Esta miniatura pertence à colecção Ferrari – O Mito.
Esta colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari e sai aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. Mais uma vez, saliento os excelentes pormenores desta miniatura. Podem confirmar pelas fotos.
Esqueci-me de referir, no anterior post, que vou considerar todas as miniaturas Ferrari como Versão de Estrada, com excepção das duas miniaturas da Ferrari de Formula 1.
O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 2 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari 125 S – Ano 1947
É o primeiro Ferrari da história; todos o podem admirar e ainda hoje comparece em perfeito estado de conservação nos eventos mais importantes da casa de Maranello. Só que, na verdade, o carro é falso: o original foi destruído e por decisão do prórpio Piero Ferrari, com base nos desenhos originai, foi produzida há anos uma réplica perfeita. Além disso, um carro como 125 S não podia faltar: mais que um simples modelo desportivo, o 125 S é um verdadeiro e autentico projecto competitivo na categoria Sport. Uma espécie de suma teológica da Ferrari. Encontramo-nos no ano de 1947 e tudo se centra à volta do complicado motor de 12 cilindros em V a 60 graus, montado longitudinalmente na dianteira. O chassis e as extremidades são em liga leve e, entre os detalhes, existe também uma árvore de cames à cabeça por cada fila de cilindros. No entanto, a cilindrada é reduzida, a julgar pelos parâmetros actuais: apenas 1500 cc, mas a potência é de uns bons 118 cv às 6.800 rpm. Se são números impressionantes para os nossos dias, imagine-se o que seria há cinquenta anos. Em qualquer dos casos a escolha do 12 cilindros é mais estratégica do que propriamente técnica, uma vez que teria sido mais lógico utilizar para o 125 o mesmo motor da Auto Avio Costruzioni, o robusto e fiável 8 cilindros fruto da união de dois Fiat de 4 cilindros: Ferrari encontrava-se no início da sua actividade, procurava obter financiamento e tinha uma necessidade desesperada de algo que provocasse um grande impacto/alarido. No entanto, apesar de tudo, o complicado V12 consegue superar todos os incontáveis problemas técnicos e o 125 pôde finalmente estrear-se nas mãos de Franco Cortese no circuito de Piacenza. Estamos em 11 de Maio de 1947, mas para a primeira vitória ainda temos de esperar: duas semanas depois o 125 vence o Grande Prémio de Roma. Começa a legenda Ferrari.
O Projecto Estilístico
Capôt comprido e habitáculo cónico: mesmo do ponto de vista estilístico o 125 S inspira uma grande sensação de potência. A carroçaria é literalmente retalhada pelas entradas de ar: o arrefecimento dos órgãos mecânicos era um dos maiores problemas dos carros de corrida desse tempo. E o 125 S não era excepção.
Os túneis de vento não existiam e a aerodinâmica no campo automobilístico era uma ciência ainda nos seus inícios. Porém Enzo Ferrari já tinha percebido que uma traseira alongada oferece melhores prestações ao carro em velocidade máxima.
No nariz do 125 S, Ferrari colocou uma grande grelha para arrefecer da melhor forma o seu motor de 12 cilindros em V. As dimensões do radiador eram gigantescas relativamente aos parcos 1500 cc do propulsor.
Algo de extremamente requintado para a época: uma entrada de ar específica para os travões dianteiros. Dessa forma o 125 S conseguia suportar as condições mais duras em corrida.
Um pequeno pára-brisas flexível era única protecção de que Franco Cortese, o piloto que correu pela primeira vez com o 125 S, dispunha.
In fascículo nº 2.
Esta colecção é composta por 20 miniaturas Ferrari e sai aos sábados com os jornais Diário de Notícias e O Jogo. Mais uma vez, saliento os excelentes pormenores desta miniatura. Podem confirmar pelas fotos.
Esqueci-me de referir, no anterior post, que vou considerar todas as miniaturas Ferrari como Versão de Estrada, com excepção das duas miniaturas da Ferrari de Formula 1.
