Esta miniatura pertence à colecção Ferrari – O Mito.
A colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 7 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari Testarossa – Ano 1984
No meio de um mundo de supercarros arredondados e, como se dizia na época, “desenhados pelo vento”, chega uma verdadeira bomba: o Testarossa. Encontramo-nos no Salão de Paris, em Outubro de 1985 e a ideia (genial) de Pininfarina é revolucionar tudo, apostando num design baseado em linhas flexíveis. Finalmente os faróis traseiros são escondidos sob uma grelha negra. Mas o Testarossa é muito mais do que uma simples pesquisa estilística porque o carro nasce de estudos iniciados em 1977. O Objectivo da Ferrari era o de melhorar o rendimento termodinâmico dos motores e de simplificar o sistema de refrigeração além de melhorar a aerodinâmica. Assim, o Testarossa introduz, pela primeira vez, no mundo dos supercarros a disposição de radiadores laterais, uma solução então utilizada apenas na F1. O motor continua a ser o motor boxer de 12 cilindros derivado do BB, mas a potência chega aos 390 cv. A velocidade máxima declarada é de 290 km/h.
O Projecto EstilísticoA colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 7 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari Testarossa – Ano 1984
No meio de um mundo de supercarros arredondados e, como se dizia na época, “desenhados pelo vento”, chega uma verdadeira bomba: o Testarossa. Encontramo-nos no Salão de Paris, em Outubro de 1985 e a ideia (genial) de Pininfarina é revolucionar tudo, apostando num design baseado em linhas flexíveis. Finalmente os faróis traseiros são escondidos sob uma grelha negra. Mas o Testarossa é muito mais do que uma simples pesquisa estilística porque o carro nasce de estudos iniciados em 1977. O Objectivo da Ferrari era o de melhorar o rendimento termodinâmico dos motores e de simplificar o sistema de refrigeração além de melhorar a aerodinâmica. Assim, o Testarossa introduz, pela primeira vez, no mundo dos supercarros a disposição de radiadores laterais, uma solução então utilizada apenas na F1. O motor continua a ser o motor boxer de 12 cilindros derivado do BB, mas a potência chega aos 390 cv. A velocidade máxima declarada é de 290 km/h.
O Testarossa alojava o potente motor boxer de 12 cilindros do BB anterior, mas numa versão posteriormente evoluída. Era um motor de Formula 1. Muito baixo e largo, resultando daqui a forma particular da traseira.
O Testarossa tinha os radiadores montados lateralmente, tal como os F1 da época. A solução além de centrar as massas possuía outras vantagens: um arrefecimento mais eficaz, uma melhor aerodinâmica e um peso mais contido.
Pininfarina, sem ser forçado a construir entradas de ar para arrefecer os radiadores, pôde dar largas à criatividade na construção de um nariz. Não escolheu formas rebuscadas apostanto tudo em linhas limpas e elegantes.
Entre tantas ideias para o carro existia também aquela de alinhar o espelho retrovisor exterior à altura do interno. Uma solução abandonada na série seguinte.
In fascículo nº 7.
À semelhança do anterior Ferrari que postei sobre o 288 GTO, hoje também publico digitalmente a reportagem (Ensaio Competição) que vinha na Revista Turbo nº 53 (pág. 44 a 55), de Fevereiro de 1986, sobre o Ferrari Testarossa. A reportagem é assinada por Pierre Dieudonné.