Esta miniatura pertence à colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
Hoje apresento a miniatura do McLaren MP4-5B pilotado pelo brasileiro Ayrton Senna.
Para 1990 a McLaren não necessitou de construir um carro completamente novo. O que fez foi evoluir o McLaren MP4-5 de 1989. Um dos engenheiros chefes responsáveis pelo MP4-5 de 1989, Steve Nichols, passou para a Ferrari e assim foi Neil Oatley, outro dos responsáveis do carro de 1989, que se responsabilizou pelo MP4-5B que seria utilizado em 1990.
Em face dos conflitos internos entre os seus pilotos, Prost e Senna, e que determinaram a saída do francês para a Ferrari, a McLaren contratou o piloto austríaco, Gerhard Berger (ex-Ferrari) para o substituir. A McLaren acabaria por conquistar o título de construtores e Ayrton Senna sagrar-se-ia Campeão Mundial pela segunda vez. Embora essa conquista do brasileiro estivesse envolta em grande polémica, tal como tinha sido a do ano anterior. Os duelos entre os dois grandes rivais, Senna e Prost, atingiam níveis demasiado elevados e os conflitos, quase “bélicos”, entre os dois no ano anterior ainda não estavam completamente esquecidos. A polémica foi tal que fez correr muita tinta na imprensa especializada e não só… e ainda hoje se fala nesses conflitos Prost/Senna.
Hoje apresento a miniatura do McLaren MP4-5B pilotado pelo brasileiro Ayrton Senna.
Para 1990 a McLaren não necessitou de construir um carro completamente novo. O que fez foi evoluir o McLaren MP4-5 de 1989. Um dos engenheiros chefes responsáveis pelo MP4-5 de 1989, Steve Nichols, passou para a Ferrari e assim foi Neil Oatley, outro dos responsáveis do carro de 1989, que se responsabilizou pelo MP4-5B que seria utilizado em 1990.
Em face dos conflitos internos entre os seus pilotos, Prost e Senna, e que determinaram a saída do francês para a Ferrari, a McLaren contratou o piloto austríaco, Gerhard Berger (ex-Ferrari) para o substituir. A McLaren acabaria por conquistar o título de construtores e Ayrton Senna sagrar-se-ia Campeão Mundial pela segunda vez. Embora essa conquista do brasileiro estivesse envolta em grande polémica, tal como tinha sido a do ano anterior. Os duelos entre os dois grandes rivais, Senna e Prost, atingiam níveis demasiado elevados e os conflitos, quase “bélicos”, entre os dois no ano anterior ainda não estavam completamente esquecidos. A polémica foi tal que fez correr muita tinta na imprensa especializada e não só… e ainda hoje se fala nesses conflitos Prost/Senna.
Mas durante a temporada de 1990, a McLaren sentiu algumas dificuldades (que não tinha tido nos dois anos anteriores), quer em fazer evoluir o MP4-5B, quer em preparar a temporada de 1991. Para tentar solucionar alguns problemas, Ron Dennis teve que, a meio do ano, contratar o engenheiro Gordon Kimball. Recordemos que a Ferrari conseguiu, sensivelmente a meio da temporada de 1990, três vitórias consecutivas que fizeram alguma mossa na McLaren. Essa contratação fez com que o MP4-5B evoluísse e se resolvessem alguns dos problemas que afectavam o monolugar da equipa de Ron Dennis. Assim e com o talento de Ayrton Senna, a McLaren conseguiu aquela vantagem necessária sobre os adversários para a conquista do terceiro título de construtores consecutivo, feito que apenas a Ferrari tinha conseguido entre 1975 a 1977.
O McLaren MP4-5B, que nunca conseguiu as performances dos anteriores modelos, dispunha de uma caixa de seis velocidades, o motor era o Honda V10 de 3500 cm3 com uma potência de 690 cavalos, o mais potente desse ano. Este modelo tinha uma característica particular: o exaustor traseiro era composto por um enorme arco central e quatro mais pequenos, situados dois a dois, de ambos os lados, que ficou conhecido como a Catedral. No entanto este exaustor foi abandonado por outro mais convencional e que facilitava a condução. Havia outros problemas: a caixa de velocidades era de utilização bastante delicada e com o depósito cheio o MP4-5B tinha um comportamento errático.
