Esta miniatura é da marca Quartzo.
O Renault RE30B teve como engenheiros responsáveis Francois Castaing e Michel Tétu. A equipa Renault era toda francesa: carro e motor Renault, pneus Michelin, pilotos franceses (Alain Prost e René Arnoux) e combustível Elf. A ambição era vencer os campeonatos e tornar-se na primeira equipa a sagrar-se campeã com um motor turbo. Assim desde a sua entrada na Formula 1, em 1977, a Renault vinha aperfeiçoando esta tecnologia de tal modo que todas as equipas já se tinham mentalizado que o futuro da Formula 1 esta na utilização dos turbo. A Ferrari já os utilizavam, a Brabham já tinha um contrato com a BMW para desenvolver um motor turbo, a McLaren tinha-se associado à Porsche, a Honda também estaria em vias de se associar a uma equipa da Formula 1, a Toleman utilizava os motores Hart Turbo e a Alfa-Romeo desenvolvia os seus motores. Entretanto, as equipas que ainda não tinham os motores turbo completamente desenvolvidos iam utilizando os sempre fiáveis motores Ford Cosworth DFV.
A Renault ia tentando resolver os problemas técnicos que surgiam nos seus motores turbo, por exemplo, o problema da lenta resposta da alavanca de admissão foi resolvido ao injectar combustível no turbo mantendo assim as turbinas a girar quando o piloto desacelerava. Ainda não seria com este modelo que a Renault venceria o campeonato mas obteve algumas vitórias. A equipa repetiria a classificação final de 1981 mas venceria mais um GP do que o ano anterior assim como obteria mais pole-positions e melhores voltas. Surgiram também alguns problemas de relacionamento entre Prost e Arnoux.
O Renault RE30B teve como engenheiros responsáveis Francois Castaing e Michel Tétu. A equipa Renault era toda francesa: carro e motor Renault, pneus Michelin, pilotos franceses (Alain Prost e René Arnoux) e combustível Elf. A ambição era vencer os campeonatos e tornar-se na primeira equipa a sagrar-se campeã com um motor turbo. Assim desde a sua entrada na Formula 1, em 1977, a Renault vinha aperfeiçoando esta tecnologia de tal modo que todas as equipas já se tinham mentalizado que o futuro da Formula 1 esta na utilização dos turbo. A Ferrari já os utilizavam, a Brabham já tinha um contrato com a BMW para desenvolver um motor turbo, a McLaren tinha-se associado à Porsche, a Honda também estaria em vias de se associar a uma equipa da Formula 1, a Toleman utilizava os motores Hart Turbo e a Alfa-Romeo desenvolvia os seus motores. Entretanto, as equipas que ainda não tinham os motores turbo completamente desenvolvidos iam utilizando os sempre fiáveis motores Ford Cosworth DFV.
A Renault ia tentando resolver os problemas técnicos que surgiam nos seus motores turbo, por exemplo, o problema da lenta resposta da alavanca de admissão foi resolvido ao injectar combustível no turbo mantendo assim as turbinas a girar quando o piloto desacelerava. Ainda não seria com este modelo que a Renault venceria o campeonato mas obteve algumas vitórias. A equipa repetiria a classificação final de 1981 mas venceria mais um GP do que o ano anterior assim como obteria mais pole-positions e melhores voltas. Surgiram também alguns problemas de relacionamento entre Prost e Arnoux.
Esta é a miniatura do Renault RE30B que Alain Prost utilizou na vitória do GP do Brasil de 1982.
O campeonato de 1982 começava sob o signo da controvérsia e polémica. Ainda se falava dos carros que em 1981 corriam abaixo do peso mínimo regulamentado. Foi o ano do regresso de Niki Lauda (austríaco) à Formula 1 após dois anos de ausência. Houve tragédia, greve (guerra entre pilotos e equipas) e regulamentos contestados. Seria um campeonato que não deixaria saudades.
A FOCA e a FISA acordaram num novo contrato que os pilotos teriam que assinar para obter a super-licença. Essa super-licença era emitida em nome do piloto mas especificamente para uma equipa. Desta forma os pilotos não podiam mudar de equipa antes que o seu contrato terminasse. Ao regressar à Formula 1, Lauda apercebeu-se dessa cláusula que prejudicava os pilotos e alertou Didier Pironi (francês) que era o presidente da GPDA (GP Drivers Association – Associação dos Pilotos de GP).
