Nos dois GP’s seguintes (San Marino e Mónaco), a Ferrari obteve duas vitórias por Schumacher: em San Marino, Coulthard (McLaren) foi o segundo e Rubens Barrichelo (brasileiro) foi o terceiro no Stewart-Ford; no Mónaco Irvine com o segundo lugar deu a dobradinha à Ferrari. Mika Hakkinen foi o terceiro. A McLaren respondeu a esta dobradinha da Ferrari também com uma dobradinha no GP da Espanha: Hakkinen em primeiro e David Coulthard (escocês) em segundo. Desta vez coube a Michael Schumacher ocupar o terceiro lugar do pódio.
No GP do Canadá Mika Hakkinen logrou vencer a prova e beneficiou do facto de Schumacher não pontuar. A Benetton conseguiu o seu único pódio do ano graças ao segundo lugar de Giancarlo Fisichella (italiano). Irvine salvou a honra da Ferrari ao terminar no terceiro lugar.
Heinz-Harald Frentzen ao vencer o GP da França, deu à Jordan a segunda vitória na F1; aliás essa foi também a segunda do alemão, depois de em 1997 se ter estreado a vencer pela Williams. Mika Hakkinen consegue o segundo lugar, à frente de Barrichello que foi o terceiro, e beneficia do facto de Michael Schumacher ser apenas quinto classificado.
O GP da Grã-Bretanha marcou definitivamente o campeonato, não pelo resultado em si, mas pelo facto de Michael Schumacher ter tido um grave acidente, do qual resultou a fractura de uma perna que o afastou da luta pelo campeonato devido ao longo período de recuperação. David Coulthard conseguiu levar a melhor sobre Eddie Irvine e obteve uma vitória “caseira”. A partir desse GP, com a lesão de Schumacher, tudo dependia de Irvine para que o sucesso da Ferrari fosse alcançado. Assim Irvine que terminou em segundo lugar, à frente de Ralf Schumacher que foi o terceiro, ganhou 6 valiosos pontos e beneficiou do facto de Hakkinen não ter pontuad
Decorrida a primeira metade do campeonato, Hakkinen ocupava o primeiro lugar do campeonato com 40 pontos, seguido de Schumacher (que iria ficar vários meses em recuperação) e Irvine, ambos com 32 pontos. Frentezen era o quarto classificado com 26 pontos. Nos construtores a Ferrari liderava com 64 pontos, mais dois que a McLaren.
(continua)

Os pilotos do Williams FW21 em 1999 foram: Alessandro Zanardi #5 e Ralf Schumacher #6.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta: 1 (R. Schumacher: 1)