25 abril 2013

Ferrari F10 - Fernando Alonso (2010)

Esta miniatura pertence à colecção Ferrari F1 Collection – Fasc. Nº 1.
O piloto espanhol Fernando Alonso, contratado pela Ferrari para 2010, efectuou uma temporada de estreia na equipa transalpina bastante competitiva onde apenas faltou a conquista do título de campeão. O carro que a equipa disponibilizou para Alonso foi o Ferrari F10, que deu boas indicações nos testes entre o final de 2009 e o inicio do campeonato de 2010.
O Ferrari F10 foi concebido pelos designers Aldo Costa e Nikolas Tombazis. O chassis era um monobloco “ninho de abelha” de fibra de carbono e materiais compósitos. Dispunha de um motor Ferrari longitudinal de 8 cilindros em V com 2398 cm3 de cilindrada. A caixa era de 7 velocidades, semiautomática sequencial. Os pneus eram os Bridgestone.
Como disse inicialmente, Fernando Alonso foi contratado pela Ferrari no final de 2009, apresentando no seu currículo dois títulos de campeão do mundo (2005 e 2006) conquistados na Renault. Nascido a 29 de Julho de 1981, Fernando Alonso faz a sua estreia na Formula 1 no GP da Austrália de 2001 pela equipa Minardi. Nesse ano e numa equipa do fundo do pelotão os resultados são os condizentes com o nível do carro que dispunha: o melhor resultado que consegue é um décimo lugar. No entanto consegue um contrato como piloto de testes na Renault e assim o ano de 2002 é de aprendizagem na nova equipa não efectuando nenhum GP.
Em 2003 Alonso consegue a sua primeira pole-position (GP Sepang) e a primeira vitória chega no GP da Hungria. Termina a temporada na sexta posição da classificação geral. O ano de 2004 é menos favorável, com alguns pódios e uma pole-position, mas a glória estava muito próxima. Nos dois anos seguintes Fernando Alonso torna-se bicampeão mundial (2005 e 2006) e muda de equipa. Em 2007, na McLaren, a sua adaptação foi lenta e a rivalidade com o seu colega de equipa, o inglês Lewis Hamilton, que efectuava a primeira temporada, leva a que o piloto espanhol termine a sua relação laboral com a McLaren mais cedo do que se esperava, desiludido com a perda do título de campeão em virtude da luta entre os dois ao longo do campeonato. Deste modo Fernando Alonso regressa à Renault onde passa mais dois anos (2008 a 2009), embora sem o brilho da anterior passagem na equipa: em 2008 vence duas corridas mas em 2009 não regista nenhuma vitória. A nova etapa na carreira de Fernando Alonso para 2010 chama-se Ferrari. O campeonato de 2010 até começou muito bem para Alonso com a vitória na estreia da sua nova equipa, contudo o campeonato acabaria por lhe escapar no último GP do ano. E é na Ferrari que Alonso se mantém até hoje… e ainda sem conquistar um novo título de campeão.
Temporadas:
2001 – (Minardi); 2003 (Renault: 6º 55p – 1v; 2pp; 1mv); 2004 (Renault: 4º 59p – 1pp); 2005 (Renault: 1º 133p – 7v; 6pp; 2mv); 2006 (Renault: 1º 134p – 7v; 6pp; 5mv); 2007 (McLaren: 3º 109p – 4v; 2pp; 3mv); 2008 (Renault: 5º 61p – 2v); 2009 (Renault: 9º 26p - 1pp; 2mv); 2010 (Ferrari: 2º 252p – 5v; 2pp; 5mv); 2011 (Ferrari: 4º 257p – 1v; 1mv); 2012 (Ferrari: 2º 278p – 3v; 2pp).