Informações retiradas do fascículo sobre o McLaren MP4-5B da colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
Os pilotos do McLaren MP4-5B em 1990 foram: Ayrton Senna (#27) e Gerhard Berger (#28).
Vitórias: 6 (A. Senna: 6)
Pole-position: 12 (A. Senna: 10; G. Berger: 2)
Melhor volta : 5 (A. Senna: 2; Berger: 3)
1990 - O campeonato continuação)
No GP da Alemanha, disputado no rápido circuito de Hockenheim, Ayrton Senna regressou às vitórias terminando com a sequência de três vitórias consecutivas da Ferrari e Prost. No entanto a vitória não foi fácil. O italiano Alessandro Nannini, num Benetton, causou alguma sensação e Senna teve que se empenhar para vencer o GP. O italiano da Benetton fez a prova toda sem mudar de pneus e quase que a sua táctica resultava. Nannini ficou em segundo lugar à frente de Berger (McLaren). A prestação da Ferrari foi uma desilução e Prost foi apenas o quarto classificado.
No GP da Hungria, desta vez a táctica de não mudar de pneus voltou a dar resultado. O belga Thierry Boutsen (Williams) conseguiu a sua primeira pole-position da carreira e fez a corrida toda sem mudar de pneus. Nas últimas voltas sofreu a pressão de Senna mas num circuito onde os locais para ultrapassar escasseiam acabou por beneficiar o belga. Senna não conseguiu ultrapassar Boutsen e assim a Williams voltava a vencer pela segunda vez neste ano. Patrese ao fazer a volta mais rápida da corrida completou o domínio da Williams. Senna ficou em segundo e Nelson Piquet (Benetton) foi o terceiro. Mesmo não vencendo, Senna beneficiou da desistência de Prost.
Nos dois GP’s seguinte (Bélgica e Itália) a McLaren e Aytron Senna obtêm duas vitórias decisivas para a conquista dos títulos. Senna ganha alguma vantagem sobre Prost embora o francês tenha minimizado as perdas ao terminar as duas corridas em segundo lugar. E no caso da McLaren, Berger ajudou com os pontos dos terceiros lugares conseguidos nas duas provas.
O GP de Portugal serviu para Mansell mostrar que, apesar do seu anúncio que iria abandonar a Formula 1, quando dispunha de um carro fiável era capaz de grandes performances. Mansell venceu a prova mas Senna conseguiu colocar-se entre os dois Ferraris ao terminar na segunda posição e impedir um eventual jogo de equipa. Prost ficou em terceiro lugar e perdeu mais dois pontos para Senna.
Apesar de Prost ter perdido 8 pontos para Senna nas três últimas corridas, o francês não baixou os braços e chegou ao GP de Espanha disposto a manter a chama pela discussão do título viva. E foi isso que aconteceu. Senna desistiu e Prost aproveitou ao máximo o azar do brasileiro. Prost vence a corrida com Mansell na segunda posição. Uma dobradinha para a Ferrari. A duas corridas para o fim do campeonato, ambos os títulos continuavam em disputa: Senna com mais 11 pontos que Prost e a McLaren com mais 18 pontos que a Ferrari.
A expectativa para o GP do Japão era grande: país da Honda e onde Senna era idolatrado. Para manter as hipóteses de chegar ao título Prost tinha que terminar à frente de Senna e ganhar pelo menos 3 pontos ao brasileiro. Se Prost não terminasse Senna era campeão.
A grande expectativa acabou por sair gorada já que depois da partida para o GP, Ayrton Senna, que era o pole-position, e Alain Prost colidiram ao entrar na primeira curva do circuito. Ambos abandonaram e Senna sagrava-se campeão pela segunda vez. Pelo segundo ano consecutivo estes dois pilotos colidiam no GP do Japão, instalando-se a polémica sobre quem seria o responsável… nós todos já sabemos quem foi o responsável: Senna foi o responsável para os fãs de Prost e Prost foi o responsável para os fãs de Senna. Se bem que uns anos depois o brasileiro tenha assumido a culpa. Foram actos que ainda tinham a sua génese na colisão do ano anterior.
