Esta miniatura pertence à colecção 100 Anos de Desporto Automóvel.
Dando continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido, a Williams utilizou na temporada de 1993 o Williams FW15C. O novo monolugar da Williams seguia a natural evolução do anterior. O seu responsável foi o inglês Adrien Newey. A Williams entrava no quinto ano de parceria com a Renault.
A equipa de Frank Williams vinha de uma época em que venceu os dois títulos mas contrariando o lema “equipa que vence não se mexe” trocou a sua dupla de pilotos: Alain Prost (francês) e Damon Hill (inglês) substituíram Nigel Mansell (inglês) e Riccardo Patrese (italiano). Alain Prost, que tinha optado por um ano sem correr em 1992, regressava para mais uma última temporada. Prost conquistaria mais um título, o quarto (1985, 1986, 1989 e 1993) e estabelecia um novo recorde: 51 vitórias. A Williams voltava a conquistar o título de construtores; era o seu sexto título (1980, 1981, 1986, 1987, 1992 e 1993).
Alain Prost nasceu em França a. Prost foi um dos melhores pilotos da história Formula 1. Prost coleccionou praticamente todos os títulos nas categorias de formação por onde passou: Kart (1973, 1974 e 1975), Formula Renault de França (1976), Formula Renault da Europa (1977), Formula 3 de França (1978 e 1979) e da Europa (1979). A sua estreia na Formula 1 aconteceu em 1980 com a McLaren. Conseguiu o seu primeiro ponto logo na estreia: sexto lugar no GP da Argentina. A primeira vitória chegou no ano seguinte no GP da França com a Renault. Os dois anos seguintes (1982 e 1983), ainda na Renault, mantêm-se como um dos candidatos ao título. Em 1983 termina o campeonato no segundo lugar, a um ponto do campeão, Nelson Piquet (brasileiro). A derrota da Renault foi mal “digerida” e Alain Prost abandona, em conflito, a equipa francesa para assinar pela McLaren. Em 1984, Alain Prost e Niki Lauda, seu colega na McLaren, protagonizam um dos maiores domínios de uma equipa na Formula 1. Mas Prost perde o título por 0,5 ponto para Lauda. Depois de dois vice-campeonatos (1983 e 1984), Alain Prost consegue finalmente o título em 1985. Título que renova em 1986, num dos mais espectaculares campeonatos da história da Formula 1. Contra muitas previsões, Alain Prost conseguiu vencer os dois pilotos da Williams (Mansell e Piquet) que dispunham indiscutivelmente do melhor carro de 1986. O ano seguinte, já com o McLaren-Porsche a dar sinais evidentes de “velhice”, não consegue segurar o título e termina em quarto lugar no campeonato. Mas Prost conseguiu quebrar o recorde de maior número de vitórias de Jackie Stewart, datado de 1973. Em 1988, com Ayton Senna (brasileiro) como colega de equipa na McLaren e com os motores Honda, Prost disputou um longo duelo com Senna. A McLaren registou nesse ano o maior domínio de uma equipa: 15 vitórias em 16 GP’s. Mas Senna ficou com o título de campeão, o seu primeiro tíitulo. Alain Prost respondeu no ano seguinte ao reconquistar o título de campeão, o seu terceiro. No final de 1989 abandona a McLaren em conflito com Senna, depois de um controverso GP do Japão, e assina pela Ferrari para o ano de 1990. Numa equipa diferente mas contra o adversário de sempre, Prost voltou a perder o campeonato para Senna e novamente num polémico GP do Japão. Em 1991 Alain Prost lutou contra uma Ferrari que lhe deu muitos problemas. Prost não terminou o campeonato porque foi despedido da Ferrari devido a declarações que caíram mal entre os dirigentes da equipa. O ano de 1992 foi de interregno, forçado ou por opção. Alain Prost regressou em 1993 para correr pela Williams, aquela que era a melhor equipa do momento. Prost conseguiu mais um título (o quarto), estabeleceu o recorde de 51 vitórias e encerrou a sua carreira de piloto. Alain Prost participou em 199 GP’s, venceu 51, conseguiu 33 pole-positions e 41 melhores voltas. Venceu quatro campeonatos ao longo de 13 temporadas e correu por 4 equipas: McLaren (1980, 1984 a 1989), Renault (1981 a 1983), Ferrari (1990 e 1991) e Williams (1993). Depois da carreira como piloto, Alain Prost esteve alguns anos envolvido na Formula 1 como conselheiro de equipas. Em 1997, tendo como base a equipa Ligier, Alain Prost fundou a sua própria equipa de Formula 1: Team Prost Grand Prix. Cinco temporadas depois, em 2001, com fracos resultados desportivos e péssimos resultados financeiros, a equipa de Prost “fechou as portas”.
