Esta miniatura é da marca Onyx.
Num anterior post, mencionei umas miniaturas que comprei numa das papelarias da cidade onde vivo. Nesse post o tema foi sobre uma dessas miniaturas: Ferrari 250 LM.
Hoje venho falar noutra dessas miniaturas: o Lotus 101 de 1989. Esta miniatura é alusiva ao Lotus de Satoru Nakajima. Infelizmente encontra-se um pouco degradada, como é possível ver pelas fotos.
Os responsáveis pelo Lotus 101 foram os designers ingleses Frank Dernie e Mike Coughlan. Exactamente, o Mike Coughlan que esteve envolvido no caso de espionagem que recentemente abalou o “circo” da Formula 1. Em 1989 Frank Dernie, ex-Williams, substituiu Gerard Ducarouge (francês) na Lotus como Director Técnico e Mike Coughlan, que já pertencia aos quadros da Lotus, foi promovido a Chefe dos Designers.
Infelizmente, a equipa Lotus já se encontrava com dificuldades financeiras e em declínio desportivo. O ano de 1988 tinha sido fraco em resultados e Ducarouge foi substituído. A dupla de pilotos foi mantida, Nelson Piquet (brasileiro) e Satoru Nakajima (japonês).
Nesta fase de transição entre os motores turbo para os motores aspirados, a Lotus perdeu o fornecimento dos motores Honda tendo que procurar um novo fornecedor. Assim os motores que passaram a equipa os Lotus foram os Judd.
O ano de 1989 foi a confirmação dos resultados do ano anterior. Apesar de ter um excelente piloto, Nelson Piquet, a Lotus realizou uma das piores épocas dos últimos anos. Tal como o ano anterior não venceu nenhum GP mas pior que isso não obteve nenhum pódio. No ano anterior ainda tinha conseguido 3 pódios. Definitivamente este Lotus 101 foi um péssimo carro.
O único resultado digno de registo que conseguiu foi uma melhor volta e que fica para a história como a última da Lotus conseguida num GP. Esse feito aconteceu no último GP do ano, em Adelaide, e o seu autor foi o piloto japonês Satoru Nakajima. Piquet terminou o ano em 8º lugar com 12 pontos e Nakajima em 21º com 3 pontos. A Lotus ficou em 6º entre os construtores, com 15 pontos.
1989 – O Campeonato
Este ano voltou a ser marcado pelo domínio da McLaren e dos seus pilotos (Alain Prost e Ayrton Senna). Embora esse domínio não tivesse sido tão esmagador como no passado ano, a McLaren não deixou margem para dúvidas sobre qual era a melhor equipa.
Contudo no início do campeonato ainda se pensou que as forças na Formula 1 estivessem mais equilibradas devido à vitória da Ferrari e de Nigel Mansell. O piloto britânico tinha deixado a Williams e agora pilotava pela Ferrari.
Mas depressa a McLaren tratou de impor a sua força. Nos 4 GP’s seguintes (Imola, Mónaco, México e EUA) obteve 4 vitórias: Senna venceu os três primeiros e Prost venceu nos EUA.
No GP do Canadá, disputado à chuva, a Williams regressa às vitórias depois de um ano sem conseguir vencer. E logo com uma “dobradinha”. Desde o México de 1987 que não vencia um GP. Depois da saída de Mansell, Frank Williams contratou o piloto belga Thierry Boutsen para fazer equipa com o italiano Riccardo Patrese. E foi assim que Boutsen conseguiu a sua primeira vitória na Formula 1.
Nos dois GP’s seguintes (França e Grã-Bretanha) a McLaren voltou novamente às vitórias através de Alain Prost.
Decorrida a primeira metade do campeonato, Alain Prost liderava o campeonato de pilotos com 47 pontos (apenas não pontuou no Canadá) e Senna era o segundo com 27 pontos (relativos às suas três vitórias, não tendo pontuado em mais nenhum GP). A McLaren era a líder com 74 pontos, seguida pela Williams com apenas 35 pontos.
(continua)
Os pilotos do Lotus 101 em 1989 foram: Nelson Piquet e Satoru Nakajima.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 1 (S. Nakajima: 1)
Num anterior post, mencionei umas miniaturas que comprei numa das papelarias da cidade onde vivo. Nesse post o tema foi sobre uma dessas miniaturas: Ferrari 250 LM.
