Esta miniatura pertence à colecção RallyCar Collection.
Hoje apresento a miniatura do Peugeot 205 Turbo 16 E2, a evolução do Peugeot 205 Turbo 16 de 1984. Esta miniatura tem um erro, o nome do piloto que vem na miniatura é o Ari Vantanen quando devia ser Timo Salonen. Esta miniatura representa o Peugeot 205 Turbo 16 E2 com o qual Timo Salonen venceu o Rali dos 1000 Lagos em 1986.
O Peugeot 205 Turbo 16 revolucionou os ralis e “roubou” o lugar de destaque da Audi durante os últimos 3 anos do Grupo B. Foi um carro que desde a sua estreia, na Volta à Córsega de 1984, até ao fim do campeonato de 1986 se manteve bastante competitivo. Ao longo da sua carreira desportiva (3 anos) ganhou 16 ralis (e não 13 como referi no post sobre o Peugeot 205 Turbo 16 de 1984), dois títulos de marcas e dois títulos de pilotos.
Nota-se que as diferenças mais visíveis entre esta evolução e o anterior Peugeot 205 Turbo 16 eram a nível aerodinâmico. O Peugeot 205 Turbo 16 E2 vinha equipado com um grande aileron traseiro e na frente tinha duas “alhetas” colocadas no pára-choques dianteiro. Para mais detalhes aconselho a leitura do post sobre o Peugeot 205 Turbo 16.
(continuação)
No Rali da Costa do Marfim, onde as equipas principais estiveram ausentes, a Toyota dominou à vontade e ficou com os quatro primeiros lugares. Bjorn Waldegaard (sueco) foi o primeiro, Lars Erik Thorp (sueco) o segundo, Erwin Webber o terceiro e Robin Ulyate (queniano) o quarto.
À partida para o Rali dos 1000 Lagos a Peugeot estava a um passo de renovar o título de campeã mundial de marcas. Stig Blomqvist (sueco) voltou a guiar para a Peugeot e juntou-se a Juha Kankkunen e Timo Salonen, os dois finlandeses da equipa francesa. O rali começou e desde o seu início travou-se uma luta intensa entre Salonen (Peugeot) e Markku Alén (finlandês). Alén e o Lancia Delta S4 dominaram o rali, embora sem que a distancia para os dois finlandeses da Peugeot fosse a suficiente para deixar Alén numa posição confortável. Alén, pressionado pelos pilotos da Peugeot, teve que andar sempre nos limites. Na última etapa cometeu um erro e capotou perdendo muito tempo. Salonen aproveitou para voltar a vencer e a Peugeot renovou o título de campeã de marcas. Kankkunen com o segundo lugar ficou muito perto do título. Alén terminou na terceira posição.
No Rali de San Remo a luta pelo título de pilotos era entre Kankkunen (Peugeot) e Alén (Lancia) que tinha uma desvantagem de 22 pontos em relação ao primeiro. Os pilotos da Peugeot dominaram na primeira e segunda etapa. Alén ainda recuperou o atraso na segunda etapa e aproximou-se de Kankkunen que era o líder. Na terceira etapa, os comissários técnicos desclassificaram os Peugeot devido a umas longrinas que os carros tinham na parte inferior do chassis e que tinham servido para suportar um dispositivo de efeito solo. Esse dispositivo que tinha sido utilizado nas primeiras provas do campeonato foi proibido pela FIA. A Peugeot retirou o dispositivo mas não os seus suportes. Os Peugeot que correram e venceram os três ralis antes de San Remo tinham esses suportes e os comissários não os consideram ilegais. A polémica foi grande. A Peugeot apelou contra esta decisão e acusou de se estar a favorecer a Lancia. A FIA só depois de terminado o campeonato é que iria emitir uma decisão sobre o apelo da Peugeot.
A vitória no San Remo foi para Alén. Massimo Biasion (italiano), que ficou em terceiro, deixou os dois colegas de equipa, Alén vencer para ainda ter hipóteses de vencer o campeonato de pilotos e Dário Cerrato (italiano), que foi o segundo, para tentar vencer o campeonato italiano. E assim Alén reduziu para 2 pontos a diferença que tinha para Kankkunen.
