Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo – Os Carros Míticos (fasc. Nº 21).
Quando se estreou em 2004, o Peugeot 307 WRC tinha a difícil missão de substituir o 206 WRC, cujo currículo apresentava 5 títulos de campeão: 2 títulos de pilotos em 2000 e 2001 (Marcus Gronholm) e 3 títulos de marcas de 2000 a 2002. A Peugeot tomou a decisão de substituir o 206 WRC em finais de 2001, tendo passado os dois anos seguintes a preparar o Peugeot 307 para os ralis.
O facto do modelo de série dispor de um tejadilho amovível poderia representar um problema de falta de rigidez do carro mas esse problema foi resolvido com a célula de reforço e protecção. O Peugeot 306 WRC aproveitou alguns elementos e soluções do 206 WRC mas diferenciou-se deste apresentando uma maior distancia entre eixos e maior cumprimento pensando que assim podia ganhar maior estabilidade, tracção e potência em curva. O motor era o mesmo que o Citroen Xsara WRC (duas do Grupo PSA) utilizava, contudo a sua posição era diferente: colocado à frente e transversalmente, mas inclinado para trás. A caixa de velocidades e transmissão era novo em relação ao 206 WRC mas foi o elemento que deu mais dores de cabeça aos homens da Peugeot no primeiro ano de competição (2004). Como tal, para 2005 a Peugeot viu-se obrigada a reformular a caixa de velocidades e transmissão, o que tornou o 307 WRC mais fiável em 2005. O Peugeot 307 WRC estreou-se no Rali de Monte Carlo de 2004, com dois carros para Marcus Gronholm (finlandês) e Freddy Loix (belga). Problemas na caixa de velocidades e um pião impediram que Gronholm fosse além do quarto lugar final à frente do seu colega que foi o quinto. Nesse ano o Peugeot 307 WRC venceu dois ralis (Chipre e Finlândia) mas na realidade apenas contou a vitória na Finlândia porque no Chipre o 307 WRC foi desclassificado devido à utilização de uma bomba de água não regulamentada. Em 2005, com alguns problemas resolvidos, o Peugeot 307 WRC venceu dois ralis com Gronholm: o Rali da Finlândia e o Rali do Japão. No final do campeonato a Peugeot ficou em segundo lugar e Gronholm foi o terceiro classificado com os mesmos pontos do segundo. Contudo estes resultados não foram suficientes para que a Peugeot se mantivesse no Mundial de Ralis: 2005 seria sua última temporada nos ralis.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2005
No Rali da Turquia Sébastian Loeb (francês) deu continuidade à sua senda dominadora que vinha desde a Nova Zelândia. O piloto da Citroen venceu o seu quinto rali do ano, o quarto consecutivo, e não se antevia quando seria travado. Peter Solberg, o piloto norueguês da Subaru, foi o segundo e Gronholm em Peugeot foi o terceiro classificado.
O Rali da Acrópole foi a confirmação dos anteriores: Loeb e Citroen dominam por completo a concorrência. Nova vitória de Loeb com Toni Gardemeister (finlandês) em segundo no Ford Focus WRC. O terceiro classificado foi o espanhol Carlos Sainz em Citroen. Foi o seu último pódio no Mundial, após o quarto lugar alcançado no anterior rali. Com os pontos conquistados por Sainz nestes dois ralis, a Citroen assumia a primeira posição entre as marcas.
Para não fugir ao que vinha sendo habitual, o Rali da Argentina foi palco de nova vitória de Loeb, seguido de Marcus Gronholm e Peter Solberg, os seus adversários na luta pelo título.
Finalmente, no Rali dos Mil Lagos (Finlândia) Sébastien Loeb e o Citroen Xsara WRC foram travados na senda vitoriosa. O autor da proeza foi Marcus Gronholm e o Peugeot 307 WRC. Ainda assim, Loeb conseguiu o segundo lugar que servia perfeitamente para as suas pretensões no Mundial. O terceiro lugar foi para Markko Martin (estónio) em Peugeot 307 WRC. Contudo Loeb voltou às vitórias logo no rali seguinte, na Alemanha. François Duval (belga), colega de Loeb, foi o segundo e Gronholm foi o terceiro classificado.
Após 11 ralis disputados, Loeb e a Citroen dominavam nos respectivos campeonatos.
(continua)
Quando se estreou em 2004, o Peugeot 307 WRC tinha a difícil missão de substituir o 206 WRC, cujo currículo apresentava 5 títulos de campeão: 2 títulos de pilotos em 2000 e 2001 (Marcus Gronholm) e 3 títulos de marcas de 2000 a 2002. A Peugeot tomou a decisão de substituir o 206 WRC em finais de 2001, tendo passado os dois anos seguintes a preparar o Peugeot 307 para os ralis.
