Esta miniatura pertence à colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
O Ford Focus WRC veio substituir o Escort no panorama dos ralis. Com umas linhas modernas e elegantes, o Focus prometia vir a ser uma excelente aposta da Ford para tentar conquistar os títulos de pilotos e de marcas que teimavam em lhes escapar desde há muitos anos. Efectivamente, a Ford não vencia o campeonato de marcas desde 1979.
A estreia do Focus nos ralis aconteceu em 1999, no Rali de Monte Carlo, tendo registado uma desclassificação devido à utilização de uma bomba de água irregular. E após os dois primeiros ralis do campeonato onde sofreu alguns problemas de juventude, o Ford Focus obteve a sua primeira vitória na terceira prova que realizava, no duro Safari. O quarto rali de 1999 foi em Portugal e Colin McRae (escocês), que vinha de uma excelente vitória no rali africano, não deve qualquer problema em dominar a concorrência. A vitória sorriu assim à Ford e a McRae. A Toyota, que ocupou os restantes lugares do pódio, não teve argumentos para incomodar McRae e o Focus.
Mas após estes dois triunfos, o Ford Focus WRC não voltou a conquistar mais nenhum pódio nos restantes ralis. No final do campeonato, a Ford ficou-se pelo quarto lugar e viu assim mais uma vez adiada a conquista dos títulos.
A miniatura de hoje é alusiva ao Ford Focus WRC com o qual Colin McRae venceu o Rali de Portugal de 1999. De realçar a bela decoração do patrocínio da Martini.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1999
O Rali de Portugal foi para McRae e o para o Focus a continuação da vitória obtida no Safari. O escocês venceu o rali português e a Toyota colocou os seus dois pilotos no pódio, Carlos Sainz (espanhol) e Didier Auriol (francês), respectivamente. Tommi Makinen (finlandês), que era um dos favoritos à vitória, viu-se obrigado a abandonar com problemas no seu Mitsubshi.
Os dois ralis seguintes, disputados em asfalto, foram a confirmação do poder dos kit car. Surpreendentemente, os kit car, concretizaram as ameaças deixadas no ano anterior nestes ralis. No Rali da Catalunha, os Citroen Xsara KitCar dominaram a concorrência sendo que apenas Didier Auriol (Toyota) conseguiu fazer frente aos pilotos da Citroen. E os Xsara KitCar não ficaram nas duas primeiras posições porque Jesus Puras (Citroen) foi obrigado a abandonar com problemas mecânicos. A vitória foi para Philippe Bugalski (francês), Auriol ficou em segundo lugar e Makinen (Mitsubishi) foi o terceiro, que beneficiou do abandono de Sainz quando o espanhol era o terceiro. No Rali da Córsega não só venceu novamente a Citroen como desta vez ficaram com o segundo lugar. Bugalski foi o vencedor novamente e Puras ficou em segundo lugar. Foi a confirmação da superioridade dos kit car sobre os poderosos WRC. O segredo estava na relação peso/potência: 290 cv para 960 kg e para os WRC 300 cv para 1230 kg. Este factor aliado ás provas em asfalto fazia com que os kit car, de apenas duas rodas motrizes, tivessem prestações melhores que os WRC de tracção total. O terceiro classificado foi Carlos Sainz, que desta vez beneficiou da desistência de McRae para chegar ao último lugar do pódio. De realçar neste rali foi também a estreia do Peugeot 206 WRC. Apesar de nenhum dos carros ter chegado ao fim, o 206 WRC deixou boas indicações.
O Rali da Argentina, que encerrou a primeira metade do campeonato, iria confirmar a tendência deste ano: a Mitsubishi venceu as duas primeiras provas, a Ford a terceira e quarta provas, a Citroen a quinta e sexta provas. A Subaru colheu os frutos do desenvolvimento efectuado por Juha Kankkunen. O rali foi dominado pelos dois Subaru de Kankkunen e Richard Burns (britânico), de tal modo que foi decidido pela equipa que seria Burns a vencer mas Kankkunen “trocou” as ordens recebidas e venceu a prova argentina. O experiente Kankkunen desculpou-se que teria percebido mal as indicações dos tempos em relação a Burns… O terceiro lugar foi para Didier Auriol em Toyota Corola WRC.
