Esta miniatura é da marca Onyx.
Em 1997 a Minardi optou por conceber um novo carro para a temporada de Formula 1: o Minardi M197. Os designers responsáveis pelo M197 foram Gabriele Tredozi e Mauro Gennari. A Minardi foi uma das cinco equipas que em 1997 deixou de utilizar pneus Goodyear para passar a utilizar os pneus Bridgestone. O motor utilizado era o Hart.
Os dois pilotos iniciais utilizados pela Minardi em 1997 foram os seguintes: o japonês Ukyo Katayama e o italiano Jarno Trulli. No caso de Katayama, o japonês estava a fazer a sua última temporada na F1, no caso de Trulli, era a sua estreia na categoria. No entanto, Jarno Trulli apenas esteve na Minardi durante os primeiros 7 GP’s da temporada. Depois foi contratado pela Prost para substituir Olivier Panis, que tinha partido as duas pernas num acidente no GP do Canadá. Para o lugar de Trulli entrou o brasileiro Tarso Marques, que aliás, já tinha efectuado alguns GP’s pela Minardi no ano anterior.
A temporada de 1997 da Minardi foi fraca e os resultados obtidos pelo M197 pouco menos foram que medíocres. Não conseguiu nenhum ponto e o M197 andou sempre ou quase sempre nos últimos lugares, quer na qualificação quer em prova, onde raramente terminou nos 10 primeiros lugares.
A miniatura que hoje apresento é o Minardi M197 de Jarno Trulli de 1997.
Jarno Trulli nasceu a 13 de Julho de 1974 em Francavilla (Itália?). A sua estreia na Formula 1 aconteceu no GP da Austrália em 1997. Em 2009, Trulli irá cumprir a sua 13ª época na Formula 1. Neste momento tem 199 participações em GP’s, tendo apenas vencido um (GP do Mónaco de 2004 pela Renault). Tem 3 pole-positions e 8 pódios. O seu percurso na Formula 1 é o seguinte: Minardi (1997), Prost (1997 a 1999), Jordan (2000 a 2001), Renault (2002 a 2004) e Toyota (2005 a 2008).
1997 – O Campeonato (continuação)
O GP do Mónaco ficou praticamente decidido antes da corrida iniciar, isto porque o tempo estava instável, a pista esta húmida, que poderia vir a secar durante a prova mas a chuva também ameaçava. Estes factos causaram nos pilotos muitas dúvidas sobre quais os pneus a utilizar. Na minha opinião, o resultado final ficou a dever-se em muito à escolha dos pneus certos para a corrida. Entre os favoritos à vitória houve escolhas diferentes: os pilotos da Williams, Jacques Villeneuve (canadiano) e Heins-Harald Frentzen (alemão) que tinha feito a pole-position, optaram por levar pneus slicks enquanto o alemão Michael Schumacher (Ferrari) escolheu pneus de chuva. Assim desde o início da prova, Schumacher assumiu a liderança e foi ganhando vantagem sobre todos os outros. Frentzen fez uma má partida e perdeu vários lugares. Quando o tempo piorou, os pilotos da Williams foram obrigados a trocar de pneus e caíram ainda mais na classificação. A previsão de Schumacher estava correcta. A sua liderança era já confortável e só um azar lhe tiraria a vitória. Os pilotos da Williams continuam em dificuldades uma vez que tinha os carros preparados para a pista seca e com o decorrer das voltas acabam por desistir. Schumacher, apesar de uma pequena saída de pista (num dos poucos locais que o Mónaco permite), venceu a prova monegasca, seguido de Rubens Barrichello (brasileiro) da Stewart e do irlandês Eddie Irvine (Ferrari).
A prova seguinte foi o GP de Espanha, onde Villeneuve mostrou estar sempre no controlo da corrida. O canadiano liderou desde o início, posição que só perderia nos momentos em que ia às boxes mas que recuperava depois dos adversários também pararem. Na luta pela segunda posição estiveram vários pilotos: Mika Hakkinen (McLaren), Jean Alesi (Benetton) e Schumacher (Ferrari). Villeneuve venceu mas o segundo lugar acabou por ser de Olivier Panis (Prost) enquanto que Alesi ficou na terceira posição.
