Esta miniatura é da marca Minichamps.
No final do campeonato de 1997 com a saída da Renault que deixou a Williams sem um motor suficientemente válido para defender os títulos, pensou-se que a Ferrari seria a equipa mais forte para o ano de 1998, mesmo apesar da subida de forma da McLaren revelada nos últimos GP’s de 1997. Jean Todt, director da Ferrari desde 1993, terá mesmo afirmado que não esperaria menos do que a conquista dos títulos. Contudo a história iria ser diferente.
A McLaren, a meio da temporada de 1997, contratou à Williams o engenheiro responsável pela aerodinâmica, Adrien Newey, que tinha sido um dos principais responsáveis pelas conquistas da Williams na década de 90. Adrien Newey e Neil Oatley começaram logo a preparar o novo McLaren que disputaria o campeonato de 1998. Como se comprovou pelo desenrolar do campeonato, o McLaren MP4/13 mostrou praticamente desde o início que era o melhor conjunto: chassis, motor e pneus. O motor era da Mercedes e os pneus Bridgestone foram fundamentais. O regulamento para 1998 abolia os pneus slicks, introduzindo pneus com ranhuras, com vista à diminuição da velocidade. Inicialmente isso foi conseguido mas com o desenvolvimento dos pneus tal intenção acabou por ser anulada.
A Goodyear tinha anunciado que deixava a F1 no final de 1998 e a McLaren que utilizava os Goodyear tratou de mudar para a Bridgestone, receando um menor desenvolvimento por parte da marca americana. A Ferrari ao manter-se fiel à Goodyear acabou por sofrer com esse menor desenvolvimento inicial dos pneus Goodyear mas que seria posteriormente rectificado. Mas a McLaren tinha já entretanto obtido uma vantagem fundamental.
O novo McLaren MP4/13 dispunha do motor Mercedes FO 110G V10 que tinha sido inteiramente modificado, pesando agora menos 5% do anterior. Outra característica do MP4/13 era o sistema de travagem assimétrico que equipava o monolugar. Este sistema levantou alguma polémica após a vitória inaugural (dobradinha) na McLaren no GP da Austrália. A Ferrari protestou e a McLaren antes do GP seguinte, no Brasil, desmontou o sistema do MP4/13 mas a McLaren voltou a vencer com nova dobradinha. A meio do campeonato foi a vez da McLaren protestar contra a Ferrari pelo facto de suspeitar que a equipa de Maranello poderia estar a utilizar um sistema de travagem idêntico ao que a McLaren retirou dos seus carros no GP do Brasil. Houve ainda outra suspeita sobre a Ferrari no que diz respeito ao facto de a equipa estar a utilizar um sistema de configuração do motor que imitava os efeitos dos dispositivos de controlo de tracção (que tinham sido proibidos). No entanto, isto não era muito importante porque sabia-se que todas as equipas estavam a desenvolver esse tipo de tecnologia.
Esta miniatura representa o McLaren MP4/13 utilizado por Mika Hakkinen (finlandês) no campeonato de F1 no ano de 1998.
1998 – O Campeonato
A principal novidade no regulamento para este ano era a proibição dos pneus “slicks”, que foram substituídos por pneus com ranhuras: o objectivo era reduzir a velocidade.
As equipas candidatas aos títulos mantiveram os pilotos do ano anterior: Ferrari (Michael Schumacher e Eddie Irvine), McLaren (Mika Hakkinen e David Coulthard) e Williams (Jacques Villeneuve e Heinz-Harald Frentzen).