(continua)
Hoje apresento a miniatura do Peugeot 205 Turbo 16 E2, a evolução do Peugeot 205 Turbo 16 de 1984. Esta miniatura tem um erro, o nome do piloto que vem na miniatura é o Ari Vantanen quando devia ser Timo Salonen. Esta miniatura representa o Peugeot 205 Turbo 16 E2 com o qual Timo Salonen venceu o Rali dos 1000 Lagos em 1986.
O Peugeot 205 Turbo 16 revolucionou os ralis e “roubou” o lugar de destaque da Audi durante os últimos 3 anos do Grupo B. Foi um carro que desde a sua estreia, na Volta à Córsega de 1984, até ao fim do campeonato de 1986 se manteve bastante competitivo. Ao longo da sua carreira desportiva (3 anos) ganhou 16 ralis (e não 13 como referi no post sobre o Peugeot 205 Turbo 16 de 1984), dois títulos de marcas e dois títulos de pilotos.
Nota-se que as diferenças mais visíveis entre esta evolução e o anterior Peugeot 205 Turbo 16 eram a nível aerodinâmico. O Peugeot 205 Turbo 16 E2 vinha equipado com um grande aileron traseiro e na frente tinha duas “alhetas” colocadas no pára-choques dianteiro. Para mais detalhes aconselho a leitura do post sobre o Peugeot 205 Turbo 16.
(continuação)
No Rali da Costa do Marfim, onde as equipas principais estiveram ausentes, a Toyota dominou à vontade e ficou com os quatro primeiros lugares. Bjorn Waldegaard (sueco) foi o primeiro, Lars Erik Thorp (sueco) o segundo, Erwin Webber o terceiro e Robin Ulyate (queniano) o quarto.
À partida para o Rali dos 1000 Lagos a Peugeot estava a um passo de renovar o título de campeã mundial de marcas. Stig Blomqvist (sueco) voltou a guiar para a Peugeot e juntou-se a Juha Kankkunen e Timo Salonen, os dois finlandeses da equipa francesa. O rali começou e desde o seu início travou-se uma luta intensa entre Salonen (Peugeot) e Markku Alén (finlandês). Alén e o Lancia Delta S4 dominaram o rali, embora sem que a distancia para os dois finlandeses da Peugeot fosse a suficiente para deixar Alén numa posição confortável. Alén, pressionado pelos pilotos da Peugeot, teve que andar sempre nos limites. Na última etapa cometeu um erro e capotou perdendo muito tempo. Salonen aproveitou para voltar a vencer e a Peugeot renovou o título de campeã de marcas. Kankkunen com o segundo lugar ficou muito perto do título. Alén terminou na terceira posição.
No Rali de San Remo a luta pelo título de pilotos era entre Kankkunen (Peugeot) e Alén (Lancia) que tinha uma desvantagem de 22 pontos em relação ao primeiro. Os pilotos da Peugeot dominaram na primeira e segunda etapa. Alén ainda recuperou o atraso na segunda etapa e aproximou-se de Kankkunen que era o líder. Na terceira etapa, os comissários técnicos desclassificaram os Peugeot devido a umas longrinas que os carros tinham na parte inferior do chassis e que tinham servido para suportar um dispositivo de efeito solo. Esse dispositivo que tinha sido utilizado nas primeiras provas do campeonato foi proibido pela FIA. A Peugeot retirou o dispositivo mas não os seus suportes. Os Peugeot que correram e venceram os três ralis antes de San Remo tinham esses suportes e os comissários não os consideram ilegais. A polémica foi grande. A Peugeot apelou contra esta decisão e acusou de se estar a favorecer a Lancia. A FIA só depois de terminado o campeonato é que iria emitir uma decisão sobre o apelo da Peugeot.
A vitória no San Remo foi para Alén. Massimo Biasion (italiano), que ficou em terceiro, deixou os dois colegas de equipa, Alén vencer para ainda ter hipóteses de vencer o campeonato de pilotos e Dário Cerrato (italiano), que foi o segundo, para tentar vencer o campeonato italiano. E assim Alén reduziu para 2 pontos a diferença que tinha para Kankkunen.
(continua)
1 comentário:
Olá! apos ter lido e me ter apercebido do vasto conhecimento que mostram aqui sobre miniaturas, queria saber se sabem onde posso comprar a miniatura da coleccao do rally de protugal PEUGEOT 205 T 16T.Salonen 1985 .A coleccao senao me engano é da minipartes. agradecia uma breve resposta para o meu email: joao_p_viegas@hotmail.com.
obrigado e continuem com este bom blog
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