Esta miniatura pertence à colecção Ferrari – O Mito.
A colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 1 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari 250 GTO – Ano 1962
Vence três Títulos Mundiais de Fabricantes entre os anos de 1962 a 1964 e foram fabricados apenas 36 exemplares. Mas tudo isto não chega para justificar a razão pela qual o modelo 250 GTO é hoje considerado o mais valioso (vale mais de 10 milhões de euros) dos modelos da Ferrari: o carro é uma obra-prima de garra e estilo, de agressividade e de elegância. Numa palavra, lindíssimo. Se a tudo isto acrescentarmos o facto de o GTO ter sido o último carro de corrida a poder circular normalmente em estrada e de ser utilizado normalmente como meio de transporte, o discurso é mais facilmente perceptível. É, mais ou menos, como poder deslocar-se até ao centro da cidade com o carro de Raikkonen. O curioso é que o GTO – como todos os carros de corrida – nasce sem nenhuma concessão estilística: tudo se destinava ao único objectivo de vencer corridas. O motor era, na verdade, a versão Competição de 1961 com 12 cilindros em V e 300 cv de potência, com lubrificação por cárter seco e seis carburadores Weber 38 DCN. E não é por acaso que o automóvel, baptizado 2643 GT, fez a sua primeira aparição directamente nas 24 Horas de Le Mans de 1961…
O Projecto Estilístico
O característico spoiler tipo “rabo de pato” do 250 GTO foi acrescentado após o desenvolvimento do automóvel: descobriu-se que a altas velocidades o carro era relativamente instável.
A bossa no capot do motor, além de ser particularmente cenográfica, tinha uma função precisa: devia suportar o potente motor V12. Com este truque a Ferrari consegue um nariz muito mais baixo do que todos os outros GT com motores dianteiros.
Depois do GTO, as três entradas de ar laterais tornaram-se características no design de muitos modelos da Ferrari: fazem lembrar as linhas laterais dos tubarões e conferiam ao carro uma agressividade incrível.
O GTO era um verdadeiro carro de corridas e entre os seus refinamentos existiam também estas (na frente do GTO) três entradas de ar que podiam ser abertas ou fechadas conforme a necessidade.
In fascículo nº 1.
A colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 1 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari 250 GTO – Ano 1962
Vence três Títulos Mundiais de Fabricantes entre os anos de 1962 a 1964 e foram fabricados apenas 36 exemplares. Mas tudo isto não chega para justificar a razão pela qual o modelo 250 GTO é hoje considerado o mais valioso (vale mais de 10 milhões de euros) dos modelos da Ferrari: o carro é uma obra-prima de garra e estilo, de agressividade e de elegância. Numa palavra, lindíssimo. Se a tudo isto acrescentarmos o facto de o GTO ter sido o último carro de corrida a poder circular normalmente em estrada e de ser utilizado normalmente como meio de transporte, o discurso é mais facilmente perceptível. É, mais ou menos, como poder deslocar-se até ao centro da cidade com o carro de Raikkonen. O curioso é que o GTO – como todos os carros de corrida – nasce sem nenhuma concessão estilística: tudo se destinava ao único objectivo de vencer corridas. O motor era, na verdade, a versão Competição de 1961 com 12 cilindros em V e 300 cv de potência, com lubrificação por cárter seco e seis carburadores Weber 38 DCN. E não é por acaso que o automóvel, baptizado 2643 GT, fez a sua primeira aparição directamente nas 24 Horas de Le Mans de 1961…
O Projecto Estilístico
O característico spoiler tipo “rabo de pato” do 250 GTO foi acrescentado após o desenvolvimento do automóvel: descobriu-se que a altas velocidades o carro era relativamente instável.
A bossa no capot do motor, além de ser particularmente cenográfica, tinha uma função precisa: devia suportar o potente motor V12. Com este truque a Ferrari consegue um nariz muito mais baixo do que todos os outros GT com motores dianteiros.
Depois do GTO, as três entradas de ar laterais tornaram-se características no design de muitos modelos da Ferrari: fazem lembrar as linhas laterais dos tubarões e conferiam ao carro uma agressividade incrível.
O GTO era um verdadeiro carro de corridas e entre os seus refinamentos existiam também estas (na frente do GTO) três entradas de ar que podiam ser abertas ou fechadas conforme a necessidade.
In fascículo nº 1.