Esta miniatura é da marca Minichamps.
A McLaren voltou a ser a melhor equipa no campeonato de 1985 mas o seu domínio já não foi tão esmagador como tinha sido no ano anterior, quer por alguns detalhes que foram sendo resolvidos ao longo do campeonato e porque também houve evolução por parte dos seus adversários.
O McLaren MP4/2 de 1984 foi aperfeiçoado em pequenos detalhes para 1985 dando origem ao MP4/2B. O motor continuava a ser o TAG-Porsche mas houve uma pequena alteração ao nível das pequenas asas que estavam coladas nas partes laterais do aileron traseiro. Essas pequenas asas foram proibidas pelo regulamento e todas as equipas tiveram que as retirar dos monolugares. Outra alteração no McLaren foi ao nível dos pneus. A Michelin, que equipava a McLaren, abandonou a Formula 1 no final de 1984 e assim foi a Goodyear que passou a estar presente na equipa de Ron Dennis. Esta mudança de pneumáticos trouxe alguns problemas para o MP4/2 e para os solucionar as suspensões tiveram que ser substituídas. Isto causou alguma dificuldade na equipa durante a primeira parte do campeonato mas assim que os problemas nas suspensões foram resolvidos (sensivelmente por altura do GP da Grã-Bretanha) o MP4/2B voltou a mostrar a mesma fiabilidade do seu antecessor. No final do campeonato surgiu a Williams em grande forma mas a McLaren já tinha conquistado os títulos. Contudo ficou claro que no ano seguinte a vida da McLaren seria ainda mais difícil.
A dupla de pilotos foi a mesma de 1984, Alain Prost (francês) e Niki Lauda (austríaco). Prost fez um campeonato baseado na consistência e regularidade (venceu 5 GP’s, 2 segundos, 4 terceiros e 1 quarto lugar, juntou mais 2 pole-position e 5 melhores voltas ao seu palmares). Lauda, que defendia o título conquistado no ano anterio, sentiu muitas dificuldades ao longo do ano tendo registado inúmeras desistências, apenas venceu uma corrida e obteve uma melhor volta. No fim do campeonato, a McLaren vencia o título de construtores e Prost sagrava-se finalmente campeão do mundo.
Esta é a miniatura do McLaren MP4/2B que Niki Lauda utilizou em 1985, naquele que foi o seu último ano na Formula 1.
A McLaren voltou a ser a melhor equipa no campeonato de 1985 mas o seu domínio já não foi tão esmagador como tinha sido no ano anterior, quer por alguns detalhes que foram sendo resolvidos ao longo do campeonato e porque também houve evolução por parte dos seus adversários.
O McLaren MP4/2 de 1984 foi aperfeiçoado em pequenos detalhes para 1985 dando origem ao MP4/2B. O motor continuava a ser o TAG-Porsche mas houve uma pequena alteração ao nível das pequenas asas que estavam coladas nas partes laterais do aileron traseiro. Essas pequenas asas foram proibidas pelo regulamento e todas as equipas tiveram que as retirar dos monolugares. Outra alteração no McLaren foi ao nível dos pneus. A Michelin, que equipava a McLaren, abandonou a Formula 1 no final de 1984 e assim foi a Goodyear que passou a estar presente na equipa de Ron Dennis. Esta mudança de pneumáticos trouxe alguns problemas para o MP4/2 e para os solucionar as suspensões tiveram que ser substituídas. Isto causou alguma dificuldade na equipa durante a primeira parte do campeonato mas assim que os problemas nas suspensões foram resolvidos (sensivelmente por altura do GP da Grã-Bretanha) o MP4/2B voltou a mostrar a mesma fiabilidade do seu antecessor. No final do campeonato surgiu a Williams em grande forma mas a McLaren já tinha conquistado os títulos. Contudo ficou claro que no ano seguinte a vida da McLaren seria ainda mais difícil.
A dupla de pilotos foi a mesma de 1984, Alain Prost (francês) e Niki Lauda (austríaco). Prost fez um campeonato baseado na consistência e regularidade (venceu 5 GP’s, 2 segundos, 4 terceiros e 1 quarto lugar, juntou mais 2 pole-position e 5 melhores voltas ao seu palmares). Lauda, que defendia o título conquistado no ano anterio, sentiu muitas dificuldades ao longo do ano tendo registado inúmeras desistências, apenas venceu uma corrida e obteve uma melhor volta. No fim do campeonato, a McLaren vencia o título de construtores e Prost sagrava-se finalmente campeão do mundo.