Aaahh… já me esquecia, Nelson Piquet (Benetton) aproveitou para voltar a vencer um GP depois do jejum que já durava há dois anos e meio. Outro brasileiro, Roberto Moreno, também em Benetton terminou em segundo lugar. Obteve o seu primeiro e único pódio na Formula 1. Aguri Suzuki (Lola), piloto da “casa”, ficou num inédito terceiro lugar. Pela primeira vez na história da Formula 1 havia um piloto nipónico no pódio. E como nenhum piloto da Ferrari pontuou, a McLaren conquistou o título de construtores pela terceira vez consecutiva. Para a Honda era o quarto título consecutivo.
Com a questão dos títulos resolvida, o GP da Austrália serviu apenas para cumprir o calendário. Contudo realizava-se a 500ª corrida da Formula 1 desde 1950 e Nelson Piquet (Benetton) assinou o seu nome na história ao vencer a prova. Mansell foi o segundo e Prost o terceiro.
O campeonato de pilotos terminou com os seguintes três primeiros classificados:
1º Ayrton Senna (McLaren) - 78 pontos (6 vitórias);
2º Alain Prost (Ferrari) - 71 pontos (5 vitórias);
3º Nelson Piquet (Benetton) - 43 pontos (2 vitórias).
Entre os construtores, a classificação ficou assim:
1º McLaren – 121 pontos (6 vitórias)
2º Ferrari – 110 pontos (6 vitórias)
3º Benetton – 71 pontos (2 vitórias)
Informações retiradas do fascículo sobre o McLaren MP4-5B da colecção Grand Prix Mitos da Formula 1.
Os pilotos do McLaren MP4-5B em 1990 foram: Ayrton Senna (#27) e Gerhard Berger (#28).
Vitórias: 6 (A. Senna: 6)
Pole-position: 12 (A. Senna: 10; G. Berger: 2)
Melhor volta : 5 (A. Senna: 2; Berger: 3)
1990 - O campeonato continuação)
No GP da Alemanha, disputado no rápido circuito de Hockenheim, Ayrton Senna regressou às vitórias terminando com a sequência de três vitórias consecutivas da Ferrari e Prost. No entanto a vitória não foi fácil. O italiano Alessandro Nannini, num Benetton, causou alguma sensação e Senna teve que se empenhar para vencer o GP. O italiano da Benetton fez a prova toda sem mudar de pneus e quase que a sua táctica resultava. Nannini ficou em segundo lugar à frente de Berger (McLaren). A prestação da Ferrari foi uma desilução e Prost foi apenas o quarto classificado.
No GP da Hungria, desta vez a táctica de não mudar de pneus voltou a dar resultado. O belga Thierry Boutsen (Williams) conseguiu a sua primeira pole-position da carreira e fez a corrida toda sem mudar de pneus. Nas últimas voltas sofreu a pressão de Senna mas num circuito onde os locais para ultrapassar escasseiam acabou por beneficiar o belga. Senna não conseguiu ultrapassar Boutsen e assim a Williams voltava a vencer pela segunda vez neste ano. Patrese ao fazer a volta mais rápida da corrida completou o domínio da Williams. Senna ficou em segundo e Nelson Piquet (Benetton) foi o terceiro. Mesmo não vencendo, Senna beneficiou da desistência de Prost.
Nos dois GP’s seguinte (Bélgica e Itália) a McLaren e Aytron Senna obtêm duas vitórias decisivas para a conquista dos títulos. Senna ganha alguma vantagem sobre Prost embora o francês tenha minimizado as perdas ao terminar as duas corridas em segundo lugar. E no caso da McLaren, Berger ajudou com os pontos dos terceiros lugares conseguidos nas duas provas.
O GP de Portugal serviu para Mansell mostrar que, apesar do seu anúncio que iria abandonar a Formula 1, quando dispunha de um carro fiável era capaz de grandes performances. Mansell venceu a prova mas Senna conseguiu colocar-se entre os dois Ferraris ao terminar na segunda posição e impedir um eventual jogo de equipa. Prost ficou em terceiro lugar e perdeu mais dois pontos para Senna.
