Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo – Os Carros Míticos (fasc. nº 13).
O Renault 17 foi apresentado em 1971 no Salão Automóvel de Paris e a sua produção manteve-se até 1978. Por esta altura a Renault estava empenhada em vencer o campeonato de ralis, o que realmente veio a acontecer em 1973 com o Alpine-Renault A110. Mas mesmo após da conquista do título as vendas do A110 não aumentaram significativamente, assim a Renault optou por lançar uma versão do Renault 17 que fosse mais económico mas igualmente desportivo: assim foi criado o Renault 17 Gordini. A empresa de Gordini, que tinha sido adquirida em 1969 pela Renault (aliás tal como veio a suceder com a Alpine em 1974), preparou o motor da versão do Renault 17 Gordini.
O Renault 17 Gordini, que derivava da plataforma do Renault 12, quando foi lançado em competição, a Renault não esperava que este coupé de duas portas e tracção dianteira lutasse pelas vitórias, o que efectivamente não sucedeu. No entanto obteve alguns resultados positivos: 8º lugar na Volta à Córsega de 1974 e o 5º lugar no Rali de Monte Carlo de 1975.
Em 1975 a Renault criou a sua empresa de competição: a Renault Sport, tendo partido da fusão da Alpine e da Gordini. O Renault 17 Gordini foi o último automóvel de competição com o nome Gordini.A miniatura representa o Renault 17 Gordini na versão do Rali de Monte Carlo de 1975, com o qual Jean-François Piot conseguiu o quinto lugar.
O Rali de Monte Carlo de 1975 foi dominado pelas duas marcas do Grupo Fiat: Sandro Munari em Lancia Stratos venceu a prova tendo a Fiat colocado o 124 Spider nos restantes 3 lugares seguintes (Hannu Mikkola, Markku Alen e Fulvio Bacchelli). Julgando a qualidade dos quatro primeiros classificados, verificamos que este quinto lugar conquistado por Piot num Renault 17 Gordini, de tracção dianteira, num rali que por norma é bastante difícil, é de facto um feito notável. Maior ênfase se coloca neste resultado se tivermos em conta que a Renault tinha feito uma aposta forte no Alpine-Renault A110 e A310 (o novo modelo) para vencer o rali.
Jean-François Piot nasceu a 28 de Março de 1938 em França. A sua carreira desportiva teve início em 1963 com um Renault Dauphine. Após boas prestações em ralis de carácter regional e nacional, a Renault contratou-o para guiar o Renault 8 Gordini. Com este modelo Piot venceu a Volta à Córsega de 1966. Nos dois anos seguintes manteve-se ligado à Renualt e foi obtendo alguns resultados positivos. Para além dos ralis, Piot também participava em provas de circuitos, tais como as 24 Horas de Le Mans. Em 1968 é contratado pela Ford e por lá se mantém até 1972. Nesse período conseguiu alguns resultados positivos, embora não vencesse nenhum rali do mundial: 4º lugar no Monte Carlo de 1969; 3º lugar na Volta à Córsega de 1969; 5º lugar no Monte Carlo de 1972. Em 1973 Piot faz parte da equipa que se sagrou campeã do mundo com o Alpine-Renault A110; o seu melhor resultado do ano foi o segundo lugar na Volta à Córsega com o Alpine-Renault A110. Em 1974 Piot ainda na Renault passa a guiar o 17 Gordini, carro que não lhe dá grandes possibilidades de vitórias mas mesmo assim não deixa de conseguir boas performances. O ano seguinte (1975) ainda com o Renault 17 Gordini, foi o ultimo ano da sua carreira. No início do Rali da Costa do Marfim, Piot sofre um grave acidente que o leva a colocar um ponto final na sua carreira. Em 1980 Jean-François Piot participa na Volta a Marrocos, uma prova de todo terreno, mas sofre um grave acidente, já após ter cortado a meta numa especial. Piot morreu ao cair numa ravina com o Land-Rover.
O Renault 17 foi apresentado em 1971 no Salão Automóvel de Paris e a sua produção manteve-se até 1978. Por esta altura a Renault estava empenhada em vencer o campeonato de ralis, o que realmente veio a acontecer em 1973 com o Alpine-Renault A110. Mas mesmo após da conquista do título as vendas do A110 não aumentaram significativamente, assim a Renault optou por lançar uma versão do Renault 17 que fosse mais económico mas igualmente desportivo: assim foi criado o Renault 17 Gordini. A empresa de Gordini, que tinha sido adquirida em 1969 pela Renault (aliás tal como veio a suceder com a Alpine em 1974), preparou o motor da versão do Renault 17 Gordini.