A miniatura de hoje representa o Williams FW15B de Alain Prost (1993).
1993 – O Campeonato
Neste ano as maiores novidades eram: o regresso de Alain Prost para fazer mais uma época; o abandono de Nigel Mansell, que foi para a Formula Indy, e a estreia de Michael Andretti (campeão da Formula Indy) na Formula 1. A experiencia do filho de Mário Andretti na Formula 1 foi bastante fraca; Michael deu a entender que nunca se adaptou à Formula 1 e os seus resultados foram de tal modo fracos (só conseguiu 7 pontos e um terceiro lugar) que Mika Hakkinen (finlandês) o substituiu nos últimos três GP’s do ano.
Outra novidade era o facto de a McLaren ter terminado a sua longa ligação com a Honda. Para resolver este problema, a McLaren assinou um contrato com a Ford para o fornecimento dos motores. Mas a posição da McLaren em relação à Ford não era a mais desejável, isto é, a sua posição era de cliente normal. A Ford fornecia os motores mais recentes e desenvolvidos à Benetton. Esta situação não agradou a Ayrton Senna, que esteve para não correr na Formula 1 (?), (ainda tentou ocupar um lugar na Williams) mas acabou por renovar pela McLaren sendo pago prova a prova.
O campeonato teve início na África do Sul e não foi surpresa nenhuma a vitória de Alain Prost. Ayrton Senna ficou em segundo lugar e Mark Blundell (inglês) levou o Ligier à terceira posição.
Dispondo do melhor conjunto (chassis e motor) do ano, Alain Prost ainda sentiu algumas dificuldades nas primeiras provas mas depressa resolveu a questão do título. Depois do terceiro lugar no GP da Europa, Prost venceu as corridas de San Marino e Espanha (quarta e quinta prova, respectivamente). No Mónaco apenas conseguiu o quarto lugar. Mas nos quatro GP’s seguintes (Canada, França, Inglaterra e Alemanha), o francês da Williams resolveu praticamente a questão do título, ao vencer as quatro corridas, tendo Senna conseguido apenas 8 pontos contra os 40 de Prost. No GP da Bélgica fica em terceiro lugar e nos últimos três GP’s (Portugal, Japão e Austrália) do ano termina sempre na segunda posição.
Ayrton Senna, depois da segunda posição no GP inicial, conseguiu vencer as duas provas seguintes (Brasil e Doningthon Park). No GP da Europa (Doningthon Park) Senna assinou umas das mais brilhantes páginas da história da Formula 1. A sua vitória, disputada numa corrida à chuva, foi brilhante. Mestre na chuva, Senna conseguiu uma fantástica primeira volta, passando de quinto para o primeiro lugar. Parecia que para todos os outros pilotos a pista estava molhada enquanto para Senna esta estava seca. Após a desistência em San Marino, Senna terminou em segundo na Espanha e venceu o GP do Mónaco. Foi a sua 5ª vitória no Mónaco. E aqui assumiu a liderança do campeonato. Nos oito GP’s seguintes, Ayrton Senna andou afastado dos pódios e apenas conseguiu 11 pontos. Nos últimos dois GP’s voltou às vitórias. A vitória do GP da Austrália ficou como a sua última na Formula 1.
Damon Hill (inglês), colega de equipa de Prost, venceu pela primeira vez na Formula 1, no GP da Hungria. Hill venceu ainda as duas provas seguintes (Bélgica e Itália).
Michael Schumacher (alemão) venceu o GP de Portugal. Foi a única vitória da Benetton, muito pouco para a equipa oficial da Ford. A McLaren, que não beneficiava das mesmas condições que a Benetton, venceu mais GP’s e ficou melhor classificada do que Benetton.
Alain Prost sagrou-se campeão com 99 pontos (7 vitórias) e terminou a sua carreira como piloto da Formula 1. Ayrton Senna ficou em segundo lugar com 73 pontos (5 vitórias) e preparou-se para substituir Prost na Williams para 1994.
A Williams venceu o campeonato de construtores com 168 pontos (10 vitórias), tendo a McLaren ficado em segundo lugar com 84 pontos (5 vitórias).
Os pilotos do Williams FW15C em 1993 foram: Alain Prost #2 e Damon Hill #0.
Vitórias: 10 (A. Prost: 7; D. Hill: 3)
Pole-position: 15 (A. Prost: 13; D. Hill: 2)
Melhor volta : 10 (A. Prost: 6; D. Hill: 4)
Dando continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido, a Williams utilizou na temporada de 1993 o Williams FW15C. O novo monolugar da Williams seguia a natural evolução do anterior. O seu responsável foi o inglês Adrien Newey. A Williams entrava no quinto ano de parceria com a Renault.