Em face disso, no primeiro GP do ano, em Kyalami (Africa do Sul), os pilotos fizeram greve e não compareceram aos treinos. Os pilotos ficaram no hotel sendo entretidos por Elio de Angelis que tocava piano. O “braço de ferro” entre Ecclestone (presidente da FOCA – Formula One Constructor Association) e Pironi durou toda a noite mas Pironi conseguiu abolir essa cláusula do contrato.
O GP da Africa do Sul foi o palco de uma brilhante performance de Alain Prost e do Renault RE30B. A Renault domina a corrida. Prost chega à liderança ao ultrapassar Arnoux, seu colega de equipa, mas na 41ª volta fura um pneu que o obriga a ir às “boxes”. Quando regressa está na 8ª posição. Mas efectua uma excelente recuperação chegando à liderança do GP a nove voltas do final. O segundo classificado foi o argentino Carlos Reutemann (Williams) e René Arnoux ficou em terceiro.
No GP do Brasil, a FISA mantinha a decisão sobre os 6 cm de altura ao solo que os carros tinham que ter. E não seria possível completar os depósitos antes das verificações técnicas depois da corrida. Esta medida teve consequências imediatas neste GP. Nelson Piquet (brasileiro) foi o primeiro e Keke Rosberg (finlandês) foi o segundo. Mas o Brabham de Piquet e o Williams de Rosberg foram pesados abaixo do peso mínimo autorizado porque não foram autorizados a repor a água nos falsos depósitos de refrigeração dos travões. Assim os dois foram desclassificados e Alain Prost, que tinha sido terceiro, foi declarado o vencedor. A Brabham e a Williams ainda tentaram recorrer mas a desclassificação foi confirmada. O irlandês John Watson (McLaren) foi o segundo e o britânico Nigel Mansell (Lotus) foi o terceiro. Carlos Reutemann (Williams) não termina a corrida e decide por um ponto final à sua carreira na Formula 1.
Carlos Reutemann estreou-se na Formula 1 no GP da Argentina de 1972. Realizou 146 GP’s, venceu 12 vezes. Fez 6 pole-position e 6 melhores voltas. Foi vice-campeão em 1981. Passou por 4 equipas: Brabham (1972 a 1976), Ferrari (1976 a 1978), Lotus (1979) e Williams (1980 a 1982).
No GP dos EUA (Long Beach), o italiano Andrea de Cesaris (Alfa-Romeo) surpreende ao fazer a pole-position. De Cesaris liderou as voltas iniciais mas depois foi ultrapassado por Niki Lauda (McLaren) que venceu a prova, a terceira depois do seu regresso. Rosberg (Williams) foi o segundo classificado e Gilles Villeuneve (canadiano) foi desclassificado, tendo perdido o terceiro lugar devido a um aileron irregular do seu Ferrari. Riccardo Patrese (italiano), beneficiou com a desclassificação do canadiano, ficou em terceiro com o Brabham.
No GP de Imola, a maioria das equipas favoráveis à FOCA boicotaram a prova como forma de protesto às desclassificações do GP do Brasil. A corrida realizou-se apenas com 14 carros (Ferrari, Renault, Alfa-Romeo, ATS, Osella, Toleman e Tyrrell). Para além deste aspecto houve outro factor que faria com que este GP ficasse ligado à tragédia que viria a acontecer no GP seguinte, na Bélgica.
Arnoux (Renault) liderou grande parte da corrida mas teve que abandonar à 44ª volta deixando Villeneuve (Ferrari) na liderança seguido de Pironi (Ferrari). A equipa Ferrari teria delineado uma táctica para a corrida na qual se abrandaria o ritmo mantendo as posições assim que se tivesse 40 segundos de vantagem sobre os outros. E Villeneuve abrandou o seu ritmo quando as ordens das boxes assim o determinaram. Mas Pironi aproveitou e ultrapassou Villeneuve. À 49ª volta Villeneuve volta a passar Pironi e abrandou novamente. Uma vez mais Pironi volta a passar o seu colega de equipa. À 59ª volta Villeneuve liderava novamente mas na última volta Pironi volta a ultrapassa-lo e vence a corrida. Villeneuve, furioso por Pironi ter desrespeitado o acordo e as ordens da equipa, não lhe falou no pódio e terá jurado nunca mais lhe dirigir a palavra enquanto fosse vivo. Terrível premonição para o que estaria para acontecer na próxima corrida. O terceiro classificado foi Michele Alboreto (italiano) num Tyrrell. O seu primeiro pódio na Formula 1.