2010 – O Campeonato
A estreia de Fernando Alonso na Ferrari (Alonso vinha da Renault em 2009) não podia ter sido melhor: vitória no GP do Bahrain. O seu colega de equipa Filipe Massa (brasileiro) ficou em segundo lugar e o inglês Lewis Hamilton da McLaren completou o pódio. O GP da Austrália foi mais complicado para Alonso que 
se viu envolvido num incidente com outros dois pilotos. No final Alonso termina em quarto enquanto que a vitória foi para o inglês Jenson Button da McLaren. O GP da Malásia dominado pelos pilotos da Red Bull, Sebastian Vettel (alemão) e Mark Webber (australiano), que terminaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente. Alonso abandonou com problemas no motor. No GP da China, disputado com chuva, coube aos pilotos da McLaren tirar o melhor partido da situação: Button e Hamilton em primeiro e segundo lugar. Alonso termina em quarto lugar apesar de uma penalização sofrida por largada antecipada.
O primeiro GP europeu foi disputado na Espanha e Alonso esperava alcançar uma vitória caseira no entanto teve que se contentar com o segundo lugar uma vez que Webber (Red Bull) dominou a prova sem oposição.
O GP do Mónaco foi adverso para Alonso que se viu afastado dos primeiros lugares na qualificação devido a um erro, que assumiu, na terceira qualificação. Apesar de uma boa recuperação apenas terminaria a prova na sexta posição. A Red Bull colocou novamente Webber e Vettel na primeira e segunda posição, respectivamente. No GP da Turquia, um acidente entre os dois pilotos da Red Bull ofereceu a vitória a Hamilton (McLaren) seguido de Button (McLaren). Alonso não foi além do oitavo lugar.
O resultado no GP do Canadá foi igual ao do anterior, nova dobradinha da McLaren, com Hamilton em primeiro e Button em segundo lugar. Alonso terminaria em terceiro lugar atrás dos pilotos da McLaren. Curiosamente três Campeões do Mundo no pódio, algo que já não acontecia desde o GP dos EUA de 1991.
Novamente de volta ao velho continente, para disputar o GP da Europa em Valência, a corrida foi plena de incidentes (acidente espectacular de Webber e penalização de Hamilton) que teriam influência no resultado final. A vitória foi para Vettel, seguido de Hamilton e de Button. Alonso mais uma vez longe do pódio mas mesmo assim nos pontos: oitavo classificado. No GP da Inglaterra Mark Webber dominou a prova do princípio ao fim. Os dois pilotos da Ferrari na luta pelo pódio tocam-se e terminam fora dos pontos. O GP da Alemanha foi discutido entre os dois pilotos da Ferrari com Alonso a ultrapassar Massa à 48ª volta. Contudo houve polémica e a Ferrari acabou multada por ter dado ordens ao Massa para deixar passar Alonso. No GP da Hungria a vitória sorriu a Mark Webber que beneficiou de um erro de Vettel. Alonso terminou na segunda posição. No GP da Bélgica, Fernando Alonso teve um fim-de-semana complicado e não averbou nenhum ponto, registando nova desistência. Hamilton (McLaren) venceu a prova belga.
No GP de Itália Fernando Alonso recupera o ânimo para a parte final do campeonato e a sua performance foi brilhante ao longo de todo o fim-de-semana: pole-position, vitória e volta mais rápida. Esta performance foi repetida no GP de Singapura: Alonso volta a obter a pole-position, vitória e volta mais rápida. No GP do Japão Alonso, ao ficar em terceiro lugar, não consegue contrariar a melhor forma dos Red Bull que obtêm a dobradinha: Vettel em primeiro e Webber em segundo. No GP da Coreia Fernando Alonso beneficiou da desistência de Vettel para vencer a prova. Assim Alonso conseguia voltar à liderança da classificação geral, faltando duas corridas para o final do campeonato. No GP do Brasil os Red Bull voltaram a ser os mais fortes e obtiveram uma nova dobradinha (Vettel primeiro e Webber segundo), Alonso termina na terceira posição e mantêm a liderança no campeonato. No último GP do ano, disputado em Abu Dhabi, a vitória de Sebastian Vettel em Red Bull dá-lhe o título de Campeão do Mundo, tornando-se assim no mais jovem campeão da F1. Alonso apenas chega em 7º lugar devido a um erro estratégico da sua equipa.
Sebastien Vettel sagrou-se campeão com 256 pontos (5 vitórias), seguido de Fernando Alonso com 252 pontos (5 vitórias) e de Mark Webber com 242 pontos (4 vitórias). A Red Bull sagrou-se campeã dos construtores com 498 pontos (9 vitórias), seguida da McLaren com 454 pontos (5 vitórias) e da Ferrari com 396 pontos (5 vitórias).

Os pilotos do Ferrari F2010 em 2010 foram: #7 Filipe Massa e #8 Fernando Alonso.
Vitórias: 5 (F. Alonso: 5)
Pole-position: 2 (F. Alonso: 2)
Melhor volta: 5 (F. Alonso: 5)