(continua)
O Ford Focus WRC veio substituir o Escort no panorama dos ralis. Com umas linhas modernas e elegantes, o Focus prometia vir a ser uma excelente aposta da Ford para tentar conquistar os títulos de pilotos e de marcas que teimavam em lhes escapar desde há muitos anos. Efectivamente, a Ford não vencia o campeonato de marcas desde 1979.
A estreia do Focus nos ralis aconteceu em 1999, no Rali de Monte Carlo, tendo registado uma desclassificação devido à utilização de uma bomba de água irregular. E após os dois primeiros ralis do campeonato onde sofreu alguns problemas de juventude, o Ford Focus obteve a sua primeira vitória na terceira prova que realizava, no duro Safari. O quarto rali de 1999 foi em Portugal e Colin McRae (escocês), que vinha de uma excelente vitória no rali africano, não deve qualquer problema em dominar a concorrência. A vitória sorriu assim à Ford e a McRae. A Toyota, que ocupou os restantes lugares do pódio, não teve argumentos para incomodar McRae e o Focus.
Mas após estes dois triunfos, o Ford Focus WRC não voltou a conquistar mais nenhum pódio nos restantes ralis. No final do campeonato, a Ford ficou-se pelo quarto lugar e viu assim mais uma vez adiada a conquista dos títulos.
A miniatura de hoje é alusiva ao Ford Focus WRC com o qual Colin McRae venceu o Rali de Portugal de 1999. De realçar a bela decoração do patrocínio da Martini.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1999
O Rali de Portugal foi para McRae e o para o Focus a continuação da vitória obtida no Safari. O escocês venceu o rali português e a Toyota colocou os seus dois pilotos no pódio, Carlos Sainz (espanhol) e Didier Auriol (francês), respectivamente. Tommi Makinen (finlandês), que era um dos favoritos à vitória, viu-se obrigado a abandonar com problemas no seu Mitsubshi.
Os dois ralis seguintes, disputados em asfalto, foram a confirmação do poder dos kit car. Surpreendentemente, os kit car, concretizaram as ameaças deixadas no ano anterior nestes ralis. No Rali da Catalunha, os Citroen Xsara KitCar dominaram a concorrência sendo que apenas Didier Auriol (Toyota) conseguiu fazer frente aos pilotos da Citroen. E os Xsara KitCar não ficaram nas duas primeiras posições porque Jesus Puras (Citroen) foi obrigado a abandonar com problemas mecânicos. A vitória foi para Philippe Bugalski (francês), Auriol ficou em segundo lugar e Makinen (Mitsubishi) foi o terceiro, que beneficiou do abandono de Sainz quando o espanhol era o terceiro. No Rali da Córsega não só venceu novamente a Citroen como desta vez ficaram com o segundo lugar. Bugalski foi o vencedor novamente e Puras ficou em segundo lugar. Foi a confirmação da superioridade dos kit car sobre os poderosos WRC. O segredo estava na relação peso/potência: 290 cv para 960 kg e para os WRC 300 cv para 1230 kg. Este factor aliado ás provas em asfalto fazia com que os kit car, de apenas duas rodas motrizes, tivessem prestações melhores que os WRC de tracção total. O terceiro classificado foi Carlos Sainz, que desta vez beneficiou da desistência de McRae para chegar ao último lugar do pódio. De realçar neste rali foi também a estreia do Peugeot 206 WRC. Apesar de nenhum dos carros ter chegado ao fim, o 206 WRC deixou boas indicações.
O Rali da Argentina, que encerrou a primeira metade do campeonato, iria confirmar a tendência deste ano: a Mitsubishi venceu as duas primeiras provas, a Ford a terceira e quarta provas, a Citroen a quinta e sexta provas. A Subaru colheu os frutos do desenvolvimento efectuado por Juha Kankkunen. O rali foi dominado pelos dois Subaru de Kankkunen e Richard Burns (britânico), de tal modo que foi decidido pela equipa que seria Burns a vencer mas Kankkunen “trocou” as ordens recebidas e venceu a prova argentina. O experiente Kankkunen desculpou-se que teria percebido mal as indicações dos tempos em relação a Burns… O terceiro lugar foi para Didier Auriol em Toyota Corola WRC.
(continua)
2 comentários:
Olá José,
Eu tenho um igual a este !!!!!! legal.
Confira as novidades do blog.
abraço, Fernando
O saudoso escoves Colin...
Esta miniatura tem uma qualidade bastante boa!
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