A equipa de Frank Williams vinha de uma época em que venceu os dois títulos mas contrariando o lema “equipa que vence não se mexe” trocou a sua dupla de pilotos: Alain Prost (francês) e Damon Hill (inglês) substituíram Nigel Mansell (inglês) e Riccardo Patrese (italiano). Alain Prost, que tinha optado por um ano sem correr em 1992, regressava para mais uma última temporada. Prost conquistaria mais um título, o quarto (1985, 1986, 1989 e 1993) e estabelecia um novo recorde: 51 vitórias. A Williams voltava a conquistar o título de construtores; era o seu sexto título (1980, 1981, 1986, 1987, 1992 e 1993).
Alain Prost nasceu em França a. Prost foi um dos melhores pilotos da história Formula 1. Prost coleccionou praticamente todos os títulos nas categorias de formação por onde passou: Kart (1973, 1974 e 1975), Formula Renault de França (1976), Formula Renault da Europa (1977), Formula 3 de França (1978 e 1979) e da Europa (1979). A sua estreia na Formula 1 aconteceu em 1980 com a McLaren. Conseguiu o seu primeiro ponto logo na estreia: sexto lugar no GP da Argentina. A primeira vitória chegou no ano seguinte no GP da França com a Renault. Os dois anos seguintes (1982 e 1983), ainda na Renault, mantêm-se como um dos candidatos ao título. Em 1983 termina o campeonato no segundo lugar, a um ponto do campeão, Nelson Piquet (brasileiro). A derrota da Renault foi mal “digerida” e Alain Prost abandona, em conflito, a equipa francesa para assinar pela McLaren. Em 1984, Alain Prost e Niki Lauda, seu colega na McLaren, protagonizam um dos maiores domínios de uma equipa na Formula 1. Mas Prost perde o título por 0,5 ponto para Lauda. Depois de dois vice-campeonatos (1983 e 1984), Alain Prost consegue finalmente o título em 1985. Título que renova em 1986, num dos mais espectaculares campeonatos da história da Formula 1. Contra muitas previsões, Alain Prost conseguiu vencer os dois pilotos da Williams (Mansell e Piquet) que dispunham indiscutivelmente do melhor carro de 1986. O ano seguinte, já com o McLaren-Porsche a dar sinais evidentes de “velhice”, não consegue segurar o título e termina em quarto lugar no campeonato. Mas Prost conseguiu quebrar o recorde de maior número de vitórias de Jackie Stewart, datado de 1973. Em 1988, com Ayton Senna (brasileiro) como colega de equipa na McLaren e com os motores Honda, Prost disputou um longo duelo com Senna. A McLaren registou nesse ano o maior domínio de uma equipa: 15 vitórias em 16 GP’s. Mas Senna ficou com o título de campeão, o seu primeiro tíitulo. Alain Prost respondeu no ano seguinte ao reconquistar o título de campeão, o seu terceiro. No final de 1989 abandona a McLaren em conflito com Senna, depois de um controverso GP do Japão, e assina pela Ferrari para o ano de 1990. Numa equipa diferente mas contra o adversário de sempre, Prost voltou a perder o campeonato para Senna e novamente num polémico GP do Japão. Em 1991 Alain Prost lutou contra uma Ferrari que lhe deu muitos problemas. Prost não terminou o campeonato porque foi despedido da Ferrari devido a declarações que caíram mal entre os dirigentes da equipa. O ano de 1992 foi de interregno, forçado ou por opção. Alain Prost regressou em 1993 para correr pela Williams, aquela que era a melhor equipa do momento. Prost conseguiu mais um título (o quarto), estabeleceu o recorde de 51 vitórias e encerrou a sua carreira de piloto. Alain Prost participou em 199 GP’s, venceu 51, conseguiu 33 pole-positions e 41 melhores voltas. Venceu quatro campeonatos ao longo de 13 temporadas e correu por 4 equipas: McLaren (1980, 1984 a 1989), Renault (1981 a 1983), Ferrari (1990 e 1991) e Williams (1993). Depois da carreira como piloto, Alain Prost esteve alguns anos envolvido na Formula 1 como conselheiro de equipas. Em 1997, tendo como base a equipa Ligier, Alain Prost fundou a sua própria equipa de Formula 1: Team Prost Grand Prix. Cinco temporadas depois, em 2001, com fracos resultados desportivos e péssimos resultados financeiros, a equipa de Prost “fechou as portas”.
A miniatura de hoje representa o Williams FW15B de Alain Prost (1993).
