Mostrar mensagens com a etiqueta Mercedes. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Mercedes. Mostrar todas as mensagens

05 setembro 2021

Mercedes F1 W05 Hybrid - Lewis Hamilton (2014)

NOTA: Faz hoje 15 anos que iniciei o blog 4 Rodinhas, precisamente a 5 de Setembro de 2006. Quinze anos se passaram e o blog continua, com menos postagens mas com a mesma paixão pelo colecionismo, neste caso de miniaturas automóveis à escala 1/43. Grande abraço a todos os que ao longo destes anos por aqui passaram. Bem haja.

Esta miniatura pertence à colecção da Salvat Formula 1 The Car Collection (Fasc. Nº 2).

A Mercedes regressou à Formula 1 em 2010, precisamente 55 anos desde a sua última temporada em 1955, e passados 4 anos, em 2014 sagrava-se campeã mundial e o seu piloto Lewis Hamilton (inglês) vencia o campeonato pela segunda vez (Hamilton tinha sido campeão em 2008 pela McLaren).
O modelo da Mercedes que foi utilizado neste ano de 2010 foi o Mercedes F1 W05 Hybrid, desenhado por Paddy Lowe, Aldo Costa e Mike Elliot. O motor era obviamente Mercedes estava colocado na posição posterior, longitudinal. O motor Mercedes PU106A Hybrid V6 turbo, com 4 válvulas por cilindro, debitava 760 cavalos de potência às 15000 rpm. A caixa
de velocidades semiautomática era Mercedes com 8 velocidades. e os pneus eram da Pirelli. Para a temporada de 2014 estabeleceram-se novas regras que impunham a propulsão híbrida, mediante unidades de potência compostas de motores térmicos turbo e sistemas de recuperação de energia. Durante a temporada, cada carro poderia usar no máximo cinco unidades de propulsão, portanto, cada uma delas deveria ter pelo menos 4000 quilómetros de duração. A
parte elétrica da unidade de potência era formada por um sistema de recuperação de energia chamado ERS (Energy Recorery System), acoplado ao KERS, que já era utilizado desde 2009. O ERS era uma fonte suplementar de energia. O seu funcionamento era complexo: a unidade ERS absorvia o calor dissipado pelo turbocompressor nos gases de descarga por um aparelho elétrico conhecido como Heat Motor Generator Unit. Essa energia era transformada em eletricidade e armazenada em baterias, deixando-a disponível para utilização por um sistema complementar chamado Kinetic Motor Generator Unit. Este, por sua vez, estava conectado com o sistema de transmissão para liberar a potência suplementar, sem novas dispersões. O KERS recuperava a energia liberada como calor nas travagens. A adoção desses sistemas também determinou a presença de novos dispositivos eletrónicos capazes de administrar a travagem das rodas traseiras, pois a maior potência das unidades ERS utilizadas até então havia dificultado consideravelmente a regulação da força gerada na travagem. In fascículo nº 2 pág. 3 e 4.
A equipa de pilotos da Mercedes manteve-se inalterada relativamente ao ano anterior: Nico Rosberg (alemão) ia para a sua quinta temporada na equipa enquanto Lewis Hamilton iniciava a sua segunda temporada na equipa alemã.
A miniatura apresentada representa o Mercedes F1 W05 Hybrid com o qual Lewis Hamilton se sagrou campeão em 2014.

O campeonato de Formula 1 de 2014 mostrou que a Mercedes foi a equipa que melhor compreendeu e melhor se adaptou às novas regras. As seis primeiras provas foram palco de
seis vitórias da Mercedes (Rosberg venceu na abertura do campeonato na Austrália e na sexta prova no Mónaco enquanto Hamilton venceu as quatro provas entre esse dois GP’s: Malásia, Bahrein, China e Espanha). A primeira vitória de um não Mercedes aconteceu ao sétimo GP, no Canadá, e foi para o australiano Daniel Ricciardo da Red Bull. Aliás, Ricciardo, que venceu também na Hungria e Bélgica, seria o único piloto desse ano a vencer provas para além dos pilotos da Mercedes. Hamilton venceu os GP’s da Grã-Bretanha, Itália, Singapura, Japão, Rússia, Estados Unidos e Abu Dabi. Rosberg venceu na Áustria, Alemanha e Brasil. Foi um campeonato sem grande história com 16 vitórias para a Mercedes (11 para Hamilton e 5 para Rosberg) e 3 vitórias para a Red Bull, todas por Ricciardo. Naturalmente Lewis Hamilton sagrou-se campeão com 384 pontos seguido do seu colega de equipa Nico Rosberg com 318 pontos. Daniel Ricciardo ficou em terceiro lugar com 238 pontos. A Mercedes venceu o campeonato com 701 pontos seguida da Red Bull com 405 pontos.

