Esta miniatura pertence à colecção RallyCar Collection.
O Ford Sierra RS Cosworth 4x4 teve uma estreia auspiciosa no Rali de Monte Carlo em 1991. Um pequeno azar retirou-lhe a vitória no seu primeiro rali.
A versão do Sierra de tracção traseira já tinha dado mostras do seu valor mas não era suficiente para bater a concorrência, os Lancia Delta e os Toyota Celica, de tracção integral. As provas do valor do Ford Sierra RS Cosworth eram os títulos que iam sendo conquistados no campeonato britânico de ralis. Mas outros títulos surgiam, conquistados por outras versões do Sierra, como por exemplo os títulos no Mundial de Superturismos obtido pelo Ford Sierra RS500.
Assim, o passo seguinte que a Ford deu nos ralis foi dotar o Sierra RS Cosworth de tracção integral e deste modo nascia o Ford Sierra RS Cosworth 4x4. Julga-se que a Ford estaria uns anos atrasada nesse passo que deu, isto é, o Sierra devia ter sido dotado de tracção integral uns anos antes.
A miniatura do Ford Sierra RS Cosworth 4x4 que hoje apresento é alusiva ao Rali de Monte Carlo de 1991, conduzido pelo piloto francês François Delecour e que terminaria o rali monegasco no terceiro lugar. A Ford termina o ano na 4ª posição com 54 pontos e sem vencer nenhum rali. François Delecour foi o melhor piloto da Ford, fica em 7º lugar tendo conseguido dois terceiros lugares (Monte Carlo e Catalunha), um quarto lugar (San Remo) e um sexto lugar (RAC).
Campeonato do Mundo de Ralis de 1991
O campeonato desse ano iria ser longo, composto por 14 ralis dos quais apenas 10 contavam para o campeonato de marcas, era o mais extenso até então disputado.
O rali de Monte Carlo foi bastante disputado e o campeão de 1990, o espanhol Carlos Sainz (Toyota), teve um adversário inesperado. Durante as várias etapas do rali, Sainz teve um duelo emocionante com François Delecour que estreava o novo Sierra RS Cosworth 4x4. Após o primeiro dia, Delecour conseguiu ultrapassar os Lancia de Miki Biasion (italiano) e Bruno Saby (francês) e colocar-se em segundo lugar a poucos segundos de Sainz. Daqui até ao fim do rali, os dois alternaram na liderança da prova, sendo que a diferença entre os dois era sempre mínima. Quando faltava um troço para o final e numa altura em que provavelmente a diferença entre os dois era o suficiente para Delecour não deixar fugir a vitória, uma rótula partida privou o Sierra e Delecour de uma vitória certa, que seria a primeira do francês no mundial de ralis e a primeira do Sierra e logo na sua estreia. Assim, Carlos Sainz venceu e Delecour acabou no último lugar do pódio. Biasion ficou em segundo lugar.
O resto do campeonato foi um longo e duro duelo entre o espanhol Carlos Sainz (Toyota) e o finlandês Juha Kankkunen (Lancia). Carlos Sainz ganhou vantagem nos primeiros oito ralis do campeonato. Após o rali da Suécia, cujo vencedor foi o sueco Keneth Eriksson (Mitsubishi), Sainz e Kankkunen foram alternando as vitórias; o espanhol venceu em Portugal e o finlandês venceu no Safari. Depois na Volta à Córsega, Sainz volta a vencer. Na Acrópole, Kankkunen vence com Sainz em segundo lugar. Nos dois ralis seguintes, Nova Zelândia e Argentina, o espanhol da Toyota vence as duas provas e ganha vantagem sobre Kankkunen que ainda consegue o segundo lugar na Nova Zelândia mas não vai além do quarto lugar na Argentina.
Decorridas que estavam oito provas, Sainz tinha vencido 5 contra apenas 2 de Kankkunen.
Às duas anteriores vitórias de Sainz, Kankkunen respondeu da melhor foram possível e venceu os dois ralis que se seguiram: Mil Lagos e Austrália. Provavelmente terá sido aqui que o espanhol começou a perder o título de 1991 porque apenas consegue terminar em quarto lugar na Finlândia e abandona na Austrália. No Rali de San Remo, a Lancia domina por completo as operações (os três primeiros lugares com a vitória do francês Didier Auriol) enquanto que Carlos Sainz apenas consegue o 6º lugar não aproveitando da melhor forma o abandono de Kankkunen. Após a vitória de Shinozuka (Mitsubishi) na Costa do Marfim, Juha Kankkunen consegue um segundo lugar na Catalunha beneficiando da desistência do espanhol. A vitória foi para o alemão Armin Schwarz num Toyota.
