Esta miniatura pertence à colecção RallyCar Collection.
Desde que os carros do Grupo B foram banidos dos ralis, no final de 1986, que a Lancia vinha dominando o panorama dos ralis com as suas evoluções do Delta.
Após a conquista de mais dois títulos (pilotos e construtores) em 1991, a Lancia apresentou a última versão do Lancia Delta Integrale no Rali de Monte Carlo de 1992. Esta nova evolução do Delta ficou conhecida como Super Delta Integrale ou Deltona. Com os eixos, dianteiro e traseiro, mais largos, com uma suspensão melhorada, com um spoiler no tejadilho, novas entradas de ar na frente e o motor, apesar de ser o mesmo, era um pouco mais potente que o anterior, o novo Delta assumia um aspecto mais “musculado” e agressivo. O objectivo: continuar o domínio que vinha exercendo desde 1987.
A concorrência para o campeonato de 1992 prometia ser feroz, com a Toyota como principal rival da equipa transalpina. É de relembrar que a Toyota e Carlos Sainz (espanhol) já tinham vencido o título de pilotos em 1990 e que perderam de forma inglória no ano seguinte para a Lancia e Juha Kankkunen (finlandês). Contudo no campeonato de construtores a Lancia vinha de 5 vitórias consecutivas e esperava obter o sexto título consecutivo...
Esta miniatura representa o Lancia Super Delta HF Integrale que Juha Kankkunen conduziu na vitória no Rali de Portugal de 1992.
Desde que os carros do Grupo B foram banidos dos ralis, no final de 1986, que a Lancia vinha dominando o panorama dos ralis com as suas evoluções do Delta.
Após a conquista de mais dois títulos (pilotos e construtores) em 1991, a Lancia apresentou a última versão do Lancia Delta Integrale no Rali de Monte Carlo de 1992. Esta nova evolução do Delta ficou conhecida como Super Delta Integrale ou Deltona. Com os eixos, dianteiro e traseiro, mais largos, com uma suspensão melhorada, com um spoiler no tejadilho, novas entradas de ar na frente e o motor, apesar de ser o mesmo, era um pouco mais potente que o anterior, o novo Delta assumia um aspecto mais “musculado” e agressivo. O objectivo: continuar o domínio que vinha exercendo desde 1987.
A concorrência para o campeonato de 1992 prometia ser feroz, com a Toyota como principal rival da equipa transalpina. É de relembrar que a Toyota e Carlos Sainz (espanhol) já tinham vencido o título de pilotos em 1990 e que perderam de forma inglória no ano seguinte para a Lancia e Juha Kankkunen (finlandês). Contudo no campeonato de construtores a Lancia vinha de 5 vitórias consecutivas e esperava obter o sexto título consecutivo...
Esta miniatura representa o Lancia Super Delta HF Integrale que Juha Kankkunen conduziu na vitória no Rali de Portugal de 1992.
Nota: Para quem estiver interessado aqui ficam os links dos posts sobre as várias evoluções do Lancia Delta:
O campeonato começou como quase sempre no Monte Carlo. A equipa Lancia manteve Juha Kankkunen e Didier Auriol (francês) para lutar pelas vitórias e a Toyota apostava apenas no espanhol Carlos Sainz como candidato principal da equipa nipónica. Os três pilotos tinham sido no ano anterior os principais candidatos à vitória final e este ano não seria diferente. O finlandês Markku Alén, já em fim de carreira, aparecia na Toyota após ter guiado dois anos pela Subaru. Massimo Biasion (italinao) deixou a Lancia e assinou pela Ford. Na Subaru estavam agora Ari Vatanen (finlandês) e Colin McRae (campeão inglês) que fazia a sua primeira temporada completa no Mundial de Ralis.
Nota: infelizmente Colin McRae, que iniciava a sua brilhante carreira no mundial, faleceu recentemente num acidente de helicóptero.
Havia um dado novo no mundial, os pilotos tinham que saber gerir a sua estratégia ao longo do campeonato isto porque os regulamentos apenas permitiam a cada piloto participar em 10 dos 14 ralis que compunham o campeonato. E desses 10 resultados era excluído o pior.
No Rali de Monte Carlo, o novo Lancia Delta mostrou estar melhor preparado que o Toyota Celica. Didier Auriol (Lancia) que perdeu bastante tempo devido a um erro, conseguiu recuperar a liderança do rali e vencer o rali sem que Carlos Sainz (Toyota) o pudesse evitar. O campeonato começa da melhor forma para Auriol e a Lancia que vencia na estreia do novo Delta. Sainz ficou em segundo lugar e Kankkunen (Lancia) completou o pódio.
Os principais pilotos e marcas oficiais resolveram não participar no Rali da Suécia, que apenas pontuava para o campeonato de pilotos. Assim o sueco Mats Jonsson venceu a prova com um Toyota.