No GP do Canadá Schumacher fez o melhor tempo da qualificação e foi o primeiro líder da prova. Entretanto, ainda no inicio, Irvine e Hakkinen dão um toque e abandonam. Na segunda volta Villeneuve comete um erro e desiste. Schumacher, em Ferrari, lidera a corrida, seguido de Giancarlo Fisichella (italiano) num Jordan. Nas primeiras paragens para troca de pneus, Fisichella perde um lugar para Alesi (Benetton), que também parou ao mesmo tempo. Entretanto o escocês David Coulthard (McLaren), assume a liderança quando Schumacher para nas boxes. Quando foi a vez de Coulthard parar nas boxes, tudo correu mal para o escocês, que perdeu muito tempo depois de ter deixado ir abaixo o motor do McLaren. Michael Schumacher voltou novamente à primeira posição. Olivier Panis (Prost) despista-se provocando a entrada do safety car em pista. O estado de Panis é grave, partiu as duas pernas. A corrida é interrompida e Schumacher é declarado o vencedor. Alesi ficou com o segundo lugar e Fisichella em terceiro.
Uma nota relacionada com a miniatura Minardi: depois da corrida, Jarno Trulli deixou a Minardi para substituir Panis na Prost. Para o lugar de Trulli na Minardi entrou o brasileiro Tarso Marques.
O GP da França, tal como no Mónaco, a chuva teve um papel importante no desenrolar dos acontecimentos. E tal como no Mónaco, foi Schumacher quem melhor aproveitou a situação. Partindo da pole-position, Schumacher liderou grande parte da corrida e nem a chuva o fez mudar de pneus. Apesar de tudo, e mais uma vez tal como no Mónaco, Schumacher teve uma ligeira saída de pista mas vence a prova, seguido de Frentzen e de Irvine.
Tal como nos anteriores GP’s, a chuva ainda pairou no GP da Inglaterra mas desta vez manteve-se afastada da prova. Villeneuve efectuou a pole-position, que aproveitou para ser o primeiro líder da corrida. A McLaren dava sinais de uma subida de forma significativa, de tal modo que os seus pilotos, Hakkinen e Coulthard, se mantinham nas primeiras posições. Após a primeira paragem nas boxes, a classificação era a seguinte: 1º Schumacher (Villeneuve perdeu muito tempo nas boxes e perdeu várias posições), 2º Coulthard e 3º Hakkinen. Com o decorrer da prova, Hakkinen passa Coulthard, a contas com um problema numa roda. Entretanto Schumacher efectua a segunda ida às boxes mas poucas voltas depois desiste. Villeneuve ainda passou pelo comando da corrida novamente mas depois de voltar às boxes é Hakkinen quem assume a liderança. E tudo parecia que o finlandês da McLaren iria vencer pela primeira vez na Formula 1 mas o motor Mercedes cedeu, o que ditou o abandono de Hakkinen. Villeneuve aproveitou para vencer a prova e assim ganhar valiosos pontos a Schumacher. Os outros dois lugares do pódio foram ocupados pela Benetton: Alesi 2º e Alex Wurz 3º, (que vinha substituindo Gerhard Berger após o GP da Espanha).
No GP da Alemanha, assistiu-se ao regresso em grande de Gerhard Berger, já completamente restabelecido do motivo que o tinha afastado durante os 3 últimos GP’s. Berger efectuou o melhor tempo na qualificação e durante a prova foi dominante. Berger apenas não esteve na liderança da corrida nos momentos das paragens nas boxes, controlando sempre os acontecimentos. Villeneuve desistiu, facto que Schumacher aproveitou para somar mais alguns pontos com o segundo lugar conquistado. Mika Hakkinen ficou em terceiro.
Depois de 10 provas realizadas Schumacher estava em primeiro lugar com 53 pontos e Villeneuve era o segundo com 43 pontos. No campeonato de construtores a Ferrari era a primeira com 71 pontos seguida da Williams com 62 pontos.
(continua)
Os pilotos do Minardi M197 em 1997 foram: Ukyo Katayama, Jarno Trulli e Tarso Marques.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 0
Em 1997 a Minardi optou por conceber um novo carro para a temporada de Formula 1: o Minardi M197. Os designers responsáveis pelo M197 foram Gabriele Tredozi e Mauro Gennari. A Minardi foi uma das cinco equipas que em 1997 deixou de utilizar pneus Goodyear para passar a utilizar os pneus Bridgestone. O motor utilizado era o Hart.
