Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo - Os Carros Míticos – Fasc. nº 34.
Faz neste mês de Maio 24 anos que morreu na Volta à Córsega de 1986 o piloto finlandês Henri Toivonen e o seu co-piloto Sergio Cresto (americano). No segundo dia do rali, à “décima oitava especial, o Delta S4 caiu numa ravina, o depósito de gasolina, de alumínio, explodiu e o automóvel incendiou-se de imediato. Henri Toivonen e Sergio Cresto morreram carbonizados. O carro ficou de tal maneira danificado que foi impossível determinar a causa da sua saída de estrada. Um revés do destino pôs termo à vida de um futuro campeão”. In fasc. 34 Rallye Monte-Carlo - Os Carros Míticos pág. 406.No final do Campeonato do Mundo de Ralis de 1985 a equipa Lancia estreava no RAC o Delta S4, o carro que iria estar directamente ligado ao fim dos veículos do Grupo B. Na verdade podemos dizer que o Lancia Delta S4 efectuou a sua estreia mundial enquanto modelo já homologado no Rali do Algarve de 1985. Markku Alen (finlandês) foi o piloto da Lancia que esteve no rali algarvio e como seria de esperar dominou a prova até ao abandono com problemas no veio de transmissão. No entanto os responsáveis da Lancia ficaram bastante satisfeitos com as indicações do novo modelo e como tal foi com excelentes expectativas que partiram para o RAC. Na sua primeira prova do mundial, o Lancia Delta S4 obteve uma vitória pela mão de Henri Toivonen seguido do seu colega de equipa Markku Alen.
No inicio do campeonato de 1986, no Rali de Monte Carlo, Toivonen volta a vencer e finalmente com um carro de enorme potencial assume a sua condição de principal candidato ao título. No Rali da Suécia abandona. Em Portugal dá-se um trágico acidente envolvendo o público e as equipas oficiais retiram os seus carros em sinal de protesto contra a falta de segurança. No rali seguinte, na Volta à Córsega, acontece o acidente fatal de Henri Toivonen e Sergio Cresto. Após estes acidentes trágicos a FIA ditou o fim dos carros do Grupo B.
O Lancia Delta S4 venceu mais 3 ralis no campeonato de 1986: Miki Biasion (italiano), que substituiu Toivonen, venceu no Rali da Argentina e Markku Alen venceu no Rali de Sanremo (que foi anulado por se terem desclassificado erradamente os Peugeot) e no Rali Olympus. No final do ano a Lancia não conseguiu vencer os títulos que foram para a Peugeot.
A miniatura apresentada é o Lancia Delta S4 de Henri Toivonen no Rali de Monte Carlo de 1986. Nesta primeira prova do campeonato previa-se um duelo renhido entre os pilotos da Peugeot, Lancia e Audi. Toivonen começou o rali ao ataque e liderou a prova até ao momento em que bateu no carro de um espectador num troço de ligação. O atraso do finlandês da Lancia foi inevitável. Contudo a recuperação de Toivonen foi espectacular, numa fase em que os pneus foram determinantes. Assim Toivonen recuperou a liderança e bateu o finlandês Timo Salonen, campeão do mundo, da Peugeot. Desta maneira a Lancia e Toivonen venceram o segundo rali consecutivo (contando como a vitória no RAC, último rali de 1985). Salonen, em Peugeot 205 T16 foi o segundo classificado e Hannu Mikkola (finlandês) o terceiro em Audi Sport Quattro.
Como já abordei noutro post o Lancia Delta S4 e Henri Toivonen, remeto os interessados para a leitura do mesmo:
Lancia Delta S4 – RAC 1985.
Faz neste mês de Maio 24 anos que morreu na Volta à Córsega de 1986 o piloto finlandês Henri Toivonen e o seu co-piloto Sergio Cresto (americano). No segundo dia do rali, à “décima oitava especial, o Delta S4 caiu numa ravina, o depósito de gasolina, de alumínio, explodiu e o automóvel incendiou-se de imediato. Henri Toivonen e Sergio Cresto morreram carbonizados. O carro ficou de tal maneira danificado que foi impossível determinar a causa da sua saída de estrada. Um revés do destino pôs termo à vida de um futuro campeão”. In fasc. 34 Rallye Monte-Carlo - Os Carros Míticos pág. 406.No final do Campeonato do Mundo de Ralis de 1985 a equipa Lancia estreava no RAC o Delta S4, o carro que iria estar directamente ligado ao fim dos veículos do Grupo B. Na verdade podemos dizer que o Lancia Delta S4 efectuou a sua estreia mundial enquanto modelo já homologado no Rali do Algarve de 1985. Markku Alen (finlandês) foi o piloto da Lancia que esteve no rali algarvio e como seria de esperar dominou a prova até ao abandono com problemas no veio de transmissão. No entanto os responsáveis da Lancia ficaram bastante satisfeitos com as indicações do novo modelo e como tal foi com excelentes expectativas que partiram para o RAC. Na sua primeira prova do mundial, o Lancia Delta S4 obteve uma vitória pela mão de Henri Toivonen seguido do seu colega de equipa Markku Alen.
No inicio do campeonato de 1986, no Rali de Monte Carlo, Toivonen volta a vencer e finalmente com um carro de enorme potencial assume a sua condição de principal candidato ao título. No Rali da Suécia abandona. Em Portugal dá-se um trágico acidente envolvendo o público e as equipas oficiais retiram os seus carros em sinal de protesto contra a falta de segurança. No rali seguinte, na Volta à Córsega, acontece o acidente fatal de Henri Toivonen e Sergio Cresto. Após estes acidentes trágicos a FIA ditou o fim dos carros do Grupo B.
O Lancia Delta S4 venceu mais 3 ralis no campeonato de 1986: Miki Biasion (italiano), que substituiu Toivonen, venceu no Rali da Argentina e Markku Alen venceu no Rali de Sanremo (que foi anulado por se terem desclassificado erradamente os Peugeot) e no Rali Olympus. No final do ano a Lancia não conseguiu vencer os títulos que foram para a Peugeot.
A miniatura apresentada é o Lancia Delta S4 de Henri Toivonen no Rali de Monte Carlo de 1986. Nesta primeira prova do campeonato previa-se um duelo renhido entre os pilotos da Peugeot, Lancia e Audi. Toivonen começou o rali ao ataque e liderou a prova até ao momento em que bateu no carro de um espectador num troço de ligação. O atraso do finlandês da Lancia foi inevitável. Contudo a recuperação de Toivonen foi espectacular, numa fase em que os pneus foram determinantes. Assim Toivonen recuperou a liderança e bateu o finlandês Timo Salonen, campeão do mundo, da Peugeot. Desta maneira a Lancia e Toivonen venceram o segundo rali consecutivo (contando como a vitória no RAC, último rali de 1985). Salonen, em Peugeot 205 T16 foi o segundo classificado e Hannu Mikkola (finlandês) o terceiro em Audi Sport Quattro.
Como já abordei noutro post o Lancia Delta S4 e Henri Toivonen, remeto os interessados para a leitura do mesmo:
Lancia Delta S4 – RAC 1985.
4 comentários:
Um dos últimos verdadeiros Lancias que deixaram saudadd. Parabens
Excellent! The mighty Lancia, bring on more...
Lindo carro e uma história bem trágica.
Agradeço a vossa visita e cometários.
Abraço
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