1993 – O Campeonato
Neste ano as maiores novidades eram: o regresso de Alain Prost para fazer mais uma época; o abandono de Nigel Mansell, que foi para a Formula Indy, e a estreia de Michael Andretti (campeão da Formula Indy) na Formula 1. A experiencia do filho de Mário Andretti na Formula 1 foi bastante fraca; Michael deu a entender que nunca se adaptou à Formula 1 e os seus resultados foram de tal modo fracos (só conseguiu 7 pontos e um terceiro lugar) que Mika Hakkinen (finlandês) o substituiu nos últimos três GP’s do ano.
Outra novidade era o facto de a McLaren ter terminado a sua longa ligação com a Honda. Para resolver este problema, a McLaren assinou um contrato com a Ford para o fornecimento dos motores. Mas a posição da McLaren em relação à Ford não era a mais desejável, isto é, a sua posição era de cliente normal. A Ford fornecia os motores mais recentes e desenvolvidos à Benetton. Esta situação não agradou a Ayrton Senna, que esteve para não correr na Formula 1 (?), (ainda tentou ocupar um lugar na Williams) mas acabou por renovar pela McLaren sendo pago prova a prova.
O campeonato teve início na África do Sul e não foi surpresa nenhuma a vitória de Alain Prost. Ayrton Senna ficou em segundo lugar e Mark Blundell (inglês) levou o Ligier à terceira posição.
Dispondo do melhor conjunto (chassis e motor) do ano, Alain Prost ainda sentiu algumas dificuldades nas primeiras provas mas depressa resolveu a questão do título. Depois do terceiro lugar no GP da Europa, Prost venceu as corridas de San Marino e Espanha (quarta e quinta prova, respectivamente). No Mónaco apenas conseguiu o quarto lugar. Mas nos quatro GP’s seguintes (Canada, França, Inglaterra e Alemanha), o francês da Williams resolveu praticamente a questão do título, ao vencer as quatro corridas, tendo Senna conseguido apenas 8 pontos contra os 40 de Prost. No GP da Bélgica fica em terceiro lugar e nos últimos três GP’s (Portugal, Japão e Austrália) do ano termina sempre na segunda posição.
Ayrton Senna, depois da segunda posição no GP inicial, conseguiu vencer as duas provas seguintes (Brasil e Doningthon Park). No GP da Europa (Doningthon Park) Senna assinou umas das mais brilhantes páginas da história da Formula 1. A sua vitória, disputada numa corrida à chuva, foi brilhante. Mestre na chuva, Senna conseguiu uma fantástica primeira volta, passando de quinto para o primeiro lugar. Parecia que para todos os outros pilotos a pista estava molhada enquanto para Senna esta estava seca. Após a desistência em San Marino, Senna terminou em segundo na Espanha e venceu o GP do Mónaco. Foi a sua 5ª vitória no Mónaco. E aqui assumiu a liderança do campeonato. Nos oito GP’s seguintes, Ayrton Senna andou afastado dos pódios e apenas conseguiu 11 pontos. Nos últimos dois GP’s voltou às vitórias. A vitória do GP da Austrália ficou como a sua última na Formula 1.
Damon Hill (inglês), colega de equipa de Prost, venceu pela primeira vez na Formula 1, no GP da Hungria. Hill venceu ainda as duas provas seguintes (Bélgica e Itália).
Michael Schumacher (alemão) venceu o GP de Portugal. Foi a única vitória da Benetton, muito pouco para a equipa oficial da Ford. A McLaren, que não beneficiava das mesmas condições que a Benetton, venceu mais GP’s e ficou melhor classificada do que Benetton.
Alain Prost sagrou-se campeão com 99 pontos (7 vitórias) e terminou a sua carreira como piloto da Formula 1. Ayrton Senna ficou em segundo lugar com 73 pontos (5 vitórias) e preparou-se para substituir Prost na Williams para 1994.
A Williams venceu o campeonato de construtores com 168 pontos (10 vitórias), tendo a McLaren ficado em segundo lugar com 84 pontos (5 vitórias).
Os pilotos do Williams FW15C em 1993 foram: Alain Prost #2 e Damon Hill #0.
Vitórias: 10 (A. Prost: 7; D. Hill: 3)
Pole-position: 15 (A. Prost: 13; D. Hill: 2)
Melhor volta : 10 (A. Prost: 6; D. Hill: 4)
1 comentário:
Ola, faz algum tempo que não comento, mas sempre passo por aqui. Adorei este carro. Tenho um igual ! O detalhes dele que mais gosto é o patrocinio da SEGA nas laterais. Parece um rasgo no carro e o SONIC acelerando.
ABraços
Keep in touch!!!!Fleetmaster
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