Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
O Maserati 250F era considerado um carro “clássico” sem grandes inovações técnicas mas era um modelo bastante harmonioso e equilibrado, previsível e controlável, que quando conduzido por um grande campeão, como Juan Manuel Fangio, tornou-se num carro dominador. Por essas características teve uma longa vida activa desde 1954 até 1957 como carro oficial de fábrica e mais três temporadas com os pilotos independentes. Foram construídos 26 Maserati 250F.
Em 1957, o argentino Juan Manuel Fangio deixa a Mercedes (que entretanto se retirou das competições) e volta a pilotar para a Maserati. Nesse ano houve maior competitividade porque passaram a existir três marcas com potencial para vencer e houve uma maior distribuição dos pilotos ganhadores. O campeonato viria a ser ganho por Juan Manuel Fangio, o seu quinto título e quarto consecutivo, seguido de Stirling Moss (Vanwall). Foi com o Maserati 250F, nesse ano, que Fangio alcançou a sua última vitória na Formula 1 no mítico circuito de Nurburgring (20,8 km). E que vitória!!
Juan Manuel Fangio alcançou a pole-position e liderou o início da prova até à 12ª volta, quando entra na box para abastecer e trocar de pneus. Fangio tinha iniciado a prova apenas com meio tanque de combustível, graças a essa táctica conseguiu 31 segundos de vantagem sobre os seus adversários. Mas perde muito tempo na box e quando regressa à pista está com um atraso de 50 segundos para os líderes. Após duas voltas começa a maior recuperação da sua carreira e um dos momentos mais fascinantes da história da Formula 1. Pilotando como nunca tinha feito, Fangio, foi batendo recorde de volta sobre recorde durante 10 voltas seguidas. Na penúltima volta estava a 6 segundos de Mike Hawthorn (Ferrari) e Peter Collins (Ferrari), ultrapassando-os na última volta vencendo o GP de Nurburgring. Foi a sua última vitória e a mais sensacional da sua carreira e uma das mais inesquecíveis da história da Formula 1. Moss, no final disse “Esta foi talvez a maior performance de todos os tempos”, Fangio confessava: ”Hoje fiz coisas que jamais fiz numa pista...Qualquer que for a forma como se olhe para esta corrida, ela foi simplesmente fantástica. Eu atingi os meus limites de concentração e de determinação para ganhar. Foi isso que me permitiu arriscar daquele modo.” Naquele tempo, com aqueles carros (que já atingiam os 250km/h ou mais), com aqueles pneus e travões, naqueles circuitos...
Nesse ano de 1957 os pilotos oficiais do Maserati 250F foram: Juan Manuel Fangio, Jean Behra. Houve uma dúzia ou mais de pilotos semi-oficiais ou privados que utlizaram o Maserati 250F (incluindo Stirling Moss na primeira prova do ano, GP da Argentina, conseguindo a pole-position e a melhor volta da corrida, nas restantes provas do campeonato conduziu o Vanwall VW5).
Vitórias: 4 (J. M. Fangio: 4)
Pole-position: 5 (J. M. Fangio: 4; S. Moss: 1)
Melhor volta : 3 (J. M. Fangio: 2; S. Moss: 1)
O Maserati 250F era considerado um carro “clássico” sem grandes inovações técnicas mas era um modelo bastante harmonioso e equilibrado, previsível e controlável, que quando conduzido por um grande campeão, como Juan Manuel Fangio, tornou-se num carro dominador. Por essas características teve uma longa vida activa desde 1954 até 1957 como carro oficial de fábrica e mais três temporadas com os pilotos independentes. Foram construídos 26 Maserati 250F.
Em 1957, o argentino Juan Manuel Fangio deixa a Mercedes (que entretanto se retirou das competições) e volta a pilotar para a Maserati. Nesse ano houve maior competitividade porque passaram a existir três marcas com potencial para vencer e houve uma maior distribuição dos pilotos ganhadores. O campeonato viria a ser ganho por Juan Manuel Fangio, o seu quinto título e quarto consecutivo, seguido de Stirling Moss (Vanwall). Foi com o Maserati 250F, nesse ano, que Fangio alcançou a sua última vitória na Formula 1 no mítico circuito de Nurburgring (20,8 km). E que vitória!!
Juan Manuel Fangio alcançou a pole-position e liderou o início da prova até à 12ª volta, quando entra na box para abastecer e trocar de pneus. Fangio tinha iniciado a prova apenas com meio tanque de combustível, graças a essa táctica conseguiu 31 segundos de vantagem sobre os seus adversários. Mas perde muito tempo na box e quando regressa à pista está com um atraso de 50 segundos para os líderes. Após duas voltas começa a maior recuperação da sua carreira e um dos momentos mais fascinantes da história da Formula 1. Pilotando como nunca tinha feito, Fangio, foi batendo recorde de volta sobre recorde durante 10 voltas seguidas. Na penúltima volta estava a 6 segundos de Mike Hawthorn (Ferrari) e Peter Collins (Ferrari), ultrapassando-os na última volta vencendo o GP de Nurburgring. Foi a sua última vitória e a mais sensacional da sua carreira e uma das mais inesquecíveis da história da Formula 1. Moss, no final disse “Esta foi talvez a maior performance de todos os tempos”, Fangio confessava: ”Hoje fiz coisas que jamais fiz numa pista...Qualquer que for a forma como se olhe para esta corrida, ela foi simplesmente fantástica. Eu atingi os meus limites de concentração e de determinação para ganhar. Foi isso que me permitiu arriscar daquele modo.” Naquele tempo, com aqueles carros (que já atingiam os 250km/h ou mais), com aqueles pneus e travões, naqueles circuitos...
Nesse ano de 1957 os pilotos oficiais do Maserati 250F foram: Juan Manuel Fangio, Jean Behra. Houve uma dúzia ou mais de pilotos semi-oficiais ou privados que utlizaram o Maserati 250F (incluindo Stirling Moss na primeira prova do ano, GP da Argentina, conseguindo a pole-position e a melhor volta da corrida, nas restantes provas do campeonato conduziu o Vanwall VW5).
Vitórias: 4 (J. M. Fangio: 4)
Pole-position: 5 (J. M. Fangio: 4; S. Moss: 1)
Melhor volta : 3 (J. M. Fangio: 2; S. Moss: 1)
3 comentários:
Grande corrida, gostava de ter visto. Hoje é tudo muito mais táctico e por vezes menos espectacular...
Sim, também eu gostaria de ter assistido. As descrições que tenho pesquisado sobre essa época levam-se à conclusão que estes eram verdadeiros aventureiros devido às condições em que corriam. Na época todo parecia mais romantico, menos profissionalismo.
Obrigado pela visita.
...levam-me à conclusão...
Enviar um comentário