Esta miniatura é da marca Minichamps.
A pequena equipa Toleman teve, em 1985, alguns problemas financeiros tendo mesmo faltado aos 3 primeiros GP’s do ano. Segundo se constou não tinha nenhum contrato de fornecimento de pneus. Esse problema foi resolvido quando a Toleman conseguiu os pneus Pirelli de uma outra pequena equipa, a Spirit; esta equipa encerrou a sua actividade após os três primeiros GP’s de 1985. A Toleman conseguiu também o patrocínio da Benetton para o resto da temporada. Relembro que, nesse ano, a Benetton também patrocinava a Alfa-Romeo. No final da época de 1985 a Alfa Romeo retirou-se da Formula 1 e a Benetton comprou a Toleman. E assim, em 1986, a empresa de confecções italiana entra na Formula 1 com uma equipa.
A miniatura de hoje é precisamente o primeiro Benetton na Formula 1, o B186. O designer foi o famoso Rory Byrne, que transitou da ex-Toleman. A Benetton manteve o piloto italiano Teo Fabi e contratou o austríaco Gehard Berger, que deixava a Arrows. Os motores Hart, utilizados pela Toleman, foram substituídos pelos motores BMW. Os pneus Pirelli também transitaram da Toleman para a nova equipa.
O Benetton B186 causou alguma sensação com a sua pintura. As cores “berrantes” da Benetton foram utilizadas na decoração do carro e no primeiro GP do ano, no Brasil, o B186 apresentou-se, salvo erro apenas nos treinos (não confirmo na corrida), com os lados dos pneus pintados: cada pneu ostentava uma cor diferente. A primeira metade da época de 1986 foi difícil embora os primeiros pontos tenham surgido logo na primeira corrida e o primeiro pódio (terceiro lugar de Berger) na terceira prova (San Marino). Mas posteriormente a isso, seguiu-se uma série desistências. No GP da Alemanha, Berger consegue a (sua e da Benetton) primeira melhor volta da Benetton na Formula 1. À décima segunda prova, na Áustria, Teo Fabi consegue a primeira pole-position para a Benetton e que voltaria a repetir na prova seguinte, em Itália. No GP da Áustria, a performance dos Benetton foi muito boa e demonstravam já uma assinalável subida de forma. A primeira vitória surge ainda neste primeiro ano, na penúltima corrida do campeonato. Gerhard Berger vence o GP do México de forma um tanto inesperada e consegue, para si e para a Benetton, a primeira vitória na Formula 1. No final do ano, das três equipas (Brabham, Arrows e Benetton) com motores BMW, a equipa italiana é a melhor (6ª), sendo dela a última vitória da BMW antes do seu regresso em 2000.
Uma curiosidade sobre o Benetton B186: em cada GP, o B186 apresentava uma pequena bandeira do país onde se disputava a corrida. Assim esta miniatura do Benetton B186, conduzido pelo Gerhard Berger, é relativa ao GP do México; é possível ver a bandeira mexicana no B186.
A pequena equipa Toleman teve, em 1985, alguns problemas financeiros tendo mesmo faltado aos 3 primeiros GP’s do ano. Segundo se constou não tinha nenhum contrato de fornecimento de pneus. Esse problema foi resolvido quando a Toleman conseguiu os pneus Pirelli de uma outra pequena equipa, a Spirit; esta equipa encerrou a sua actividade após os três primeiros GP’s de 1985. A Toleman conseguiu também o patrocínio da Benetton para o resto da temporada. Relembro que, nesse ano, a Benetton também patrocinava a Alfa-Romeo. No final da época de 1985 a Alfa Romeo retirou-se da Formula 1 e a Benetton comprou a Toleman. E assim, em 1986, a empresa de confecções italiana entra na Formula 1 com uma equipa.
A miniatura de hoje é precisamente o primeiro Benetton na Formula 1, o B186. O designer foi o famoso Rory Byrne, que transitou da ex-Toleman. A Benetton manteve o piloto italiano Teo Fabi e contratou o austríaco Gehard Berger, que deixava a Arrows. Os motores Hart, utilizados pela Toleman, foram substituídos pelos motores BMW. Os pneus Pirelli também transitaram da Toleman para a nova equipa.