O campeonato iniciou sob o domínio da McLaren, que venceu os dois primeiros GP’s do ano, ambos com a dobradinha: Mika Hakkinen venceu na Austrália e no Brasil, sendo secundado pelo seu colega de equipa, David Coulthard (escocês). A Ferrari respondeu no GP da Argentina com uma vitória de Michael Schumacher (alemão) mas Hakkinen obteve o segundo lugar. Os 3 GP’s seguintes foram novamente palco de vitórias da McLaren: no San Marino, Coulthard vence e Schumacher é segundo (Hakkinen desiste), na Espanha (nova dobradinha da McLaren) e no Mónaco é Hakkinen que sai vitorioso. Ao fim de 6 provas, a McLaren dominava com 5 vitórias contra apenas uma da Ferrari. Mas a equipa de Jean Todt respondeu de forma algo polémica ao vencer os 3 GP’s seguintes por Schumacher: no Canadá Schumacher terá lançado para fora de pista o Williams de Frenzen, quando este regressava à pista após uma paragem nas boxes; na França Schumacher beneficiou de uma segunda partida (na primeira tinha partido mal) para vencer, a McLaren reclamou; em Silverstone Hakkinen esteve brilhante numa prova disputada com chuva mas um pião deixou-o apenas com o segundo lugar, enquanto Schumacher aproveitou para vencer, apesar de lhe ter sido atribuído um stop and go de 10 segundos já depois de cruzada a meta! Na Áustria e na Alemanha, a McLaren e Hakkinen regressaram novamente às vitórias e logo com outras duas “dobradinhas”. Na Hungria, com uma estratégia bem estudada, a Ferrari e Schumacher vencem de forma brilhante sendo Coulthard o segundo. Hakkinen fica apenas em sexto lugar. No GP da Bélgica, o inglês Damon Hill (ex-Arrows) deu à equipa de Eddie Jordan a primeira vitória na F1 e logo com uma “dobradinha” porque Ralf Schumacher (alemão) ficou em segundo lugar com o outro Jordan. No entanto a prova ficou marcada pelo polémico acidente que envolveu Schumacher e Coulthard: o escocês seguia na frente do alemão quando este choca na traseira do McLaren, Schumacher acusou Coulthard de travar deliberadamente. Hakkinen também não terminou a prova. No GP de Itália a Ferrari recupera em relação à McLaren ao fazer a segunda dobrinha da época (a outra tinha sido em França), Schumacher é o vencedor e recupera face ao 4º lugar de Hakkinen, empatando com o finlandês no campeonato. No penúltimo GP da época, do Luxemburgo mas disputado no circuito de Nurburgring, Hakkinen beneficiou do melhor desempenho dos pneus Bridgestone para vencer a prova e chegar ao último GP com uma vantagem de 4 pontos sobre Schumacher, que foi o segundo. Deste modo chegou-se ao Japão com Hakkinen e Schumacher separados por 4 pontos e esperando-se uma excelente prova pela decisão do título. Schumacher fez a pole-position tendo ao seu lado Hakkinen. No entanto, após a volta de apresentação Jarno Trulli (francês) deixou ir abaixo o motor do Prost sendo obrigatória uma segunda volta de apresentação, obrigando Trulli a largar da última posição. Na nova formação da grelha de partida, o azar “bateu” à porta de Schumacher. A embraiagem, sendo um elemento sensível, não terá suportado o esforço de todo este ritual que foi repetido, e o motor do Ferrari foi-se abaixo quando Schumacher tentou engrenar a primeira mudança. Assim, Schumacher foi obrigado a largar da última posição, deixando Hakkinen sem a pressão do adversário na sua “sombra”. Schumacher ainda efectuou uma excelente recuperação desde o último lugar até ao terceiro lugar mas o rebentamento de um pneu acabou com as ténues hipóteses que Schumacher ainda teria de se sagrar campeão. Mika Hakkinen venceu o GP do Japão, sagrando-se campeão com 100 pontos (8 vitórias) contra os 86 pontos de Schumacher (6 vitórias). A McLaren venceu campeonato de construtores com 156 pontos (9 vitórias) e a Ferrari ficou em segundo lugar com 133 pontos (6 vitórias).
Os pilotos do McLaren MP4-13 em 1998 foram: David Coulthard (#7) e Mika Hakkinen (#8).
