Esta miniatura pertence à colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
Em 1994 o Toyota Celica 4WD (nas minhas recentes investigações descobri que também era conhecido por Toyota Celica ST185) já tinha conquistado vários títulos desde a sua estreia em 1992: 2 títulos de pilotos (1992 para Carlos Sainz e 1993 para Juha Kankkunen) e 1 título de construtores em 1993. Como tal, à partida para o campeonato de 1994 a Toyota e os seus pilotos eram os principais favoritos à conquista dos títulos. No entanto, a equipa nipónica trabalhava já numa nova versão do Celica que viria a estrear ainda nesse ano. Mas seria ainda com o Toyota Celica 4WD (ST185) que o piloto francês Didier Auriol venceria o campeonato de 1994 e a Toyota revalidaria o título de campeã. Efectivamente, Auriol não chegou a utilizar o novo Celica nesse ano porque provavelmente terá preferido confiar na fiabilidade do “antigo” Celica.
Segundo as investigações efectuadas foi possível apurar que o Celica ST185 esteve em competição no Campeonato do Mundo de Ralis até 1997. Foram vários os ilustres pilotos que o guiram: Carlos Sainz, Markku Alén, Juha Kankkunen, Didier Auriol, Marcus Gronholm, Armin Schwarz, Mikael Ericsson, Hannu Mikkola, François Chatriot, entre outros.
Outros posts sobre o Toyota Celica 4WD:
- Toyota Celica 4WD (1992)
Em 1994 o Toyota Celica 4WD (nas minhas recentes investigações descobri que também era conhecido por Toyota Celica ST185) já tinha conquistado vários títulos desde a sua estreia em 1992: 2 títulos de pilotos (1992 para Carlos Sainz e 1993 para Juha Kankkunen) e 1 título de construtores em 1993. Como tal, à partida para o campeonato de 1994 a Toyota e os seus pilotos eram os principais favoritos à conquista dos títulos. No entanto, a equipa nipónica trabalhava já numa nova versão do Celica que viria a estrear ainda nesse ano. Mas seria ainda com o Toyota Celica 4WD (ST185) que o piloto francês Didier Auriol venceria o campeonato de 1994 e a Toyota revalidaria o título de campeã. Efectivamente, Auriol não chegou a utilizar o novo Celica nesse ano porque provavelmente terá preferido confiar na fiabilidade do “antigo” Celica.
Segundo as investigações efectuadas foi possível apurar que o Celica ST185 esteve em competição no Campeonato do Mundo de Ralis até 1997. Foram vários os ilustres pilotos que o guiram: Carlos Sainz, Markku Alén, Juha Kankkunen, Didier Auriol, Marcus Gronholm, Armin Schwarz, Mikael Ericsson, Hannu Mikkola, François Chatriot, entre outros.
Outros posts sobre o Toyota Celica 4WD:
- Toyota Celica 4WD (1992)
- Toyota Celica 4WD (1993)A miniatura de hoje é ainda sobre o Toyota Celica 4WD (ST185) que Juha Kankkunen utilizou no Rali de Portugal de 1994 tendo conseguido a vitória, a única do finlandês nesse ano.
Juha Kankkunen nasceu a 2 de Abril de 1959 na Finlândia. Kankkunen é um dos pilotos com mais sucesso na história dos ralis. A sua estreia no mundial de ralis terá acontecido em 1979 no Rali da Finlândia. Mas a sua carreira só conhece um verdadeiro desenvolvimento após as vitórias nos dois ralis africanos (Quénia e Costa do Marfim) em 1985, com a Toyota. A Peugeot contrata Kankkunen para 1986 e o finlandês não perde a oportunidade para se sagrar campeão mundial nesse ano, uma vez que a marca francesa era a força dominante. Com o fim dos carros do Grupo B no final de 1986 e consequente abandono da Peugeot do panorama dos ralis, Kankkunen é contratado pela Lancia para 1987. A Lancia era agora a potência dominante e Kankkunen revalida o título mundial. Nos dois anos seguinte, Kankkunen guia para a Toyota; 1988 é um ano muito fraco mas em 1989 termina o campeonato em 3º lugar. Em 1990 regressa à Lancia para um contrato de 3 anos. Os resultados são muito bons: em 1990 fica em terceiro lugar; em 1991 conquista o seu terceiro título mundial; e em 1992 é vice-campeão. Em 1993 assina novamente pela Toyota até 1996 e conquista, logo nesse ano, o seu quarto título de Campeão do Mundo de Ralis. Em 1994 fica em terceiro; 1995 e 1996 são anos sem vitórias para Kankkunen. Em 1997 e 1998 corre pela Ford e apesar de não vencer nenhum rali termina os campeonatos na 4ª posição. Já na fase descendente da sua carreira, Kankkunen ainda assina pela Subaru para fazer duas temporadas: em 1999 regressam às vitórias nos ralis e termina em 4º no campeonato; o ano de 2000 foi mais fraco, sem vitórias termina o campeonato na 8ª posição. Em 2001 apenas faz um rali pela Hyundai. Em 2002, ainda pela Hyundai, faz o campeonato completo mas não consegue mais do que 2 pontos que lhe dão o 14º lugar no campeonato. Kankkunen teve uma carreira com cerca de 19 anos em competição ao mais alto nível tendo conseguido 23 vitórias e 4 Títulos de Campeão do Mundo de Ralis.
(continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1994)No Rali da Argentina, o francês Didier Auriol (Toyota) e o espanhol Carlos Sainz (Subaru) protagonizaram um espectacular duelo em que a alternância na liderança do rali foi uma constante. No final foi o francês da Toyota que saiu vitorioso. Por 6 segundos de diferença sobre Sainz...
No Rali da Nova Zelândia, o britânico Colin McRae (Subaru) mostrou que podia vencer ralis desde que não desistisse. Nos últimos 4 ralis realizados McRae tinha desistido em todos. McRae venceu e a Subaru não fez a dobradinha porque Sainz abandonou com problemas mecânicos. Assim Kankkunen ficou com o segundo lugar. Auriol foi apenas 5º.
No Rali dos 1000 Lagos, Juha Kankkunen decide estrear o novo Toyota Celica mas Auriol decidiu utilizar o “antigo” Celica. Uma saída de estrada de Kankkunen deixou Tommi Makinen (finlandês) na liderança do rali num Ford Escort RS Cosworth e a partir dai controlou o resto do rali. Foi a primeira vitória de Makinen no mundial de ralis. Auriol foi o segundo e Sainz o terceiro. A Toyota com este resultado conquistava o Campeonato de Cosntrutores. Delecour voltou a participar num rali após o acidente que teve antes da Volta à Córsega.
No Rali de San Remo, Auriol e Sainz discutiram a vitória palmo a palmo. Primeiro foi Sainz que dominou na terra batida. Depois, no asfalto, foi a vez de Auriol recuperar o tempo perdido para Sainz. Na parte final do rali, Auriol consegue ultrapassar Sainz e vencer o seu terceiro rali nesse ano.
No RAC, Auriol dispunha de 11 pontos de vantagem sobre Sainz. Mas o francês da Toyota acabou por complicar as coisas ao bater numa rocha e cair para o 88º lugar. Entretanto os dois pilotos da Subaru dominavam o rali: Mcrae era primeiro e Sainz segundo. Auriol, por sua vez, continuava a complicar: capotou e depois partiu o turbo, caindo ainda mais na tabela classificativa. Finalmente, na terceira etapa e após recuperar muitos lugares, Auriol já era 9º; McRae era o primeiro, Sainz segundo e Kankkunen terceiro. Bastava a Sainz terminar no pódio para se sagrar campeão caso Auriol não pontuasse. Caso contrário teria que McRae ceder a primeira posição ao espanhol. Mas não seria necessário, Sainz resolveu a questão do título da pior maneira para si. Saiu de estrada e ficou numa valeta. McRae venceu e Kankkunen ficou em segundo lugar. Auriol terminou na 6ª posição e sagrou-se Campeão do Mundo de Ralis.
O campeonato de pilotos terminou com Auriol em primeiro lugar (116 pontos e 3 vitórias) seguido de Sainz (99 pontos e 1 vitória). Nos construtores a Toyota foi a primeira (151 pontos e 5 vitórias) e a Subaru ficou em segundo lugar (140 pontos e 3 vitórias).