No Rali de Portugal Juha Kankkunen (Lancia) obteve a sua única vitória nesse ano. Beneficiou do abandono inicial de Auriol e dos problemas do Toyota de Sainz. O espanhol viu-se mesmo ultrapassado por Massimo Biasion que efectou uma boa prova com o Ford Sierra 4x4. Biasion ficou em segundo e Sainz foi o terceiro classificado.
A primeira vitória da Toyota no campeonato chegou no Safari onde Sainz não deu quaisquer hipóteses aos homens da Lancia. O argentino Jorge Recalde, que guiou esporadicamente pela Lancia, cedeu o segundo lugar a Kankkunen.
Na Volta à Córsega, Didier Auriol (Lancia) conquistou a sua segunda vitória do ano. François Delecour (francês) em Ford Sierra 4x4 fez uma boa prova e terminou na segunda posição. Carlos Sainz não foi além do quarto lugar.
Após o triunfo na Córsega, Didier Auriol (Lancia) voltou a dominar concorrência na Acrópole. Kankkunen (Lancia) foi o segundo e Massimo Biasion com o terceiro lugar voltava a dar um pódio ao Ford Sierra 4x4. Carlos Sainz (Toyota) abandonou.
No Rali da Nova Zelândia, apenas pontuável para os pilotos, a Lancia decidiu não participar. A Toyota e Carlos Sainz, sem oposição, alcançam uma vitória fácil.
Depois de decorridos 7 ralis, Carlos Sainz era o líder com 77 pontos, Kankkunen era o segundo com 62 pontos e Auriol estava em terceiro com 60 pontos. A meio do campeonato estava evidente o título iria ser decidido entre os dois pilotos da Lancia e o piloto da Toyota, à semelhança do que tinha sucedido no ano anterior. A Lancia liderava com 97 pontos com mais 30 pontos que a Toyota.
(continua)
Havia um dado novo no mundial, os pilotos tinham que saber gerir a sua estratégia ao longo do campeonato isto porque os regulamentos apenas permitiam a cada piloto participar em 10 dos 14 ralis que compunham o campeonato. E desses 10 resultados era excluído o pior.
No Rali de Monte Carlo, o novo Lancia Delta mostrou estar melhor preparado que o Toyota Celica. Didier Auriol (Lancia) que perdeu bastante tempo devido a um erro, conseguiu recuperar a liderança do rali e vencer o rali sem que Carlos Sainz (Toyota) o pudesse evitar. O campeonato começa da melhor forma para Auriol e a Lancia que vencia na estreia do novo Delta. Sainz ficou em segundo lugar e Kankkunen (Lancia) completou o pódio.
Os principais pilotos e marcas oficiais resolveram não participar no Rali da Suécia, que apenas pontuava para o campeonato de pilotos. Assim o sueco Mats Jonsson venceu a prova com um Toyota.
No Rali de Portugal Juha Kankkunen (Lancia) obteve a sua única vitória nesse ano. Beneficiou do abandono inicial de Auriol e dos problemas do Toyota de Sainz. O espanhol viu-se mesmo ultrapassado por Massimo Biasion que efectou uma boa prova com o Ford Sierra 4x4. Biasion ficou em segundo e Sainz foi o terceiro classificado.
A primeira vitória da Toyota no campeonato chegou no Safari onde Sainz não deu quaisquer hipóteses aos homens da Lancia. O argentino Jorge Recalde, que guiou esporadicamente pela Lancia, cedeu o segundo lugar a Kankkunen.
Na Volta à Córsega, Didier Auriol (Lancia) conquistou a sua segunda vitória do ano. François Delecour (francês) em Ford Sierra 4x4 fez uma boa prova e terminou na segunda posição. Carlos Sainz não foi além do quarto lugar.
Após o triunfo na Córsega, Didier Auriol (Lancia) voltou a dominar concorrência na Acrópole. Kankkunen (Lancia) foi o segundo e Massimo Biasion com o terceiro lugar voltava a dar um pódio ao Ford Sierra 4x4. Carlos Sainz (Toyota) abandonou.
No Rali da Nova Zelândia, apenas pontuável para os pilotos, a Lancia decidiu não participar. A Toyota e Carlos Sainz, sem oposição, alcançam uma vitória fácil.
Depois de decorridos 7 ralis, Carlos Sainz era o líder com 77 pontos, Kankkunen era o segundo com 62 pontos e Auriol estava em terceiro com 60 pontos. A meio do campeonato estava evidente o título iria ser decidido entre os dois pilotos da Lancia e o piloto da Toyota, à semelhança do que tinha sucedido no ano anterior. A Lancia liderava com 97 pontos com mais 30 pontos que a Toyota.
(continua)
3 comentários:
Uma coisa me chamou a atenção: o diorama que vc tira as fotos dos seus carros de rallye oi você que fez ?
Abraços
Bela comentário ao MCRae que faleceu recentemente. Ele era o "Ayrton Senna" do rallye.
Obrigado, Fleetmaster.
Mas o meu cometário não é nada de especial, há blogs que lhe dedicaram posts bem escritos.
Cumprimentos
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