O facto do modelo de série dispor de um tejadilho amovível poderia representar um problema de falta de rigidez do carro mas esse problema foi resolvido com a célula de reforço e protecção. O Peugeot 306 WRC aproveitou alguns elementos e soluções do 206 WRC mas diferenciou-se deste apresentando uma maior distancia entre eixos e maior cumprimento pensando que assim podia ganhar maior estabilidade, tracção e potência em curva. O motor era o mesmo que o Citroen Xsara WRC (duas do Grupo PSA) utilizava, contudo a sua posição era diferente: colocado à frente e transversalmente, mas inclinado para trás. A caixa de velocidades e transmissão era novo em relação ao 206 WRC mas foi o elemento que deu mais dores de cabeça aos homens da Peugeot no primeiro ano de competição (2004). Como tal, para 2005 a Peugeot viu-se obrigada a reformular a caixa de velocidades e transmissão, o que tornou o 307 WRC mais fiável em 2005. O Peugeot 307 WRC estreou-se no Rali de Monte Carlo de 2004, com dois carros para Marcus Gronholm (finlandês) e Freddy Loix (belga). Problemas na caixa de velocidades e um pião impediram que Gronholm fosse além do quarto lugar final à frente do seu colega que foi o quinto. Nesse ano o Peugeot 307 WRC venceu dois ralis (Chipre e Finlândia) mas na realidade apenas contou a vitória na Finlândia porque no Chipre o 307 WRC foi desclassificado devido à utilização de uma bomba de água não regulamentada. Em 2005, com alguns problemas resolvidos, o Peugeot 307 WRC venceu dois ralis com Gronholm: o Rali da Finlândia e o Rali do Japão. No final do campeonato a Peugeot ficou em segundo lugar e Gronholm foi o terceiro classificado com os mesmos pontos do segundo. Contudo estes resultados não foram suficientes para que a Peugeot se mantivesse no Mundial de Ralis: 2005 seria sua última temporada nos ralis.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2005
No Rali da Turquia Sébastian Loeb (francês) deu continuidade à sua senda dominadora que vinha desde a Nova Zelândia. O piloto da Citroen venceu o seu quinto rali do ano, o quarto consecutivo, e não se antevia quando seria travado. Peter Solberg, o piloto norueguês da Subaru, foi o segundo e Gronholm em Peugeot foi o terceiro classificado.
O Rali da Acrópole foi a confirmação dos anteriores: Loeb e Citroen dominam por completo a concorrência. Nova vitória de Loeb com Toni Gardemeister (finlandês) em segundo no Ford Focus WRC. O terceiro classificado foi o espanhol Carlos Sainz em Citroen. Foi o seu último pódio no Mundial, após o quarto lugar alcançado no anterior rali. Com os pontos conquistados por Sainz nestes dois ralis, a Citroen assumia a primeira posição entre as marcas.
Para não fugir ao que vinha sendo habitual, o Rali da Argentina foi palco de nova vitória de Loeb, seguido de Marcus Gronholm e Peter Solberg, os seus adversários na luta pelo título.
Finalmente, no Rali dos Mil Lagos (Finlândia) Sébastien Loeb e o Citroen Xsara WRC foram travados na senda vitoriosa. O autor da proeza foi Marcus Gronholm e o Peugeot 307 WRC. Ainda assim, Loeb conseguiu o segundo lugar que servia perfeitamente para as suas pretensões no Mundial. O terceiro lugar foi para Markko Martin (estónio) em Peugeot 307 WRC. Contudo Loeb voltou às vitórias logo no rali seguinte, na Alemanha. François Duval (belga), colega de Loeb, foi o segundo e Gronholm foi o terceiro classificado.
Após 11 ralis disputados, Loeb e a Citroen dominavam nos respectivos campeonatos.
(continua)
7 comentários:
Olá José!
Obrigado pela visita! Qaunto ao meu blog avisinham-se mais umas coisas que quero acrescentar. E cerca de mais 6 novidades sendo uma delas hiper especial depois verás porquê.
Esse teu peugeot quero um para mim mas em versão estrada mas ainda não o encontrei da cor que pretendo!
Darei noticias!
Abraço
um belo carro...pena que não foi muito bem-sucedido
Nunca vi este carro na versão de Rally.
PArabens!
Mais uma bela miniatura. Parabens.
Como já reparou, tenho andado a mostrar algumas das "antiguidades" que não destrui enquanto criança...
e ai meu amigo ?? como anda ?
Bela miniatura, mas gosto mais da versão de Sthol
De certeza que já reparou na nova colecção, com o numero 3 a ser o Mitsubishi Lancer EVo IX do Armindo Araujo!!!
Obrigado pelas visitas e comentários.
JB, já vi sim mas penso que desta vez não vou coleccionar...
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