Os dois pilotos iniciais utilizados pela Minardi em 1997 foram os seguintes: o japonês Ukyo Katayama e o italiano Jarno Trulli. No caso de Katayama, o japonês estava a fazer a sua última temporada na F1, no caso de Trulli, era a sua estreia na categoria. No entanto, Jarno Trulli apenas esteve na Minardi durante os primeiros 7 GP’s da temporada. Depois foi contratado pela Prost para substituir Olivier Panis, que tinha partido as duas pernas num acidente no GP do Canadá. Para o lugar de Trulli entrou o brasileiro Tarso Marques, que aliás, já tinha efectuado alguns GP’s pela Minardi no ano anterior.
A temporada de 1997 da Minardi foi fraca e os resultados obtidos pelo M197 pouco menos foram que medíocres. Não conseguiu nenhum ponto e o M197 andou sempre ou quase sempre nos últimos lugares, quer na qualificação quer em prova, onde raramente terminou nos 10 primeiros lugares.
A miniatura que hoje apresento é o Minardi M197 de Jarno Trulli de 1997.
Jarno Trulli nasceu a 13 de Julho de 1974 em Francavilla (Itália?). A sua estreia na Formula 1 aconteceu no GP da Austrália em 1997. Em 2009, Trulli irá cumprir a sua 13ª época na Formula 1. Neste momento tem 199 participações em GP’s, tendo apenas vencido um (GP do Mónaco de 2004 pela Renault). Tem 3 pole-positions e 8 pódios. O seu percurso na Formula 1 é o seguinte: Minardi (1997), Prost (1997 a 1999), Jordan (2000 a 2001), Renault (2002 a 2004) e Toyota (2005 a 2008).
1997 – O Campeonato (continuação)
O GP do Mónaco ficou praticamente decidido antes da corrida iniciar, isto porque o tempo estava instável, a pista esta húmida, que poderia vir a secar durante a prova mas a chuva também ameaçava. Estes factos causaram nos pilotos muitas dúvidas sobre quais os pneus a utilizar. Na minha opinião, o resultado final ficou a dever-se em muito à escolha dos pneus certos para a corrida. Entre os favoritos à vitória houve escolhas diferentes: os pilotos da Williams, Jacques Villeneuve (canadiano) e Heins-Harald Frentzen (alemão) que tinha feito a pole-position, optaram por levar pneus slicks enquanto o alemão Michael Schumacher (Ferrari) escolheu pneus de chuva. Assim desde o início da prova, Schumacher assumiu a liderança e foi ganhando vantagem sobre todos os outros. Frentzen fez uma má partida e perdeu vários lugares. Quando o tempo piorou, os pilotos da Williams foram obrigados a trocar de pneus e caíram ainda mais na classificação. A previsão de Schumacher estava correcta. A sua liderança era já confortável e só um azar lhe tiraria a vitória. Os pilotos da Williams continuam em dificuldades uma vez que tinha os carros preparados para a pista seca e com o decorrer das voltas acabam por desistir. Schumacher, apesar de uma pequena saída de pista (num dos poucos locais que o Mónaco permite), venceu a prova monegasca, seguido de Rubens Barrichello (brasileiro) da Stewart e do irlandês Eddie Irvine (Ferrari).
A prova seguinte foi o GP de Espanha, onde Villeneuve mostrou estar sempre no controlo da corrida. O canadiano liderou desde o início, posição que só perderia nos momentos em que ia às boxes mas que recuperava depois dos adversários também pararem. Na luta pela segunda posição estiveram vários pilotos: Mika Hakkinen (McLaren), Jean Alesi (Benetton) e Schumacher (Ferrari). Villeneuve venceu mas o segundo lugar acabou por ser de Olivier Panis (Prost) enquanto que Alesi ficou na terceira posição.