Esta é a miniatura do McLaren MP4/2B que Niki Lauda utilizou em 1985, naquele que foi o seu último ano na Formula 1.
1985 – O Campeonato (continuação)
Por esquecimento, não referi nos post anteriores sobre o Campeonato de 1985 que neste ano entraram três equipas na Formula 1, duas que se estreavam (a Minardi estreou no Brasil e a Zakspeed estreou em Portugal) e uma que regressava (a Lola no GP de Itália). Os resultados foram fracos, nenhuma pontuou. Faltou também referir que antes de se realizar o GP da Áustria, o piloto alemão Manfred Winkelhock (RAM) faleceu num acidente ocorrido numa prova do Mundial de Resistência, em Mosport (Canada) a 12 de Agosto.
Após o desaire no GP da Áustria, Niki Lauda resolveu anunciar a sua retirada da Formula 1 no final do ano. Com várias desistências ao longo do ano e batido regularmente pelo colega de equipa, Lauda decide que desta vez é definitivo. Mas no período antes do início do campeonato de 1986, Lauda ainda foi alvo de algumas tentativas de reconsiderar a sua decisão de acabar a carreira. Uma dessas tentativas veio de Bernie Ecclestone que lhe terá oferecido uma verba “obscena” para guiar pela Brabham.
No GP da Holanda assistiu-se a uma bela corrida de Formula 1. Nelson Piquet (Brabham) fez a pole-position mas ficou parado na largada. O finlandês Keke Rosberg (Williams) foi o primeiro líder até que abandonou à 20ª volta com problemas de motor. Assim Prost assume a liderança com Ayrton Senna (Lotus) em segundo e Lauda em terceiro lugar. Lauda, que tinha partido da 10ª posição e estava a fazer uma boa recuperação, é forçado a ir às boxes para mudar de pneus caindo para o 8º lugar. Mas, volta após volta vai fazendo uma sensacional recuperação até ao segundo lugar logo atrás de Prost, seu colega na McLaren. Entretanto Prost pára nas boxes e perde muito tempo devido a um problema na roda. Quando sai está em terceiro lugar, com Lauda no comando da corrida e Senna em segundo lugar. Prost conseguiu ultrapassar Senna e foi no encalço de Lauda. As últimas quatro voltas da corrida foram feitas com os dois McLaren colados, com Prost a tentar ultrapassar Lauda, mas o austríaco foi tapando todos os espaços e Prost não conseguiu ultrapassar o tri-campeão do mundo. Lauda mostrou que com um carro fiável podia ter feito melhor ao longo do ano, assim obteve a única vitória no ano, a sua 25ª e última vitória na Formula 1. Prost ficou em segundo lugar a 0,232 segundos! de Lauda e Senna foi o terceiro.
Entre o GP da Holanda e o GP da Itália, mais um piloto da Formula 1 falecia num acidente quando participava em Spa numa corrida do Mundial de Resistência. O alemão Stefan Bellof foi mais um promissor piloto que infelizmente não pode confirmar tudo aquilo que se esperava dele. Tinha 27 anos e faleceu a 1 de Setembro de 1985, à 22 anos atrás.
No GP da Itália a equipa Lola voltava, após uma ausência de 10 anos, aos circuitos da Formula 1. Enquanto uma equipa regressava, outra saia. A Renault já tinha anunciado que ia retirar a sua equipa da Formula 1 no final do ano embora continuasse a fornecer motores à Lotus, Ligier e Tyrrell.
O finlandês Keke Rosberg (Williams) parte melhor que Senna (Lotus), que tinha feito a pole-position, e tornar-se no primeiro líder da corrida. A Williams estava a subir de forma devido aos motores Honda, contudo faltava-lhes fiabilidade... Entretanto Rosberg tem que ir às boxes para trocar de pneus e perde a liderança para Prost. Após algumas voltas, Rosberg está de volta ao primeiro lugar mas foi obrigado a abandonar com problemas no motor. Prost vence a corrida, Piquet (Brabham) foi o segundo e Senna o terceiro. Prost distancia-se no campeonato porque Michelle Alboreto (Ferrari) não pontua.
