Esta miniatura pertence à colecção Os Nossos Campeões de Ralis.
Em 1995 a Subaru e os seus pilotos iriam inscrever, com letras douradas, os seus nomes na história do mundial de ralis. E isso foi a consequência da decisão que a Subaru tomou para entrar no mercado europeu. No início da década de 90 a Subaru resolveu entrar para o mundial de ralis como forma de conquistar o mercado automóvel europeu.
Foi através da Prodrive, de David Richards, que a Subaru começou a preparar a sua entrada no mundo dos ralis. O Subaru Legacy foi o modelo utilizado para iniciar, em 1990, uma longa e árdua aprendizagem no mundial de ralis. O veterano piloto finlandês, Markku Alén, foi um dos primeiros pilotos da Subaru. Depois seguiram-se outros, como Ari Vatanen (finlandês) e o escocês Colin McRae (ainda desconhecido). O primeiro pódio surgiu com Alén (Suécia 1991) mas a primeira vitória foi da autoria de McRae na Nova Zelandia em 1993. Aliás foi a primeira vitória da Subaru e de McRae no Mundial de Ralis. E a única do Legacy. Porque no ano seguinte a Subaru estreou o Impreza 555. A primeira vitória do Impreza surgiu no Rali da Acropole com Carlos Sainz.
O Impreza 555 demonstrou ser um carro com uma suspensão eficaz e uma boa repartição de pesos que dominou os ralis de 1995 a 1997. A prova disso são os 3 títulos de marcas (1995 a 1997) e o de pilotos: Colin McRae venceu o título de pilotos em 1995. A Subaru voltaria a vencer um título de pilotos com Richard Burns em 2001. Por sinal, estes dois pilotos já faleceram.
Excelentes pilotos passaram pela Subaru. Para além dos já referidos, também guiaram para a marca nipónica: Kenneth Ericsson, Tommi Makinen, Piero Liatti, Juha Kankkunen, Bruno Thiry, Markko Martin, Peter Solberg, entre outros.
No ano de 1995 a Subaru aliou a experiencia do piloto espanhol e bi-campeão do mundo, Carlos Sainz, à rapidez e impetuosidade de Colin McRae ainda à procura de afirmação. Foi uma mistura explosiva que levou a discussão do título de pilotos até aos limites do campeonato, isto é, até ao último rali do ano, o RAC.
Esta miniatura do Subaru Impreza 555 é alusiva ao Rali de Portugal de 1995 que Carlos Sainz utilizou na conquista da vitória do nosso rali.
Campeonato do Mundo de Ralis de 1995
A maior alteração neste ano foi a redução de provas do campeonato. No intuito de se reduzirem os custos o campeonato teve apenas 8 provas. Outras medidas mais foram tomadas nesse sentido e para limitar as performances dos carros: redução da admissão do turbo que equivaleu à perda de cerca de 60 cv, os pneus “slicks” foram proibidos, limitaram-se os reconhecimentos dos troços.
No Rali de Monte Carlo, Carlos Sainz dominou e venceu a prova monegasca mostrando que seria um dos candidatos ao título. François Delecour (Ford) foi o segundo e Juha Kankkunen (Toyota) o terceiro. Também aqui se viu pela primeira vez um carro da nova categoria Kit Car: o Renault Clio Maxi. Esta nova categoria estava reservada a carros atmosféricos e de duas rodas motrizes.
No Rali da Suécia, os Mitsubishi dominaram e os seus pilotos discutiram entre si a vitória. Ercisson acabaria por levar a melhor sobre Tommi Makkinen.
No rali seguinte, em Portugal, assistiu-se a um verdadeiro duelo entre Kankkunen e Sainz. O finlandês da Toyota dominou grande parte do rali mas Sainz conseguiu manter-se muito perto de Kankkunen. E no final acabou por bater o piloto da Toyota por uns meros 12 segundos. Colin McRae ficou em terceiro lugar. Sainz ficava assim na liderança do campeonato e a Subaru liderava nas marcas.
