Esta miniatura pertence à colecção Ferrari Collection.
Mais uma recente aquisição. Durante um passeio, encontrei numa papelaria duas miniaturas da Ferrari Collection. Conhecia esta colecção, aliás tenho já uma miniatura postada desta colecção (Ferrari 312T2 do Niki Lauda – 1976, adquirido no e-bay), mas não saiba que era comercializada (?) em Portugal. Hoje vou falar sobre o Ferrari 512 S e futuramente irei postar a outra miniatura desta colecção.
Mais uma recente aquisição. Durante um passeio, encontrei numa papelaria duas miniaturas da Ferrari Collection. Conhecia esta colecção, aliás tenho já uma miniatura postada desta colecção (Ferrari 312T2 do Niki Lauda – 1976, adquirido no e-bay), mas não saiba que era comercializada (?) em Portugal. Hoje vou falar sobre o Ferrari 512 S e futuramente irei postar a outra miniatura desta colecção.
O Ferrari 512 S nasce após Enzo Ferrari ter vendido, em 1969, parte da sua companhia ao Grupo Fiat, devido às dificuldades financeiras que atravessava. Isto permitiu alguma liquidez para criar e desenvolver o Ferrari 512 S, que era uma tentativa para fazer frente ao Porsche 917 (que viria a dominar esmagadoramente o Campeonato Mundial de Marcas em 1970). Para isso a equipa do Cavallino Rampante decidiu aproveitar o facto da federação internacional ter reduzido o número de carros necessários, de 50 para 25, para homologar o Ferrari 512 S na categoria Sport (cilindrada até 5 litros). O primeiro 512 S foi construído em 3 meses e apresentado em Novembro de 1969. Posteriormente foram apresentadas as restantes unidades necessárias para a homologação e em Janeiro de 1970 o 512 S estreava-se nas 24 Horas de Daytona com uma pole-postion (Mário Andretti). O Porsche 917, que já tinha mais tempo de desenvolvimento, ganhou a prova americana. A Ferrari apresentou três 512 S mas, com pouco tempo para os testes, apenas um 512 S terminou a prova, num prometedor terceiro lugar (Mário Andretti e Arturo Merzario), enquanto que os outros dois tiveram problemas mecânicos.
Mas, apesar deste bom resultado, o Ferrari 512 S apenas conseguiu vencer uma prova (12 Horas de Sebring com Andretti, Vaccarela e Giunti) contudo obteve várias classificações honrosas em outras provas. O Ferrari 512 S ficou aquém das expectativas e foi sofrendo ao longo do ano de 1970 várias evoluções para resolver alguns problemas e para tentar dar maior competitividade ao 512 S: aumento de potência de 550 para 585 cv, redução de peso e consumo. Ao nível da aerodinâmica, o 512 S também teve uma versão de “cauda longa” que permitia atingir velocidades mais elevadas. O 512 S também apareceu em algumas corridas sem o tejadilho (julgo que esta versão tinha a designação Spider).
Mas, apesar deste bom resultado, o Ferrari 512 S apenas conseguiu vencer uma prova (12 Horas de Sebring com Andretti, Vaccarela e Giunti) contudo obteve várias classificações honrosas em outras provas. O Ferrari 512 S ficou aquém das expectativas e foi sofrendo ao longo do ano de 1970 várias evoluções para resolver alguns problemas e para tentar dar maior competitividade ao 512 S: aumento de potência de 550 para 585 cv, redução de peso e consumo. Ao nível da aerodinâmica, o 512 S também teve uma versão de “cauda longa” que permitia atingir velocidades mais elevadas. O 512 S também apareceu em algumas corridas sem o tejadilho (julgo que esta versão tinha a designação Spider).
O Ferrari 512 S de “cauda longa” foi utilizado nas 24 Horas de Le Mans em 1970 mas apenas conseguiu o 4º e 5º lugar. A grande qualidade que o 512 S tinha apresentado, nas provas anteriores, que era a incrível fiabilidade (em 17 partidas apenas 1 abandono) não esteve presente em Le Mans. Apenas dois 512 S terminaram enquanto que 9 abandonaram.
O Ferrari 512 S de Jacky Ickx e Peter Schetty ainda esteve na liderança mas teve um acidente do qual resultou a morte de um comissário da corrida. A vitória foi para o Porsche 917 de Hans Herrmann e Richard Attwood. A Porsche vencia pela primeira vez em Le Mans.
Com o fim dos carros Sport de 5 litros previsto para 1972 a Ferrari resolveu abandonar o 512 S e preparar o 312 PB de 3 litros. Entretanto a Ferrari não abandonou quem já tinha comprado o 512 S. A equipa de Enzo Ferrari alterou os 512 S de modo a que respeitassem os novos regulamentos. Assim nascia o 512 M (Modificato), derivado do 512 S, e que na posse dos pilotos privados demonstrou ser um carro competitivo.
Esta é bela miniatura do Ferrari 512 S (versão de “cauda longa”) da equipa belga Ecurie Francorchamps, pilotado por Hughes van Fierland e Alistair Walker, que se classificou na 5ª posição nas 24 Horas de Le Mans de 1970.
O Ferrari 512 S de Jacky Ickx e Peter Schetty ainda esteve na liderança mas teve um acidente do qual resultou a morte de um comissário da corrida. A vitória foi para o Porsche 917 de Hans Herrmann e Richard Attwood. A Porsche vencia pela primeira vez em Le Mans.
Com o fim dos carros Sport de 5 litros previsto para 1972 a Ferrari resolveu abandonar o 512 S e preparar o 312 PB de 3 litros. Entretanto a Ferrari não abandonou quem já tinha comprado o 512 S. A equipa de Enzo Ferrari alterou os 512 S de modo a que respeitassem os novos regulamentos. Assim nascia o 512 M (Modificato), derivado do 512 S, e que na posse dos pilotos privados demonstrou ser um carro competitivo.
Esta é bela miniatura do Ferrari 512 S (versão de “cauda longa”) da equipa belga Ecurie Francorchamps, pilotado por Hughes van Fierland e Alistair Walker, que se classificou na 5ª posição nas 24 Horas de Le Mans de 1970.
3 comentários:
Linda Ferrari. A "série 512 " tem belos e bonitos carros. Adoro seu blog por causa das miniaturas e da história deles. São textos bem escritos e de qualidade.
Abraços do AMigo
Fleetmaster
Esqueci de perguntar: Qual o fabricante?
Fleetmaster, esta miniatura pertence a uma colecção da Fabri, neste caso não sei se os moldes das miniaturas são da Ixo Junior.
Obrigado pela visita.
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