O Gp seguinte, na Bélgica, devia ter sido realizado em Junho mas o asfalto da pista revelou graves deficiências que puseram em causa a realização do GP. A pista tinha sido reasfaltada com um novo tipo de revestimento que estava adequado às condições climatéricas que normalmente se verificam em Spa. Como sabemos, em Spa é normal chover durante uma boa parte do ano e este novo asfalto devia favorecer este tipo de clima, diminuindo o efeito de aquaplaning. O que terá acontecido foi que não houve tempo suficiente para consolidar o novo piso, pelo menos foi essa a explicação dada. Assim quando, nos treinos de 6ª feira, os carros foram para a pista algumas zonas do circuito começaram a dar sinais de desagregamento do piso. Daí até à suspensão da corrida foi um passo... A prova foi adiada e só se realizou em Setembro.
Apesar da prova ter sido realizada à chuva, os treinos decorreram com tempo seco tendo Alain Prost feito a pole-position. Niki Lauda magoou um pulso nos treinos e não participou na corrida nem no GP seguinte, onde foi substituído por John Watson, que assim regressaria à Formula 1 por apenas um GP. Na partida, Ayrton Senna larga da segunda posição e ganha a liderança. Pouco tempo depois do início, o tempo parece começar a melhorar e Senna pára nas boxes para colocar pneus slicks no seu Lotus. Então, à 9ª volta cede o comando da corrida ao seu colega de equipa, o italiano Elio de Angelis. Por essa altura já todos se preparavam para ir às boxes para trocar de pneus. À 10ª volta Senna recupera a liderança. Mesmo quando a chuva voltou a aparecer, Senna não deixou de ter o controlo da corrida, que praticamente dominou desde o princípio até ao fim. Foi a segunda vitória de Senna na Formula 1 e novamente à chuva. O seu virtuosismo à chuva estava confirmado, após o GP do Mónaco em 1984 e a vitória no GP de Portugal, nova demonstração do grande talento de Ayrton Senna à chuva.
Ayrton Senna tinha-se ransformado no “Rainmaster”; não houve mais nenhum piloto que demonstrasse tamanha confiança a guiar na chuva. Quem não se lembra da sua vitória, anos mais tarde, em Doninghton?
Nigel Mansell (Williams) foi o segundo e Prost o terceiro classificado, que beneficiava das fracas prestações que a Ferrari vinha fazendo nestes últimos GP’s. Alboreto tinha abandonado no início da corrida e assim deixava Prost com a possibilidade de conquistar o título já no próximo GP.
Efectivamente, no GP da Europa, disputado no circuito de Brands Hatch, Alain Prost (McLaren) consegue o tão desejado título de Campeão do Mundo. Senna (Lotus) fez novamente a pole-position e foi o primeiro a liderar a corrida. Depois da 9ª volta, Mansell (Williams) utrapassa Senna e lidera as restantes voltas vencendo pela primeira vez uma corrida da Formula 1. O suíço Marc Surer (Brabham) fez uma boa prova e esteve bastante tempo em segundo lugar mas o motor BMW cedeu e abandonou. Senna ficou em segundo lugar e Rosberg (Williams) foi o terceiro. Com o abandono de Alboreto (Ferrari) à 13ª volta, Alain Prost limitou-se a gerir a mecânica do seu McLaren de modo a terminar no 4º lugar que lhe deu o título de campeão que lhe fugia à já 2 dois anos (em 1983 perdeu para Piquet por 2 pontos e 1984 por 0,5 ponto para Lauda).
As duas restantes provas que faltavam, Africa do Sul e Austrália, foram vencidas pelos pilotos da Williams. Na Africa do Sul, houve algumas equipas (Renault e Ligier) que boicotaram a corrida devido ao aparthaid e não participaram. Os Williams demonstravam nesta altura um apuro de forma notável, Nigel Mansell voltou a vencer, era a sua segunda vitória. Keke Rosberg conseguiu ultrapassar Alain Prost nas últimas voltas e deu a primeira dobradinha da Williams nesse ano. Prost terminou em terceiro lugar, a uma volta do primeiro! Entretanto já se sabia que Rosberg, ao aperceber-se que Mansell leva vantagem sobre ele dentro da Williams, teria já assinado um contrato com a McLaren para substituir Niki Lauda. Esta terá sido uma má decisão de Rosberg... A Williams nesta altura já era superior à McLaren.
