Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
Segundo reza a história do Brabham BT49C, este modelo terá sido construído num tempo recorde de seis semanas. O responsável pelo BT49 foi o engenheiro Gordon Murray (sul-africano), um dos mais geniais criativos que a Formula 1 já teve.
E esse génio estava presente no Brabham BT49. Depois do Brabham BT46B (Fancar = carro ventoinha), Murray criou o BT49 em 1979. Ainda foi utilizado no final desse ano, Niki Lauda ainda o terá experimentado nos treinos do GP do Canadá de 1979, algumas horas antes de decidir abandonar a Formula 1. Em 1980 já deu mostras do seu potencial e em 1981 Nelson Piquet sagrar-se-ia campeão com o BT49C.
Este modelo da Brabham representou também o regresso da equipa de Bernie Ecclestone aos motores Ford Cosworth DFV por troca dos motores Alfa-Romeo.
Em 1981, com as abas (“saias”) móveis proibidas e uma altura obrigatória de 6 cm do carro ao solo, o que limitava o efeito solo dos carros asa, optou-se por colocar essas abas mas fixas. O Brabham BT49C também utilizava essas abas fixas e Gordon Murray inventou um sistema hidráulico que mantinha o carro, quando este estava parado, nas verificações técnicas, com uma altura de 6 cm ao solo mas quando estava em andamento o carro era empurrado pela velocidade para o solo. Murray, genialmente, tinha contornado os regulamentos, continuando a obter as vantagens do efeito solo. Os regulamentos obrigavam, também, que o carro tivesse um peso mínimo de 585 kg. Como o Brabham BT49C, que utilizava agora o motor Ford, que era mais leve que o Alfa-Romeo, e utilizava muitos materiais em fibra de carbono, o carro era muito mais leve, quer devido a esses materiais que eram mais leves e quer devido aos depósitos de combustível mais pequenos (o motor Ford era menos “guloso” que o Alfa-Romeo) logo isso representava menos peso em combustível, assim o BT49C não respeitava a regulamentação do peso mínimo autorizado (tinha menos 25 kg). O génio de Gordon Murray entrou, mais uma vez, em funcionamento para resolver este problema... Colocou uns depósitos com água como lastro para atingir o peso mínimo autorizado. A explicação dada para a existência desses depósitos de água foi que “serviam de refrigeração dos travões por pulverização”... Na realidade e ao fim de algumas voltas, a água tinha desaparecido, o carro corria assim mais leve durante a corrida. No final da prova, como os regulamentos o permitiam, essa água era reposta nos depósitos antes da pesagem. Brilhante!!
Segundo reza a história do Brabham BT49C, este modelo terá sido construído num tempo recorde de seis semanas. O responsável pelo BT49 foi o engenheiro Gordon Murray (sul-africano), um dos mais geniais criativos que a Formula 1 já teve.
E esse génio estava presente no Brabham BT49. Depois do Brabham BT46B (Fancar = carro ventoinha), Murray criou o BT49 em 1979. Ainda foi utilizado no final desse ano, Niki Lauda ainda o terá experimentado nos treinos do GP do Canadá de 1979, algumas horas antes de decidir abandonar a Formula 1. Em 1980 já deu mostras do seu potencial e em 1981 Nelson Piquet sagrar-se-ia campeão com o BT49C.
Este modelo da Brabham representou também o regresso da equipa de Bernie Ecclestone aos motores Ford Cosworth DFV por troca dos motores Alfa-Romeo.
Em 1981, com as abas (“saias”) móveis proibidas e uma altura obrigatória de 6 cm do carro ao solo, o que limitava o efeito solo dos carros asa, optou-se por colocar essas abas mas fixas. O Brabham BT49C também utilizava essas abas fixas e Gordon Murray inventou um sistema hidráulico que mantinha o carro, quando este estava parado, nas verificações técnicas, com uma altura de 6 cm ao solo mas quando estava em andamento o carro era empurrado pela velocidade para o solo. Murray, genialmente, tinha contornado os regulamentos, continuando a obter as vantagens do efeito solo. Os regulamentos obrigavam, também, que o carro tivesse um peso mínimo de 585 kg. Como o Brabham BT49C, que utilizava agora o motor Ford, que era mais leve que o Alfa-Romeo, e utilizava muitos materiais em fibra de carbono, o carro era muito mais leve, quer devido a esses materiais que eram mais leves e quer devido aos depósitos de combustível mais pequenos (o motor Ford era menos “guloso” que o Alfa-Romeo) logo isso representava menos peso em combustível, assim o BT49C não respeitava a regulamentação do peso mínimo autorizado (tinha menos 25 kg). O génio de Gordon Murray entrou, mais uma vez, em funcionamento para resolver este problema... Colocou uns depósitos com água como lastro para atingir o peso mínimo autorizado. A explicação dada para a existência desses depósitos de água foi que “serviam de refrigeração dos travões por pulverização”... Na realidade e ao fim de algumas voltas, a água tinha desaparecido, o carro corria assim mais leve durante a corrida. No final da prova, como os regulamentos o permitiam, essa água era reposta nos depósitos antes da pesagem. Brilhante!!
