07 janeiro 2010

Benetton B200 - Alexander Wurz (2000)



Esta miniatura é da marca Minichamps.
A Benetton era em 2000 uma equipa muito diferente (para pior) daquela que em 1994 e 1995 conquistou os campeonatos com Michael Schumacher (alemão). Na verdade a Benetton caminhava muito rapidamente para o final da sua carreira na Formula 1, que aconteceria no ano seguinte depois de ter sido adquirida pela Renault. O tempo das vitórias já há muito que tinha ficado para trás (curiosamente a última vitória da Benetton foi conseguida pelo austríaco Gerhard Berger em 1997 que foi também o autor da primeira vitória da Benetton na Formula 1 em 1986) e estas duas últimas temporadas não acrescentariam novas vitórias ao palmarés.
A Benetton utilizou em 2000 o modelo B200 cujos designers foram Pat Symonds e Tim Densham. O motor utilizado foi o Playlife (Supertec) FB02 com 3000 cc que debitava cerca 780 cavalos de potência. Os pneus eram os Bridgestone. A dupla de pilotos era constituída por Alexander Wurz (austríaco) e Giancarlo Fisichella (italiano), dois pilotos que iriam cumprir juntos a terceira temporada.
No final do ano a equipa Benetton pouco tinha a festejar mas mesmo assim tinha conseguido terminar o campeonato na quarta posição com 20 pontos, uma posição acima das duas temporadas anteriores. Fisichella foi o melhor piloto da equipa ao terminar na sexta posição com 18 pontos, tendo alcançado 3 pódios (1 segundo e 2 terceiros lugares); Wurz apenas conseguiu 2 pontos.
A miniatura representa o Benetton B200 de Alexander Wurz no campeonato de Formula 1 de 2000.