O Renault 17 Gordini, que derivava da plataforma do Renault 12, quando foi lançado em competição, a Renault não esperava que este coupé de duas portas e tracção dianteira lutasse pelas vitórias, o que efectivamente não sucedeu. No entanto obteve alguns resultados positivos: 8º lugar na Volta à Córsega de 1974 e o 5º lugar no Rali de Monte Carlo de 1975.
Em 1975 a Renault criou a sua empresa de competição: a Renault Sport, tendo partido da fusão da Alpine e da Gordini. O Renault 17 Gordini foi o último automóvel de competição com o nome Gordini.A miniatura representa o Renault 17 Gordini na versão do Rali de Monte Carlo de 1975, com o qual Jean-François Piot conseguiu o quinto lugar.
O Rali de Monte Carlo de 1975 foi dominado pelas duas marcas do Grupo Fiat: Sandro Munari em Lancia Stratos venceu a prova tendo a Fiat colocado o 124 Spider nos restantes 3 lugares seguintes (Hannu Mikkola, Markku Alen e Fulvio Bacchelli). Julgando a qualidade dos quatro primeiros classificados, verificamos que este quinto lugar conquistado por Piot num Renault 17 Gordini, de tracção dianteira, num rali que por norma é bastante difícil, é de facto um feito notável. Maior ênfase se coloca neste resultado se tivermos em conta que a Renault tinha feito uma aposta forte no Alpine-Renault A110 e A310 (o novo modelo) para vencer o rali.
Jean-François Piot nasceu a 28 de Março de 1938 em França. A sua carreira desportiva teve início em 1963 com um Renault Dauphine. Após boas prestações em ralis de carácter regional e nacional, a Renault contratou-o para guiar o Renault 8 Gordini. Com este modelo Piot venceu a Volta à Córsega de 1966. Nos dois anos seguintes manteve-se ligado à Renualt e foi obtendo alguns resultados positivos. Para além dos ralis, Piot também participava em provas de circuitos, tais como as 24 Horas de Le Mans. Em 1968 é contratado pela Ford e por lá se mantém até 1972. Nesse período conseguiu alguns resultados positivos, embora não vencesse nenhum rali do mundial: 4º lugar no Monte Carlo de 1969; 3º lugar na Volta à Córsega de 1969; 5º lugar no Monte Carlo de 1972. Em 1973 Piot faz parte da equipa que se sagrou campeã do mundo com o Alpine-Renault A110; o seu melhor resultado do ano foi o segundo lugar na Volta à Córsega com o Alpine-Renault A110. Em 1974 Piot ainda na Renault passa a guiar o 17 Gordini, carro que não lhe dá grandes possibilidades de vitórias mas mesmo assim não deixa de conseguir boas performances. O ano seguinte (1975) ainda com o Renault 17 Gordini, foi o ultimo ano da sua carreira. No início do Rali da Costa do Marfim, Piot sofre um grave acidente que o leva a colocar um ponto final na sua carreira. Em 1980 Jean-François Piot participa na Volta a Marrocos, uma prova de todo terreno, mas sofre um grave acidente, já após ter cortado a meta numa especial. Piot morreu ao cair numa ravina com o Land-Rover.
7 comentários:
Os anos miticos da Renault. Bela miniatura, sem dúvida.
Reparei que tinha 3 farois amarelos e um branco. É da foto?
Um abraço
Oi aceita parceria
aproveita da uma visitada no meu blog http://omelhordaformula1.blogspot.com
Obrigado
Uma miniatura muitissimo bonita...
Esta por acaso não cheguei a comprar...
JB
Putz, essa não chegou ao Brasil. Pena
Agradeço a visita de todos vocês.
RM, ainda não me tinha apercebido desse pormenor. Não sei se é defeito ou não mas são realmente 3 farois amarelos e um branco.
Estevão: o seu blog já está na minha lista.
Abraço
Bom dia meu amigo
Obrigado pelos comentários em meu blog. Respondendo sobre o comentário dos capacetes, realmente você tem razão em reclamar. Era muito mais fácil reconhecer os pilotos naquela época. E eu acho que eram mais bonitos. Hoje os pilotos trocam as pinturas de acordo com as cores da equipe. Uma lástima.
Apareça mais vezes.
Leandro Castro
E sobre a miniatura acima, me lembra muito um Passat fabricado aqui no Brasil na década de setenta.
Abraços
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