06 abril 2008

Lola-Ford T93 - Nigel Mansell (1993)

Esta miniatura pertence à colecção 100 de Desporto Automóvel.
Há pouco tempo atrás coloquei aqui a miniatura do Lola da Indycar e hoje volto novamente a falar sobre um Lola. Neste caso é a miniatura do Lola-Ford de 1993 com o qual Nigel Mansell (britânico) venceu o campeonato de 1993. A Lola correu também na Formula 1 mas sem o sucesso que teve na Formula Indy, onde venceu corridas e campeonatos.
Este Lola-Ford dispunha de um motor de 8 cilindros em V, com 5850 cc e debitava 490 cv de potência, podendo atingir os 300 km/h de velocidade máxima.
Após ter conquistado, com a Williams, o título de campeão na Formula 1 em 1992, Nigel Mansell não chegou a acordo com Frank Williams para continuar na Williams. Desse modo, e sem um carro suficientemente competitivo que lhe permitisse defender o título, Mansell decidiu abandonar a Formula 1 e rumou para o campeonato americano (Formula Indy = IndyCar). E 1993 não podia ter corrido da melhor maneira para o britânico. Mansell conseguiu nesse ano um feito inédito: foi o primeiro piloto a vencer o campeonato no primeiro ano da sua participação.
Nigel Ernest James Mansell nasceu a 8 de Agosto de 1953 em Inglaterra. Mansell é um dos pilotos britânicos, na história da Formula 1, com mais sucesso. Participou em 187 GP’s, venceu 31, conseguiu 32 pole-positions e 30 melhores voltas. Sagrou-se Campeão do Mundo na Formula 1 em 1992 (Williams) e venceu a Formula Indy em 1993 (Lola).
A sua estreia na Formula 1 aconteceu em 1980 no GP da Áustria (Lotus). Mansell manteve-se na Lotus até 1984. Em 1985 assinou pela Williams e seria nesse ano que venceria pela primeira vez na Formula 1 (GP da Europa disputado no circuito de Brands Hatch). Nos dois anos seguintes, com a Williams a tornar-se na melhor equipa, Mansell dispôs de duas belas oportunidades de se sagrar campeão. Mas nesses dois anos ficou sempre em segundo lugar: em 1986 as lutas internas na Williams, com Nelson Piquet (brasileiro), fizeram com que o francês Alain Prost (McLaren) se mantivesse em luta até à última corrida do ano e depois a pouca sorte (rebentamento do pneu) de Mansell fez o resto; em 1987 não conseguiu bater Piquet e um acidente na qualificação da penúltima corrida acabou com as aspirações do inglês ao título. No ano seguinte, em 1988, Mansell, ainda na Williams mas já sem os fabulosos motores Honda, não teve grandes motivos para celebrar e terminou em 9º no campeonato. Terminado o ano, assina pela Ferrari onde corre nos dois anos seguintes. No primeiro ano (1989) ainda termina em 4º mas no segundo ano (1990) tem como colega de equipa Alain Prost e Mansell vê-se ultrapassado pelo francês dentro da equipa, de tal maneira que a meio do ano decide abandonar a Formula 1 no final da época. Nesta altura Frank Williams aparece e convence Mansell com a promessa de lhe “dar” um William suficientemente competitivo para lutar pelo campeonato. Mansell reconsidera e volta atrás na sua decisão de se retirar. O ano de 1991 foi bom mas o acerto do Williams demorou algum tempo e isso foi o suficiente para que Ayrton Senna (brasileiro) e a McLaren vencessem os respectivos campeonatos. Foi a terceira vez que Mansell ficou em segundo lugar no campeonato mas também ficou a certeza de que para o ano seguinte dispunha de um carro fora de série. E assim foi. Em 1992, Mansell, com 39 anos, finalmente conseguiu o tão almejado título de Campeão do Mundo. O Williams-Renault foi de tal maneira esmagador que Mansell cilindrou a concorrência. No final da temporada Frank Williams e Nigel Mansell não se entenderam para renovar o contrato e vendo que Prost iria ser seu colega de equipa (o francês tinha feito um ano sabático em 1992) decide deixar a Formula 1 e vai para a América. Em 1993, sendo um “rookie”, Mansell faz o que nunca tinha sido alcançado: vence o campeonato na sua primeira tentativa. Em 1994 regressa à Formula 1 e ainda faz 4 corridas na Formula 1 pela Williams, após a trágica morte de Senna. Em 1995 assina pela McLaren mas não se entende com Ron Dennis e é um Mansell desmotivado que abandona definitivamente a Formula 1 após os dois GP’s iniciais.

1 comentário:

PGAV disse...

Caro José, espero que se encontre de boa saúde!

Como lhe tinha dito num outro comentário, já tenho publicadas mais 2 miniaturas, porém ainda não foi deste o "tal" Mercedes, porque não resisti a uma delas. Desta vez equilibrei, pois tenho um clássico e um moderno!

Saudosos pilotos como Nigel Mansel entre outros da sua geração, já não se fazem! Bons tempos!

Dê uma olhadela!

Grande Abraço!