Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
A primeira tentativa da Honda para entrar na Formula 1 foi em 1964 ao tentar escolher uma equipa para fornecer os seus motores. No início desse ano a Honda pôs-se em contacto com uma equipa que tinha surpreendido os seus responsáveis, a Brabham. No entanto Colin Chapman, sempre astuto, intromete-se nas negociações e utiliza uma possível conexão entre a Lotus e a Honda para pressionar o seu fornecedor de motores, Coventry Climax, a continuar o desenvolvimento do motor V8 que equipava a Lotus. Objectivo que viria a ser alcançado. A Honda, que se sentiu utilizada neste estratagema de Colin Chapman, apressa-se a desenvolver o seu próprio carro. A estreia da Honda na Formula 1 dá-se a meio da época no GP da Alemanha em 1964.
O Honda RA272 de 1965 estava decorado com a cor branca e um círculo vermelho da bandeira nipónica. Antes de 1968 a maioria dos monolugares eram decorados com as cores do respectivo país: verde para as equipas britânicas, vermelho para as equipas italianas, cinza prata para as equipas alemãs...
O motor V12 utilizado no Honda RA272 atingia os 230 cv às 12.000 rpm, era o mais potente da Formula 1 em 1965. A experiência da Honda no motociclismo foi aplicada no motor. O facto da Honda ter entrado na Formula 1 apenas em 1964 não permitiu o desenvolvimento total do motor visto porque estava prevista a entrada de uma nova regulamentação para 1966.
A temporada de 1965 não foi fácil para a equipa Honda, no entanto foram alcançados alguns objectivos. Richie Ginther (norte-americano) ia conseguindo algumas boas posições nas grelhas de partidas. No GP da Bélgica (terceiro da época) termina em sexto lugar dando à Honda o primeiro ponto na Formula 1. Igual classificação seria alcançada no GP da Holanda. Mas o grande êxito do ano seria atingido no último GP do ano, no México. Para ter um bom rendimento o motor Honda necessitava de longas rectas, depois de ter problemas no GP de Itália, precisamente na pista em que tudo dependia dele. Para o GP do México, a equipa Honda não se privou de nada e chegou mesmo a alugar a pista para testes privados para se adaptar à altitude do circuito mexicano. O Honda RA272 funcionou como nunca tinha funcionado, impecavelmente, e venceu o último GP da temporada. Richie Ginther dominou completamente a prova, facto que o levou a pensar que teria sido derramado óleo na pista e que todos os outros pilotos se teriam despistado. O bom trabalho efectuado pela equipa Honda, ajudada pelos pneus Goodyear muito aderentes, resultou na primeira vitória da Honda na Formula 1 assim como também na primeira vitória da Goodyear. A Ferrari e a Brabham não conseguiram vencer nenhum GP nesse ano. Richie Ginther classificou-se em sétimo lugar no mundial e a Honda ficou na sexta posição entre os construtores.
Os pilotos do Honda RA272 em 1965 foram: Richie Ginther e Ronnie Bucknum.
Vitórias: 1 (R. Ginther: 1)
Pole-position: 0
Melhor volta : 0
A primeira tentativa da Honda para entrar na Formula 1 foi em 1964 ao tentar escolher uma equipa para fornecer os seus motores. No início desse ano a Honda pôs-se em contacto com uma equipa que tinha surpreendido os seus responsáveis, a Brabham. No entanto Colin Chapman, sempre astuto, intromete-se nas negociações e utiliza uma possível conexão entre a Lotus e a Honda para pressionar o seu fornecedor de motores, Coventry Climax, a continuar o desenvolvimento do motor V8 que equipava a Lotus. Objectivo que viria a ser alcançado. A Honda, que se sentiu utilizada neste estratagema de Colin Chapman, apressa-se a desenvolver o seu próprio carro. A estreia da Honda na Formula 1 dá-se a meio da época no GP da Alemanha em 1964.
O Honda RA272 de 1965 estava decorado com a cor branca e um círculo vermelho da bandeira nipónica. Antes de 1968 a maioria dos monolugares eram decorados com as cores do respectivo país: verde para as equipas britânicas, vermelho para as equipas italianas, cinza prata para as equipas alemãs...
O motor V12 utilizado no Honda RA272 atingia os 230 cv às 12.000 rpm, era o mais potente da Formula 1 em 1965. A experiência da Honda no motociclismo foi aplicada no motor. O facto da Honda ter entrado na Formula 1 apenas em 1964 não permitiu o desenvolvimento total do motor visto porque estava prevista a entrada de uma nova regulamentação para 1966.
A temporada de 1965 não foi fácil para a equipa Honda, no entanto foram alcançados alguns objectivos. Richie Ginther (norte-americano) ia conseguindo algumas boas posições nas grelhas de partidas. No GP da Bélgica (terceiro da época) termina em sexto lugar dando à Honda o primeiro ponto na Formula 1. Igual classificação seria alcançada no GP da Holanda. Mas o grande êxito do ano seria atingido no último GP do ano, no México. Para ter um bom rendimento o motor Honda necessitava de longas rectas, depois de ter problemas no GP de Itália, precisamente na pista em que tudo dependia dele. Para o GP do México, a equipa Honda não se privou de nada e chegou mesmo a alugar a pista para testes privados para se adaptar à altitude do circuito mexicano. O Honda RA272 funcionou como nunca tinha funcionado, impecavelmente, e venceu o último GP da temporada. Richie Ginther dominou completamente a prova, facto que o levou a pensar que teria sido derramado óleo na pista e que todos os outros pilotos se teriam despistado. O bom trabalho efectuado pela equipa Honda, ajudada pelos pneus Goodyear muito aderentes, resultou na primeira vitória da Honda na Formula 1 assim como também na primeira vitória da Goodyear. A Ferrari e a Brabham não conseguiram vencer nenhum GP nesse ano. Richie Ginther classificou-se em sétimo lugar no mundial e a Honda ficou na sexta posição entre os construtores.
Os pilotos do Honda RA272 em 1965 foram: Richie Ginther e Ronnie Bucknum.
Vitórias: 1 (R. Ginther: 1)
Pole-position: 0
Melhor volta : 0
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