Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1. Novo erro no número do Lotus 49B: Graham Hill nunca utilizou o número 5 em 1968.
O Lotus 49B era uma evolução natural do Lotus 49 de 1967. A característica mais visível no Lotus 49B era o aileron traseiro (colocado a uma altura que actualmente seria impensável). Este aileron, que foi desenvolvido para o GP de Itália de 1968, era comandado pelo piloto que podia variar a sua inclinação. A Formula 1 entra em 1968 numa época de grandes experiências a nível aerodinâmico. A Lotus aproveitou a liberalização dos patrocínios e decorou os seus carros com as cores de um patrocinador que nada tinha a haver com a Formula 1. Era o início da utilização dos patrocínios na Formula 1 o que significava mais recursos para o enorme crescimento tecnológico que viria a acontecer.
Todas estas novidades (liberalização dos patrocínios, redescoberta da aerodinâmica e o motor Ford Cosworth DFV em 1967) fizeram com que a Formula 1 mudasse radicalmente.
A temporada de 1968 começou com uma vitória de Jim Clark (no Lotus 49 de 1967) no GP da Africa do Sul. Seria o seu último GP da carreira (com vitória, pole-position e melhor volta), ultrapassava assim o record de 24 vitórias de J. M. Fangio. Infelizmente Jim Clark viria a falecer numa prova de Formula 2 em Hockenheim. A Formula 1 perdia assim o maior e melhor piloto da altura, Jim Clark, bi-campeão mundial em 1963 e 1965 (Lotus), com 25 vitórias, 33 pole-postion e 28 melhor voltas.
Nos dois GP seguintes, em Espanha e no Monáco, o vencedor foi o mesmo, Graham Hill com o Lotus 49 e o 49B, respectivamente. No GP da Bélgica vence Bruce McLaren (McLaren), foi a primeira vitória da McLaren. Foi também neste GP que se dá a utilização, pela primeira vez na Formula 1, de apêndices aerodinâmicos de grandes dimensões. No GP da Holanda acontece uma vitória (dobradinha) de uma equipa estreante, a equipa de Ken Tyrrell que utilizava o Matra. O piloto era Jackie Stewart (escocês), que tinha sido piloto de Ken Tyrrell na Formula 2 e que agora se encontravam novamente juntos na Formula 1. Viria a ser uma dupla com grandes resultados na Formula 1 nos anos seguintes. No GP da França, a Ferrari alcança a sua única vitória da temporada pela mão do belga Jacky Ickx. Foi a primeira vitória de J. Ickx e foi também a primeira vitória de um monolugar com apêndices aerodinâmicos. Na Grã-Bretanha vence novamente um Lotus mas guiado por um piloto de uma equipa privada (Team Walker), o francês Jo Siffert (primeira vitória na Formula 1).
No GP da Alemanha, no circuito de Nurburgring, o vencedor foi Jackie Stewart (Matra). Foi uma vitória magistral de J. Stewart, que vence com mais de 4 minutos de avanço sobre G. Hill (Lotus). A chuva era tanta que os pilotos não conseguiam ver os pontos de referência para as travagens, mas mesmo assim J. Stewart que no início seguia em terceiro lugar conseguiu chegar ao primeiro lugar. No meio do nevoeiro e da neblina, a três voltas do fim da corrida, Stewart quase perdia o controlo do carro mas os pneus aderiram à pista retomando o controlo. Depois de alcançada a vitória, J. Stewart afirmaria que a corrida em 1968 “jamais deveria ter sido realizada e tê-la ganho com tal vantagem deu-me credibilidade sempre que eu pedia algo a favor da segurança”.
Nos GP da Itália e Canadá o vencedor foi o mesmo, Denny Hulme, que tinha deixado a Brabham e agora estava na McLaren. No GP dos EUA, Jackie Stewart (Matra) alcança a sua terceira vitória da época. No último GP do ano, no México, apenas dois pilotos ainda podem ser almejar o título, G. Hill (Lotus) e J. Stewart (Matra). No entanto, a Lotus termina a temporada como começou, com uma vitória, neste caso de G. Hill, que assim se sagra campeão novamente. G. Hill é campeão do mundo com 48 pontos e J. Stewart é segundo com 36 pontos. A Lotus vence o campeonato de construtores com 62 pontos à frente da McLaren com 51 pontos.