Vitórias: 9 (D. Coulthard: 1; M. Hakkinen: 8)
Pole-position: 12 (D. Coulthard: 3; M. Hakkinen: 9)
Melhor volta: 9 (D. Coulthard: 3; M. Hakkinen: 6)
No final do campeonato de 1997 com a saída da Renault que deixou a Williams sem um motor suficientemente válido para defender os títulos, pensou-se que a Ferrari seria a equipa mais forte para o ano de 1998, mesmo apesar da subida de forma da McLaren revelada nos últimos GP’s de 1997. Jean Todt, director da Ferrari desde 1993, terá mesmo afirmado que não esperaria menos do que a conquista dos títulos. Contudo a história iria ser diferente.
A McLaren, a meio da temporada de 1997, contratou à Williams o engenheiro responsável pela aerodinâmica, Adrien Newey, que tinha sido um dos principais responsáveis pelas conquistas da Williams na década de 90. Adrien Newey e Neil Oatley começaram logo a preparar o novo McLaren que disputaria o campeonato de 1998. Como se comprovou pelo desenrolar do campeonato, o McLaren MP4/13 mostrou praticamente desde o início que era o melhor conjunto: chassis, motor e pneus. O motor era da Mercedes e os pneus Bridgestone foram fundamentais. O regulamento para 1998 abolia os pneus slicks, introduzindo pneus com ranhuras, com vista à diminuição da velocidade. Inicialmente isso foi conseguido mas com o desenvolvimento dos pneus tal intenção acabou por ser anulada.
A Goodyear tinha anunciado que deixava a F1 no final de 1998 e a McLaren que utilizava os Goodyear tratou de mudar para a Bridgestone, receando um menor desenvolvimento por parte da marca americana. A Ferrari ao manter-se fiel à Goodyear acabou por sofrer com esse menor desenvolvimento inicial dos pneus Goodyear mas que seria posteriormente rectificado. Mas a McLaren tinha já entretanto obtido uma vantagem fundamental.
O novo McLaren MP4/13 dispunha do motor Mercedes FO 110G V10 que tinha sido inteiramente modificado, pesando agora menos 5% do anterior. Outra característica do MP4/13 era o sistema de travagem assimétrico que equipava o monolugar. Este sistema levantou alguma polémica após a vitória inaugural (dobradinha) na McLaren no GP da Austrália. A Ferrari protestou e a McLaren antes do GP seguinte, no Brasil, desmontou o sistema do MP4/13 mas a McLaren voltou a vencer com nova dobradinha. A meio do campeonato foi a vez da McLaren protestar contra a Ferrari pelo facto de suspeitar que a equipa de Maranello poderia estar a utilizar um sistema de travagem idêntico ao que a McLaren retirou dos seus carros no GP do Brasil. Houve ainda outra suspeita sobre a Ferrari no que diz respeito ao facto de a equipa estar a utilizar um sistema de configuração do motor que imitava os efeitos dos dispositivos de controlo de tracção (que tinham sido proibidos). No entanto, isto não era muito importante porque sabia-se que todas as equipas estavam a desenvolver esse tipo de tecnologia.
Esta miniatura representa o McLaren MP4/13 utilizado por Mika Hakkinen (finlandês) no campeonato de F1 no ano de 1998.
1998 – O Campeonato
A principal novidade no regulamento para este ano era a proibição dos pneus “slicks”, que foram substituídos por pneus com ranhuras: o objectivo era reduzir a velocidade.
As equipas candidatas aos títulos mantiveram os pilotos do ano anterior: Ferrari (Michael Schumacher e Eddie Irvine), McLaren (Mika Hakkinen e David Coulthard) e Williams (Jacques Villeneuve e Heinz-Harald Frentzen).