Hoje venho falar noutra dessas miniaturas: o Lotus 101 de 1989. Esta miniatura é alusiva ao Lotus de Satoru Nakajima. Infelizmente encontra-se um pouco degradada, como é possível ver pelas fotos.
Os responsáveis pelo Lotus 101 foram os designers ingleses Frank Dernie e Mike Coughlan. Exactamente, o Mike Coughlan que esteve envolvido no caso de espionagem que recentemente abalou o “circo” da Formula 1. Em 1989 Frank Dernie, ex-Williams, substituiu Gerard Ducarouge (francês) na Lotus como Director Técnico e Mike Coughlan, que já pertencia aos quadros da Lotus, foi promovido a Chefe dos Designers.
Infelizmente, a equipa Lotus já se encontrava com dificuldades financeiras e em declínio desportivo. O ano de 1988 tinha sido fraco em resultados e Ducarouge foi substituído. A dupla de pilotos foi mantida, Nelson Piquet (brasileiro) e Satoru Nakajima (japonês).
Nesta fase de transição entre os motores turbo para os motores aspirados, a Lotus perdeu o fornecimento dos motores Honda tendo que procurar um novo fornecedor. Assim os motores que passaram a equipa os Lotus foram os Judd.
O ano de 1989 foi a confirmação dos resultados do ano anterior. Apesar de ter um excelente piloto, Nelson Piquet, a Lotus realizou uma das piores épocas dos últimos anos. Tal como o ano anterior não venceu nenhum GP mas pior que isso não obteve nenhum pódio. No ano anterior ainda tinha conseguido 3 pódios. Definitivamente este Lotus 101 foi um péssimo carro.
O único resultado digno de registo que conseguiu foi uma melhor volta e que fica para a história como a última da Lotus conseguida num GP. Esse feito aconteceu no último GP do ano, em Adelaide, e o seu autor foi o piloto japonês Satoru Nakajima. Piquet terminou o ano em 8º lugar com 12 pontos e Nakajima em 21º com 3 pontos. A Lotus ficou em 6º entre os construtores, com 15 pontos.
1989 – O Campeonato
Este ano voltou a ser marcado pelo domínio da McLaren e dos seus pilotos (Alain Prost e Ayrton Senna). Embora esse domínio não tivesse sido tão esmagador como no passado ano, a McLaren não deixou margem para dúvidas sobre qual era a melhor equipa.
Contudo no início do campeonato ainda se pensou que as forças na Formula 1 estivessem mais equilibradas devido à vitória da Ferrari e de Nigel Mansell. O piloto britânico tinha deixado a Williams e agora pilotava pela Ferrari.
Mas depressa a McLaren tratou de impor a sua força. Nos 4 GP’s seguintes (Imola, Mónaco, México e EUA) obteve 4 vitórias: Senna venceu os três primeiros e Prost venceu nos EUA.
No GP do Canadá, disputado à chuva, a Williams regressa às vitórias depois de um ano sem conseguir vencer. E logo com uma “dobradinha”. Desde o México de 1987 que não vencia um GP. Depois da saída de Mansell, Frank Williams contratou o piloto belga Thierry Boutsen para fazer equipa com o italiano Riccardo Patrese. E foi assim que Boutsen conseguiu a sua primeira vitória na Formula 1.
Nos dois GP’s seguintes (França e Grã-Bretanha) a McLaren voltou novamente às vitórias através de Alain Prost.
Decorrida a primeira metade do campeonato, Alain Prost liderava o campeonato de pilotos com 47 pontos (apenas não pontuou no Canadá) e Senna era o segundo com 27 pontos (relativos às suas três vitórias, não tendo pontuado em mais nenhum GP). A McLaren era a líder com 74 pontos, seguida pela Williams com apenas 35 pontos.
(continua)
Os pilotos do Lotus 101 em 1989 foram: Nelson Piquet e Satoru Nakajima.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 1 (S. Nakajima: 1)
1 comentário:
Este piloto japonês era folclórico.
Sua estréia foi ao lado de Ayrton Senna !!!!!!
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