Ao chegar ao último rali do ano, o RAC, Kankkunen era o primeiro com 138 pontos e Sainz o segundo com 131 pontos. Como apenas contavam os nove melhores resultados, Kankkunen iria já descontar um resultado caso pontuasse enquanto que Sainz não e bastava-lhe terminar nos cinco primeiros lugares e à frente do finlandês para renovar o título. E o espanhol quase que consegue. Sainz era o líder do rali quando um junta da cabeça queimada o atrasa de forma irremediável não conseguindo melhor que um terceiro lugar no final... mas Kankkunen vence o RAC e sagra-se campeão pela terceira vez. Conseguiu 5 vitórias e 150 pontos contra 5 vitórias e 143 pontos de Sainz.
A Lancia voltou a vencer o campeonato de marcas (5º titulo consecutivo), com 137 pontos e 6 vitórias contra 128 pontos e 6 vitórias da Toyota.
O Ford Sierra RS Cosworth 4x4 teve uma estreia auspiciosa no Rali de Monte Carlo em 1991. Um pequeno azar retirou-lhe a vitória no seu primeiro rali.
A versão do Sierra de tracção traseira já tinha dado mostras do seu valor mas não era suficiente para bater a concorrência, os Lancia Delta e os Toyota Celica, de tracção integral. As provas do valor do Ford Sierra RS Cosworth eram os títulos que iam sendo conquistados no campeonato britânico de ralis. Mas outros títulos surgiam, conquistados por outras versões do Sierra, como por exemplo os títulos no Mundial de Superturismos obtido pelo Ford Sierra RS500.
Assim, o passo seguinte que a Ford deu nos ralis foi dotar o Sierra RS Cosworth de tracção integral e deste modo nascia o Ford Sierra RS Cosworth 4x4. Julga-se que a Ford estaria uns anos atrasada nesse passo que deu, isto é, o Sierra devia ter sido dotado de tracção integral uns anos antes.
A miniatura do Ford Sierra RS Cosworth 4x4 que hoje apresento é alusiva ao Rali de Monte Carlo de 1991, conduzido pelo piloto francês François Delecour e que terminaria o rali monegasco no terceiro lugar. A Ford termina o ano na 4ª posição com 54 pontos e sem vencer nenhum rali. François Delecour foi o melhor piloto da Ford, fica em 7º lugar tendo conseguido dois terceiros lugares (Monte Carlo e Catalunha), um quarto lugar (San Remo) e um sexto lugar (RAC).
Campeonato do Mundo de Ralis de 1991
O campeonato desse ano iria ser longo, composto por 14 ralis dos quais apenas 10 contavam para o campeonato de marcas, era o mais extenso até então disputado.
O rali de Monte Carlo foi bastante disputado e o campeão de 1990, o espanhol Carlos Sainz (Toyota), teve um adversário inesperado. Durante as várias etapas do rali, Sainz teve um duelo emocionante com François Delecour que estreava o novo Sierra RS Cosworth 4x4. Após o primeiro dia, Delecour conseguiu ultrapassar os Lancia de Miki Biasion (italiano) e Bruno Saby (francês) e colocar-se em segundo lugar a poucos segundos de Sainz. Daqui até ao fim do rali, os dois alternaram na liderança da prova, sendo que a diferença entre os dois era sempre mínima. Quando faltava um troço para o final e numa altura em que provavelmente a diferença entre os dois era o suficiente para Delecour não deixar fugir a vitória, uma rótula partida privou o Sierra e Delecour de uma vitória certa, que seria a primeira do francês no mundial de ralis e a primeira do Sierra e logo na sua estreia. Assim, Carlos Sainz venceu e Delecour acabou no último lugar do pódio. Biasion ficou em segundo lugar.