O GP da Austrália, o primeiro aí realizado, foi uma corrida animada e com a indecisão sobre o vencedor quase até ao fim. Rosberg dominou a maior parte das voltas mas Senna deu-lhe bastante luta até ao seu abandono. Niki Lauda, que fazia a sua última corrida na Formula 1, ainda liderou duas voltas antes de abandonar por despiste, com uma falha nos travões. Rosberg (Williams) venceu e a Ligier colocou os seus dois pilotos nos lugares seguintes do pódio. Na última volta os dois franceses, Jacques Laffite e Philippe Streiff, da equipa Ligier tocaram-se e quase perdiam o segundo e terceiro lugar.
No campeonato de pilotos, Prost foi o primeiro com 73 pontos (5 vitorias) e Alboreto foi o vice com 53 pontos (duas vitórias). Nos construtores, a McLaren conquistou o título pela segunda vez, com 90 pontos (6 vitórias), a Ferrari ficou em segundo lugar com 82 pontos (duas vitórias).
Os pilotos do McLaren MP4/2B em 1984 foram: Niki Lauda e Alain Prost.
Vitórias: 6 (N. Lauda: 1; A. Prost: 5)
Pole-position: 2 (A. Prost: 2)
Melhor volta : 6 (N. Lauda: 1; A. Prost: 5)
No GP da Itália a equipa Lola voltava, após uma ausência de 10 anos, aos circuitos da Formula 1. Enquanto uma equipa regressava, outra saia. A Renault já tinha anunciado que ia retirar a sua equipa da Formula 1 no final do ano embora continuasse a fornecer motores à Lotus, Ligier e Tyrrell.
O finlandês Keke Rosberg (Williams) parte melhor que Senna (Lotus), que tinha feito a pole-position, e tornar-se no primeiro líder da corrida. A Williams estava a subir de forma devido aos motores Honda, contudo faltava-lhes fiabilidade... Entretanto Rosberg tem que ir às boxes para trocar de pneus e perde a liderança para Prost. Após algumas voltas, Rosberg está de volta ao primeiro lugar mas foi obrigado a abandonar com problemas no motor. Prost vence a corrida, Piquet (Brabham) foi o segundo e Senna o terceiro. Prost distancia-se no campeonato porque Michelle Alboreto (Ferrari) não pontua.
O Gp seguinte, na Bélgica, devia ter sido realizado em Junho mas o asfalto da pista revelou graves deficiências que puseram em causa a realização do GP. A pista tinha sido reasfaltada com um novo tipo de revestimento que estava adequado às condições climatéricas que normalmente se verificam em Spa. Como sabemos, em Spa é normal chover durante uma boa parte do ano e este novo asfalto devia favorecer este tipo de clima, diminuindo o efeito de aquaplaning. O que terá acontecido foi que não houve tempo suficiente para consolidar o novo piso, pelo menos foi essa a explicação dada. Assim quando, nos treinos de 6ª feira, os carros foram para a pista algumas zonas do circuito começaram a dar sinais de desagregamento do piso. Daí até à suspensão da corrida foi um passo... A prova foi adiada e só se realizou em Setembro.
Apesar da prova ter sido realizada à chuva, os treinos decorreram com tempo seco tendo Alain Prost feito a pole-position. Niki Lauda magoou um pulso nos treinos e não participou na corrida nem no GP seguinte, onde foi substituído por John Watson, que assim regressaria à Formula 1 por apenas um GP. Na partida, Ayrton Senna larga da segunda posição e ganha a liderança. Pouco tempo depois do início, o tempo parece começar a melhorar e Senna pára nas boxes para colocar pneus slicks no seu Lotus. Então, à 9ª volta cede o comando da corrida ao seu colega de equipa, o italiano Elio de Angelis. Por essa altura já todos se preparavam para ir às boxes para trocar de pneus. À 10ª volta Senna recupera a liderança. Mesmo quando a chuva voltou a aparecer, Senna não deixou de ter o controlo da corrida, que praticamente dominou desde o princípio até ao fim. Foi a segunda vitória de Senna na Formula 1 e novamente à chuva. O seu virtuosismo à chuva estava confirmado, após o GP do Mónaco em 1984 e a vitória no GP de Portugal, nova demonstração do grande talento de Ayrton Senna à chuva.
Ayrton Senna tinha-se ransformado no “Rainmaster”; não houve mais nenhum piloto que demonstrasse tamanha confiança a guiar na chuva. Quem não se lembra da sua vitória, anos mais tarde, em Doninghton?
Nigel Mansell (Williams) foi o segundo e Prost o terceiro classificado, que beneficiava das fracas prestações que a Ferrari vinha fazendo nestes últimos GP’s. Alboreto tinha abandonado no início da corrida e assim deixava Prost com a possibilidade de conquistar o título já no próximo GP.
