Esta miniatura é da marca Universal Hobbies. Também tenho a mesma miniatura que faz parte da colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
O Renault 5 Turbo já foi tema aqui no Quatro Rodinhas, por isso aconselho a leitura do post sobre o Renault 5 Turbo de Jean Ragnotti (1981). Este belo carro de ralis de tracção traseira teve, posteriormente, outras evoluções que lhe conferiam maior potência. Aconselho também a leitura do post sobre o Renault 5 Maxi Turbo (1985), que foi a sua última evolução.
Esta é a miniatura do Renault 5 Turbo da equipa Renault Portuguesa que venceu o Rali de Portugal de 1986, conduzido por Joaquim Moutinho.
O Renault 5 Turbo já foi tema aqui no Quatro Rodinhas, por isso aconselho a leitura do post sobre o Renault 5 Turbo de Jean Ragnotti (1981). Este belo carro de ralis de tracção traseira teve, posteriormente, outras evoluções que lhe conferiam maior potência. Aconselho também a leitura do post sobre o Renault 5 Maxi Turbo (1985), que foi a sua última evolução.
Esta é a miniatura do Renault 5 Turbo da equipa Renault Portuguesa que venceu o Rali de Portugal de 1986, conduzido por Joaquim Moutinho.
Joaquim Moutinho já tinha participando no Rali de Portugal em 1973 (desistiu num Austin Maxi); em 1978 desistiu (Opel Kadett GT/E); em 1979 e 1980 correu com um Ford Escort RS 2000 mas desistiu nessas duas edições; em 1981 terminou em 9º lugar com um Opel Kadett GT/E; em 1984, 1985 e 1986 correu com o Renault 5 Turbo, desistiu em 84 e 85, venceu o rali em 1986. Foi Campeão Nacional de Ralis em 1985 e 1986 com o Renault 5 Turbo.
O Rali de Portugal de 1986 apresentava uma lista de inscritos de luxo. Estavam presentes pilotos de categoria mundial: os finlandeses, Timo Salonen (Peugeot), Juha Kankkunen (Peugeot), Markku Alén (Lancia) Henri Toivonen (Lancia), Hannu Mikkola (Audi), o alemão Walter Rohrl (Audi), os suecos Stig Blomqvist (Ford), Kalle Grundel (Ford), o italiano Massimo Biasion (Lancia) e os ingleses Tony Pond (MG Metro), Malcolm Wilson (MG Metro) e o belga Marc Duez (MG Metro). Entre os pilotos portugueses, destacava-se Joaquim Moutinho e o seu Renault 5 Turbo, Joaquim Santos que estreava o novo Ford RS 200 da equipa Diabolique Motorsport e Carlos Bica que também estreava o Lancia Rally 037.
Perante a qualidade dos pilotos/marcas inscritos, esperava-se um Rali de Portugal disputado ao centímetro, as marcas envolvidas com os seus modelos de competição (Lancia Delta S4, Peugeot 205 Turbo 16, Audi Sport Quattro, Ford RS 200, MG Metro 6R4 e o Citroen BX 4TC), verdadeiros protótipos para ralis, prometiam uma “batalha” sem tréguas.
O rali iniciou e quando se esperava um grande espectáculo competitivo aconteceu a tragédia. Num dos troços iniciais, disputado na zona de Cintra (Lagoa Azul), Joaquim Santos perde o controlo do Ford RS 200 e despista-se indo contra os espectadores que se encontram na berma da estrada. Morreram três espectadores, ferindo algumas dezenas deles, alguns com gravidade. Na sequência do acidente o rali foi interrompido e os pilotos das equipas oficiais reuniram-se num hotel do Estoril tendo decidido abandonar o rali, em sinal de luto, reclamando também falta de segurança para poderem continuar a correr. Na verdade e revendo imagens dessa altura, vemos os potentes carros a correrem em estradas estreitas, a grande velocidade, em que os espectadores formavam verdadeiros túneis humanos por onde os carros passavam. Ao mínimo erro e o carro atingiria as pessoas. Acho que o acidente em si, trágico e lamentável, não é surpreendente, o que me surpreendeu foi o facto de apenas ter acontecido uma vez. Tudo indicava que iria acontecer algo semelhante e nada foi feito para o impedir. A escalada de potência, a insegurança dos carros, a cada vez maior presença de espectadores nos ralis e em locais perigosos, todos estes factores levam-me a perguntar como foi possível fazer tantos ralis nessas condições e escapar sem grandes consequências. Algum dia teria de acontecer e aconteceu no Rali de Portugal em 1986. Os dirigentes desportivos (FIA) começaram, finalmente, a ver que algo teria de ser feito. No entanto ainda haveria outra tragédia que iria confirmar o fim dos carros do Grupo B.
Os pilotos portugueses decidiram continuar alegando que este rali se disputava nas mesmas condições que outros ralis. Assim venceu o melhor carro e a melhor equipa, Joaquim Moutinho e o Renault 5 Turbo. Moutinho dominou o rali e praticamente não teve oposição já que Carlos Bica (segundo classificado) ainda procurava adaptar-se ao Lancia Rally 037. O italiano Giovanni Del Zoppo (Fiat Uno Turbo) foi o terceiro classificado.
(continua)
1 comentário:
Caro José,
Está tudo bem comigo obrigado. Espero que se encontre de boa saúde!
Belo Ford... Mas, esse Renault 5 está muito bom. Pelo menos aparenta ter excelentes detalhes. Mesmo nos interiores.
Esse Ford RS 200, já andei a procura de um com volante a esquerda da minichamps, sei que há mas e complicado de o arranjar.
Estofos vermelhos e cor preta. Mas, em versão estrada.
Muito boas miniaturas! Grande colecção!
Abraço
PS Assim que tiver novidades darei noticias.
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