Apesar de Prost ter perdido 8 pontos para Senna nas três últimas corridas, o francês não baixou os braços e chegou ao GP de Espanha disposto a manter a chama pela discussão do título viva. E foi isso que aconteceu. Senna desistiu e Prost aproveitou ao máximo o azar do brasileiro. Prost vence a corrida com Mansell na segunda posição. Uma dobradinha para a Ferrari. A duas corridas para o fim do campeonato, ambos os títulos continuavam em disputa: Senna com mais 11 pontos que Prost e a McLaren com mais 18 pontos que a Ferrari.
A expectativa para o GP do Japão era grande: país da Honda e onde Senna era idolatrado. Para manter as hipóteses de chegar ao título Prost tinha que terminar à frente de Senna e ganhar pelo menos 3 pontos ao brasileiro. Se Prost não terminasse Senna era campeão.
A grande expectativa acabou por sair gorada já que depois da partida para o GP, Ayrton Senna, que era o pole-position, e Alain Prost colidiram ao entrar na primeira curva do circuito. Ambos abandonaram e Senna sagrava-se campeão pela segunda vez. Pelo segundo ano consecutivo estes dois pilotos colidiam no GP do Japão, instalando-se a polémica sobre quem seria o responsável… nós todos já sabemos quem foi o responsável: Senna foi o responsável para os fãs de Prost e Prost foi o responsável para os fãs de Senna. Se bem que uns anos depois o brasileiro tenha assumido a culpa. Foram actos que ainda tinham a sua génese na colisão do ano anterior.
Aaahh… já me esquecia, Nelson Piquet (Benetton) aproveitou para voltar a vencer um GP depois do jejum que já durava há dois anos e meio. Outro brasileiro, Roberto Moreno, também em Benetton terminou em segundo lugar. Obteve o seu primeiro e único pódio na Formula 1. Aguri Suzuki (Lola), piloto da “casa”, ficou num inédito terceiro lugar. Pela primeira vez na história da Formula 1 havia um piloto nipónico no pódio. E como nenhum piloto da Ferrari pontuou, a McLaren conquistou o título de construtores pela terceira vez consecutiva. Para a Honda era o quarto título consecutivo.
Com a questão dos títulos resolvida, o GP da Austrália serviu apenas para cumprir o calendário. Contudo realizava-se a 500ª corrida da Formula 1 desde 1950 e Nelson Piquet (Benetton) assinou o seu nome na história ao vencer a prova. Mansell foi o segundo e Prost o terceiro.
O campeonato de pilotos terminou com os seguintes três primeiros classificados:
1º Ayrton Senna (McLaren) - 78 pontos (6 vitórias);
2º Alain Prost (Ferrari) - 71 pontos (5 vitórias);
3º Nelson Piquet (Benetton) - 43 pontos (2 vitórias).
Entre os construtores, a classificação ficou assim:
1º McLaren – 121 pontos (6 vitórias)
2º Ferrari – 110 pontos (6 vitórias)
3º Benetton – 71 pontos (2 vitórias)
3 comentários:
Caro José,
Para mim esse foi um dos melhores carros F1 que a Mclaren teve. Os motores honda são fabulosos e esse era um deles. E claro conduzido pelo saudoso Senna ainda melhor se tornavam. Enfim...
Caro José, cometi uma estravagancia LOL, adquiri uma miniatura que me levou a que os euros que tinha na minha carteira voassem a uma velocidade superior, à do Bugatti Veyron! LOL, José tem de gostar desta... LOL. Dê uma olhadela, não resisti! Agora só lá para fins de Março devo ter novidades... Chiça... LOL
Continuação de boa semana!
Grande Abraço!
Pedro
Lindo carro. DEntro da minha coleção o tema " Ayrton Senna" é quase obrigatório. PArabéns pela miniatura.
Caro José, atualize o link no blog...mudamos, segue endereço correto...
http://www.interney.net/blogs/saloma/
passe por lá e dê seus pitacos!
abs
LS
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