Lewis Hamilton nasceu a 7 de Janeiro de 1985 no Reino Unido. a Grã-Bretanha. Hamilton desde muito cedo se dedicou ao automobilismo,
tendo iniciado no kart onde mostrou todo o seu potencial. Ron Dennis viu em Lewis Hamilton um futuro campeão e financiou a sua carreira desde essa altura. A sua formação passou a ser gerida pelo patrão da McLaren que o levou até à estreia na Formula 1 no GP da Austrália de 2007 pela McLaren. A primeira vitória surgiu ainda nesse ano no GP do Canadá. No final do ano termina o campeonato na segunda posição, depois de luta intensa com o seu colega de equipa, o espanhol Fernando Alonso e o finlandês da Ferrari
Kimi Raikonen, que se sagraria campeão do mundo nesse ano. Em 2008, na sua segunda temporada na F1, Hamilton sagra-se campeão do mundo. Nos quatro anos seguinte mantem-se na McLaren mas não consegue melhor que quatro ou quinto lugar nesses campeonatos. Em 2013 Lewis Hamilton muda-se para a Mercedes e lá se mantêm até hoje. Nestas oito temporadas que Lewis Hamilton leva na Mercedes já se sagrou 6 vezes campeão do mundo. Atualmente vai na nona época e encontra-se em segundo lugar no campeonato de 2021. Lewis Hamilton já participou em 276 GP’s, têm 99 vitórias, 100 pole-positions e 56 voltas mais rápidas. Já se sagrou campeão por 7 vezes (2008 pela McLaren, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020 pela Mercedes).

Os pilotos do Mercedes F1 W05 Hybrid em 2014 foram: #6 Nico Rosberg e #44 Lewis Hamilton.
Vitórias: 16 (Rosberg: 5; Hamilton: 11)
Pole-Position: 18 (Rosberg: 11; Hamilton: 7)
Melhores voltas: 16 (Rosberg: 5; Hamilton: 11)

27 fevereiro 2008

Mercedes-Benz C-Klasse - Alexander Grau (DTM 1995)

Esta miniatura é da marca Minichamps.
Esta magnífica miniatura é uma das que mais admiro na minha colecção. A qualidade é excelente, está muito bem detalhada e com o pormenor de vir com a assinatura do piloto. Simplesmente perfeita.
O Mercedes-Benz C-Klasse chegou ao mercado em 1993 para substituir o anterior modelo da Mercedes-Benz, o 190. A versão desportiva do Mercedes-Benz C-Klasse estreou no DTM (Deutsche Tourenwagen Meisterchaft) em 1993 e logo se torna num caso sério de sucesso. Venceu o DTM em 1994 e 1995, e vence o ITC (International Touring Championship) em 1995 e 1996.
O Mercedes-Benz C-Klasse vinha equipado com um motor dianteiro de 8 cilindros, em V, de 4973cc que debitava 315 cv de potência. A sua tracção era traseira e dispunha de uma caixa de 6 velocidades.
Esta bela miniatura representa o Mercedes-Benz C-Klasse da equipa ProMarkt Zakspeed Team, pilotado pelo alemão Alexander Grau no DTM de 1995. Nesse ano, Grau ficou em 7º lugar enquanto o seu colega de equipa, o dinamarquês, Kurt Thiim foi o 4º classificado.
Alexander Grau nasceu na Alemanha, a 17 de Fevereiro de 1973. Apesar de ter poucas informações sobre a sua carreira desportiva, foi possível apurar o seguinte percurso no desporto automóvel, que muito certamente estará incompleto:
- Em 1993 foi o 13º classificado no DTM com um Mercedes 190 E 2.5 16 Evo2; ainda nesse ano fica em 16º no campeonato de Formula 3 num Dallara;
- Em 1994 ficou em 19º no DTM com um Mercedes;
- Em 1995 ficou em 7º no DTM com o Mercedes-Benz C-Klasse (2 pódios); no ITC foi o 9º classificado (1 pódio);
- Em 1996 foi apenas 22º no FIA International Touring Car Championship, num Mercedes-Benz C-Klasse;
- Em 1996 participa nas 24 Horas de Le Mans com um Lotus Elise GT1 mas não terminou a prova.
- Em 2002 foi o 7º classificado no Porsche Carrera Cup Germany (1 pódio).
E foi tudo o que consegui apurar sobre Alexander Grau (desconheço se ainda estará no activo).

06 fevereiro 2008

Mercedes-Benz 300 SL "Gullwing" (1954)

Esta miniatura pertence à colecção Mercedes-Benz. É uma das mais recentes aquisições para a minha colecção de miniaturas à esca. 1/43. Estas colecções são uma oportunidade para coleccionadores de miniaturas pouco abonados (como eu) que assim podemos ampliar as nossas colecções com miniaturas a uma relação preço/qualidade bastante apreciável. Normalmente comigo tem sido isso o que se passa com as colecções que vou fazendo, principalmente as cujo tema é o desporto automóvel. Como muitas vezes acontece aproveito o preço de lançamento para adquirir algumas miniaturas que normalmente não compraria devido ao carácter mais desportivo da minha colecção. No entanto desta vez tive algum azar com a miniatura, que mesmo sendo a um preço reduzido (€ 2,99) tem uma qualidade bastante fraca. Não sei se o resto da colecção será da mesma qualidade mas se estivesse interessado em comprar as miniaturas desta colecção ficava desde já muito desiludido. Acontece que a miniatura tem duas falhas: não vinha com o espelho retrovisor (terá caído) e as 4 rodas não assentam no chão.

