21 dezembro 2009

Citroen Xsara WRC - D. Sordo - M. Marti (Rali de Monte Carlo de 2006)



Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo - Os Carros Míticos – Fasc. nº 8.
O piloto espanhol Daniel Sordo, vencedor do Campeonato do Mundo de Ralis Júnior de 2005 (JWRC) e Campeão de Espanha de 2005, foi o colega de equipa de Sébastien Loeb (francês) no campeonato de 2006. Como Daniel Sordo não obteve nenhuma classificação entre os seis primeiros nos últimos cinco campeonatos, o seu Citroen Xsara WRC pode beneficiar do controlo electrónico (Manufactures 2). Assim foi com o Citroen Xsara WRC que Daniel Sordo iniciou a sua carreira no Mundial de WRC, estreia que aconteceu no Rali de Monte Carlo de 2006. Nesse ano viria a conseguir dois segundos lugares (Rali da Catalunha e Rali da Alemanha). No final do campeonato Daniel Sordo terminava na quinta posição.
Esta é a miniatura que representa o Citroen Xsara WRC de Daniel Sordo no Rali de Monte Carlo de 2006. Daniel Sordo efectuou um rali bastante duro em que teve de enfrentar adversários com mais experiência. Ao longo do rali foi mostrando estar cada vez mais adaptado ao Xsara e logrou terminar o Rali do Monte Carlo na oitava posição.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2006
A quatro ralis do final do campeonato, Sébastien Loeb (Citroen) tinha praticamente garantido a renovação do título de campeão mas ainda era possível ao finlandês Marcus Gronholm (Ford) chegar ao título. Era difícil mas matematicamente era possível.
E o finlandês esteve perto… Gronholm venceu 3 dos 4 ralis enquanto Loeb não somou nenhum ponto nessa quatro provas.
Marcus Gronholm venceu o Rali da Turquia, seguido do seu colega de equipa Mikko Hirvonen (finlandês). O norueguês Henning Solberg terminou na terceira posição com o Peugeot 307 WRC. No Rali da Austrália, o quinto lugar de Gronholm ditou o fim do sonho do título para o finlandês da Ford. A vitória sorriu ao seu colega de equipa Hirvonen. Petter Solberg (norueguês) foi o segundo em Subaru e Manfred Stohl (austríaco) foi o terceiro em Peugeot). Sébastien Loeb sagrou-se assim Campeão do Mundo pela terceira vez consecutiva. A vantagem de Loeb permitiu-lhe não participar nos dois últimos ralis, aliás o francês acabou mesmo por não alinhar nos últimos 4 ralis do campeonato.
Marcus Gronholm acabou por vencer os dois últimos ralis do ano (Nova Zelândia e Grã-Bretanha). Na Nova Zelândia Miko Hirvonen foi o segundo classificado e Manfred Stohl o terceiro. Na Grã-Bretanha Stohl ficou em segundo e Petter Solberg foi o terceiro classificado.
Sébastien Loeb sagrou-se campeão com 112 pontos e 8 vitórias; Gronholm ficou a um ponto de Loeb e conquistou 7 vitórias. A Ford sagrou-se campeã, título que lhe escapava desde 1979, com 195 pontos e 8 vitórias. A Citroen Kronos ficou em segundo lugar com 166 pontos e 8 vitórias.

15 dezembro 2009

Skoda Fabia WRC - G. Panizzi - H. Panizzi (Rali de Monte Carlo de 2006)



Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo – Os Carros Míticos (fasc. Nº 28).
A Skoda foi mais uma equipa, tal como a Citroen e a Peugeot, que não participou oficialmente no campeonato de ralis de 2006. A opção foi, também como as duas anteriores marcas, apoiar equipas privadas. A equipa BBR – Baumschlager Rally Racing recebeu o apoio da Skoda e passou a designar-se de Red Bull Skoda Team.
O Skoda Fabia, que Gilles Panizzi (francês) e Andreas Aigner (austríaco), utilizaram no campeonato de 2006 tinha algumas diferenças com o Fabia de 2005: a caixa era de cinco velocidades e o carro de Panizzi dispunha dos diferenciais dianteiro e traseiro mecânicos, isto porque o piloto francês tinha obtido uma classificação dentro dos seis primeiros nos últimos cinco anos.
A miniatura representa o Skoda Fabia WRC que Gilles Panizzi utilizou no Rali de Monte Carlo de 2006. Panizzi começou por realizar uma prova bastante regular mas uma saída de estrada na última etapa acabou por impedir um resultado melhor do que o décimo lugar. O seu colega de equipa, Andreas Aigner, ficou em décimo terceiro. O campeonato não correu de feição para a Red Bull Skoda Team tendo apenas conquistado 24 pontos, o que lhe valeu o sexto lugar entre as equipas.
Para Panizzi, o Skoda Fabia WRC, significou o encerramento da sua carreira. Após o Rali de Monte Carlo, o piloto francês apenas participou em mais um rali, o da Catalunha. Panizzi encerrava a sua carreira com um décimo lugar. Foram mais de 70 ralis do mundial, onde Panizzi conseguiu 7 vitórias (todas com o Peugeot 206 WRC e em ralis de asfalto, onde era especialista). O co-piloto de sempre foi o seu irmão Hervé Panizzi. Ao longo da sua carreira no mundial guiou vários carros: Lancia Delta Integrale, Peugeot 106, Peugeot 306, Peugeot 206 WRC, Subaru Impreza, Mitsubishi Lancer WRC e Skoda Fabia WRC. Gilles Panizzi sagrou-se campeão francês em 1996 e 1997 com o Peugeot 306 Maxi.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2006
Nos próximos quatro ralis Sébastien Loeb (fancês) iria dar um importante passo na sua caminhada para a conquista do título. Obteve mais três vitórias e um segundo lugar para o seu vasto palmarés. Assim Loeb (Citroen) venceu o Rali da Alemanha, seguido pelo seu colega de equipa, Daniel Sordo (espanhol), tendo o finlandês Marcus Gronholm (Ford), principal rival de Loeb na conquista do título, terminado na terceira posição. Gronholm venceu o Rali da Finlândia mas Loeb não perdeu muito para o finlandês, uma vez que foi o segundo classificado, tendo terminado entre os dois pilotos da Ford. Mikko Hirvonen (finlandês), da Ford foi o terceiro. O pódio dos dois ralis seguintes, Japão e Chipre, teve os mesmos protagonistas sem mudarem de posições: Loeb foi o primeiro, Gronholm o segundo e Hirvonen o terceiro. Gronholm ficou a 5 segundos de Loeb no Japão e no Chipre ficou a 21 segundos.
Após 12 ralis Loeb liderava entre os pilotos com 112 pontos, Gronholm era o segundo com 77 pontos. A Citroen tinha 142 pontos e liderava com 7 pontos de vantagem sobre a Ford. Faltavam 4 ralis para terminar o campeonato de 2006.
(continua)

11 dezembro 2009

Peugeot 307 WRC - M. Stohl - I. Minor (Rali de Monte Carlo de 2006)



Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo – Os Carros Míticos (fasc. Nº 12).
No final do campeonato de 2005, a Peugeot retirou a equipa dos ralis e vendeu as várias unidades do Peugeot 307 WRC a equipa equipas privadas. A equipa francesa Bozian Racing adquiriu e preparou dois dos Peugeot 307 WRC para os pilotos austríaco Manfred Stohl e o norueguês Henning Solberg. A equipa Bozian Racing participou no campeonato de 2006 segundo as especificações de 2005, ou seja, na categoria Manufactures 2, que permitia os diferenciais controlados electronicamente (ver o post anterior sobre os regulamentos de 2006). Como o patrocínio era da OMV (grupo empresarial com interesses no petróleo e gás natural) a equipa designava-se OMV Peugeot Norway World Rally Team.
O Peugeot 307 WRC nunca conseguiu obter o sucesso do 206 WRC, na verdade nem lá perto esteve; o Peugeot 206 WRC venceu ralis e títulos enquanto o 307 WRC se ficou por algumas, poucas, vitórias. Curiosamente, ou talvez não, a Peugeot e Citroen, duas marcas do Grupo PSA, utilizavam o mesmo motor nos seus carros mas como todos nós sabemos os resultados alcançados foram muito diferentes.
A miniatura que hoje vos apresento é o Peugeot 307 WRC de Manfred Stohl no Rali de Monte Carlo de 2006. O piloto austríaco obteve um resultado bastante positivo, foi o quarto classificado. No campeonato de 2006, Manfred Stohl conseguiu alcançar 4 pódios (3 terceiros lugares e um segundo lugar). No final do ano Stohl ficou em quarto lugar no campeonato com 54 pontos. A equipa OMV Peugeot Norway WRT classificou-se no quarto lugar do campeonato com 88 pontos.
Continuação do Campeonato do Mundo de Ralis de 2006
O quinto rali do campeonato, disputado no asfalto das estradas corsas, foi mais uma prova na continuação do domínio do piloto francês Sébastien Loeb, que obteve mais uma vitória para o Citroen Xsara WRC. A Volta à Córsega terminou assim com a vitória de Loeb, seguido de Marcus Gronholm (finlandês) em Ford Focus WRC e de Daniel Sordo (espanhol) colega de equipa de Loeb na Citroen. Manfred Stohl foi apenas 7º classificado com o Peugeot 307 WRC.
No rali seguinte, realizado na Argentina, Sébastien Loeb manteve-se na senda vitoriosa que trazia desde á 3 ralis. Loeb venceu a prova e beneficiou do facto do seu mais directo adversário não ter ido além do 10º lugar, após ter sido “repescado” pela regra do Super Rally. O segundo classificado foi o norueguês Petter Solberg, em Suabru, seguido do Gigi Galli (italiano) em Peugeot 307 WRC. Manfred Stohl foi o 4º classificado.
O Rali da Italia foi a sétima prova do campeonato e foi a quinta vitória consecutiva de Sébastien Loeb. O francês da Citroen não deixa margem para dúvidas: era o melhor piloto da actualidade e não havia quase nada a fazer. Gronholm, depois de um excelente inicio de campeonato, não pontuava pela segunda vez consecutiva. O finlandês Mikko Hirvonen salvou a honra da Ford ao ficar em segundo lugar. O terceiro lugar foi para Daniel Sordo (Citroen). Manfred Stohl conquistou mais dois pontos graças ao sétimo lugar alcançado.
Depois de ter vencido 5 ralis consecutivamente, Sébastien Loeb foi finalmente batido no Rali da Acrópole. Marcus Gronholm volta a vencer, após as duas vitórias iniciais. Loeb é o segundo classificado e Hirvonen é o terceiro.
A meio do campeonato Loeb lidera a classificação confortavelmente com 74 pontos seguido por Gronholm com 45 pontos. A Citroen lidera nas equipas com 96 pontos e a Ford é a segunda com 81 pontos.
(continua)

08 dezembro 2009

Citroen Xsara WRC - S. Loeb - D. Elena (Rali de Monte Carlo de 2006)