Decorridos quatro GP’s, o campeonato de pilotos era liderado por Alain Prost (18 pontos). Nas marcas, a Renault era líder (22 pontos).
(continua)
No GP do Brasil, a FISA mantinha a decisão sobre os 6 cm de altura ao solo que os carros tinham que ter. E não seria possível completar os depósitos antes das verificações técnicas depois da corrida. Esta medida teve consequências imediatas neste GP. Nelson Piquet (brasileiro) foi o primeiro e Keke Rosberg (finlandês) foi o segundo. Mas o Brabham de Piquet e o Williams de Rosberg foram pesados abaixo do peso mínimo autorizado porque não foram autorizados a repor a água nos falsos depósitos de refrigeração dos travões. Assim os dois foram desclassificados e Alain Prost, que tinha sido terceiro, foi declarado o vencedor. A Brabham e a Williams ainda tentaram recorrer mas a desclassificação foi confirmada. O irlandês John Watson (McLaren) foi o segundo e o britânico Nigel Mansell (Lotus) foi o terceiro. Carlos Reutemann (Williams) não termina a corrida e decide por um ponto final à sua carreira na Formula 1.
Carlos Reutemann estreou-se na Formula 1 no GP da Argentina de 1972. Realizou 146 GP’s, venceu 12 vezes. Fez 6 pole-position e 6 melhores voltas. Foi vice-campeão em 1981. Passou por 4 equipas: Brabham (1972 a 1976), Ferrari (1976 a 1978), Lotus (1979) e Williams (1980 a 1982).
No GP dos EUA (Long Beach), o italiano Andrea de Cesaris (Alfa-Romeo) surpreende ao fazer a pole-position. De Cesaris liderou as voltas iniciais mas depois foi ultrapassado por Niki Lauda (McLaren) que venceu a prova, a terceira depois do seu regresso. Rosberg (Williams) foi o segundo classificado e Gilles Villeuneve (canadiano) foi desclassificado, tendo perdido o terceiro lugar devido a um aileron irregular do seu Ferrari. Riccardo Patrese (italiano), beneficiou com a desclassificação do canadiano, ficou em terceiro com o Brabham.
No GP de Imola, a maioria das equipas favoráveis à FOCA boicotaram a prova como forma de protesto às desclassificações do GP do Brasil. A corrida realizou-se apenas com 14 carros (Ferrari, Renault, Alfa-Romeo, ATS, Osella, Toleman e Tyrrell). Para além deste aspecto houve outro factor que faria com que este GP ficasse ligado à tragédia que viria a acontecer no GP seguinte, na Bélgica.
Arnoux (Renault) liderou grande parte da corrida mas teve que abandonar à 44ª volta deixando Villeneuve (Ferrari) na liderança seguido de Pironi (Ferrari). A equipa Ferrari teria delineado uma táctica para a corrida na qual se abrandaria o ritmo mantendo as posições assim que se tivesse 40 segundos de vantagem sobre os outros. E Villeneuve abrandou o seu ritmo quando as ordens das boxes assim o determinaram. Mas Pironi aproveitou e ultrapassou Villeneuve. À 49ª volta Villeneuve volta a passar Pironi e abrandou novamente. Uma vez mais Pironi volta a passar o seu colega de equipa. À 59ª volta Villeneuve liderava novamente mas na última volta Pironi volta a ultrapassa-lo e vence a corrida. Villeneuve, furioso por Pironi ter desrespeitado o acordo e as ordens da equipa, não lhe falou no pódio e terá jurado nunca mais lhe dirigir a palavra enquanto fosse vivo. Terrível premonição para o que estaria para acontecer na próxima corrida. O terceiro classificado foi Michele Alboreto (italiano) num Tyrrell. O seu primeiro pódio na Formula 1.
Decorridos quatro GP’s, o campeonato de pilotos era liderado por Alain Prost (18 pontos). Nas marcas, a Renault era líder (22 pontos).
(continua)
Os pilotos do Renault RE30B em 1982 foram: Alain Prost e René Arnoux.
Vitórias: 4 (A. Prost: 2; R. Arnoux : 2)
Pole-position: 10 (A. Prost: 5; R. Arnoux : 5)
Melhor volta : 5 (A. Prost: 4; R. Arnoux : 1)
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