Esta miniatura pertence à colecção Ferrari – O Mito.
A colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 3 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari 250 Testa Rossa – Ano 1957
O 250 Testa Rossa de 1957 é a prova de como a Ferrari sempre teve grande consideração pelos clientes desportistas. O carro foi, de facto, estudado, projectado e realizado à medida do “gentleman driver” que tantos louros trouxeram à casa de Maranello. Os pilotos que tinham experimentado o famoso 500TRC, como Testa Rossa dispunham de um carro mais ou menos igual – a carroçaria era mesma assim como a notável maneabilidade – mas com um motor muito mais potente. De facto, uma vez mais, Enzo Ferrari foi astuto: sabia que os regulamentos iam ser alterados e que a cilindrada máxima da categoria protótipos seria reduzida para 3000 cc, pelo que utilizou o indestrutível 12 cilindros em V do 250 Gran Turismo, reviu radicalmente a sua estrutura, adoptou 6 carburadores de duplo corpo e aperfeiçoou ainda outros pormenores. O carro alcançou uma potência recorde de 300 cavalos. E baralhou literalmente a concorrência levando para casa o Título Mundial de Construtores de 1958.
O Projecto Estilístico
Os túneis de vento ainda estavam longe de existir mas Ferrari já havia percebido que ligando o perfil do piloto com a traseira se obtiam umas prestações aerodinâmicas excepcionais.
Nos Ferraris de corrida nada era deixado ao acaso e a carenagem dos faróis era fundamental para reduzir a resistência aerodinâmica. Um detalhe que, no entanto, se mostrava incrivelmente atraente do ponto de vista estilístico. A entrada de ar para o motor era de um requinte extraordinário: os carburadores saíam mesmo do capôt e eram cobertos por uma cúpula em vidro de plástico que os deixava à vista de uma forma bela. Os limpa pára-brisas dos Ferrari sport eram cuidadosamente estudados para desviarem o fluxo de ar para cima da cabeça do piloto: ainda que aparentemente baixos, a grande velocidade ofereciam uma óptima protecção mesmo contra a chuva, sempre perigosa nas longas corridas de resistência.
In fascículo nº 3.
A colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari, saiu aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 3 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari 250 Testa Rossa – Ano 1957
O 250 Testa Rossa de 1957 é a prova de como a Ferrari sempre teve grande consideração pelos clientes desportistas. O carro foi, de facto, estudado, projectado e realizado à medida do “gentleman driver” que tantos louros trouxeram à casa de Maranello. Os pilotos que tinham experimentado o famoso 500TRC, como Testa Rossa dispunham de um carro mais ou menos igual – a carroçaria era mesma assim como a notável maneabilidade – mas com um motor muito mais potente. De facto, uma vez mais, Enzo Ferrari foi astuto: sabia que os regulamentos iam ser alterados e que a cilindrada máxima da categoria protótipos seria reduzida para 3000 cc, pelo que utilizou o indestrutível 12 cilindros em V do 250 Gran Turismo, reviu radicalmente a sua estrutura, adoptou 6 carburadores de duplo corpo e aperfeiçoou ainda outros pormenores. O carro alcançou uma potência recorde de 300 cavalos. E baralhou literalmente a concorrência levando para casa o Título Mundial de Construtores de 1958.
O Projecto Estilístico
Os túneis de vento ainda estavam longe de existir mas Ferrari já havia percebido que ligando o perfil do piloto com a traseira se obtiam umas prestações aerodinâmicas excepcionais.
Nos Ferraris de corrida nada era deixado ao acaso e a carenagem dos faróis era fundamental para reduzir a resistência aerodinâmica. Um detalhe que, no entanto, se mostrava incrivelmente atraente do ponto de vista estilístico. A entrada de ar para o motor era de um requinte extraordinário: os carburadores saíam mesmo do capôt e eram cobertos por uma cúpula em vidro de plástico que os deixava à vista de uma forma bela. Os limpa pára-brisas dos Ferrari sport eram cuidadosamente estudados para desviarem o fluxo de ar para cima da cabeça do piloto: ainda que aparentemente baixos, a grande velocidade ofereciam uma óptima protecção mesmo contra a chuva, sempre perigosa nas longas corridas de resistência.
In fascículo nº 3.