A miniatura do Ford Mustang Shelby GT500 é de uma qualidade bastante aceitável tendo em conta estas colecções de fascículos. É o número um desta colecção e apresenta pormenores e decalques bastante agradáveis nesta categoria de miniaturas. O resultado final não é de desprezar e vale bem o investimento.
Saliento uma curiosidade cinematográfica deste Shelby que é o facto deste automóvel ter uma papel relevante no filme "Gone in 60 Seconds" (2000) onde o protagonista tem uma lista de 50 carros para serem roubados, cada um sendo identificado com o nome de uma mulher: o último da lista era o Ford Mustang Shelby "Elenor" GT500 de 1967.
O Ford Mustang revolucionou o conceito de automóvel desportivo quando foi lançado em 1964. Foi um sucesso de vendas imediato, e as suas possibilidades como carro desportivo chamaram a atenção da empresa Shelby American, propriedade de Carroll Shelby.
A colaboração de Carroll Shelby vinha desde o seu exito com o AC Cobra. A relação entre a Ford e a Shelby American estritou-se ainda mais com o projeto do Ford GT40 para Le Mans. E em 1965 surgiu o primeiro Shelby Mustang, o GT350, que tinha um motor V8 de 4,7 litros com 306 cv de potência. Contudo foi em 1967 quando foi introduzida uma alteração no Ford Mustang, um maior vão do motor que permitiu a instalação de um motor V8 de maior dimensões (6,3 litros com 335 cv de potencia), que assim surgiu o Mustang GT500. A Shelby American utilizou para o novo GT500 um motor de 428 polegadas de 7 litros derivado daquele que a Ford reservava para os Interceptor - carros de patrulha das policias rodoviárias. O motor 428 era usado nos modelos maiores da marca, oferecendo de série 245 cv. Carroll Shelby utilizou um coletor de admissão de alumínio procedente do motor 427 de competição, que ele mesmo utilizava nos seus Cobra, e dois carburadores Holleu de 600 mm e quatro corpos. A caixa era manual de 4 velocidades ou automática. Deste modo o GT500 declarava 355 cv de potência.
Para reduzir o peso e melhorar a refrigeração mecânica, Shelby substituiu o capô dianteiro por um de fibra de vidro que alongava a dianteira do carro, permitindo a instalação de duas tomadas de ar. A porta do porta-malas, com aerofólio integrado, também era de fibra de vidro. O Shelby GT500 era fácil de reconhecer devido aos dois faróis auxiliares dianteiros centralizados na grade (exceto em alguns estados onde a legislação não permitia. O Shelby Mustang de 1967 foi um dos muscle cars de maior sucesso da sua época. Além de ser mais rápido do que o GT350, o GT500 vendeu mais do que o seu irmão menor (2.048 unidades contra 1.175 em 1967) e se consolidou como o Shelby de maior êxito.
Fonte: fascículo nº1 da colecção American Cars que acompanha a miniatura.
2 comentários:
Todo un acierto para comenzar la colección, a un precio imbatible (creo que pagué tres euros por él) y con una realización muy buena.
Con el atractivo de todos los productos Shelby, destilando potencia por los cuatro costados. Impresionante, pleno de fuerza, todo un big-block con un carburador por cilindro para respirar a pleno pulmón. Yo lo hubiera comprado (soñar es gratis) con el cambio automático, para no soltar las manos del volante al intentar, al menos, controlarlo.
No me extraña que Ford haya rescatado la denominación para su modelo actual. Es necesario cuidar y recrear los mitos de gasolina, antes de la electricidad nos absorba.
Saludos.
Olá Gattamelata.
Obrigado pela visita e comentário.
Na minha colecção dou prioridade às miniaturas desportivas mas sempre que surge uma colecção nova de miniaturas normalmente procuro comprar as duas primeiras porque o preço é sempre apelativo. Então neste caso seria imperdoável não comprar o Ford Mustang Shelby GT500 por três euros.
Concordo contigo, sonhar ainda é grátis e não paga imposto (eheheh), vamos sonhando através das nossas miniaturas e imaginar como seria guiar estas máquinas do passado.
Pelas noticias que vamos vendo recentemente parece que os governos estão dispostos a acabar com os motores a combustão e mudar oara os "insonsos" motores eléctricos... pelo menos é o que eu penso.
Grande abraço.
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