Efectivamente, no GP da Europa, disputado no circuito de Brands Hatch, Alain Prost (McLaren) consegue o tão desejado título de Campeão do Mundo. Senna (Lotus) fez novamente a pole-position e foi o primeiro a liderar a corrida. Depois da 9ª volta, Mansell (Williams) utrapassa Senna e lidera as restantes voltas vencendo pela primeira vez uma corrida da Formula 1. O suíço Marc Surer (Brabham) fez uma boa prova e esteve bastante tempo em segundo lugar mas o motor BMW cedeu e abandonou. Senna ficou em segundo lugar e Rosberg (Williams) foi o terceiro. Com o abandono de Alboreto (Ferrari) à 13ª volta, Alain Prost limitou-se a gerir a mecânica do seu McLaren de modo a terminar no 4º lugar que lhe deu o título de campeão que lhe fugia à já 2 dois anos (em 1983 perdeu para Piquet por 2 pontos e 1984 por 0,5 ponto para Lauda).
As duas restantes provas que faltavam, Africa do Sul e Austrália, foram vencidas pelos pilotos da Williams. Na Africa do Sul, houve algumas equipas (Renault e Ligier) que boicotaram a corrida devido ao aparthaid e não participaram. Os Williams demonstravam nesta altura um apuro de forma notável, Nigel Mansell voltou a vencer, era a sua segunda vitória. Keke Rosberg conseguiu ultrapassar Alain Prost nas últimas voltas e deu a primeira dobradinha da Williams nesse ano. Prost terminou em terceiro lugar, a uma volta do primeiro! Entretanto já se sabia que Rosberg, ao aperceber-se que Mansell leva vantagem sobre ele dentro da Williams, teria já assinado um contrato com a McLaren para substituir Niki Lauda. Esta terá sido uma má decisão de Rosberg... A Williams nesta altura já era superior à McLaren.
O GP da Austrália, o primeiro aí realizado, foi uma corrida animada e com a indecisão sobre o vencedor quase até ao fim. Rosberg dominou a maior parte das voltas mas Senna deu-lhe bastante luta até ao seu abandono. Niki Lauda, que fazia a sua última corrida na Formula 1, ainda liderou duas voltas antes de abandonar por despiste, com uma falha nos travões. Rosberg (Williams) venceu e a Ligier colocou os seus dois pilotos nos lugares seguintes do pódio. Na última volta os dois franceses, Jacques Laffite e Philippe Streiff, da equipa Ligier tocaram-se e quase perdiam o segundo e terceiro lugar.
No campeonato de pilotos, Prost foi o primeiro com 73 pontos (5 vitorias) e Alboreto foi o vice com 53 pontos (duas vitórias). Nos construtores, a McLaren conquistou o título pela segunda vez, com 90 pontos (6 vitórias), a Ferrari ficou em segundo lugar com 82 pontos (duas vitórias).
Os pilotos do McLaren MP4/2B em 1984 foram: Niki Lauda e Alain Prost.
Vitórias: 6 (N. Lauda: 1; A. Prost: 5)
Pole-position: 2 (A. Prost: 2)
Melhor volta : 6 (N. Lauda: 1; A. Prost: 5)
4 comentários:
Esta miniatura do Lauda com a McLAren número 1 é realmente muito bonita. Vi essa miniaura em uma loja mas não consegui comprar. COmprei outra Mclaren, mas a do Ayrton Senna.
Bela descrição da temporada de 1985. Olha só os nomes: Lauda, Prost, Piquet, Senna, Mansell e Rosberg. SObre a corrida da Austrália, vale lembrar que Senna mais uma ez deu um show de pilotagem ( uma corrida ao estilo Gilleneuve) até a quebra de seu motor. Uma das Ligier chegou com apenas 3 rodas.
Belo post! O Lauda só correu de verdade nesse temporada no G.P. da Holanda. Encerrou sua conta de vitória de forma magnífica, naquela que também foi a última prova em Zandvoort...
Grande abraço!
Caro José,
Esses seus modelos da F1 estão excelentes mas para mim o melhor é o lotus do Senna, estive uma vez com um na mão!
Excelente.
Parabens
Abraço
Obrigado a todos pela visita.
PGAV, é verdade, o Lotus do Senna é fantástico.
Cumprimentos
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