16 abril 2008

Mitsubishi Lancer Evo III - T. Makinen - S. Harjanne (Rali dos 1000 Lagos de 1996)


Esta miniatura pertence à colecção RallyCar Collection.
A “sociedade” Tommi Makinen e Mitsubishi teve início em 1995 e os “frutos” (leia-se títulos) apareceram logo no ano seguinte. Makinen e o Mitsubishi Lancer Evo III não deram quaisquer hipóteses aos seus adversários no campeonato de 1996. O finlandês Tommi Makinen deu continuidade ao legado dos Flying Finns e iniciou em 1996 um domínio nunca antes visto no Mundial de Ralis. Tudo graças ao Mitsubishi Lancer e às suas evoluções.
Assim, eis a miniatura do Mitsubishi Lancer Evo III de Tommi Makinen, na versão do Rali dos 1000 Lagos que o finlandês venceu.
Partindo da anterior versão (Evo II), o novo Lancer (Evo II) apresentava uma melhoria ao nível da aerodinâmica, da estabilidade e da potência.
Tommi Makinen venceu o seu primeiro título mundial em 1996 e durante os três anos seguintes não houve outro Campeão Mundial nos ralis. A Mitsubishi desenvolveu e aperfeiçoou o Lancer de tal modo que Makinen dominou durante quatro anos (1996 a 1999). É verdade que houve sorte em alguns momentos mas nem tudo se ficou a dever à sorte. Para além do talento do finlandês e do mérito da equipa houve outro factor que terá beneficiado Makinen e que foi o facto de a equipa se dedicar quase exclusivamente a ele e isso reflectiu-se na conquista dos títulos de marcas. Durante esse período a Mitsubishi apenas se sagrou campeã uma vez enquanto que o seu piloto venceu o campeonato por quatro vezes.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 1996
Depois da Acrópole, o campeonato seguiu para a Argentina, onde se realizaria a quinta prova do campeonato. E foi precisamente a partir daqui que Makinen (Mitsubishi) começou a concluir a conquista do campeonato. Colin McRae (Subaru), após a vitória na Acrópole, voltou aos despistes e abandonou na sequência de mais um. A luta pela vitória ficou entre a Makinen e a Carlos Sainz (Ford). O finalndês acabou por levar a melhor sobre o espanhol da Ford e iniciou uma série de três vitórias que culminariam na conquista do campeonato.
No Rali dos 1000 Lagos Tommi Makinen lutou com Juha Kankunnen (Toyota) pela vitória. Kankunnen disputava o rali com um Toyota inscrito pelo importador finlandês, visto que a Toyota oficial tinha sido sancionada com um ano de exclusão do mundial. Makinen acabou por vencer o rali finlandês e a Mitsubishi passou a liderar o mundial de marcas. Sainz abandonou com problemas mecânicos e McRae voltou a desistir ao capotar o Subaru.
Tommi Makinen venceu o Rali da Austrália e sagrou-se Campeão do Mundo de Ralis porque Sainz apenas terminou na terceira posição. Um atraso inicial do espanhol foi determinante para que o finlandês conquista-se o título a duas provas do fim do campeonato.
Os dois ralis que faltavam (San Remo e Catalunha) serviram para McRae recuperar um pouco a sua imagem e o escocês foi fundamental para a vitória da Subaru no campeonato de marcas. À partida para estes dois ralis, a Mitsubishi dispunha de uma pequena vantagem sobre a Subaru. Mas com as vitórias no San Remo e na Catalunha, ambas obtidas por McRae, a Subaru conseguiu salvar a temporada ao se sagrar campeã nas marcas.
Tommi Makinen sagrou-se campeão com 123 pontos (5 vitórias) e McRae foi o segundo classificado com 92 pontos (3 vitórias). A Subaru venceu o campeonato por marcas com 401 pontos (3 vitórias) e a Mitsubishi terminou em segundo lugar com 322 pontos (5 vitórias).

1 comentário:

PGAV disse...

Caro José,

Espero que a semana se esteja a passar da melhor maneira possível!

Os evolution são automóveis magnificos. Andei num Evolution VIII á coisa de 3 semanas e fiquei completamente abismado com aquela coisa a andar. Que máquina!

José, tenho uma novidade no meu blog, já a publiquei. Não é nenhum clássico mas o nome que lhe deram leva-nos ao auge de Le Mans... Por isso tanto tem de clássico como de moderno...Bem, mais de moderno...

Este de certo que vai gostar...Afinal sonhar ainda não paga impostos!

A ver se o próximo é o tal Mercedes...

Grande Abraço!

Pedro