O resto do campeonato foi um longo e duro duelo entre o espanhol Carlos Sainz (Toyota) e o finlandês Juha Kankkunen (Lancia). Carlos Sainz ganhou vantagem nos primeiros oito ralis do campeonato. Após o rali da Suécia, cujo vencedor foi o sueco Keneth Eriksson (Mitsubishi), Sainz e Kankkunen foram alternando as vitórias; o espanhol venceu em Portugal e o finlandês venceu no Safari. Depois na Volta à Córsega, Sainz volta a vencer. Na Acrópole, Kankkunen vence com Sainz em segundo lugar. Nos dois ralis seguintes, Nova Zelândia e Argentina, o espanhol da Toyota vence as duas provas e ganha vantagem sobre Kankkunen que ainda consegue o segundo lugar na Nova Zelândia mas não vai além do quarto lugar na Argentina.
Decorridas que estavam oito provas, Sainz tinha vencido 5 contra apenas 2 de Kankkunen.
Às duas anteriores vitórias de Sainz, Kankkunen respondeu da melhor foram possível e venceu os dois ralis que se seguiram: Mil Lagos e Austrália. Provavelmente terá sido aqui que o espanhol começou a perder o título de 1991 porque apenas consegue terminar em quarto lugar na Finlândia e abandona na Austrália. No Rali de San Remo, a Lancia domina por completo as operações (os três primeiros lugares com a vitória do francês Didier Auriol) enquanto que Carlos Sainz apenas consegue o 6º lugar não aproveitando da melhor forma o abandono de Kankkunen. Após a vitória de Shinozuka (Mitsubishi) na Costa do Marfim, Juha Kankkunen consegue um segundo lugar na Catalunha beneficiando da desistência do espanhol. A vitória foi para o alemão Armin Schwarz num Toyota.
Ao chegar ao último rali do ano, o RAC, Kankkunen era o primeiro com 138 pontos e Sainz o segundo com 131 pontos. Como apenas contavam os nove melhores resultados, Kankkunen iria já descontar um resultado caso pontuasse enquanto que Sainz não e bastava-lhe terminar nos cinco primeiros lugares e à frente do finlandês para renovar o título. E o espanhol quase que consegue. Sainz era o líder do rali quando um junta da cabeça queimada o atrasa de forma irremediável não conseguindo melhor que um terceiro lugar no final... mas Kankkunen vence o RAC e sagra-se campeão pela terceira vez. Conseguiu 5 vitórias e 150 pontos contra 5 vitórias e 143 pontos de Sainz.
A Lancia voltou a vencer o campeonato de marcas (5º titulo consecutivo), com 137 pontos e 6 vitórias contra 128 pontos e 6 vitórias da Toyota.
7 comentários:
Caro José,
Ora Aí está uma miniatura que não conhecia dos rally's. Muito Boa!
Quero anunciar-lhe que amanha vou postar uma miniatura por encuanto exclusiva... Só se vende apenas na Marca do Automóvel...
Amanha deverei posta-la no meu blog.
Abraço
Linda miniatura. O Ayrton Senna uma vez dirigiu uns carros de rally , incluindo alguns Ford. isso foi entre 85 e 86. Você sabe me dizer se é este ? Ou era o Ford Escort ?
Valeu o elogio no blog do Ico. Qdo as suas vão aparecer por lá ???
Bom, eu tenho uma foto do Senna dentro do carro da rally. Não consegui identificar qual carro é.
Ahh... lembro-me em particular desse rali. Torci mesmo para que ele vencesse, pois achava que era uma quebra da monotonia Lancia. Tive pena quando ele perdeu o comando por causa de uma porca que valia meia dúzia de tostões...
Já agora: hoje é Dia Mundial do Blog, logo temos que escolher cinco da nossa perferência. Um deles foi o teu. E agora tens que escolher os teus cinco favoritos.
Eis o link:
http://continental-circus.blogspot.com/2007/08/blog-day-2007.html
Caro José,
Tal como prometi cá estou eu para lhe anunciar 2 novas chegadas á minha colecção! Uma delas é já raríssima, mas lá a consegui...
Espero uma visita sua.
Abraço
Pedro
Quanto à pergunta que deixaste: Podes nomear-me à mesma. A ideia é saber quantas vezes é que podes ser nomeado.
Achei! Segue o link sobr o Senna dirigindo carros de rally.
http://z001.ig.com.br/ig/58/14/913038/blig/bligdogomes//2006_12.html#post_18717367
Abraços
Fleetmaster
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