Os pilotos do Lotus 49B em 1968 foram: Jim Clark, Graham Hill, Jo Siffert, Jackie Oliver, Mário Andretti, Bill Brack (uma prova) Moisés Solana (uma prova)
Vitórias: 3 (G. Hill: 2; J. Siffert: 1); D. Hulme: 1)
Pole-position: 4 (G. Hill: 2; J. Siffert: 1; M. Andretti: 1)
Melhor volta : 4 (J. Siffert: 3; J. Oliver: 1)
O Lotus 49B era uma evolução natural do Lotus 49 de 1967. A característica mais visível no Lotus 49B era o aileron traseiro (colocado a uma altura que actualmente seria impensável). Este aileron, que foi desenvolvido para o GP de Itália de 1968, era comandado pelo piloto que podia variar a sua inclinação. A Formula 1 entra em 1968 numa época de grandes experiências a nível aerodinâmico. A Lotus aproveitou a liberalização dos patrocínios e decorou os seus carros com as cores de um patrocinador que nada tinha a haver com a Formula 1. Era o início da utilização dos patrocínios na Formula 1 o que significava mais recursos para o enorme crescimento tecnológico que viria a acontecer.
Todas estas novidades (liberalização dos patrocínios, redescoberta da aerodinâmica e o motor Ford Cosworth DFV em 1967) fizeram com que a Formula 1 mudasse radicalmente.
A temporada de 1968 começou com uma vitória de Jim Clark (no Lotus 49 de 1967) no GP da Africa do Sul. Seria o seu último GP da carreira (com vitória, pole-position e melhor volta), ultrapassava assim o record de 24 vitórias de J. M. Fangio. Infelizmente Jim Clark viria a falecer numa prova de Formula 2 em Hockenheim. A Formula 1 perdia assim o maior e melhor piloto da altura, Jim Clark, bi-campeão mundial em 1963 e 1965 (Lotus), com 25 vitórias, 33 pole-postion e 28 melhor voltas.
Nos dois GP seguintes, em Espanha e no Monáco, o vencedor foi o mesmo, Graham Hill com o Lotus 49 e o 49B, respectivamente. No GP da Bélgica vence Bruce McLaren (McLaren), foi a primeira vitória da McLaren. Foi também neste GP que se dá a utilização, pela primeira vez na Formula 1, de apêndices aerodinâmicos de grandes dimensões. No GP da Holanda acontece uma vitória (dobradinha) de uma equipa estreante, a equipa de Ken Tyrrell que utilizava o Matra. O piloto era Jackie Stewart (escocês), que tinha sido piloto de Ken Tyrrell na Formula 2 e que agora se encontravam novamente juntos na Formula 1. Viria a ser uma dupla com grandes resultados na Formula 1 nos anos seguintes. No GP da França, a Ferrari alcança a sua única vitória da temporada pela mão do belga Jacky Ickx. Foi a primeira vitória de J. Ickx e foi também a primeira vitória de um monolugar com apêndices aerodinâmicos. Na Grã-Bretanha vence novamente um Lotus mas guiado por um piloto de uma equipa privada (Team Walker), o francês Jo Siffert (primeira vitória na Formula 1).
No GP da Alemanha, no circuito de Nurburgring, o vencedor foi Jackie Stewart (Matra). Foi uma vitória magistral de J. Stewart, que vence com mais de 4 minutos de avanço sobre G. Hill (Lotus). A chuva era tanta que os pilotos não conseguiam ver os pontos de referência para as travagens, mas mesmo assim J. Stewart que no início seguia em terceiro lugar conseguiu chegar ao primeiro lugar. No meio do nevoeiro e da neblina, a três voltas do fim da corrida, Stewart quase perdia o controlo do carro mas os pneus aderiram à pista retomando o controlo. Depois de alcançada a vitória, J. Stewart afirmaria que a corrida em 1968 “jamais deveria ter sido realizada e tê-la ganho com tal vantagem deu-me credibilidade sempre que eu pedia algo a favor da segurança”.
Nos GP da Itália e Canadá o vencedor foi o mesmo, Denny Hulme, que tinha deixado a Brabham e agora estava na McLaren. No GP dos EUA, Jackie Stewart (Matra) alcança a sua terceira vitória da época. No último GP do ano, no México, apenas dois pilotos ainda podem ser almejar o título, G. Hill (Lotus) e J. Stewart (Matra). No entanto, a Lotus termina a temporada como começou, com uma vitória, neste caso de G. Hill, que assim se sagra campeão novamente. G. Hill é campeão do mundo com 48 pontos e J. Stewart é segundo com 36 pontos. A Lotus vence o campeonato de construtores com 62 pontos à frente da McLaren com 51 pontos.
Os pilotos do Lotus 49B em 1968 foram: Jim Clark, Graham Hill, Jo Siffert, Jackie Oliver, Mário Andretti, Bill Brack (uma prova) Moisés Solana (uma prova)
Vitórias: 3 (G. Hill: 2; J. Siffert: 1); D. Hulme: 1)
Pole-position: 4 (G. Hill: 2; J. Siffert: 1; M. Andretti: 1)
Melhor volta : 4 (J. Siffert: 3; J. Oliver: 1)
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