Juha Kankkunen nasceu a 2 de Abril de 1959 na Finlândia. Kankkunen é um dos pilotos com mais sucesso na história dos ralis. A sua estreia no mundial de ralis terá acontecido em 1979 no Rali da Finlândia. Mas a sua carreira só conhece um verdadeiro desenvolvimento após as vitórias nos dois ralis africanos (Quénia e Costa do Marfim) em 1985, com a Toyota. A Peugeot contrata Kankkunen para 1986 e o finlandês não perde a oportunidade para se sagrar campeão mundial nesse ano, uma vez que a marca francesa era a força dominante. Com o fim dos carros do Grupo B no final de 1986 e consequente abandono da Peugeot do panorama dos ralis, Kankkunen é contratado pela Lancia para 1987. A Lancia era agora a potência dominante e Kankkunen revalida o título mundial. Nos dois anos seguinte, Kankkunen guia para a Toyota; 1988 é um ano muito fraco mas em 1989 termina o campeonato em 3º lugar. Em 1990 regressa à Lancia para um contrato de 3 anos. Os resultados são muito bons: em 1990 fica em terceiro lugar; em 1991 conquista o seu terceiro título mundial; e em 1992 é vice-campeão. Em 1993 assina novamente pela Toyota até 1996 e conquista, logo nesse ano, o seu quarto título de Campeão do Mundo de Ralis. Em 1994 fica em terceiro; 1995 e 1996 são anos sem vitórias para Kankkunen. Em 1997 e 1998 corre pela Ford e apesar de não vencer nenhum rali termina os campeonatos na 4ª posição. Já na fase descendente da sua carreira, Kankkunen ainda assina pela Subaru para fazer duas temporadas: em 1999 regressam às vitórias nos ralis e termina em 4º no campeonato; o ano de 2000 foi mais fraco, sem vitórias termina o campeonato na 8ª posição. Em 2001 apenas faz um rali pela Hyundai. Em 2002, ainda pela Hyundai, faz o campeonato completo mas não consegue mais do que 2 pontos que lhe dão o 14º lugar no campeonato. Kankkunen teve uma carreira com cerca de 19 anos em competição ao mais alto nível tendo conseguido 23 vitórias e 4 Títulos de Campeão do Mundo de Ralis.
(continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1994)No Rali da Argentina, o francês Didier Auriol (Toyota) e o espanhol Carlos Sainz (Subaru) protagonizaram um espectacular duelo em que a alternância na liderança do rali foi uma constante. No final foi o francês da Toyota que saiu vitorioso. Por 6 segundos de diferença sobre Sainz...
No Rali da Nova Zelândia, o britânico Colin McRae (Subaru) mostrou que podia vencer ralis desde que não desistisse. Nos últimos 4 ralis realizados McRae tinha desistido em todos. McRae venceu e a Subaru não fez a dobradinha porque Sainz abandonou com problemas mecânicos. Assim Kankkunen ficou com o segundo lugar. Auriol foi apenas 5º.
No Rali dos 1000 Lagos, Juha Kankkunen decide estrear o novo Toyota Celica mas Auriol decidiu utilizar o “antigo” Celica. Uma saída de estrada de Kankkunen deixou Tommi Makinen (finlandês) na liderança do rali num Ford Escort RS Cosworth e a partir dai controlou o resto do rali. Foi a primeira vitória de Makinen no mundial de ralis. Auriol foi o segundo e Sainz o terceiro. A Toyota com este resultado conquistava o Campeonato de Cosntrutores. Delecour voltou a participar num rali após o acidente que teve antes da Volta à Córsega.
No Rali de San Remo, Auriol e Sainz discutiram a vitória palmo a palmo. Primeiro foi Sainz que dominou na terra batida. Depois, no asfalto, foi a vez de Auriol recuperar o tempo perdido para Sainz. Na parte final do rali, Auriol consegue ultrapassar Sainz e vencer o seu terceiro rali nesse ano.
No RAC, Auriol dispunha de 11 pontos de vantagem sobre Sainz. Mas o francês da Toyota acabou por complicar as coisas ao bater numa rocha e cair para o 88º lugar. Entretanto os dois pilotos da Subaru dominavam o rali: Mcrae era primeiro e Sainz segundo. Auriol, por sua vez, continuava a complicar: capotou e depois partiu o turbo, caindo ainda mais na tabela classificativa. Finalmente, na terceira etapa e após recuperar muitos lugares, Auriol já era 9º; McRae era o primeiro, Sainz segundo e Kankkunen terceiro. Bastava a Sainz terminar no pódio para se sagrar campeão caso Auriol não pontuasse. Caso contrário teria que McRae ceder a primeira posição ao espanhol. Mas não seria necessário, Sainz resolveu a questão do título da pior maneira para si. Saiu de estrada e ficou numa valeta. McRae venceu e Kankkunen ficou em segundo lugar. Auriol terminou na 6ª posição e sagrou-se Campeão do Mundo de Ralis.
O campeonato de pilotos terminou com Auriol em primeiro lugar (116 pontos e 3 vitórias) seguido de Sainz (99 pontos e 1 vitória). Nos construtores a Toyota foi a primeira (151 pontos e 5 vitórias) e a Subaru ficou em segundo lugar (140 pontos e 3 vitórias).
1 comentário:
Gostei do Toyota. Tenho que colocar no ar as minahs miniaturas de Rally. Assim que tiver um tempinho vou fazer isso. Adorei as suas LOTUS que o ICO publicou no blog dele. Parabéns
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