Esta miniatura pertence à colecção Rallye Monte-Carlo - Os Carros Míticos – Fasc. nº 11.
Após a conquista dos títulos mundiais de 2005, a Citroen optou por não participar no campeonato de 2006. No entanto a presença dos Citroen Xsara WRC nos ralis nunca esteve em causa isto porque a Citroen escolheu uma equipa privada para dar o seu apoio. A equipa escolhida foi a Kronos Racing, que contou também com o campeão em título, o francês Sébastien Loeb. Esta equipa belga encarregou-se de defender os dois títulos da Citroen, durante o ano de 2006, enquanto a Citroen preparava o novo C4 WRC que iria estrear em 2007 e quando a Citroen regressaria novamente como equipa oficial.
O campeonato também sofreu algumas alterações nos regulamentos; foi constituída uma distinção entre os construtores: Manufacturers 1 (M 1) e Manufacturers 2 (M 2). Para as equipas que participassem como M 1 era obrigatório cumprir uma série de regras: disputar a totalidade das provas (dezasseis) com dois automóveis; o piloto principal tinha de efectuar todos os ralis enquanto o segundo podia mudar consoante as equipas pretendessem utilizar pilotos especialistas em asfalto ou neve; os automóveis desta categoria (M 1) estavam obrigados a utilizar diferenciais dianteiros e traseiros mecânicos, só o central podia ser activo. Para a categoria M 2, os automóveis respeitavam o regulamento de 2005, isto é, podiam utilizar os diferenciais activos ou com controlo electrohidráulico; eram proibidos os pilotos que tinham ficado nos seis primeiros lugares da classificação nos últimos cinco anos; e tinham que cumprir um mínimo de 10 provas. Estas alterações visavam atrair novos talentos e permitir que um maior número de inscritos nas provas, isto porque a Citroen e a Peugeot tinham retirado as suas equipas oficiais do mundial, deixando o campeonato com apenas duas equipas oficiais: a Ford e a Subaru.
No caso da Kronos, a equipa inscreveu dois Citroen Xsara WRC para Loeb e Xavier Pons (espanhol) na categoria M1 e um Xsara, preparado segundo os regulamentos de 2005 (categoria M 2), para Daniel Sordo (espanhol).
A miniatura apresentada é o Citroen Xsara WRC 2006 da equipa Kronos, pilotado pelo francês Sébastien Loeb (campeão mundial de 2004 e 2005), no Rali de Monte Carlo de 2006 (primeira prova do campeonato). A maior diferença desta miniatura Citroen Xsara em relação às anteriormente apresentadas está na sua decoração.
O início do rali foi favorável a Loeb que alcançou a liderança. Mas uma saída de estrada no final da etapa fez com que Loeb tivesse que ser repescado (pelo sistema de Super Rally) sofrendo uma penalização que o atrasou irremediavelmente. Marcus Gronholm (finlandês) foi quem mais beneficiou com o azar de Loeb e obteve a primeira vitória do ano para o Ford Focus. Sébastien Loeb ainda recuperou até à segunda posição final.


Campeonato do Mundo de Ralis de 2006
O campeonato teve início no Rali de Monte Carlo, com apenas duas equipas oficiais, a Ford, que contava com Marcus Gronholm (finlandês) e Mikko Hirvonen (finlandês), e a Subaru, cujos pilotos eram Petter Solberg (norueguês) e Stéphane Sarrazin (francês). A equipa Kronos contava com o apoio da Citroen e a Peugeot vendeu os seus carros a equipa privadas. No inicio Loeb ainda liderou a prova mas uma saída de estrada ditou o seu afastamento dos primeiros lugares. Gronholm viu assim a sua vida facilitada e obteve a primeira vitória do ano. Loeb ainda recuperou até ao segundo lugar. O terceiro lugar foi para o Peugeot 306 WRC de Toni Gardemeister (finlandês).
Disputado em Fevereiro o Rali da Suécia não revelou ao campeonato outro vencedor, e manteve os dois primeiros classificados do Monte Carlo: Gronholm foi o primeiro seguido de Loeb a 30 segundos de distância do finlandês da Ford. O último lugar do pódio foi ocupado por Daniel Carlsson, piloto sueco, ao volante de um Mitsubishi Lancer WRC.
O terceiro rali do campeonato foi disputado no México, uma prova com poucas tradições no mundial de ralis, mas que Sébastien Loeb acabou por juntar à sua vasta lista de vitórias. Desta vez coube a Marcus Gronholm, à semelhança do que tinha acontecido a Loeb no Monte Carlo, ser repescado pelo sistema Super Rally. Contudo o piloto da Ford não conseguiu melhor do que o oitavo lugar. O segundo classificado foi Petter Solberg num Subaru Impreza WRC à frente do terceiro que foi Manfred Stohl (austríaco) em Peugeot 306 WRC.
O Rali da Catalunha, prova em asfalto onde Loeb é especialista, foi o palco ideal para o Citroen Xsara o que permitiu ao piloto francês igualar o número de vitórias Gronholm neste início de campeonato e aumentar a sua distância para o finlandês. À vitória de Loeb, a equipa Kronos celebrou também o segundo lugar de Daniel Sordo (espanhol), que alcançava o seu primeiro pódio no WRC. Marcus Gronholm teve que se contentar com o terceiro lugar, tendo ficado a 1m45s de diferença de Loeb.
Depois de quatro ralis disputados, Loeb era o primeiro com 36 pontos, seguido de Gronholm com 27 pontos. A equipa Kronos Citroen liderava com 44 pontos mais 2 do que a Ford.
(continua)