Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
A equipa Williams vivia, em 1980, os seus primeiros tempos de glória na Formula 1. O campeonato de 1979 tinha sido vencido pela Ferrari e e por Jody Scheckter mas a segunda metade do campeonato mostrou a equipa Williams numa forma que nunca se vira até então. A equipa de Frank Williams nos últimos 8 GP’s venceu 5 e terminou em segundo lugar no campeonato de construtores.
A sequência do bom trabalho desenvolvido, em 1979, teve como resultado o Williams FW07B, que mais não era do que uma evolução do FW07 de 1979. Patrick Head foi o designer responsável pelo FW07B. Actualmente, Head, ainda faz parte da equipa Williams.
O Williams FW07B utilizava o motor Ford Cosworth DVF V8, aliás, motor que era largamente utilizado pela maioria das equipas de então. O carro continuava na senda do conceito efeito solo. A Williams interpretou muito bem esse conceito, iniciado pela Lotus, que os ailerons, traseiros e dianteiros, deixaram de ser preponderantes no apoio aerodinâmico. A força aerodinâmica, que era gerada pelo FW07B, era de tal maneira suficiente que levou à redução das dimensões dos ailerons e em algumas provas os ailerons dianteiros até foram dispensados.
No post anterior faltou referir que neste ano (1980) também se travou uma luta intensa entre a FISA e a FOCA (Formula One Constructor Association), pelo poder na Formula 1, que se arrastou até ao início do campeonato de 1982. A FISA liderada por Jean-Marie Balestre (presidente da FIA) tinha do seu lado a Ferrari, Renault e Alfa-Romeo, pretendia a proibição das “saias” o que limitava o efeito solo e a velocidade em curva, pretendia também que os pilotos participassem numa reunião antes dos GP’s. A FOCA, liderada por Bernie Ecclestone e apoiado pelas restantes equipas (a maioria utilizava o motor aspirado Ford Cosworth), pretendia a proibição dos motores turbo e a manutenção dos carros asa (efeito solo) e proibiu as equipas com motores Ford Cosworth de participarem nessas reuniões. Mas como entre outras coisas, a FISA e a FOCA não chegaram a acordo, esta “guerra” durou até ao início do campeonato de 1982. No entanto houve vários GP’s que foram afectados. A FISA multou e ameaçou, com a retirada das licenças desportivas, as equipas que não participaram nas reuniões antes dos GP’s, dando ordens à organização do GP de Espanha de 1980 que se essas equipas participassem no GP este seria considerado ilegal. O GP de Espanha realizou-se mas sem as equipas aliadas da FISA. Alan Jones (Williams) venceu. O GP da Espanha foi considerado ilegal e não contou para o campeonato. Como consequência o GP de Espanha ainda se realizou em 1981 e só se voltou a realizar em 1986.
A equipa Williams vivia, em 1980, os seus primeiros tempos de glória na Formula 1. O campeonato de 1979 tinha sido vencido pela Ferrari e e por Jody Scheckter mas a segunda metade do campeonato mostrou a equipa Williams numa forma que nunca se vira até então. A equipa de Frank Williams nos últimos 8 GP’s venceu 5 e terminou em segundo lugar no campeonato de construtores.
A sequência do bom trabalho desenvolvido, em 1979, teve como resultado o Williams FW07B, que mais não era do que uma evolução do FW07 de 1979. Patrick Head foi o designer responsável pelo FW07B. Actualmente, Head, ainda faz parte da equipa Williams.
O Williams FW07B utilizava o motor Ford Cosworth DVF V8, aliás, motor que era largamente utilizado pela maioria das equipas de então. O carro continuava na senda do conceito efeito solo. A Williams interpretou muito bem esse conceito, iniciado pela Lotus, que os ailerons, traseiros e dianteiros, deixaram de ser preponderantes no apoio aerodinâmico. A força aerodinâmica, que era gerada pelo FW07B, era de tal maneira suficiente que levou à redução das dimensões dos ailerons e em algumas provas os ailerons dianteiros até foram dispensados.