O texto que vou publicar foi retirado do fascículo nº 2 que acompanha a miniatura:
Modelo Ferrari 125 S – Ano 1947
É o primeiro Ferrari da história; todos o podem admirar e ainda hoje comparece em perfeito estado de conservação nos eventos mais importantes da casa de Maranello. Só que, na verdade, o carro é falso: o original foi destruído e por decisão do prórpio Piero Ferrari, com base nos desenhos originai, foi produzida há anos uma réplica perfeita. Além disso, um carro como 125 S não podia faltar: mais que um simples modelo desportivo, o 125 S é um verdadeiro e autentico projecto competitivo na categoria Sport. Uma espécie de suma teológica da Ferrari. Encontramo-nos no ano de 1947 e tudo se centra à volta do complicado motor de 12 cilindros em V a 60 graus, montado longitudinalmente na dianteira. O chassis e as extremidades são em liga leve e, entre os detalhes, existe também uma árvore de cames à cabeça por cada fila de cilindros. No entanto, a cilindrada é reduzida, a julgar pelos parâmetros actuais: apenas 1500 cc, mas a potência é de uns bons 118 cv às 6.800 rpm. Se são números impressionantes para os nossos dias, imagine-se o que seria há cinquenta anos. Em qualquer dos casos a escolha do 12 cilindros é mais estratégica do que propriamente técnica, uma vez que teria sido mais lógico utilizar para o 125 o mesmo motor da Auto Avio Costruzioni, o robusto e fiável 8 cilindros fruto da união de dois Fiat de 4 cilindros: Ferrari encontrava-se no início da sua actividade, procurava obter financiamento e tinha uma necessidade desesperada de algo que provocasse um grande impacto/alarido. No entanto, apesar de tudo, o complicado V12 consegue superar todos os incontáveis problemas técnicos e o 125 pôde finalmente estrear-se nas mãos de Franco Cortese no circuito de Piacenza. Estamos em 11 de Maio de 1947, mas para a primeira vitória ainda temos de esperar: duas semanas depois o 125 vence o Grande Prémio de Roma. Começa a legenda Ferrari.
O Projecto Estilístico
Capôt comprido e habitáculo cónico: mesmo do ponto de vista estilístico o 125 S inspira uma grande sensação de potência. A carroçaria é literalmente retalhada pelas entradas de ar: o arrefecimento dos órgãos mecânicos era um dos maiores problemas dos carros de corrida desse tempo. E o 125 S não era excepção.
Os túneis de vento não existiam e a aerodinâmica no campo automobilístico era uma ciência ainda nos seus inícios. Porém Enzo Ferrari já tinha percebido que uma traseira alongada oferece melhores prestações ao carro em velocidade máxima.
No nariz do 125 S, Ferrari colocou uma grande grelha para arrefecer da melhor forma o seu motor de 12 cilindros em V. As dimensões do radiador eram gigantescas relativamente aos parcos 1500 cc do propulsor.
Algo de extremamente requintado para a época: uma entrada de ar específica para os travões dianteiros. Dessa forma o 125 S conseguia suportar as condições mais duras em corrida.
Um pequeno pára-brisas flexível era única protecção de que Franco Cortese, o piloto que correu pela primeira vez com o 125 S, dispunha.
In fascículo nº 2.
5 comentários:
Pelo visto vão aparecer muitas Ferraris aqui ! Eu gosto !
Lindo modelo.
Abraços
Esqueci de dizer...gosto muitos dos textos e histórias!
Obrigado André. Os textos são retirados do fasciculo que acompanha a miniatura.
Abraço.
Olá José!
Espero que a semana esteja a correr da melhor forma!
José, publiquei finalmente as minhas novidades, são cerca de 13, mas estão lá umas de sonho!
Ainda estou a espera de 3... Assim que as tiver em meu poder irei publica-las e aviso novamente!
Dá uma olhadela no meu blog!
Grande abraço!
Pedro
Olá novamente caro José!
Tenho mais uma novidade publicada LOL!
Ainda faltam duas que estão para chegar! Esta é super moderna mas de certaza que não vais ficar indiferente LOL!
Grande abraço!
Pedro
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