Alexander Wurz nasceu a 15 de Fevereiro de 1974 na Áustria. Curiosamente o primeiro contacto de Wurz com a competição aconteceu no ciclismo tendo vencido o Campeonato do Mundo de BMX em 1986 (fonte wikipédia). Como piloto de automóveis Alexander Wurz começou, como muitos, no kart. Também passou por outras categorias do desporto automóvel (Formula Ford, Formula 3 e DTM) antes de chegar à Formula 1. Em 1996, um ano antes de se estrear na F1, Alexander Wurz vence as 24 Horas de Le Mans tornando-se no piloto mais jovem a vencer a mítica prova. Treze anos depois, em 2009, Wurz voltou a vencer as 24 Horas de Le Mans com a Peugeot. A sua estreia na F1 acontece em 1997 no GP do Canada substituindo Gerhard Berger na Benetton. Nesse ano participa em 3 GP’s e consegue o primeiro pódio na F1 (3º lugar no GP da Grã-Bretanha). Em 1998 efectua a sua primeira temporada completa na F1 pela Benetton mas não volta a conquistar um novo pódio, aliás nem nas duas temporadas seguintes (1999 e 2000), sempre na Benetton, Alexander Wurz voltaria a pisar o pódio. No final da temporada de 2000 Wurz assina pela McLaren, equipa onde esteve durante cinco anos como piloto de testes. Alexander Wurz só voltou a participar num GP em 2005 pela McLaren, tendo conquistado o seu segundo pódio da carreira: 3º classificado no GP de San Marino. Em 2006 Wurz continua na sua função de piloto de testes mas na Williams e a sua carreira na F1 sofre nova paragem. Finalmente em 2007, na Williams, Wurz volta a efectuar uma temporada completa mas com resultados medianos: apenas mais um pódio (3º lugar no GP do Canadá). No ano seguinte viu-se de novo relegado ao papel de piloto de testes na Honda, função que manteria na transição para a Brawn GP. Alexander Wurz participou em 69 GP’s, sem conquistar vitórias nem pole-positions, registou apenas uma melhor volta e obteve 45 pontos (os 3 terceiros lugares foram a sua melhor classificação).
2000 – O Campeonato
Neste campeonato assistimos ao regresso da BMW à categoria máxima do desporto automóvel como fornecedora de motores à Williams. Diga-se que este regresso acabou ser mais positivo do que se esperaria para um ano de estreia. A Williams contratou um jovem piloto britânico, Jenson Button, que realizou também uma temporada bastante positiva para um rookie que saiu directamente da F3 para a F1 e com apenas dois anos de automobilismo.
A Ferrari e Michael Schumacher (alemão) iniciaram a temporada da melhor forma para tentar conquistar os títulos em jogo; a Ferrari procurava reter o título de construtores conquistado no ano anterior enquanto Schumacher procurava a conquista do título de pilotos, que já escapava à Ferrari desde 1979. Existia a sensação de que o título do ano anterior teria escapado ao alemão devido ao seu acidente no GP da Grã-Bretanha do qual resultou uma perna partida e o manteve afastado durante várias provas.
A Ferrari iniciou a temporada com um novo colega de equipa para Schumacher, o brasileiro Rubens Barrichello (ex-Stewart). E no primeiro GP do ano, na Austrália, a Ferrari não podia esperar melhor resultado: Schumacher vence e Barrichello é o segundo classificado e os pilotos da McLaren (o finlandês Mika Hakkinen e o escocês David Coulthard) não pontuaram. Melhor seria difícil. Michael Schumacher venceu os dois GP’s seguintes (Brasil e Imola). No GP do Brasil Fisichella foi o segundo num Benetton, graças à desclassificação (devido a uma irregularidade numa asa) de David Coulthard que terminara atrás de Schumacher, e Frentzen (alemão) foi o terceiro; a McLaren continuou sem pontuar. No GP de Imola a McLaren finalmente pontuou: Hakkinen foi o segundo e Coulthard o terceiro.
Os GP’s da Grã-Bretanha e da Espanha foram vencidos pelos pilotos da McLaren: Coulthard vence na Inglaterra e Hakkinen é segundo classificado, na Espanha sucede o inverso, Hakkinen vence e Coulthard é segundo. A Ferrari fica com os terceiros lugares: Schumacher é terceiro na Grã-Bretanha e Barrichello é o terceiro em Espanha.
Schumacher regressa às vitórias no GP da Europa, seguido por Hakkinen e Coulthard, segundo e terceiros classificados respectivamente. No GP do Mónaco, Shumacher não pontua e Hakkinen não faz muito melhor uma vez que apenas conquista um ponto; a vitória sorriu ao seu colega de equipa, Coulthard tendo Barrichello obtido o segundo lugar. Giancarlo Fisichella, num Benetton, fica com a terceira posição.
No GP do Canadá a Ferrari conquista sua segunda dobradinha da época: Schumacher vence e Barrichello é o segundo. Fisichella fica em terceiro lugar.
Decorridos 8 GP’s, Schumacher liderava entre os pilotos com 56 pontos e Coulthard era segundo com 34 pontos. Entre as equipas a Ferrari era a primeira classificada com 84 pontos e a McLaren era a segunda classificada com 66 pontos.
(continua)

Os pilotos do Benetton B200 em 2000 foram: #11 Giancarlo Fisichella e #12 Alexander Wurz.
Vitórias: 0
Pole-position: 0
Melhor volta : 0

6 comentários:

Anónimo disse...

Your blog keeps getting better and better! Your older articles are not as good as newer ones you have a lot more creativity and originality now keep it up!

José António disse...

Thanks. The reason is that the older articles are from the beginning and with the development the blog the articles become better...
Thanks for the visit.

manuel disse...

Es un coche muy bonito.

JB disse...

Belissima miniatura esta.

JB

Fleetmaster disse...

Show de miniatura !! O historico do carro e da temporada muito bem escrito como de costume. Um dia chego lá !!

José António disse...

Agradeço a vossa visita e comentários.

Fleetmaster, obrigado pelas tuas palavras mas há muita gente que escreve melhor do que eu sobre a F1; eu apenas me limitei a descrever a classificação das provas.

Grande abraço.
José