No post anterior faltou referir que neste ano (1980) também se travou uma luta intensa entre a FISA e a FOCA (Formula One Constructor Association), pelo poder na Formula 1, que se arrastou até ao início do campeonato de 1982. A FISA liderada por Jean-Marie Balestre (presidente da FIA) tinha do seu lado a Ferrari, Renault e Alfa-Romeo, pretendia a proibição das “saias” o que limitava o efeito solo e a velocidade em curva, pretendia também que os pilotos participassem numa reunião antes dos GP’s. A FOCA, liderada por Bernie Ecclestone e apoiado pelas restantes equipas (a maioria utilizava o motor aspirado Ford Cosworth), pretendia a proibição dos motores turbo e a manutenção dos carros asa (efeito solo) e proibiu as equipas com motores Ford Cosworth de participarem nessas reuniões. Mas como entre outras coisas, a FISA e a FOCA não chegaram a acordo, esta “guerra” durou até ao início do campeonato de 1982. No entanto houve vários GP’s que foram afectados. A FISA multou e ameaçou, com a retirada das licenças desportivas, as equipas que não participaram nas reuniões antes dos GP’s, dando ordens à organização do GP de Espanha de 1980 que se essas equipas participassem no GP este seria considerado ilegal. O GP de Espanha realizou-se mas sem as equipas aliadas da FISA. Alan Jones (Williams) venceu. O GP da Espanha foi considerado ilegal e não contou para o campeonato. Como consequência o GP de Espanha ainda se realizou em 1981 e só se voltou a realizar em 1986.
Á parte todas as confusões entre a FOCA e a FISA, o campeonato continuou com a realização do GP Grã-Bretanha. O australiano Alan Jones (Williams) reforçou a liderança no campeonato ao vencer o GP. O piloto brasileiro, Nelson Piquet, da Brabham fica em segundo lugar à frente do argentino Carlos Reutemann (Williams).
Patrick Depailler, piloto francês da Alfa-Romeo, que tinha deixado a Tyrrell em 1979, quando testava no circuito de Hockenheim despista-se e morre instantaneamente com o impacto. Foi a 1 de Agosto e tinha 35 anos; a 9 de Agosto iria fazer 36 anos. Participou em 95 GP's, conseguiu 2 vitórias, 1 pole-position e 4 melhores voltas.
No GP da Alemanha, Jacques Laffite (Ligier) vence o seu único GP da época. Os restantes lugares do pódio foram ocupados pelos pilotos da Williams, Reutemann e Jones, por esta ordem.
No GP da Áustria, o francês Jean-Pierre Jabouille vence, dando à Renault a sua terceira vitória da época. Neste campeonato, Jabouille apenas pontua neste GP à semelhança do que acontecera no campeonato do ano anterior. Duas pontuações, duas vitórias. Os pilotos da Williams voltam a ocupar o segundo e terceiro lugar mas na posição inversa da do GP anterior: Jones e Reutemann.
Nos GP’s da Holanda e da Itália, o vencedor foi o mesmo: Nelson Piquet (Brabham). Os pilotos franceses, Rene Arnoux (Renault) e Laffite são segundos e é terceiros classificados, na Holanda. Jones (Williams) não pontua. Na Itália, Jones (Williams) é segundo e Reutemann (Williams) é terceiro.
A duas corridas do final do campeonato, enquanto que nos construtores a Williams era praticamente campeã, nos pilotos o líder era agora Nelson Piquet (Brabham) com mais um ponto do que Jones (Williams).
Mas enquanto que Nelson Piquet não terminou nenhuma das duas provas (Canadá e EUA), Jones resolve o campeonato a seu favor ao vencer as duas corridas no continente Americano. E no pódio das duas provas, os mesmos pilotos sempre na mesma ordem, Jones, como já disse vence as duas corridas, Reutemann é segundo e Didier Pironi (Ligier) é terceiro. A Williams vence o campeonato com 120 pontos (6 vitórias), a Ligier é segunda classificada com 66 pontos (2 vitórias), seguida da Brabham com 55 pontos (3 vitórias) e a Renault fica em quarto lugar com 38 pontos (3 vitórias). A Ferrari, campeã no ano anterior, teve um ano negro, fez apenas 8 pontos e terminou o campeonato na 10ª e penultima posição.