O campeonato iniciou sob o domínio da McLaren, que venceu os dois primeiros GP’s do ano, ambos com a dobradinha: Mika Hakkinen venceu na Austrália e no Brasil, sendo secundado pelo seu colega de equipa, David Coulthard (escocês). A Ferrari respondeu no GP da Argentina com uma vitória de Michael Schumacher (alemão) mas Hakkinen obteve o segundo lugar. Os 3 GP’s seguintes foram novamente palco de vitórias da McLaren: no San Marino, Coulthard vence e Schumacher é segundo (Hakkinen desiste), na Espanha (nova dobradinha da McLaren) e no Mónaco é Hakkinen que sai vitorioso. Ao fim de 6 provas, a McLaren dominava com 5 vitórias contra apenas uma da Ferrari. Mas a equipa de Jean Todt respondeu de forma algo polémica ao vencer os 3 GP’s seguintes por Schumacher: no Canadá Schumacher terá lançado para fora de pista o Williams de Frenzen, quando este regressava à pista após uma paragem nas boxes; na França Schumacher beneficiou de uma segunda partida (na primeira tinha partido mal) para vencer, a McLaren reclamou; em Silverstone Hakkinen esteve brilhante numa prova disputada com chuva mas um pião deixou-o apenas com o segundo lugar, enquanto Schumacher aproveitou para vencer, apesar de lhe ter sido atribuído um stop and go de 10 segundos já depois de cruzada a meta! Na Áustria e na Alemanha, a McLaren e Hakkinen regressaram novamente às vitórias e logo com outras duas “dobradinhas”. Na Hungria, com uma estratégia bem estudada, a Ferrari e Schumacher vencem de forma brilhante sendo Coulthard o segundo. Hakkinen fica apenas em sexto lugar. No GP da Bélgica, o inglês Damon Hill (ex-Arrows) deu à equipa de Eddie Jordan a primeira vitória na F1 e logo com uma “dobradinha” porque Ralf Schumacher (alemão) ficou em segundo lugar com o outro Jordan. No entanto a prova ficou marcada pelo polémico acidente que envolveu Schumacher e Coulthard: o escocês seguia na frente do alemão quando este choca na traseira do McLaren, Schumacher acusou Coulthard de travar deliberadamente. Hakkinen também não terminou a prova. No GP de Itália a Ferrari recupera em relação à McLaren ao fazer a segunda dobrinha da época (a outra tinha sido em França), Schumacher é o vencedor e recupera face ao 4º lugar de Hakkinen, empatando com o finlandês no campeonato. No penúltimo GP da época, do Luxemburgo mas disputado no circuito de Nurburgring, Hakkinen beneficiou do melhor desempenho dos pneus Bridgestone para vencer a prova e chegar ao último GP com uma vantagem de 4 pontos sobre Schumacher, que foi o segundo. Deste modo chegou-se ao Japão com Hakkinen e Schumacher separados por 4 pontos e esperando-se uma excelente prova pela decisão do título. Schumacher fez a pole-position tendo ao seu lado Hakkinen. No entanto, após a volta de apresentação Jarno Trulli (francês) deixou ir abaixo o motor do Prost sendo obrigatória uma segunda volta de apresentação, obrigando Trulli a largar da última posição. Na nova formação da grelha de partida, o azar “bateu” à porta de Schumacher. A embraiagem, sendo um elemento sensível, não terá suportado o esforço de todo este ritual que foi repetido, e o motor do Ferrari foi-se abaixo quando Schumacher tentou engrenar a primeira mudança. Assim, Schumacher foi obrigado a largar da última posição, deixando Hakkinen sem a pressão do adversário na sua “sombra”. Schumacher ainda efectuou uma excelente recuperação desde o último lugar até ao terceiro lugar mas o rebentamento de um pneu acabou com as ténues hipóteses que Schumacher ainda teria de se sagrar campeão. Mika Hakkinen venceu o GP do Japão, sagrando-se campeão com 100 pontos (8 vitórias) contra os 86 pontos de Schumacher (6 vitórias). A McLaren venceu campeonato de construtores com 156 pontos (9 vitórias) e a Ferrari ficou em segundo lugar com 133 pontos (6 vitórias).
Os pilotos do McLaren MP4-13 em 1998 foram: David Coulthard (#7) e Mika Hakkinen (#8).
Vitórias: 9 (D. Coulthard: 1; M. Hakkinen: 8)
Pole-position: 12 (D. Coulthard: 3; M. Hakkinen: 9)
Melhor volta: 9 (D. Coulthard: 3; M. Hakkinen: 6)
1 comentário:
Linda miniatura. TEnho um com as mesmas cores , mas do ano de 1999.
Parabéns !
Enviar um comentário