O Benetton B186 causou alguma sensação com a sua pintura. As cores “berrantes” da Benetton foram utilizadas na decoração do carro e no primeiro GP do ano, no Brasil, o B186 apresentou-se, salvo erro apenas nos treinos (não confirmo na corrida), com os lados dos pneus pintados: cada pneu ostentava uma cor diferente. A primeira metade da época de 1986 foi difícil embora os primeiros pontos tenham surgido logo na primeira corrida e o primeiro pódio (terceiro lugar de Berger) na terceira prova (San Marino). Mas posteriormente a isso, seguiu-se uma série desistências. No GP da Alemanha, Berger consegue a (sua e da Benetton) primeira melhor volta da Benetton na Formula 1. À décima segunda prova, na Áustria, Teo Fabi consegue a primeira pole-position para a Benetton e que voltaria a repetir na prova seguinte, em Itália. No GP da Áustria, a performance dos Benetton foi muito boa e demonstravam já uma assinalável subida de forma. A primeira vitória surge ainda neste primeiro ano, na penúltima corrida do campeonato. Gerhard Berger vence o GP do México de forma um tanto inesperada e consegue, para si e para a Benetton, a primeira vitória na Formula 1. No final do ano, das três equipas (Brabham, Arrows e Benetton) com motores BMW, a equipa italiana é a melhor (6ª), sendo dela a última vitória da BMW antes do seu regresso em 2000.
Uma curiosidade sobre o Benetton B186: em cada GP, o B186 apresentava uma pequena bandeira do país onde se disputava a corrida. Assim esta miniatura do Benetton B186, conduzido pelo Gerhard Berger, é relativa ao GP do México; é possível ver a bandeira mexicana no B186.
1986 – O Campeonato (continuação)
Após 16 anos de ausência, a Formula 1 regressou ao México. Com o brasileiro Ayrton Senna (Lotus) já fora da discussão do título de pilotos, o interesse girava em torno dos três pilotos que ainda se mantinham numa acesa luta pela conquista do campeonato.
A qualificação ditou mais uma polé-postion para Senna (a 8ª do ano), seguido do seu compatriota Nelson Piquet (Williams) e do britânico Nigel Mansell (Williams). Berger (Benetton) foi o quarto e Alain Prost (McLaren) apenas sexto.
Mansell fez uma má partida e caiu na classificação. Piquet, Senna, Berger e Prost largaram normalmente e seguiam na frente, por essa ordem. Entretanto à 7ª volta, Prost passa Berger. Sensivelmente a meio da corrida começam as paragens nas boxes para trocar de pneus e as alterações na classificação vão-se sucedendo. O primeiro a parar foi Alain Prost, depois o líder, Piquet, à 30ª volta. Senna fica na primeira posição durante mais 4 ou 5 voltas para depois também parar nas boxes. Assim foi Berger, que ainda não tinha parado, quem assumiu a liderança da corrida. A partir daqui e inesperadamente os principais pilotos equipados com pneus Goodyear (Senna, Piquet e Prost) nunca mais conseguiram apanhar Berger.
Os pneus Pirelli demonstraram uma eficácia tremenda no circuito mexicano e Berger, sentindo confiança nos pneus, optou por não parar enquanto que Senna (?), Piquet e Prost (?) fizeram mais do que uma troca de pneus.
A Benetton e Berger fizeram no México a festa da sua primeira vitória. Prost conseguiu um excelente segundo lugar, contudo teve que descontar um ponto devido à regra dos descontos. Senna foi o terceiro classificado. Nelson Piquet e Nigel Mansell foram, respectivamente, o quarto e quinto classificado a uma volta do primeiro. Os dois pontos do quinto lugar de Mansell não contaram já que era a sua décima segunda classificação e a pior pontuação, a par da conseguida nos EUA.
A uma prova do fim, Mansell continuava na frente do campeonato com 70 pontos, Prost recupera o segundo lugar com 64 pontos e Piquet era agora o terceiro com 63 pontos.
(continua)
Os pilotos do Benetton B186 em 1986 foram: Teo Fabi e Gerhard Berger.
Vitórias: 1 (G. Berger: 1)
Pole-position: 2 (T. Fabi: 2)
Melhor volta : 3 (T. Fabi: 1; G. Berger: 2)
A uma prova do fim, Mansell continuava na frente do campeonato com 70 pontos, Prost recupera o segundo lugar com 64 pontos e Piquet era agora o terceiro com 63 pontos.
(continua)
Os pilotos do Benetton B186 em 1986 foram: Teo Fabi e Gerhard Berger.
Vitórias: 1 (G. Berger: 1)
Pole-position: 2 (T. Fabi: 2)
Melhor volta : 3 (T. Fabi: 1; G. Berger: 2)
2 comentários:
Eu lembro da Felicidade de Gehard Berger ao entrar na reta de chegada. Deste o inpicio da reta ( que era bem longo) ele já estava comemorando dentro do carro. A equipe era só sorrisos! COmo vc mesmo disse os pneus Pirelli fizeram a diferença nesta corrida.
Abraços
Realmente os carros de Fórmula 1 tinham um colorido diferente naquela época.
A Lotus amarela também chamaria atenção no ano seguinte.
abs,
R. Bellote
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