(continua)
Em 1995 a Subaru e os seus pilotos iriam inscrever, com letras douradas, os seus nomes na história do mundial de ralis. E isso foi a consequência da decisão que a Subaru tomou para entrar no mercado europeu. No início da década de 90 a Subaru resolveu entrar para o mundial de ralis como forma de conquistar o mercado automóvel europeu.
Foi através da Prodrive, de David Richards, que a Subaru começou a preparar a sua entrada no mundo dos ralis. O Subaru Legacy foi o modelo utilizado para iniciar, em 1990, uma longa e árdua aprendizagem no mundial de ralis. O veterano piloto finlandês, Markku Alén, foi um dos primeiros pilotos da Subaru. Depois seguiram-se outros, como Ari Vatanen (finlandês) e o escocês Colin McRae (ainda desconhecido). O primeiro pódio surgiu com Alén (Suécia 1991) mas a primeira vitória foi da autoria de McRae na Nova Zelandia em 1993. Aliás foi a primeira vitória da Subaru e de McRae no Mundial de Ralis. E a única do Legacy. Porque no ano seguinte a Subaru estreou o Impreza 555. A primeira vitória do Impreza surgiu no Rali da Acropole com Carlos Sainz.
O Impreza 555 demonstrou ser um carro com uma suspensão eficaz e uma boa repartição de pesos que dominou os ralis de 1995 a 1997. A prova disso são os 3 títulos de marcas (1995 a 1997) e o de pilotos: Colin McRae venceu o título de pilotos em 1995. A Subaru voltaria a vencer um título de pilotos com Richard Burns em 2001. Por sinal, estes dois pilotos já faleceram.
Excelentes pilotos passaram pela Subaru. Para além dos já referidos, também guiaram para a marca nipónica: Kenneth Ericsson, Tommi Makinen, Piero Liatti, Juha Kankkunen, Bruno Thiry, Markko Martin, Peter Solberg, entre outros.
No ano de 1995 a Subaru aliou a experiencia do piloto espanhol e bi-campeão do mundo, Carlos Sainz, à rapidez e impetuosidade de Colin McRae ainda à procura de afirmação. Foi uma mistura explosiva que levou a discussão do título de pilotos até aos limites do campeonato, isto é, até ao último rali do ano, o RAC.
Esta miniatura do Subaru Impreza 555 é alusiva ao Rali de Portugal de 1995 que Carlos Sainz utilizou na conquista da vitória do nosso rali.
Campeonato do Mundo de Ralis de 1995
A maior alteração neste ano foi a redução de provas do campeonato. No intuito de se reduzirem os custos o campeonato teve apenas 8 provas. Outras medidas mais foram tomadas nesse sentido e para limitar as performances dos carros: redução da admissão do turbo que equivaleu à perda de cerca de 60 cv, os pneus “slicks” foram proibidos, limitaram-se os reconhecimentos dos troços.
No Rali de Monte Carlo, Carlos Sainz dominou e venceu a prova monegasca mostrando que seria um dos candidatos ao título. François Delecour (Ford) foi o segundo e Juha Kankkunen (Toyota) o terceiro. Também aqui se viu pela primeira vez um carro da nova categoria Kit Car: o Renault Clio Maxi. Esta nova categoria estava reservada a carros atmosféricos e de duas rodas motrizes.
No Rali da Suécia, os Mitsubishi dominaram e os seus pilotos discutiram entre si a vitória. Ercisson acabaria por levar a melhor sobre Tommi Makkinen.
No rali seguinte, em Portugal, assistiu-se a um verdadeiro duelo entre Kankkunen e Sainz. O finlandês da Toyota dominou grande parte do rali mas Sainz conseguiu manter-se muito perto de Kankkunen. E no final acabou por bater o piloto da Toyota por uns meros 12 segundos. Colin McRae ficou em terceiro lugar. Sainz ficava assim na liderança do campeonato e a Subaru liderava nas marcas.
(continua)
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