Nos pilotos, Alan Jones é campeão com 67 pontos (5 vitórias) e Nelson Piquet é segundo classificado com 54 pontos (3 vitórias). Jody Scheckter (sul-africano), campeão pela Ferrari em 1979, fez apenas 2 pontos (19º posição no campeonato) e retirou-se da competição no final do ano.
Os pilotos do Williams FW07B em 1980 foram: Alan Jones, Carlos Reutemann, Kevin Cogan, Rupert Keegan e Geoff Lees (este três últimos pilotos em equipas privadas)
Vitórias: 5 (A. Jones: 4; C. Reutemann: 1) a outra vitória de Jones foi com o FW07.
Pole-position: 2 (A. Jones: 2) a outra pole-position de Jones foi com o FW07.
Melhor volta : 5 (A. Jones: 4; C. Reutemann: 1) a outra melhor volta de Jones foi com o FW07.
No GP da Alemanha, Jacques Laffite (Ligier) vence o seu único GP da época. Os restantes lugares do pódio foram ocupados pelos pilotos da Williams, Reutemann e Jones, por esta ordem.
No GP da Áustria, o francês Jean-Pierre Jabouille vence, dando à Renault a sua terceira vitória da época. Neste campeonato, Jabouille apenas pontua neste GP à semelhança do que acontecera no campeonato do ano anterior. Duas pontuações, duas vitórias. Os pilotos da Williams voltam a ocupar o segundo e terceiro lugar mas na posição inversa da do GP anterior: Jones e Reutemann.
Nos GP’s da Holanda e da Itália, o vencedor foi o mesmo: Nelson Piquet (Brabham). Os pilotos franceses, Rene Arnoux (Renault) e Laffite são segundos e é terceiros classificados, na Holanda. Jones (Williams) não pontua. Na Itália, Jones (Williams) é segundo e Reutemann (Williams) é terceiro.
A duas corridas do final do campeonato, enquanto que nos construtores a Williams era praticamente campeã, nos pilotos o líder era agora Nelson Piquet (Brabham) com mais um ponto do que Jones (Williams).
Mas enquanto que Nelson Piquet não terminou nenhuma das duas provas (Canadá e EUA), Jones resolve o campeonato a seu favor ao vencer as duas corridas no continente Americano. E no pódio das duas provas, os mesmos pilotos sempre na mesma ordem, Jones, como já disse vence as duas corridas, Reutemann é segundo e Didier Pironi (Ligier) é terceiro. A Williams vence o campeonato com 120 pontos (6 vitórias), a Ligier é segunda classificada com 66 pontos (2 vitórias), seguida da Brabham com 55 pontos (3 vitórias) e a Renault fica em quarto lugar com 38 pontos (3 vitórias). A Ferrari, campeã no ano anterior, teve um ano negro, fez apenas 8 pontos e terminou o campeonato na 10ª e penultima posição.
Nos pilotos, Alan Jones é campeão com 67 pontos (5 vitórias) e Nelson Piquet é segundo classificado com 54 pontos (3 vitórias). Jody Scheckter (sul-africano), campeão pela Ferrari em 1979, fez apenas 2 pontos (19º posição no campeonato) e retirou-se da competição no final do ano.
Os pilotos do Williams FW07B em 1980 foram: Alan Jones, Carlos Reutemann, Kevin Cogan, Rupert Keegan e Geoff Lees (este três últimos pilotos em equipas privadas)
Vitórias: 5 (A. Jones: 4; C. Reutemann: 1) a outra vitória de Jones foi com o FW07.
Pole-position: 2 (A. Jones: 2) a outra pole-position de Jones foi com o FW07.
Melhor volta : 5 (A. Jones: 4; C. Reutemann: 1) a outra melhor volta de Jones foi com o FW07.
2 comentários:
Caro José,
Espero que se encontre de boa saúde!
Excelentes esses 2 modelos miticos de F1!
Estão soberbos! Soberba também era a condução de Nelson Piquet... Grande piloto!
José, tenho no meu blog 3 novidades. Espero que goste. Dê uma espreitadela!
Abraço
Pedro
Obrigado pela visita,
Sim o VW Beetle é mesmo dos mais antigos. Data do ano de 1952 e chamava-se originalmente, VW Brenzelkafer...
Está mesmo muito bom e com pormenores excelentes.
Obrigado, darei noticias em breve...
Abraço
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