A miniatura representa o mítico Mercedes-Benz 300 SL “Gullwing”, que esteve em produção entre 1954 e 1957 tendo sido construídas 1400 unidades.
O motor a quatro tempos de 2996 cm3 debitava 215 cavalos de potência e atingia uma velocidade máxima entre os 235 e 250 km/h. Este modelo era marcadamente desportivo e, como seria de esperar, só quem tivesse capacidade financeira o poderia adquirir, mas ao que parece nunca faltou quem o quisesse comprar.
O engenheiro Rudolf Uhlenhaut, tendo partido da base do Mercedes W194 de corrida, criou o mítico e fascinante 300 SL. A particularidade do Mercedes 300 SL que sobressai são as duas portas que abrem para cima. Devido a isso, o 300 SL também ficou conhecido por “Gullwin” (asas de gaivota). As iniciais SL significam “SPORT” e “LEICHT” (sport e ligeiro).
A apresentação do 300 SL ao público aconteceu em Fevereiro de 1954, no New York Motor Sport Show.

07 setembro 2006

Mercedes W196 - Juan Manuel Fangio (1955)


Esta miniatura pertence à colecção 100 Anos de Desporto Automóvel.
Este modelo representa a outra versão do Mercedes W196, de rodas “abertas”.
Neste ano de 1955 a Mercedes volta a dominar por completo o campeonato do mundo. No entanto após um grave acidente nas 24 Horas de Le Mans, com um Mercedes 300SLR pilotado pelo francês Pierre Levesh, no qual morreram mais de 80 espectadores, a Mercedes tomou a decisão de se retirar da Formula 1 no final desse ano. Como consequência desse acidente, as competições automobilísticas foram proibidas na Suíça até hoje. E os Grandes Prémios da França, Alemanha e Suíça desse ano foram cancelados.
Juan Manuel Fangio conseguiu vencer o seu terceiro título, tendo o seu colega de equipa, Stirling Moss, terminado em segundo lugar no campeonato.

Alberto Ascari, bi-campeão (1952 e 1953), morreu quando ensaiava um Ferrari sport em Monza.
Nesse ano os pilotos foram: Juan Manuel Fangio, Stirling Moss, Piero Taruffi, Karl King, Hans Herrmann, Herrmann Lang (apenas 1 prova) e André Simon (apenas 1 prova).
Vitórias: 5 (J. M. Fangio: 4; S. Moss:1)
Pole-position: 4 (J. M. Fangio: 3; S. Moss :1)
Melhor volta : 5 (J. M. Fangio: 3; S. Moss:2)

Assim terminou a participação da Mercedes na Formula 1, ao fim de 12 grandes prémios (1954 e 1955). Conseguiu vencer 9 provas, obteve 8 pole-positions e 9 melhores voltas. O regresso à Formula 1 ficou para o ano de 1994 como fornecendor de motores à equipa Sauber. Actualmente fornece os motores à McLaren, desde 1995.

Mercedes W196 - Juan Manuel Fangio (1954)



Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
1954 foi o ano escolhido pela Mercedes para regressar em força às competições. No entanto só à quarta prova é que se dá a estreia do Mercedes W196, vencendo o Grande Prémio da França. Este modelo tinha uma particularidade visível que o destacava dos outros, era carenado. No entanto viria a ser utilizada uma versão de rodas “abertas”.
O argentino Juan Manuel Fangio viria a sagrar-se campeão do mundo em 1954, no entanto tinha começado a temporada emprestado (que se deveu ao facto da Mercedes não ter o W196 pronto para o início da época) à Maserati, vencendo 2 provas. À quarta prova dá-se a estreia da Mercedes, já com Juan Manuel Fangio que vence 4 das 6 provas restantes do campeonato, conquistando assim o seu segundo título.
Foi também nesse ano que se registou o primeiro acidente mortal deste o início do campeonato do mundo em 1950: Onofre Marimon, argentino, nos treinos para o GP de Nurburgring, com um Maserati.
Nesse ano foram 4 os pilotos oficiais que utilizaram este modelo: Juan Manuel Fangio, Karl King, Hans Hermann e Hermann Lang (apenas 1 prova).
Vitórias: 4 (J. M. Fangio: 4)
Pole-position: 4 (J. M. Fangio: 4)
Melhor volta : 4 (J. M. Fangio: 2; K. King:1; H. Hermann:1)