(continuação)
No GP da França, numa corrida com muita chuva e duas partidas, Alain Prost (Renault) consegue a sua primeira vitória na Formula 1 e logo em casa. John Watson (McLaren) ficou em segundo lugar e Piquet (Brabham) foi o terceiro.
No GP da Grã-Bretanha, o irlandês da McLaren, John Watson, tornou-se no primeiro piloto, e a McLaren a primeira equipa, a vencer uma prova com um carro de chassis totalmente em fibra de carbono. Foi a primeira vitória de Ron Dennis como dono da McLaren. E a McLaren voltava a vencer um GP, a última vitória tinha sido no GP do Japão em 1977. O argentino Carlos Reutemann (Williams) e o francês Jacques Laffite (Ligier) ficaram na segunda e terceira posição. A seis provas do fim do campeonato, Reutemann liderava com 17 pontos de vantagem sobre Piquet.
Na Alemanha, Nelson Piquet (Brabham) consegue recuperar ao vencer o GP e beneficiou do abandono de Reutemann (Williams). Prost (Renault) e Laffite (Ligier) completaram o pódio, por esta ordem.
No GP da Áustria, os dois lugares mais altos do pódio são ocupados por franceses, Jacques Laffite (Ligier) é o primeiro, René Arnoux é o segundo e Nelson Piquet (Brabham) ocupa o terceiro lugar do pódio. Reutemann (Williams) é apenas quinto.
No GP da Holanda, Alain Prost vence a sua segunda corrida da carreira na Formula 1, Nelson Piquet fica em segundo lugar e Alan Jones (Williams) é terceiro classificado. Piquet ao beneficiar do abandono de Reutemann alcança o argentino da Williams na liderança do campeonato. Faltavam 3 corridas.
No GP de Itália, Piquet (Brabham) apenas consegue terminar no sexto lugar. Prost (Renault) vence novamente, seguido dos pilotos da Williams, com Jones em segundo e Reutemann em terceiro lugar. Reutemann ficava com mais três pontos que Piquet no campeonato. Mas se aqui a Williams tem utilizado o jogo de equipa com Jones a ceder o lugar a Reutemann, talvez o desfecho do campeonato fosse diferente. Optou-se por não o fazer e isso foi fatal para as aspirações de Reutemann ao título.
No GP do Canada, Jacques Laffite (Ligier) vence pela segunda vez nesse ano e mantêm aspirações ao título, Watson (McLaren) fica em segundo lugar e o canadiano Gilles Villeneuve (Ferrari) é terceiro. Piquet (Brabham) é quinto, soma dois pontos e fica a um ponto de Reutemann, que não pontuou. A Williams sagra-se campeã nos construtores pela segunda vez consecutiva.
Na última corrida do ano, em Las Vegas, num ridículo circuito no estacionamento de um casino, três pilotos ainda podiam ser campeões: Reutemann (49 pontos), Piquet (48 pontos) e Laffite (43 pontos). Carlos Reutemann fez a pole-position mas foi-lhe atribuído outro chassis. Com um carro que não tinha guiado e com uma escolha de pneus errada, Reutemann debateu-se durante a corrida com um carro inseguro, com muitas vibrações. Terminou fora dos pontos. Nelson Piquet termina em quinto lugar, soma dois pontos e sagra-se campeão pela primeira vez. Alan Jones (Williams) venceu a corrida, era a sua última vitória e abandona a Formula 1 mas voltaria uns anos mais tarde. Alain Prost (Renault) ficou em segundo lugar e Bruno Giacomeli (Alfa-Romeo) ficou em terceiro lugar, primeiro e único pódio do piloto italiano e primeiro pódio da Alfa-Romeo depois do último conseguido em 1951, 30 anos depois.
No campeonato de pilotos, Nelson Piquet ficou em primeiro com 50 pontos (3 vitórias), Reutemann foi o segundo com 49 pontos (2 vitórias) e Jones foi o terceiro com 46 pontos (2 vitórias). Nos construtores, a Williams venceu com 95 pontos (4 vitórias) e a Brabham ficou em segundo lugar com 61 pontos (3 vitórias). Faltou à Brabham um segundo piloto que conquistasse mais pontos para a equipa.
Os pilotos do Brabham BT49C em 1981 foram: Nelson Piquet e Hector Rebaque
Vitórias: 3 (N. Piquet: 3)
Pole-position: 4 (N. Piquet: 4)
Melhor volta : 1 (N. Piquet: 1)
3 comentários:
ola , gostei muito de sua materia, gostaria muito que me pudesse ajudar preciso de pesquisa sobre a primeira vitoria de nelson piquet na f1
meu email é sheilamelissaf1@yahoo.com.br
meu blog
www.paddockformula1.blogspot.com
abraço
Brilhante post sobre o carro do PiqueT .
Obrigado pelo elogio, Fleetmaster.
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