No GP do Canadá Schumacher fez o melhor tempo da qualificação e foi o primeiro líder da prova. Entretanto, ainda no inicio, Irvine e Hakkinen dão um toque e abandonam. Na segunda volta Villeneuve comete um erro e desiste. Schumacher, em Ferrari, lidera a corrida, seguido de Giancarlo Fisichella (italiano) num Jordan. Nas primeiras paragens para troca de pneus, Fisichella perde um lugar para Alesi (Benetton), que também parou ao mesmo tempo. Entretanto o escocês David Coulthard (McLaren), assume a liderança quando Schumacher para nas boxes. Quando foi a vez de Coulthard parar nas boxes, tudo correu mal para o escocês, que perdeu muito tempo depois de ter deixado ir abaixo o motor do McLaren. Michael Schumacher voltou novamente à primeira posição. Olivier Panis (Prost) despista-se provocando a entrada do safety car em pista. O estado de Panis é grave, partiu as duas pernas. A corrida é interrompida e Schumacher é declarado o vencedor. Alesi ficou com o segundo lugar e Fisichella em terceiro.
Uma nota relacionada com a miniatura Minardi: depois da corrida, Jarno Trulli deixou a Minardi para substituir Panis na Prost. Para o lugar de Trulli na Minardi entrou o brasileiro Tarso Marques.
O GP da França, tal como no Mónaco, a chuva teve um papel importante no desenrolar dos acontecimentos. E tal como no Mónaco, foi Schumacher quem melhor aproveitou a situação. Partindo da pole-position, Schumacher liderou grande parte da corrida e nem a chuva o fez mudar de pneus. Apesar de tudo, e mais uma vez tal como no Mónaco, Schumacher teve uma ligeira saída de pista mas vence a prova, seguido de Frentzen e de Irvine.
Tal como nos anteriores GP’s, a chuva ainda pairou no GP da Inglaterra mas desta vez manteve-se afastada da prova. Villeneuve efectuou a pole-position, que aproveitou para ser o primeiro líder da corrida. A McLaren dava sinais de uma subida de forma significativa, de tal modo que os seus pilotos, Hakkinen e Coulthard, se mantinham nas primeiras posições. Após a primeira paragem nas boxes, a classificação era a seguinte: 1º Schumacher (Villeneuve perdeu muito tempo nas boxes e perdeu várias posições), 2º Coulthard e 3º Hakkinen. Com o decorrer da prova, Hakkinen passa Coulthard, a contas com um problema numa roda. Entretanto Schumacher efectua a segunda ida às boxes mas poucas voltas depois desiste. Villeneuve ainda passou pelo comando da corrida novamente mas depois de voltar às boxes é Hakkinen quem assume a liderança. E tudo parecia que o finlandês da McLaren iria vencer pela primeira vez na Formula 1 mas o motor Mercedes cedeu, o que ditou o abandono de Hakkinen. Villeneuve aproveitou para vencer a prova e assim ganhar valiosos pontos a Schumacher. Os outros dois lugares do pódio foram ocupados pela Benetton: Alesi 2º e Alex Wurz 3º, (que vinha substituindo Gerhard Berger após o GP da Espanha).
No GP da Alemanha, assistiu-se ao regresso em grande de Gerhard Berger, já completamente restabelecido do motivo que o tinha afastado durante os 3 últimos GP’s. Berger efectuou o melhor tempo na qualificação e durante a prova foi dominante. Berger apenas não esteve na liderança da corrida nos momentos das paragens nas boxes, controlando sempre os acontecimentos. Villeneuve desistiu, facto que Schumacher aproveitou para somar mais alguns pontos com o segundo lugar conquistado. Mika Hakkinen ficou em terceiro.
Depois de 10 provas realizadas Schumacher estava em primeiro lugar com 53 pontos e Villeneuve era o segundo com 43 pontos. No campeonato de construtores a Ferrari era a primeira com 71 pontos seguida da Williams com 62 pontos.
(continua)
Os pilotos do Minardi M197 em 1997 foram: Ukyo Katayama, Jarno Trulli e Tarso Marques.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 0
4 comentários:
grande Trulli ! gosto muito do jeito dele de pilotar, fantastico....
Mais uma excelente miniatura
Belo Minardi já vão deixando saudades ainda gostei da super aguri mas hoje já não há no campeonato nenhuma equipa que os subestitua
JB
Esse carro também foi pilotado pelo grande drek Ukyo Katayama...
www.motorizado.wordpress.com
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